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Foram encontradas 24771 questões.
Assinale a alternativa em que está caracterizado o vício de linguagem denominado pleonasmo.
  • A: A necessidade de unificar a tributação entre os países e os blocos econômicos é sinal de que a globalização avançará.
  • B: Diante dos atentados terroristas, em decisão unânime de todos os membros, o Conselho de Segurança da ONU aprovou medidas excepcionais de controle.
  • C: Além de Max, outros palestrantes abordaram o assunto com propostas concretas de aplicações da inteligência artificial.
  • D: A Marvel encontrou um caminho difícil de trilhar, que é agradar os fãs de quadrinhos, os quais são bem exigentes.
  • E: Câmara vota na terça-feira proposta que tenta atacar um velho problema: o calote de empresas contratadas pela Prefeitura nos funcionários.

Em qual opção todas as palavras estão corretamente grafadas?

 
  • A: deslize - enxergar - encharcado - jeito - docência
  • B: deslize - enchergar - enxarcado - geito - docência
  • C: deslise - enchegar - encharcado - jeito - doscência
  • D: deslize - enxergar - enxarcado - jeito - doscência
  • E: deslise - enxergar - encharcado - geito - docência

Marque a alternativa em que todas as palavras apresentam vogal temática

 
  • A: casa, choro, bola, partir
  • B: café, chá, ocioso, menina
  • C: pesquisa, rolamento, crachá, dó
  • D: ame, deseje, apoie, troque
  • E: amo, conto, menino, garoto

Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.

 
                                                                      Alguns fracassos
 


      Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “toda a gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais consegui fazer certas coisas que contam para o convívio social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.


      Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam, intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas cinco.


      Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de uma música. O normal, numa festa, era eu ficar ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas volutuosas com um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com alguma vantagem.


      Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo Frio, na cachoeira de Iporanga...


      Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas filhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de quatro patas ou outro engenho sobre rodas.


      Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?


      A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
                                                                                                                                   (Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)



Quanto às suas incompetências, o cronista declara que




  • A: sempre desejou ser visto pelas outras pessoas como um grande campeão.
  • B: não dava importância às suas limitações na época em que era jovem.
  • C: se sente ridículo toda vez que não executa uma tarefa com perfeição.
  • D: não consegue superar as intimidações e humilhações a que é submetido.
  • E: admira as pessoas que realizam certas atividades com muita desenvoltura.

Marque a alternativa em que todas as palavras são formadas por derivação regressiva.

 
  • A: caça, busca, planta, toque
  • B: escudo, apelo, ataque, choro
  • C: saque, ajuda, perda, ataque
  • D: casa, planta, escudo, ataque
  • E: saque, apelo, córrego, prédio

Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.

 
                                                                      Alguns fracassos
 


      Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “toda a gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais consegui fazer certas coisas que contam para o convívio social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.


      Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam, intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas cinco.


      Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de uma música. O normal, numa festa, era eu ficar ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas volutuosas com um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com alguma vantagem.


      Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo Frio, na cachoeira de Iporanga...


      Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas filhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de quatro patas ou outro engenho sobre rodas.


      Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?


      A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
                                                                                                                                   (Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)



De acordo com o texto, é correto afirmar que o cronista




  • A: sente imensa frustração por não ter aprendido a cantar nem a tocar instrumentos de corda.
  • B: não desistiu de andar de bicicleta, entretanto gosta de fazê-lo solitariamente e em espaços amplos.
  • C: era muito tímido com as garotas, por isso ficava no banco e dançava poucas vezes nos bailes da cidade.
  • D: não conhecia a sinfonia de Schubert, por isso ficou pálido de espanto ao ouvir Myltainho assobiá-la.
  • E: sabe nadar desde criança, mas ficou receoso depois de quase se afogar em praias e rios.

Na expressão “Mais pessoas trabalham mais intensamente, pois bastantes pessoas não ganham o bastante.”
 
  • A: pronome, advérbio, pronome, substantivo
  • B: advérbio, advérbio, advérbio, advérbio
  • C: adjetivo, adjetivo, pronome, advérbio
  • D: conjunção, adjetivo, advérbio, adjetivo
  • E: adjetivo, advérbio, advérbio, pronome

Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.

 
                                                                      Alguns fracassos
 


      Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “toda a gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais consegui fazer certas coisas que contam para o convívio social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.


      Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam, intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas cinco.


      Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de uma música. O normal, numa festa, era eu ficar ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas volutuosas com um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com alguma vantagem.


      Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo Frio, na cachoeira de Iporanga...


      Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas filhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de quatro patas ou outro engenho sobre rodas.


      Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?


      A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
                                                                                                                                   (Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)



Assinale a alternativa correta a respeito dos trechos do texto.




  • A: Em – coisas que vejo tantos fazerem com facilidade –, o termo destacado significa desinteresse.
  • B: Em – Adulto inepto, mas não medroso –, o termo destacado significa inábil.
  • C: Em – um senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo –, o termo destacado significa inesperado.
  • D: Em – Não emendo duas notas no mesmo tom –, o termo destacado significa diferencio.
  • E: Em – A quinta é mais uma leve inveja –, o termo destacado significa dissimulada.

Observe o valor de cada preposição e marque a sequência correta:

I – Falei de vários problemas com o chefe.

II – Pessoas morrem de fome no mundo, infelizmente.

III – Andou de cócoras para não ser visto.

IV – A casa de meu amigo é linda.

 
  • A: assunto, modo, meio, limite
  • B: assunto, causa, modo, posse
  • C: modo, modo, instrumento, assunto
  • D: referência, lugar, instrumento, assunto
  • E: companhia, causa, instrumento, posse

Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.

 
                                                                      Alguns fracassos
 


      Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “toda a gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais consegui fazer certas coisas que contam para o convívio social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.


      Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam, intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas cinco.


      Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de uma música. O normal, numa festa, era eu ficar ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas volutuosas com um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com alguma vantagem.


      Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo Frio, na cachoeira de Iporanga...


      Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas filhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de quatro patas ou outro engenho sobre rodas.


      Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?


      A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
                                                                                                                                   (Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)


Considere os trechos do texto.

• Quando se é jovem e se disputam atenções... (2° parágrafo)

• A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos... (último parágrafo)

Os termos destacados podem ser substituídos, respectivamente e sem alteração do sentido original do texto, por:






  • A: Conforme; se.
  • B: Porque; assim.
  • C: Como; portanto.
  • D: Enquanto; todavia.
  • E: Para que; porém.

Exibindo de 19251 até 19260 de 24771 questões.