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Foram encontradas 24771 questões.
Numa viagem de carro entre Rio e Minas Gerais, um motorista foi observando uma série de cartazes na rodovia; o único cartaz abaixo que está corretamente redigido, é:
  • A: Precisam-se de caminhões para transporte de grãos;
  • B: Há vagas no estassionamento ao lado do posto;
  • C: Aqui anteriormente haviam árvores; hoje, um deserto;
  • D: Deixe para amanhã o que não precisa fazer hoje;
  • E: Local de diverção para crianças.

A frase abaixo cujo termo sublinhado exerce a função sintática de objeto direto, é:
  • A: Viu-se o acidente de longe;
  • B: Necessita-se de transporte rápido;
  • C: Alugamos ontem o apartamento;
  • D: O navio atracou atrasado no cais;
  • E: O menino não gostava de algodão doce.

Em todos os períodos abaixo há duas orações: a opção em que a segunda oração mostra uma consequência da primeira, é:
  • A: Só ficou contente, quando todos os amigos chegaram;
  • B: O turista visitaria a igreja, se houvesse tempo para isso;
  • C: Ninguém saiu do prédio porque faltava segurança;
  • D: Todos os sinais estavam apagados, por faltar energia;
  • E: Choveu tanto durante a noite, que as ruas se alagaram.

A frase abaixo em que a utilização do acento grave indicativo da crase está feita de forma correta, é:
  • A: Para manter a saúde é necessário começar à amar;
  • B: A mente, como à casa, é mobiliada pelo proprietário;
  • C: Sou igual à vara de marmelo. Envergo, mas não quebro;
  • D: Outro dia fui para à academia, mas não gosto de malhar;
  • E: Um pouco de incenso queimado é bom remédio para reajustas às coisas.

A frase abaixo em que o emprego do termo sublinhado está adequado, é:
  • A: Ele não sabia que era impossível. Foi e fez;
  • B: Fui fazer a confissão e quando saí de , estava aliviado;
  • C: O problema em ser pontual é que ninguém está para apreciar isso;
  • D: Para se chegar ao topo é difícil, mas, ao se chegar , a vista é belíssima;
  • E: O filme a que assistimos era muito bom, mas quando saímos de , o tempo tinha mudado e chovia muito.

A frase abaixo em que os dois adjetivos nela destacados representam estados, é:
  • A: Homem resfriado não deve ficar deitado;
  • B: É um milagre divino que a curiosidade sobreviva à educação formal;
  • C: O objetivo da educação é substituir uma mente vazia por uma mente aberta;
  • D: Nossas necessidades são poucas, mas nossos desejos são incontáveis;
  • E: Não se pode descobrir novas terras sem aceitar perder de vista a terra por um longo tempo.

A frase abaixo que mostra um mesmo vocábulo empregado sucessivamente como substantivo abstrato e concreto, é:
  • A: Este livro vai falar do amor e dos amores de minha vida;
  • B: Trouxe lembranças para todos, pois viajei com a lembrança de vocês;
  • C: O fato de fazerem tantos agrados aos convidados não foi do meu agrado;
  • D: As marcas deixadas na paisagem eram marcas de descuido e de irresponsabilidade;
  • E: Os cuidados com os ferimentos dos soldados mostraram o cuidado com os cidadãos em geral.

A frase abaixo que mostra corretamente um sinônimo da palavra sublinhada na frase, é:
  • A: Filhos casam, crescem e nos dão netos / aumentam;
  • B: A preocupação traz a velhice antes da hora / antiguidade;
  • C: A distância mais longa é entre a cabeça e o coração / larga;
  • D: Nada chegará ao fundo da risada de uma criança / estudante;
  • E: A maioria dos homens morre de seus remédios, e não das suas doenças / enfermidades.

Leia o texto abaixo e, em seguida, responda às questões propostas.

O poder criativo da imperfeição

Já escrevi sobre como nossas teorias científicas sobre o mundo são aproximações de uma realidade que podemos compreender apenas em parte. Nossos instrumentos de pesquisa, que tanto ampliam nossa visão de mundo, têm necessariamente limites de precisão. Não há dúvida de que Galileu, com seu telescópio, viu mais longe do que todos antes dele. Também não há dúvida de que hoje vemos muito mais longe do que Galileu poderia ter sonhado em 1610. E certamente, em cem anos, nossa visão cósmica terá sido ampliada de forma imprevisível.

No avanço do conhecimento científico, vemos um conceito que tem um papel essencial: simetria. Já desde os tempos de Platão, há a noção de que existe uma linguagem secreta da natureza, uma matemática por trás da ordem que observamos.

Platão – e, com ele, muitos matemáticos até hoje – acreditava que os conceitos matemáticos existiam em uma espécie de dimensão paralela, acessível apenas através da razão. Nesse caso, os teoremas da matemática (como o famoso teorema de Pitágoras) existem como verdades absolutas, que a mente humana, ao menos as mais aptas, pode ocasionalmente descobrir. Para os platônicos, a matemática é uma descoberta, e não uma invenção humana.

Ao menos no que diz respeito às forças que agem nas partículas fundamentais da matéria, a busca por uma teoria final da natureza é a encarnação moderna do sonho platônico de um código secreto da natureza. As teorias de unificação, como são chamadas, visam justamente a isso, formular todas as forças como manifestações de uma única, com sua simetria abrangendo as demais.

Culturalmente, é difícil não traçar uma linha entre as fés monoteístas e a busca por uma unidade da natureza nas ciências. Esse sonho, porém, é impossível de ser realizado. Primeiro, porque nossas teorias são sempre temporárias, passíveis de ajustes e revisões futuras. Não existe uma teoria que possamos dizer final, pois nossas explicações mudam de acordo como conhecimento acumulado que temos das coisas. Um século atrás, um elétron era algo muito diferente do que é hoje. Em cem anos, será algo muito diferente outra vez. Não podemos saber se as forças que conhecemos hoje são as únicas que existem.

Segundo, porque nossas teorias e as simetrias que detectamos nos padrões regulares da natureza são em geral aproximações. Não existe uma perfeição no mundo, apenas em nossas mentes. De fato, quando analisamos com calma as “unificações” da física, vemos que são aproximações que funcionam apenas dentro de certas condições.

O que encontramos são assimetrias, imperfeições que surgem desde as descrições das propriedades da matéria até as das moléculas que determinam a vida, as proteínas e os ácidos nucleicos (RNA e DNA). Por trás da riqueza que vemos nas formas materiais, encontramos a força criativa das imperfeições.

GLEISER, Marcelo. O poder criativo da imperfeição (adaptação). Folha de S. Paulo. Disponível em: https://m.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/08/1331313-o-poder-criativo-da-imperfeicao.shtml . Acesso em 12 jan 23.

No texto O poder criativo da imperfeição, o autor propõe uma reflexão sobre os limites da ciência. Assinale a ÚNICA ALTERNATIVA que contém o ponto de vista que ele apresenta sobre o assunto:
  • A: Não se pode tomar as concepções científicas como absolutas, porque elas, apesar de indiscutivelmente precisas, podem apresentar falhas indetectáveis ao longo dos anos.
  • B: As concepções científicas sobre fenômenos da natureza são transitórias e vão sendo aprimoradas à medida que o ser humano evolui e adquire novos conhecimentos.
  • C: As teorias científicas são irrefutáveis, porquanto alicerçadas em métodos rigorosos de validação, que conduzem, inexoravelmente, à compreensão total do fenômeno estudado.
  • D: A linguagem secreta da natureza se consolida na perfeição simétrica absoluta, já comprovada por meio de vastos instrumentos que ampliam a visão de mundo dos cientistas.

Leia o texto abaixo e, em seguida, responda às questões propostas.

O poder criativo da imperfeição

Já escrevi sobre como nossas teorias científicas sobre o mundo são aproximações de uma realidade que podemos compreender apenas em parte. Nossos instrumentos de pesquisa, que tanto ampliam nossa visão de mundo, têm necessariamente limites de precisão. Não há dúvida de que Galileu, com seu telescópio, viu mais longe do que todos antes dele. Também não há dúvida de que hoje vemos muito mais longe do que Galileu poderia ter sonhado em 1610. E certamente, em cem anos, nossa visão cósmica terá sido ampliada de forma imprevisível.

No avanço do conhecimento científico, vemos um conceito que tem um papel essencial: simetria. Já desde os tempos de Platão, há a noção de que existe uma linguagem secreta da natureza, uma matemática por trás da ordem que observamos.

Platão – e, com ele, muitos matemáticos até hoje – acreditava que os conceitos matemáticos existiam em uma espécie de dimensão paralela, acessível apenas através da razão. Nesse caso, os teoremas da matemática (como o famoso teorema de Pitágoras) existem como verdades absolutas, que a mente humana, ao menos as mais aptas, pode ocasionalmente descobrir. Para os platônicos, a matemática é uma descoberta, e não uma invenção humana.

Ao menos no que diz respeito às forças que agem nas partículas fundamentais da matéria, a busca por uma teoria final da natureza é a encarnação moderna do sonho platônico de um código secreto da natureza. As teorias de unificação, como são chamadas, visam justamente a isso, formular todas as forças como manifestações de uma única, com sua simetria abrangendo as demais.

Culturalmente, é difícil não traçar uma linha entre as fés monoteístas e a busca por uma unidade da natureza nas ciências. Esse sonho, porém, é impossível de ser realizado. Primeiro, porque nossas teorias são sempre temporárias, passíveis de ajustes e revisões futuras. Não existe uma teoria que possamos dizer final, pois nossas explicações mudam de acordo como conhecimento acumulado que temos das coisas. Um século atrás, um elétron era algo muito diferente do que é hoje. Em cem anos, será algo muito diferente outra vez. Não podemos saber se as forças que conhecemos hoje são as únicas que existem.

Segundo, porque nossas teorias e as simetrias que detectamos nos padrões regulares da natureza são em geral aproximações. Não existe uma perfeição no mundo, apenas em nossas mentes. De fato, quando analisamos com calma as “unificações” da física, vemos que são aproximações que funcionam apenas dentro de certas condições.

O que encontramos são assimetrias, imperfeições que surgem desde as descrições das propriedades da matéria até as das moléculas que determinam a vida, as proteínas e os ácidos nucleicos (RNA e DNA). Por trás da riqueza que vemos nas formas materiais, encontramos a força criativa das imperfeições.

GLEISER, Marcelo. O poder criativo da imperfeição (adaptação). Folha de S. Paulo. Disponível em: https://m.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/08/1331313-o-poder-criativo-da-imperfeicao.shtml . Acesso em 12 jan 23.

O texto “O poder criativo da imperfeição” pertence ao gênero artigo e foi publicado num jornal on-line. Sobre a estruturação do texto, é INCORRETO afirmar:
  • A: Encontra-se didaticamente estruturado, mas sem obedecer a uma evolução progressiva de ideias e argumentos.
  • B: É tipologicamente argumentativo-dissertativo e apresenta uma tese clara no primeiro parágrafo.
  • C: Foi empregada como uma das estratégias discursivas a exemplificação, que dinamiza e enriquece a construção argumentativa.
  • D: Ao mencionar ícones da ciência, o autor busca sofisticar e validar o texto por meio de argumentos de autoridade.

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