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Uma câmera na mão e uma pergunta na cabeça: “Como seria a vida dos cães de moradores de rua?” Foi assim que o inquieto e curioso fotógrafo Edu Leporo, de São Paulo, especialista em retratos de animais em estúdio, iniciou sua nova jornada rumo à solidariedade.

Voltando de um trabalho, encontrou uma família de moradores de rua com três cães. Abordou-os e, no fim dos breves cliques, descobriu que o casal estava indo para a avenida Paulista. “Vão fazer o que lá?”, perguntou Leporo. “Vamos ao McDonald’s. Nossos cachorros gostam do sorvete de lá”, contou a dupla, que dividia o pouco que arrecadava com a venda de latinhas de alumínio com os seus bichinhos.

Era 2012 e aquela experiência nunca mais sairia da memória do fotógrafo. Tanto que a descoberta deste universo de afeto e respeito tornou-se combustível para o Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC), projeto que nasceu oficialmente em 2015, também na capital paulista.

Uma foto daquela dupla com seus cães foi publicada nas redes sociais de Leporo, gerando imenso interesse e comoção. O fotógrafo notou que, além de elogiar a beleza do clique, havia quem quisesse saber mais sobre os bastidores daquela imagem.

Era isso! Para dar visibilidade àquelas pessoas e a seus cães, alvos de inúmeros preconceitos, era preciso narrar as suas histórias. E foi assim, de clique em clique, que Leporo observou que, onde falta, por vezes comida e cobertor, transbordam amor e companheirismo.

“Um cachorro é, às vezes, o único vínculo que o morador de rua consegue ter com a sociedade. É com ele que tem amor, carinho e respeito”, afirma o fotógrafo, que já se deparou com histórias como a de seu José, morador da praça João Mendes, na região central de São Paulo, que viveu mais de 45 anos nas ruas, 14 deles ao lado do pequeno Duque. [...]
(Revista Ocas, edição nº119, 2019)

A construção “Voltando de um trabalho” (2º§) contribui para a progressão das ideias do texto e deve ser entendida como uma oração reduzida que exprime o valor semântico de:
  • A: incerteza
  • B: modo
  • C: lugar
  • D: tempo

Uma câmera na mão e uma pergunta na cabeça: “Como seria a vida dos cães de moradores de rua?” Foi assim que o inquieto e curioso fotógrafo Edu Leporo, de São Paulo, especialista em retratos de animais em estúdio, iniciou sua nova jornada rumo à solidariedade.

Voltando de um trabalho, encontrou uma família de moradores de rua com três cães. Abordou-os e, no fim dos breves cliques, descobriu que o casal estava indo para a avenida Paulista. “Vão fazer o que lá?”, perguntou Leporo. “Vamos ao McDonald’s. Nossos cachorros gostam do sorvete de lá”, contou a dupla, que dividia o pouco que arrecadava com a venda de latinhas de alumínio com os seus bichinhos.

Era 2012 e aquela experiência nunca mais sairia da memória do fotógrafo. Tanto que a descoberta deste universo de afeto e respeito tornou-se combustível para o Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC), projeto que nasceu oficialmente em 2015, também na capital paulista.

Uma foto daquela dupla com seus cães foi publicada nas redes sociais de Leporo, gerando imenso interesse e comoção. O fotógrafo notou que, além de elogiar a beleza do clique, havia quem quisesse saber mais sobre os bastidores daquela imagem.

Era isso! Para dar visibilidade àquelas pessoas e a seus cães, alvos de inúmeros preconceitos, era preciso narrar as suas histórias. E foi assim, de clique em clique, que Leporo observou que, onde falta, por vezes comida e cobertor, transbordam amor e companheirismo.

“Um cachorro é, às vezes, o único vínculo que o morador de rua consegue ter com a sociedade. É com ele que tem amor, carinho e respeito”, afirma o fotógrafo, que já se deparou com histórias como a de seu José, morador da praça João Mendes, na região central de São Paulo, que viveu mais de 45 anos nas ruas, 14 deles ao lado do pequeno Duque. [...]
(Revista Ocas, edição nº119, 2019)

Na pergunta “Como seria a vida dos cães de moradores de rua?” (1º§), há várias locuções que cumprem papel especificador. Ao identificá-las, é correto afirmar que:
  • A: as duas primeiras têm papel adjetivo e a terceira possui caráter adverbial.
  • B: todas cumprem papel adjetivo uma vez que são caracterizadoras de substantivos.
  • C: todas possuem valor adverbial e exprimem circunstâncias como as de lugar.
  • D: apenas uma delas tem o valor adverbial e exprime circunstância de dúvida.

Uma câmera na mão e uma pergunta na cabeça: “Como seria a vida dos cães de moradores de rua?” Foi assim que o inquieto e curioso fotógrafo Edu Leporo, de São Paulo, especialista em retratos de animais em estúdio, iniciou sua nova jornada rumo à solidariedade.

Voltando de um trabalho, encontrou uma família de moradores de rua com três cães. Abordou-os e, no fim dos breves cliques, descobriu que o casal estava indo para a avenida Paulista. “Vão fazer o que lá?”, perguntou Leporo. “Vamos ao McDonald’s. Nossos cachorros gostam do sorvete de lá”, contou a dupla, que dividia o pouco que arrecadava com a venda de latinhas de alumínio com os seus bichinhos.

Era 2012 e aquela experiência nunca mais sairia da memória do fotógrafo. Tanto que a descoberta deste universo de afeto e respeito tornou-se combustível para o Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC), projeto que nasceu oficialmente em 2015, também na capital paulista.

Uma foto daquela dupla com seus cães foi publicada nas redes sociais de Leporo, gerando imenso interesse e comoção. O fotógrafo notou que, além de elogiar a beleza do clique, havia quem quisesse saber mais sobre os bastidores daquela imagem.

Era isso! Para dar visibilidade àquelas pessoas e a seus cães, alvos de inúmeros preconceitos, era preciso narrar as suas histórias. E foi assim, de clique em clique, que Leporo observou que, onde falta, por vezes comida e cobertor, transbordam amor e companheirismo.

“Um cachorro é, às vezes, o único vínculo que o morador de rua consegue ter com a sociedade. É com ele que tem amor, carinho e respeito”, afirma o fotógrafo, que já se deparou com histórias como a de seu José, morador da praça João Mendes, na região central de São Paulo, que viveu mais de 45 anos nas ruas, 14 deles ao lado do pequeno Duque. [...]
(Revista Ocas, edição nº119, 2019)

A partir da leitura do texto, é possível afirmar, a respeito do projeto Moradores de Rua e seus Cães (MRSC), que:
  • A: foi concebido a partir da experiência individual de um fotógrafo com uma dupla de moradores de rua.
  • B: busca, apenas, amparar os cães de moradores de rua visto que estes não conseguem alimentá-los adequadamente.
  • C: o fotógrafo pode observar que a mesma indiferença que a população tem com os moradores de rua apresentou-se em relação às fotos nas redes.
  • D: as fotos revelam o quanto a desumanização que a sociedade promove nos moradores de rua impede qualquer possibilidade de relação afetuosa.

“Morrer... Eu não tinha medo de morrer. Por minha juventude, talvez, ou algo assim... Estávamos rodeados pela morte, a morte estava sempre por perto, porém eu não pensava nela. Não falávamos a respeito. Ela nos rodeava e cercava bem de perto, mas eu sempre passava batido. Uma noite, uma companhia inteira veio fazer reconhecimento de combate na área do nosso regimento. Quando estava amanhecendo, ela se retirou, e começamos a escutar gemidos vindos da faixa neutra. Um ferido tinha ficado ali. ‘Não vá, vão matar você’, os soldados não me deixavam ir, ‘não vê que já está clareando?”

Não dei ouvidos e rastejei para lá. Achei o ferido e arrastei-o por oito horas, usando um cinto que amarrei na mão. Trouxe-o com vida. O comandante ficou sabendo e, de cabeça quente, me deu cinco dias de prisão pela ausência sem autorização. Mas o comandante substituto do regimento reagiu de outra forma: ‘Merece uma medalha’.

Aos dezenove anos recebi a Medalha por Bravura. Aos dezenove anos meus cabelos ficaram brancos. Aos dezenove anos, na última batalha, um tiro pegou meus dois pulmões, a segunda bala passou no meio de duas vértebras. Minhas pernas ficaram paralisadas... E fui dada como morta...

Aos dezenove anos... Minha neta tem essa idade agora. Olho para ela e não acredito. É uma criança!

Cheguei do front em casa, minha irmã me mostrou a notificação de óbito... Tinham me enterrado...”
(Nadiéjda Vassílievna Aníssimova, enfermeira-instrutora do batalhão de metralhadoras, no livro A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch, 2016, p. 77-78)

As reações contrastantes dos comandantes apresentados no segundo parágrafo são relacionadas, no texto, por meio de um conectivo:
  • A: aditivo
  • B: concessivo
  • C: adversativo
  • D: explicativo

“Morrer... Eu não tinha medo de morrer. Por minha juventude, talvez, ou algo assim... Estávamos rodeados pela morte, a morte estava sempre por perto, porém eu não pensava nela. Não falávamos a respeito. Ela nos rodeava e cercava bem de perto, mas eu sempre passava batido. Uma noite, uma companhia inteira veio fazer reconhecimento de combate na área do nosso regimento. Quando estava amanhecendo, ela se retirou, e começamos a escutar gemidos vindos da faixa neutra. Um ferido tinha ficado ali. ‘Não vá, vão matar você’, os soldados não me deixavam ir, ‘não vê que já está clareando?”

Não dei ouvidos e rastejei para lá. Achei o ferido e arrastei-o por oito horas, usando um cinto que amarrei na mão. Trouxe-o com vida. O comandante ficou sabendo e, de cabeça quente, me deu cinco dias de prisão pela ausência sem autorização. Mas o comandante substituto do regimento reagiu de outra forma: ‘Merece uma medalha’.

Aos dezenove anos recebi a Medalha por Bravura. Aos dezenove anos meus cabelos ficaram brancos. Aos dezenove anos, na última batalha, um tiro pegou meus dois pulmões, a segunda bala passou no meio de duas vértebras. Minhas pernas ficaram paralisadas... E fui dada como morta...

Aos dezenove anos... Minha neta tem essa idade agora. Olho para ela e não acredito. É uma criança!

Cheguei do front em casa, minha irmã me mostrou a notificação de óbito... Tinham me enterrado...”
(Nadiéjda Vassílievna Aníssimova, enfermeira-instrutora do batalhão de metralhadoras, no livro A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch, 2016, p. 77-78)

No primeiro parágrafo, um tempo verbal é empregado para referir-se a ações que apresentavam certo prolongamento e continuidade, que não eram apenas pontuais.

Trata-se do:
  • A: presente do Indicativo.
  • B: pretérito imperfeito do Indicativo.
  • C: pretérito perfeito do Indicativo.
  • D: futuro do pretérito do Indicativo.

“Morrer... Eu não tinha medo de morrer. Por minha juventude, talvez, ou algo assim... Estávamos rodeados pela morte, a morte estava sempre por perto, porém eu não pensava nela. Não falávamos a respeito. Ela nos rodeava e cercava bem de perto, mas eu sempre passava batido. Uma noite, uma companhia inteira veio fazer reconhecimento de combate na área do nosso regimento. Quando estava amanhecendo, ela se retirou, e começamos a escutar gemidos vindos da faixa neutra. Um ferido tinha ficado ali. ‘Não vá, vão matar você’, os soldados não me deixavam ir, ‘não vê que já está clareando?”

Não dei ouvidos e rastejei para lá. Achei o ferido e arrastei-o por oito horas, usando um cinto que amarrei na mão. Trouxe-o com vida. O comandante ficou sabendo e, de cabeça quente, me deu cinco dias de prisão pela ausência sem autorização. Mas o comandante substituto do regimento reagiu de outra forma: ‘Merece uma medalha’.

Aos dezenove anos recebi a Medalha por Bravura. Aos dezenove anos meus cabelos ficaram brancos. Aos dezenove anos, na última batalha, um tiro pegou meus dois pulmões, a segunda bala passou no meio de duas vértebras. Minhas pernas ficaram paralisadas... E fui dada como morta...

Aos dezenove anos... Minha neta tem essa idade agora. Olho para ela e não acredito. É uma criança!

Cheguei do front em casa, minha irmã me mostrou a notificação de óbito... Tinham me enterrado...”
(Nadiéjda Vassílievna Aníssimova, enfermeira-instrutora do batalhão de metralhadoras, no livro A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch, 2016, p. 77-78)

A repetição, no terceiro parágrafo, da expressão adverbial “Aos dezenove anos” busca contrastar a juventude do enunciador com a dureza das experiências representadas.

Considerando o contexto, tem-se, destacado, outro exemplo de expressão adverbial em:
  • A:Por minha juventude, talvez, ou algo assim...” (1º§)
  • B: “Uma noite, uma companhia inteira veio fazer” (1º§)
  • C: “usando um cinto que amarrei na mão” (2º§)
  • D: “Olho para ela e não acredito.” (4º§)

“Morrer... Eu não tinha medo de morrer. Por minha juventude, talvez, ou algo assim... Estávamos rodeados pela morte, a morte estava sempre por perto, porém eu não pensava nela. Não falávamos a respeito. Ela nos rodeava e cercava bem de perto, mas eu sempre passava batido. Uma noite, uma companhia inteira veio fazer reconhecimento de combate na área do nosso regimento. Quando estava amanhecendo, ela se retirou, e começamos a escutar gemidos vindos da faixa neutra. Um ferido tinha ficado ali. ‘Não vá, vão matar você’, os soldados não me deixavam ir, ‘não vê que já está clareando?”

Não dei ouvidos e rastejei para lá. Achei o ferido e arrastei-o por oito horas, usando um cinto que amarrei na mão. Trouxe-o com vida. O comandante ficou sabendo e, de cabeça quente, me deu cinco dias de prisão pela ausência sem autorização. Mas o comandante substituto do regimento reagiu de outra forma: ‘Merece uma medalha’.

Aos dezenove anos recebi a Medalha por Bravura. Aos dezenove anos meus cabelos ficaram brancos. Aos dezenove anos, na última batalha, um tiro pegou meus dois pulmões, a segunda bala passou no meio de duas vértebras. Minhas pernas ficaram paralisadas... E fui dada como morta...

Aos dezenove anos... Minha neta tem essa idade agora. Olho para ela e não acredito. É uma criança!

Cheguei do front em casa, minha irmã me mostrou a notificação de óbito... Tinham me enterrado...”
(Nadiéjda Vassílievna Aníssimova, enfermeira-instrutora do batalhão de metralhadoras, no livro A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch, 2016, p. 77-78)

No segundo parágrafo, o período “Não dei ouvidos e rastejei para lá.” possui duas orações que:
  • A: exercem função sintática uma na outra simultaneamente
  • B: ligam-se, semanticamente, por uma ideia de oposição.
  • C: expressam ações estruturadas em uma sequência temporal.
  • D: poderiam trocar de posição sem prejuízo de sentido.

“Morrer... Eu não tinha medo de morrer. Por minha juventude, talvez, ou algo assim... Estávamos rodeados pela morte, a morte estava sempre por perto, porém eu não pensava nela. Não falávamos a respeito. Ela nos rodeava e cercava bem de perto, mas eu sempre passava batido. Uma noite, uma companhia inteira veio fazer reconhecimento de combate na área do nosso regimento. Quando estava amanhecendo, ela se retirou, e começamos a escutar gemidos vindos da faixa neutra. Um ferido tinha ficado ali. ‘Não vá, vão matar você’, os soldados não me deixavam ir, ‘não vê que já está clareando?”

Não dei ouvidos e rastejei para lá. Achei o ferido e arrastei-o por oito horas, usando um cinto que amarrei na mão. Trouxe-o com vida. O comandante ficou sabendo e, de cabeça quente, me deu cinco dias de prisão pela ausência sem autorização. Mas o comandante substituto do regimento reagiu de outra forma: ‘Merece uma medalha’.

Aos dezenove anos recebi a Medalha por Bravura. Aos dezenove anos meus cabelos ficaram brancos. Aos dezenove anos, na última batalha, um tiro pegou meus dois pulmões, a segunda bala passou no meio de duas vértebras. Minhas pernas ficaram paralisadas... E fui dada como morta...

Aos dezenove anos... Minha neta tem essa idade agora. Olho para ela e não acredito. É uma criança!

Cheguei do front em casa, minha irmã me mostrou a notificação de óbito... Tinham me enterrado...”
(Nadiéjda Vassílievna Aníssimova, enfermeira-instrutora do batalhão de metralhadoras, no livro A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch, 2016, p. 77-78)

Em “Eu não tinha medo de morrer.” (1º§), a estrutura destacada exerce a função sintática de:
  • A: objeto indireto.
  • B: adjunto adnominal.
  • C: agente da passiva.
  • D: complemento nominal.

“Morrer... Eu não tinha medo de morrer. Por minha juventude, talvez, ou algo assim... Estávamos rodeados pela morte, a morte estava sempre por perto, porém eu não pensava nela. Não falávamos a respeito. Ela nos rodeava e cercava bem de perto, mas eu sempre passava batido. Uma noite, uma companhia inteira veio fazer reconhecimento de combate na área do nosso regimento. Quando estava amanhecendo, ela se retirou, e começamos a escutar gemidos vindos da faixa neutra. Um ferido tinha ficado ali. ‘Não vá, vão matar você’, os soldados não me deixavam ir, ‘não vê que já está clareando?”

Não dei ouvidos e rastejei para lá. Achei o ferido e arrastei-o por oito horas, usando um cinto que amarrei na mão. Trouxe-o com vida. O comandante ficou sabendo e, de cabeça quente, me deu cinco dias de prisão pela ausência sem autorização. Mas o comandante substituto do regimento reagiu de outra forma: ‘Merece uma medalha’.

Aos dezenove anos recebi a Medalha por Bravura. Aos dezenove anos meus cabelos ficaram brancos. Aos dezenove anos, na última batalha, um tiro pegou meus dois pulmões, a segunda bala passou no meio de duas vértebras. Minhas pernas ficaram paralisadas... E fui dada como morta...

Aos dezenove anos... Minha neta tem essa idade agora. Olho para ela e não acredito. É uma criança!

Cheguei do front em casa, minha irmã me mostrou a notificação de óbito... Tinham me enterrado...”
(Nadiéjda Vassílievna Aníssimova, enfermeira-instrutora do batalhão de metralhadoras, no livro A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch, 2016, p. 77-78)

As reticências cumprem um papel expressivo no texto uma vez que:
  • A: buscam representar a hesitação de quem enuncia.
  • B: expressam a continuidade de elementos enumerados.
  • C: revelam o desconhecimento acerca do que é descrito
  • D: apontam ambiguidades a respeito do que é apresentado.

A gente nunca dormiu tão mal – nem tão pouco. Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto do Sono de São Paulo, os brasileiros estão dormindo 1h30 a menos, em média, do que na década de 1990: são só 6h30 por noite, em média. Mais de 70 milhões de brasileiros têm algum grau de insônia – muitos dormem só 4 horas por noite.

Por essas, as vendas de remédios pra dormir explodiram nos últimos anos. Só um deles, o zolpidem, cresceu 560% na última década – e hoje vende mais de 11 milhões de caixas por ano no Brasil. Mas o que pode estar causando essa epidemia de insônia? É seguro tomar remédios para dormir? Qual é a relação entre doenças mentais, como ansiedade e depressão, e a dificuldade para pegar no sono? E o que você pode fazer para dormir melhor? [...]
Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/podcastterapia-6-sono por-que-nunca-dormimos-tao-mal/. Acesso em: 16/07/2022

No período “É seguro tomar remédios para dormir?” (2º §), ocorrem três orações. Sobre a relação que há entre elas, é correto afirmar que:
  • A: a segunda apresenta-se como complemento verbal da primeira.
  • B: a segunda e a terceira são adjuntos adnominais da primeira.
  • C: a primeira exerce a função sintática de sujeito da segunda.
  • D: a terceira cumpre um papel adverbial em relação à segunda.

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