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Foram encontradas 24771 questões.
De acordo com a Nova Ortografia (2016), registra-se erro no emprego do hífen na alternativa:

 
  • A: Micro-ônibus.
  • B: Contra-ataque
  • C: Hiper-resistente.
  • D: Co-autora.
  • E: Nenhuma das alternativas anteriores

Assinale a alternativa em que a clareza do período é em virtude da correta pontuação:
  • A: Um fazendeiro tinha um bezerro e a mãe; do fazendeiro era também o pai do bezerro.
  • B: Um fazendeiro tinha um bezerro, e a mãe do fazendeiro era também o pai do bezerro.
  • C: Um fazendeiro tinha um bezerro e a mãe do fazendeiro; era também o pai do bezerro
  • D: Um fazendeiro tinha: um bezerro e a mãe do fazendeiro era também o pai do bezerro.
  • E: Nenhuma das alternativas anteriores.

Confira o emprego da vírgula nos períodos seguintes e assinale a alternativa que apresenta erro.
  • A: Os alunos, no terceiro dia de acampamento, fizeram novas amizades
  • B: Quando voltaram ao hotel tiveram, outra desagradável surpresa.
  • C: Havia, no palco da sala de espetáculos, uma vistosa caixa de madeira.
  • D: Durante as refeições, a conversa costumava ser sempre muito animada.
  • E: Nenhuma das alternativas anteriores.

Algumas palavras têm seu final escrito com –éu ou –el. Leia atentamente as palavras abaixo e marque a alternativa que contém um erro ortográfico:
  • A: Fogaréu – amigável – mausoléu.
  • B: Menestrel – visível – chapéu.
  • C: Saudável – povaréu – impensável.
  • D: Admirável – tonel – cascavel.
  • E: Nenhuma das alternativas anteriores.

A palavra MAL pode ter mais de um sentido. Identifique a alternativa em que o sentido apresentado entre parênteses não está de acordo com o contexto da frase:
  • A: As adolescentes sabiam o MAL que estavam praticando. (maldade)
  • B: O dia MAL começou, e eles já reclamavam de tudo. (pessimismo)
  • C: A operação será rápida, pois o MAL de que sofria foi agravado. (doença)
  • D: Como podemos ajudar, diante do MAL causado pelas chuvas? (prejuízo)
  • E: Nenhuma das alternativas anteriores.

Leia o Texto abaixo para responder a questão: 



Nesse texto, o poeta se considera um “apanhador de desperdícios”, porque:
  • A: O seu fazer poético não contém a intenção de informar, mas de fazer versos rimados
  • B: Escreve a partir de palavras que não fazem parte do repertório da língua portuguesa.
  • C: Seu objetivo é escrever sobre o seu quintal, inventando palavras e desperdiçando a informática.
  • D: Escolhe as palavras pela simplicidade, sem interesse pela formalidade do vocabulário.
  • E: Nenhuma das alternativas anteriores.

Texto I – Do que as pessoas têm medo?
A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.
A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.
É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.
A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.
                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 
No texto, o “inesperado” é representado
  • A: pela seriedade do trabalho dos dois cientistas.
  • B: pelo pensamento errado do intermediário.
  • C: pelo descrédito geral pelo trabalho dos antropólogos.
  • D: pela violação da correspondência dos estudiosos.
  • E: pelo trabalho de antropólogos entre índios do Pará.

 Texto I – Há sempre o inesperado
Quem não nasceu de novo por causa de um inesperado?
Iniciei-me no exílio antropológico quando – de agosto a novembro de 1961 – fiz trabalho de campo entre os índios gaviões no sul do Pará. Mas, como os exilados também se comunicam, solicitei a uma respeitável figura do último reduto urbano que visitamos, uma cidadezinha na margem esquerda do rio Tocantins, que cuidasse da correspondência que Júlio César Melatti, meu companheiro de aventura, e eu iríamos receber. Naquele mundo sem internet, telefonemas eram impossíveis e cartas ou pacotes demoravam semanas para ir e vir.
Recebemos uma rala correspondência na aldeia do Cocal. E, quando chegamos à nossa base, no final da pesquisa, descobrimos que nossa correspondência havia sido violada.
Por quê? Ora, por engano, respondeu o responsável, arrolando em seguida o inesperado e ironia que até hoje permeiam a atividade de pesquisa de Brasil. Foi quando soubemos que quem havia se comprometido a cuidar de nossas cartas não acreditava que estávamos “estudando índios”. Na sua mente, éramos bons demais para perdermos tempo com uma atividade tão inútil quanto estúpida. Éramos estrangeiros disfarçados – muito provavelmente americanos – atrás de urânio e outros metais preciosos. Essa plausível hipótese levou o nosso intermediário ao imperativo de “conferir” a correspondência.
Mas agora que os nossos rostos escalavrados pelo ordálio do trabalho de campo provavam como estava errado, ele, pela primeira vez em sua vida, acreditou ter testemunhado dois cientistas em ação.
Há sempre o inesperado.
                      Roberto da Matta. O GLOBO. Rio de Janeiro, 18/10/2017 

Assinale a opção que apresenta o segmento do texto em que não ocorre a presença da ironia.
  • A: “ Iniciei-me no exílio antropológico ”.
  • B: “ solicitei a uma respeitável figura do último reduto urbano ”.
  • C: “... uma atividade tão inútil quanto estúpida ”.
  • D: “ Essa plausível hipótese levou o nosso intermediário ...”.
  • E: “... acreditou ter testemunhado dois cientistas em ação ”.

Texto I – Do que as pessoas têm medo?
A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.
A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.
É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.
A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.
                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 



“Na sua mente, éramos bons demais para perdermos tempo com uma atividade tão inútil quanto estúpida”.

No contexto, esse fragmento representa o que pensa(m)






  • A: o intermediário da correspondência.
  • B: a sociedade em geral.
  • C: os antropólogos modernos.
  • D: o enunciador do texto.
  • E: o autor do texto e seu amigo.

Texto I – Do que as pessoas têm medo?
A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.
A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.
É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.
A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.
                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 
Assinale a opção em que o conector destacado tem corretamente indicado o seu significado. 
  • A: “entre os índios gaviões no sul do Pará” / companhia.
  • B: “Mas, como os exilados também se comunicam” / modo.
  • C: “... demoravam semanas para ir e vir” / direção.
  • D: “... que até hoje permeiam a atividade” / inclusão.
  • E: “... atrás de urânio e outros metais preciosos” / finalidade.

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