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Assinale a alternativa em que a colocação do pronome está em conformidade com a norma-padrão da língua.
  • A: Ainda não se reconheceu que o fracasso na educação traz consequências negativas ao desenvolvimento.
  • B: Tendo tornado-se os primeiros a instituir a obrigatoriedade da educação, os alemães fizeram história.
  • C: Nada mostra-se tão prejudicial a uma nação quanto a falta de investimento em educação pública.
  • D: Atualmente já pode-se dizer que os objetivos para a educação básica foram alcançados no Brasil.
  • E: Jamais imaginou-se que estender o alcance do ensino médio a todos os jovens fosse uma tarefa tão árdua.

Leia o texto para responder à questão.

A imprensa nos tempos de Balzac

Releio “Os jornalistas”, de Honoré de Balzac, ele-mesmo um escritor jornalista a apontar desvios da ética na imprensa de seu tempo. Com estilete do sarcasmo, indicou a prevalência de “lados da notícia”, a duração dos fatos nas páginas e escondimentos propositais. Beliscou a venalidade de articulistas franceses de meados do século 19. As ambições particulares se sobrepunham às carências coletivas; as impressoras se alocavam às conveniências individuais, governos, corporações ideológicas. Mostrou o jesuitismo artificial de colunistas cercados de bajuladores a aplaudi-los. Encenando imparcialidade, curvavam-se aos influentes e poderosos. Altissonantes, fingiam defender grandes causas, mormente as acenadas como modernas, libertárias.

Sobre editores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo. Alinhavam-se ao sistema dominante cujo triunfo lhes interessava. E eram respeitados por temor. Viam na imprensa uma aplicação de capitais cujos juros lhes eram pagos em favores econômicos e autoridade. Quando unida às oposições, tinha consciência de que elas eram aferradas em tomar para si os anseios e necessidades sociais, sem que o cidadão comum lhes desse crédito.

No estilo escrutínio da escola realista, palavras do livro se articulam para escancarar hipocrisias, falsidades. Alegando que os franceses tinham inclinação por tudo que é tedioso, caçoava duma categoria de redatores a chamá-los de “nadólogos”. Eram notários que falavam, falavam e nada diziam. Alcoviteiros da política, negociantes de frases, mostravam-se superiores, promoviam gracejos para admiração de colunistas severos. Mas estes se calavam ao ingressarem no serviço público. Lá se domesticavam a gozarem do silêncio de colegas na espera de convites e cargos.

Irritado com os críticos de arte a não lhe darem sossego, Balzac apontou-lhes o dedo. Pintou-os como vaidosos, incultos, falaciosos que, sem talento para a arte, erguiam muralhas de censura das ideias. Para o autor, a crítica tinha apenas uma serventia: a sobrevivência dos críticos.

Ficção e agudo exame da sociedade se mesclaram na obstinada defesa do bom jornalismo. Escreveu: “Se a imprensa não existisse, seria preciso inventá-la”. São mensagens que instigam raciocínios, convidam à reflexão. Mormente dos que buscam notícias isentas, o jornalismo amigo dos fatos.


(Romildo Sant’Anna. Diário da Região, 05.02.2023. Adaptado)

Quanto ao gênero, os elementos textuais permitem concluir que se trata de
  • A: um editorial jornalístico que faz uma crítica ao livro de Balzac e expõe o ponto de vista discordante do jornal, com o objetivo de persuadir o leitor.
  • B: um manifesto crítico acerca da imparcialidade dos jornalistas no tratamento dos fatos, desde os tempos de Balzac até a atualidade.
  • C: uma carta expressando opinião do leitor, que expõe as mazelas do jornalismo de outros tempos e a parcialidade dos críticos que Balzac denuncia em sua obra.
  • D: uma crônica que, expondo as ideias expressas em um livro de Balzac, suscita reflexões acerca da postura da mídia jornalística no tratamento que dá aos fatos.
  • E: um conto curto narrando a experiência de Balzac com o jornalismo de seu tempo, a qual resultou em uma obra do escritor francês.

Leia o texto para responder à questão.

A imprensa nos tempos de Balzac

Releio “Os jornalistas”, de Honoré de Balzac, ele-mesmo um escritor jornalista a apontar desvios da ética na imprensa de seu tempo. Com estilete do sarcasmo, indicou a prevalência de “lados da notícia”, a duração dos fatos nas páginas e escondimentos propositais. Beliscou a venalidade de articulistas franceses de meados do século 19. As ambições particulares se sobrepunham às carências coletivas; as impressoras se alocavam às conveniências individuais, governos, corporações ideológicas. Mostrou o jesuitismo artificial de colunistas cercados de bajuladores a aplaudi-los. Encenando imparcialidade, curvavam-se aos influentes e poderosos. Altissonantes, fingiam defender grandes causas, mormente as acenadas como modernas, libertárias.

Sobre editores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo. Alinhavam-se ao sistema dominante cujo triunfo lhes interessava. E eram respeitados por temor. Viam na imprensa uma aplicação de capitais cujos juros lhes eram pagos em favores econômicos e autoridade. Quando unida às oposições, tinha consciência de que elas eram aferradas em tomar para si os anseios e necessidades sociais, sem que o cidadão comum lhes desse crédito.

No estilo escrutínio da escola realista, palavras do livro se articulam para escancarar hipocrisias, falsidades. Alegando que os franceses tinham inclinação por tudo que é tedioso, caçoava duma categoria de redatores a chamá-los de “nadólogos”. Eram notários que falavam, falavam e nada diziam. Alcoviteiros da política, negociantes de frases, mostravam-se superiores, promoviam gracejos para admiração de colunistas severos. Mas estes se calavam ao ingressarem no serviço público. Lá se domesticavam a gozarem do silêncio de colegas na espera de convites e cargos.

Irritado com os críticos de arte a não lhe darem sossego, Balzac apontou-lhes o dedo. Pintou-os como vaidosos, incultos, falaciosos que, sem talento para a arte, erguiam muralhas de censura das ideias. Para o autor, a crítica tinha apenas uma serventia: a sobrevivência dos críticos.

Ficção e agudo exame da sociedade se mesclaram na obstinada defesa do bom jornalismo. Escreveu: “Se a imprensa não existisse, seria preciso inventá-la”. São mensagens que instigam raciocínios, convidam à reflexão. Mormente dos que buscam notícias isentas, o jornalismo amigo dos fatos.


(Romildo Sant’Anna. Diário da Região, 05.02.2023. Adaptado)

Quanto à tipologia textual, é correto afirmar que se trata de um texto
  • A: narrativo, pois há presença de um personagem histórico envolvido nas ações narradas.
  • B: expositivo, pois há predominância da apresentação de temas abordados por Balzac.
  • C: dissertativo, pois há predominância da exposição de teses e sua discussão.
  • D: injuntivo, pois há abordagem das ações de Balzac e os temas de seu livro.
  • E: dissertativo-descritivo, pois há tanto exposição de teses quanto descrição de personagens.

Leia o texto para responder à questão.

A imprensa nos tempos de Balzac

Releio “Os jornalistas”, de Honoré de Balzac, ele-mesmo um escritor jornalista a apontar desvios da ética na imprensa de seu tempo. Com estilete do sarcasmo, indicou a prevalência de “lados da notícia”, a duração dos fatos nas páginas e escondimentos propositais. Beliscou a venalidade de articulistas franceses de meados do século 19. As ambições particulares se sobrepunham às carências coletivas; as impressoras se alocavam às conveniências individuais, governos, corporações ideológicas. Mostrou o jesuitismo artificial de colunistas cercados de bajuladores a aplaudi-los. Encenando imparcialidade, curvavam-se aos influentes e poderosos. Altissonantes, fingiam defender grandes causas, mormente as acenadas como modernas, libertárias.

Sobre editores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo. Alinhavam-se ao sistema dominante cujo triunfo lhes interessava. E eram respeitados por temor. Viam na imprensa uma aplicação de capitais cujos juros lhes eram pagos em favores econômicos e autoridade. Quando unida às oposições, tinha consciência de que elas eram aferradas em tomar para si os anseios e necessidades sociais, sem que o cidadão comum lhes desse crédito.

No estilo escrutínio da escola realista, palavras do livro se articulam para escancarar hipocrisias, falsidades. Alegando que os franceses tinham inclinação por tudo que é tedioso, caçoava duma categoria de redatores a chamá-los de “nadólogos”. Eram notários que falavam, falavam e nada diziam. Alcoviteiros da política, negociantes de frases, mostravam-se superiores, promoviam gracejos para admiração de colunistas severos. Mas estes se calavam ao ingressarem no serviço público. Lá se domesticavam a gozarem do silêncio de colegas na espera de convites e cargos.

Irritado com os críticos de arte a não lhe darem sossego, Balzac apontou-lhes o dedo. Pintou-os como vaidosos, incultos, falaciosos que, sem talento para a arte, erguiam muralhas de censura das ideias. Para o autor, a crítica tinha apenas uma serventia: a sobrevivência dos críticos.

Ficção e agudo exame da sociedade se mesclaram na obstinada defesa do bom jornalismo. Escreveu: “Se a imprensa não existisse, seria preciso inventá-la”. São mensagens que instigam raciocínios, convidam à reflexão. Mormente dos que buscam notícias isentas, o jornalismo amigo dos fatos.

(Romildo Sant’Anna. Diário da Região, 05.02.2023. Adaptado)

No segundo parágrafo, identificam-se mecanismos de referenciação textual expressando as noções de reflexividade e pertencimento, respectivamente, nas expressões destacadas em
  • A: Alinhavam-se ao sistema dominante cujo triunfo lhes interessava.
  • B: ... sistema dominante cujo triunfo lhes interessava. (...) Viam na imprensa uma aplicação de capitais cujos juros lhes eram pagos...
  • C: ... elas eram aferradas em tomar para si os anseios e necessidades sociais.
  • D: ... aferradas em tomar para si os anseios e necessidades sociais, sem que o cidadão comum lhes desse crédito.
  • E: Viam na imprensa uma aplicação de capitais cujos juros lhes eram pagos em favores econômicos...

A alternativa que reescreve passagem do texto e preserva seu sentido com o emprego das palavras destacadas é:
  • A: Com estilete do deboche, indicou a preconização de “lados da notícia”, a duração dos fatos nas páginas e escondimentos propositais. (1° parágrafo)
  • B: Beliscou a leviandade de articulistas franceses de meados do século 19. As ambições particulares se anteciparam às carências coletivas ... (1° parágrafo)
  • C: No estilo analítico da escola realista, palavras do livro se articulam para escancarar dissimulações, falsidades. (3° parágrafo)
  • D: Mas estes se calavam ao ingressarem no serviço público. Lá se acomodavam a zombarem do silêncio de colegas na espera de convites e cargos. (3° parágrafo)
  • E: Pintou-os como vaidosos, incultos, falastrões que, sem talento para a arte, erguiam barreiras de censura das ideias. (4° parágrafo)

Assinale a alternativa em que se reescreve, nos colchetes, a oração destacada, com correção e preservando a relação de sentido que tem com a oração a que se vincula.
  • A: Encenando imparcialidade, curvavam-se aos influentes e poderosos. [Contando que encenassem]
  • B: ... elas eram aferradas em tomar para si os anseios e necessidades sociais, sem que o cidadão comum lhes desse crédito. [exceto se o cidadão comum lhes desse crédito]
  • C:Se a imprensa não existisse, seria preciso inventá-la”. [Para que a imprensa não existisse]
  • D: Viam na imprensa uma aplicação de capitais, cujos juros lhes eram pagos em favores econômicos e autoridade. [quando os juros lhes eram pagos em favores econômicos e autoridade]
  • E: Eram notários que falavam, falavam e nada diziam. [todavia nada diziam]

Assinale a alternativa em que a flexão do verbo está de acordo com a norma-padrão, considerando-se a inserção de termo(s) no início da passagem – As ambições particulares se sobrepunham às carências coletivas.
  • A: Talvez ... sobrepõem
  • B: Se ... sobreporem
  • C: Para que ... sobrepõem
  • D: Quando ... sobrepuserem
  • E: Contanto que ... sobreporão

Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado na passagem – Sobre editores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo. Alinhavam-se ao sistema dominante cujo triunfo lhes interessava. –, empregando corretamente os elementos de referenciação textual e os sinais de pontuação.
  • A: Sobre editores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo; do ponto de vista desse, esses, alinhavam-se ao sistema dominante...
  • B: Sobre editores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo, do ponto de vista daquele: estes alinhavam-se ao sistema dominante...
  • C: Sobre editores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo: do ponto de vista dele, estes, alinhavam-se ao sistema dominante...
  • D: Sobre editores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo do ponto de vista daquele: esses, alinhavam-se ao sistema dominante...
  • E: Sobre editores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo; do ponto de vista deste, aqueles alinhavam-se ao sistema dominante...

Leia o texto para responder à questão.

A imprensa nos tempos de Balzac

Releio “Os jornalistas”, de Honoré de Balzac, ele-mesmo um escritor jornalista a apontar desvios da ética na imprensa de seu tempo. Com estilete do sarcasmo, indicou a prevalência de “lados da notícia”, a duração dos fatos nas páginas e escondimentos propositais. Beliscou a venalidade de articulistas franceses de meados do século 19. As ambições particulares se sobrepunham às carências coletivas; as impressoras se alocavam às conveniências individuais, governos, corporações ideológicas. Mostrou o jesuitismo artificial de colunistas cercados de bajuladores a aplaudi-los. Encenando imparcialidade, curvavam-se aos influentes e poderosos. Altissonantes, fingiam defender grandes causas, mormente as acenadas como modernas, libertárias.

Sobre editores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo. Alinhavam-se ao sistema dominante cujo triunfo lhes interessava. E eram respeitados por temor. Viam na imprensa uma aplicação de capitais cujos juros lhes eram pagos em favores econômicos e autoridade. Quando unida às oposições, tinha consciência de que elas eram aferradas em tomar para si os anseios e necessidades sociais, sem que o cidadão comum lhes desse crédito.

No estilo escrutínio da escola realista, palavras do livro se articulam para escancarar hipocrisias, falsidades. Alegando que os franceses tinham inclinação por tudo que é tedioso, caçoava duma categoria de redatores a chamá-los de “nadólogos”. Eram notários que falavam, falavam e nada diziam. Alcoviteiros da política, negociantes de frases, mostravam-se superiores, promoviam gracejos para admiração de colunistas severos. Mas estes se calavam ao ingressarem no serviço público. Lá se domesticavam a gozarem do silêncio de colegas na espera de convites e cargos.

Irritado com os críticos de arte a não lhe darem sossego, Balzac apontou-lhes o dedo. Pintou-os como vaidosos, incultos, falaciosos que, sem talento para a arte, erguiam muralhas de censura das ideias. Para o autor, a crítica tinha apenas uma serventia: a sobrevivência dos críticos.

Ficção e agudo exame da sociedade se mesclaram na obstinada defesa do bom jornalismo. Escreveu: “Se a imprensa não existisse, seria preciso inventá-la”. São mensagens que instigam raciocínios, convidam à reflexão. Mormente dos que buscam notícias isentas, o jornalismo amigo dos fatos.


(Romildo Sant’Anna. Diário da Região, 05.02.2023. Adaptado)

A alternativa em que a frase nominal é caracterizada por relação de subordinação entre um termo e seu complemento é:
  • A: articulistas franceses
  • B: jesuitismo artificial
  • C: respeitados por temor
  • D: inclinação por tudo
  • E: gracejos para admiração

A passagem em que o termo destacado expressa a noção de prioridade é:
  • A: Sobre escritores-proprietários-gerentes, Balzac foi ainda mais incisivo. Alinhavam-se ao sistema dominante...
  • B: ... tinha consciência de que elas eram aferradas em tomar para si os anseios e necessidades sociais...
  • C: Altissonantes, fingiam defender grandes causas, mormente as acenadas como modernas, libertárias.
  • D: Alcoviteiros da política, negociantes de frases, mostravam-se superiores, promoviam gracejos para admiração de colunistas severos.
  • E: Com estilete do sarcasmo, indicou a prevalência de “lados da notícia”, a duração dos fatos nas páginas e escondimentos propositais.

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