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É correto concluir, da leitura da tira, que a resposta do pai a respeito do computador
  • A: confunde o garoto, que passa a interrogar-se sobre a verdadeira razão para o pai omitir-se de comprar-lhe o aparelho.
  • B: contraria o garoto, que via no computador a esperança de ter menos trabalho na elaboração de suas atividades escolares.
  • C: aborrece o garoto, que continua acreditando que o computador é fundamental para melhorar seu rendimento escolar.
  • D: satisfaz o garoto, que se convence de que o computador poderá auxiliá-lo melhor ainda do que ele inicialmente imaginara.
  • E: atenua as preocupações do garoto, que se convence de que o computador facilita a elaboração dos trabalhos escolares.


Assinale a alternativa cujo termo em destaque intensifica o sentido da informação a que se refere.
  • A: do mesmo jeito.
  • B: tudo no computador.
  • C: depois digitar
  • D: um computador.
  • E: tanto barulho.

 Irmãos em livros
 
      Outro dia, num táxi, o motorista me disse que “gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que “gostava de todas”, mas, de há alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação. Virou-se para mim e disse: “Entendi. O senhor tem razão”.
      Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou despreparadas – apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso muito bem entendê-las porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que qualquer prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.
      No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar.
    Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de conhecimento. E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais se aprende, mais se vai às livrarias.
    Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem saber quem somos e, inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos.
(Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. Adaptado)
 



* Congraçamento: ato ou efeito de congraçar(-se); conciliação, reconciliação.



Conforme o autor do texto,
  • A: a quantidade e a diversidade de esforço intelectual empreendido nos livros produzem uma atmosfera de atração no ambiente das livrarias.
  • B: a dispersão por assuntos muito variados, apesar de exigir grande esforço intelectual do escritor, não raro acaba resultando numa obra medíocre.
  • C: a disseminação da prática de comprar livros pela internet tem contribuído decisivamente para promover o desinteresse pela leitura.
  • D: o hábito da leitura é incompatível com o interesse por automóveis, pela alta culinária e, especialmente, pelas novas tecnologias digitais.
  • E: a leitura realizada em outros ambientes que não seja o de uma livraria acaba resultando numa compreensão medíocre do conteúdo da obra.

 Irmãos em livros
 
      Outro dia, num táxi, o motorista me disse que “gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que “gostava de todas”, mas, de há alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação. Virou-se para mim e disse: “Entendi. O senhor tem razão”.
      Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou despreparadas – apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso muito bem entendê-las porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que qualquer prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.
      No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar.
    Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de conhecimento. E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais se aprende, mais se vai às livrarias.
    Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem saber quem somos e, inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos.
(Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. Adaptado)




* Congraçamento: ato ou efeito de congraçar(-se); conciliação, reconciliação.



Os termos em destaque nas frases – “Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação.” / “Não são pessoas primitivas ou despreparadas…” – apresentam sinônimos adequados ao contexto em:
  • A: verificasse; antiquadas.
  • B: recebesse; incomuns.
  • C: refutasse; incultas.
  • D: percebesse; insolentes.
  • E: complicasse; rudes.

 Irmãos em livros
 
      Outro dia, num táxi, o motorista me disse que “gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que “gostava de todas”, mas, de há alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação. Virou-se para mim e disse: “Entendi. O senhor tem razão”.
      Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou despreparadas – apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso muito bem entendê-las porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que qualquer prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.
      No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar.
    Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de conhecimento. E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais se aprende, mais se vai às livrarias.
    Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem saber quem somos e, inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos.
(Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. Adaptado)
 



* Congraçamento: ato ou efeito de congraçar(-se); conciliação, reconciliação.





Considere os termos destacados nas frases a seguir:

• … pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante

• … e em tal variedade é impossível de quantificar.

• Uma livraria é um lugar de congraçamento.

A exemplo de “fascinante” grafado com “SC”, de “impossível”, grafado com “SS” e de “congraçamento”, com “Ç”, estão corretamente escritos, em conformidade com a ortografia oficial, os termos:

  • A: inconscistente; dissimulável; descompaçadamente.
  • B: vascilante; insenssatez; espaçamento.
  • C: imprescindível; escassez; maciçamente.
  • D: transcendente; sussetível; empoçamento.
  • E: desconscertante; permissível; endereçamento.

Um livro de um autor espanhol sobre os dicionários dizia o seguinte:

“Os anglo-saxões inventaram o pay-per-view, que consiste em um programa de televisão previamente pago. Os anglo-saxões terão muita tecnologia, mas nós continuamos tendo muitas palavras.

Não por terem mais tecnologia vão ter mais palavras, nem nós menos recursos linguísticos por carecer de recursos econômicos.

As palavras não custam dinheiro, ainda que às vezes pareça que as inglesas nos saem mais baratas”.

O último período desse texto discute:
  • A: O amplo uso de palavras inglesas no idioma espanhol;
  • B: O domínio econômico no terreno linguístico;
  • C: A maior eficiência dos termos ingleses;
  • D: O predomínio do idioma inglês no mundo;
  • E: A normal carência de palavras num idioma.



 Irmãos em livros
 
      Outro dia, num táxi, o motorista me disse que “gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que “gostava de todas”, mas, de há alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação. Virou-se para mim e disse: “Entendi. O senhor tem razão”.
      Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou despreparadas – apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso muito bem entendê-las porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que qualquer prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.
      No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar.
    Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de conhecimento. E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais se aprende, mais se vai às livrarias.
    Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem saber quem somos e, inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos.
(Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. Adaptado)




 



* Congraçamento: ato ou efeito de congraçar(-se); conciliação, reconciliação.



Assinale a alternativa em que há emprego de palavra ou expressão em sentido figurado.
  • A: … inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos.
  • B: Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.
  • C: Dei-lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita.
  • D: Comentei que também gostava de todos os táxis…
  • E: Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias.

Na tentativa de dar concisão, muitas orações adjetivas podem ser substituídas por adjetivos; a opção abaixo em que essa substituição foi corretamente realizada é:
  • A: Não há bem que sempre dure / efêmero;
  • B: Nem tudo que reluz é ouro / iluminado;
  • C: Fatos que se repetem são cansativos / frequentes;
  • D: Sentimentos que duram pouco trazem dor / passageiros;
  • E: Muitas moedas que são guardadas perdem valor / resguardadas..

Uma reportagem que abordava a delinquência juvenil trazia a seguinte frase: “A maioria desses jovens vivem à custa dos pais”.

A palavra custa traz sentido diferente de custas no plural, empregada na linguagem jurídica; o exemplo abaixo em que a possível mudança de sentido NÃO ocorre com a passagem do singular para o plural é:
  • A: Ferro / ferros;
  • B: Féria / férias;
  • C: Cobre / cobres;
  • D: Humanidade / humanidades;
  • E: Motivo / motivos.



 Irmãos em livros
 
      Outro dia, num táxi, o motorista me disse que “gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que “gostava de todas”, mas, de há alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação. Virou-se para mim e disse: “Entendi. O senhor tem razão”.
      Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou despreparadas – apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso muito bem entendê-las porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que qualquer prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.
      No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar.
      Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de conhecimento. E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais se aprende, mais se vai às livrarias.
      Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem saber quem somos e, inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos.
(Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. Adaptado)




* Congraçamento: ato ou efeito de congraçar(-se); conciliação, reconciliação.





Considere o sentido contrário expresso pelos seguintes pares de palavras:

• Cada livro, bom ou maumedíocre ou brilhante, exigiu o melhor…

Essa mesma relação de sentido pode ser verificada no par de palavras:



  • A: inevitavelmente / conveniente.
  • B: despreparadas / instruídas.
  • C: fascinante / inconsistente.
  • D: favorita / mensurável.
  • E: melhor / inapropriado.

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