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Foram encontradas 24771 questões.
No período “Ninguém sabe como ela aceitará a proposta”, a palavra grifada é

 
  • A: uma conjunção adverbial comparativa.
  • B: advérbio interrogativo de modo.
  • C: conjunção adverbial de causa.
  • D: conjunção adverbial modal.
  • E: advérbio interrogativo de meio.

As palavras “nascer” e “assento” apresentam respectivamente

 
  • A: encontro consonantal disjunto e ditongos.
  • B: dígrafo vocálico e dígrafos consonantais.
  • C: encontro consonantal perfeito e encontros consonantais imperfeitos.
  • D: dígrafo consonantal e dígrafos consonantal e vocálico.
  • E: encontro consonantal imperfeito e encontros consonantais perfeitos.

Marque a alternativa cujas palavras apresentam a mesma regra de acentuação.

 
  • A: secretária, cárie, glória, miúdo
  • B: saúde, faísca, instruí-los, baú.
  • C: útil, mártir, sobrevivência, pálido.
  • D: já, pá, crachá, há
  • E: também, hífen, pôr, saída.

Marque a alternativa que apresenta voz passiva

 
  • A: Haroldo sente-se um pouco tímido perto de Margarida.
  • B: Trata-se de grandes problemas pelos quais a empresa passa neste momento.
  • C: O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo.
  • D: A doação é oferecida pela ONG Amigos para Sempre e é preparada pelos jovens voluntários.
  • E: A reincidência dos crimes contra a mulher é penosa para a sociedade como um todo.

Marque a alternativa em que a palavra “que”, sublinhada, apresenta valor anafórico:
  • A: Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em uma sala cheia de atores, ele vai concordar com eles em várias questões, mesmo que estejam obviamente errados.
  • B: Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em uma sala cheia de atores, ele vai concordar com eles em várias questões, mesmo que estejam obviamente errados.
  • C: Decidi que a vida logo me daria tudo, se eu não deixasse que o medo me apagasse no escuro.
  • D: Decidi que a vida logo me daria tudo, se eu não deixasse que o medo me apagasse no escuro.
  • E: Tenho necessidade de que você ajude as pessoas que vieram aqui ontem.

Marque a alternativa que apresenta os valores semânticos dos conectivos “como” e “se”, respectivamente, do texto a seguir:



 
  • A: causa e hipótese.
  • B: contraste e oposição.
  • C: comparação causa.
  • D: modo e condição.
  • E: causa e modo.

Leia o texto para responder a questão abaixo.

 
                                                                 A última crônica
 


      A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade, estou adiando o momento de escrever.


      A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso de um poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.


      Ao fundo do botequim, um casal acaba de sentar-se numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma menininha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.


      Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.


       A menininha olha a garrafa de refrigerante e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa a um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.


      São três velinhas brancas que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve o refrigerante, o pai risca o fósforo e acende as velas. A menininha sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “parabéns pra você, parabéns pra você...”. A menininha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.


      Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
                                                                                             (Fernando Sabino. http//contobrasileiro.com.br. Adaptado)








Leia as frases a seguir:
• A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras... (3o parágrafo) • A menininha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. (6o parágrafo) • Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido... (6o parágrafo)
De acordo com o contexto, os termos destacados podem ser substituídos, sem alteração de sentido do texto, respectivamente, por:
  • A: consistência; aflitas; abalado.
  • B: moderação; apressadas; acanhado.
  • C: demonstração; morosas; envergonhado.
  • D: repressão; pausadas; arrojado.
  • E: refreamento; impacientes; destemido.




Leia o texto para responder a questão abaixo.

 
                                                                 A última crônica
 


      A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade, estou adiando o momento de escrever.


      A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso de um poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.


      Ao fundo do botequim, um casal acaba de sentar-se numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma menininha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.


      Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.


       A menininha olha a garrafa de refrigerante e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa a um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.


      São três velinhas brancas que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve o refrigerante, o pai risca o fósforo e acende as velas. A menininha sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “parabéns pra você, parabéns pra você...”. A menininha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.


      Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
                                                                                             (Fernando Sabino. http//contobrasileiro.com.br. Adaptado)
 



Leia as frases do texto:
• Lanço um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
• O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom...
Os pronomes que substituem, correta e respectivamente, as expressões destacadas e estão adequadamente colocados na frase encontram-se em:






  • A: Lanço-o ... que a merecem ... contá-lo ... aborda-o.
  • B: Lanço-lhe ... que a merecem ... contar-lo ... aborda-o.
  • C: Lanço-lhe ... que merecem-a ... contá-lo ... aborda-lhe.
  • D: Lanço-o ... que merecem-na ... contar-lhe ... aborda-lhe.
  • E: Lanço-o ... que a merecem ... contá-lo ... abordá-lo.




Leia o texto a seguir para responder a questão abaixo.


 


    Mesmo com solavancos, a cada década o Brasil melhora um pouco nos principais termômetros que medem o patamar de desenvolvimento. Mas em um indicador específico o país patina de modo tão surpreendente e vergonhoso que ganhou destaque em um recente relatório do Fundo de População da ONU: a alta ocorrência de gravidez na adolescência. A cada cinco mulheres que __________ no Brasil, uma não é adulta. A gravidez nessa etapa da vida custa caro ao país – em decorrência __________ fato de grande parte dessas mães_____  fora da escola e do mercado de trabalho e de os bebês nascerem privados __________ estímulos certos.

 
                                                                                                                  (Monica Weinberg, Veja, 15.11 2.017. Adaptado)
 



Nas passagens – (I) Mesmo com solavancos, a cada década o Brasil melhora um pouco... e (II) Mas em um indicador específico o país patina de modo tão surpreendente e vergonhoso que ganhou destaque em um recente relatório... –, os trechos destacados imprimem, nos contextos, relações de sentido de
  • A: (I) causa; (II) consequência.
  • B: (I) concessão; (II) condição.
  • C: (I) modo; (II) causa.
  • D: (I) condição; (II) modo.
  • E: (I) concessão; (II) consequência.



      Teria eu meus seis, meus sete anos. Perto da gente, morava o “casal feliz”. Ponho as aspas porque o fato merece. Vamos que eu pergunte, ao leitor, de supetão: – “Você conhece muitos ‘casais felizes’?” Aí está uma pergunta trágica. Muitos afirmam: – “A coabitação impede a felicidade” etc. etc. Não serei tão radical. Nem podemos exigir que marido e mulher morem um no Leblon e outro para lá da praça Saenz Peña. Seja como for, uma coisa parece certa: – o “casal feliz” constitui uma raridade.




      Normalmente, marido e mulher têm uma relação de arestas e não de afinidades. Tantas vezes a vida conjugal é tecida de equívocos, de irritações, ressentimentos, dúvidas, berros etc. etc. Mas o “casal feliz” de Aldeia Campista conseguira, graças a Deus, eliminar todas as incompatibilidades. Era a mais doce convivência da rua, do bairro, talvez da cidade. Quando passavam, de braços, pela calçada, havia o sussurro espavorido: – “Olha o casal feliz!”. Da minha janela, eu os via como dois monstros.


      Estavam casados há quinze anos e não havia, na história desse amor, a lembrança de um grito, de uma impaciência, de uma indelicadeza. Até que chegou um dia de Carnaval e, justamente, a terça-feira gorda. O marido saiu para visitar uma tia doente, não sei onde. A mulher veio trazê-lo até o portão. Beijaram-se como se ele estivesse partindo para a guerra. E, no penúltimo beijo, diz a santa senhora: – “Meu filho, vem cedo, que eu quero ver os blocos”. Ele fez que sim. E ainda se beijaram diante da vizinhança invejosa e frustrada. Depois, ela esperou que ele dobrasse a esquina. E as horas foram passando. A partir das seis da tarde ficou a esposa no portão. Sete, oito, nove da noite. Os relógios não paravam. Dez da noite, onze. E, por fim, o marido chegou. Onze.


      O “casal feliz” foi parar no distrito.


      Pois bem, contei o episódio para mostrar como o “irrelevante” influi nas leis do amor e do ódio. Por causa de uma mísera terça-feira gorda, ruía por terra toda uma pirâmide de afinidades laboriosamente acumuladas. No dia seguinte, separaram-se para sempre.
                                                                                   (Nelson Rodrigues, O reacionário – memórias e confissões. Adaptado)





Ao informar por que põe entre aspas a expressão “casal feliz” (Ponho as aspas porque o fato merece. – 1° parágrafo), o narrador destaca


  • A: sua confiança nas relações que se mantêm além das simples aparências externas e atemporais.
  • B: que as relações afetivas podem ser desestabilizadas por acontecimento casual de pouca importância.
  • C: que a opinião pública acerca dos relacionamentos é fator que pode comprometer a perenidade deles.
  • D: a incerteza da maioria das pessoas acerca dos casamentos que se sustentam apenas em aparências.
  • E: que as separações são inevitáveis quando uma das partes deixa de renovar seus votos de amor ao parceiro.

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