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De acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa, o verbo destacado está corretamente empregado em:
  • A: A maior parte dos canais de streaming identificam as preferências dos internautas por filmes de romance, terror ou comédia.
  • B: Para evitar as fake news, atribuem-se aos diferentes tipos de usuários a decisão de só acreditar nas notícias que têm fonte segura e identificável.
  • C: De acordo com pesquisas de comportamento, menos de 1% da juventude apresentam baixos índices de rejeição às redes sociais.
  • D: Para incrementar o comércio eletrônico, anuncia-se permanentemente produtos que interessam ao consumidor, com base na análise das preferências.
  • E: Inúmeros dados pessoais para a elaboração de um mapeamento das características e dos gostos dos usuários tem sido solicitados por sites suspeitos.

De acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa, a palavra destacada está corretamente empregada em:
  • A: Os estudiosos na área de tecnologia e as empresas de desenvolvimento de softwares estão interessadas na ampliação do uso da internet em nossa sociedade.
  • B: As instituições escolares encontram bastantes motivos para inserir computadores e celulares nas escolas públicas e privadas para a melhoria do ensino.
  • C: O acesso a empregos formais e a redução das taxas de pobreza precisam ser abordadas com urgência nos planejamentos governamentais.
  • D: A preocupação com o aparecimento de novas pandemias tem se tornado extremamente imperativas para manter a saúde da população.
  • E: Os empresários compraram uniformes azuis-marinhos para os trabalhadores responsáveis pela manutenção da limpeza dos escritórios.

E tinha a cabeça cheia deles

Todos os dias, ao primeiro sol da manhã, mãe e filha sentavam-se na soleira da porta. E deitada a cabeça da filha no colo da mãe, começava esta a catar-lhe piolhos.

Os dedos ágeis conheciam sua tarefa. Como se vissem, patrulhavam a cabeleira separando mechas, esquadrinhando entre os fios, expondo o claro azulado do couro. E na alternância ritmada de suas pontas macias, procuravam os minúsculos inimigos, levemente arranhando com as unhas, em carícia de cafuné.

Com o rosto metido no escuro pano da saia da mãe, vertidos os cabelos sobre a testa, a filha deixava-se ficar enlanguescida, enquanto a massagem tamborilada daqueles dedos parecia penetrar-lhe a cabeça, e o calor crescente da manhã lhe entrefechava os olhos.

Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã – a não ser, talvez, uma leve pontada – quando a mãe, devassando gulosa o secreto reduto da nuca, segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu-lhe o primeiro pensamento.

(COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.)

Exibido como um misto de cafuné e cuidado, o trabalho minucioso da mãe em catar piolhos na cabeleira da filha é trazido nesse conto. É possível afirmar que seu principal objetivo é:
  • A: Ensinar ao leitor o procedimento minucioso de “catar” piolhos.
  • B: Estimular o leitor a ter hábitos de higiene e cuidado com os filhos.
  • C: Divulgar um momento íntimo entre mãe e filha ainda que constrangedor.
  • D: Evidenciar que uma atitude vista como desagradável pode ser marcada por carinho.
  • E: Assegurar que muitos leitores se identifiquem com o fato, já que “catar” piolhos é habitual atualmente.

E tinha a cabeça cheia deles

Todos os dias, ao primeiro sol da manhã, mãe e filha sentavam-se na soleira da porta. E deitada a cabeça da filha no colo da mãe, começava esta a catar-lhe piolhos.

Os dedos ágeis conheciam sua tarefa. Como se vissem, patrulhavam a cabeleira separando mechas, esquadrinhando entre os fios, expondo o claro azulado do couro. E na alternância ritmada de suas pontas macias, procuravam os minúsculos inimigos, levemente arranhando com as unhas, em carícia de cafuné.

Com o rosto metido no escuro pano da saia da mãe, vertidos os cabelos sobre a testa, a filha deixava-se ficar enlanguescida, enquanto a massagem tamborilada daqueles dedos parecia penetrar-lhe a cabeça, e o calor crescente da manhã lhe entrefechava os olhos.

Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã – a não ser, talvez, uma leve pontada – quando a mãe, devassando gulosa o secreto reduto da nuca, segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu-lhe o primeiro pensamento.



(COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.)

A escritora mostra de maneira poética uma situação corriqueira na maternidade. Tendo em vista o trecho “E na alternância ritmada de suas pontas macias, procuravam os minúsculos inimigos, levemente arranhando com as unhas, em carícia de cafuné.” (2º§), é possível inferir que o conteúdo define uma ideia de:
  • A: Ironia.
  • B: Ojeriza.
  • C: Contraste.
  • D: Obstinação.
  • E: Irreverência.

E tinha a cabeça cheia deles

Todos os dias, ao primeiro sol da manhã, mãe e filha sentavam-se na soleira da porta. E deitada a cabeça da filha no colo da mãe, começava esta a catar-lhe piolhos.

Os dedos ágeis conheciam sua tarefa. Como se vissem, patrulhavam a cabeleira separando mechas, esquadrinhando entre os fios, expondo o claro azulado do couro. E na alternância ritmada de suas pontas macias, procuravam os minúsculos inimigos, levemente arranhando com as unhas, em carícia de cafuné.

Com o rosto metido no escuro pano da saia da mãe, vertidos os cabelos sobre a testa, a filha deixava-se ficar enlanguescida, enquanto a massagem tamborilada daqueles dedos parecia penetrar-lhe a cabeça, e o calor crescente da manhã lhe entrefechava os olhos.

Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã – a não ser, talvez, uma leve pontada – quando a mãe, devassando gulosa o secreto reduto da nuca, segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu-lhe o primeiro pensamento.

(COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.)

Considerando os excertos evidenciados, assinale aquele cuja palavra sublinhada NÃO se trata de uma expressão referencial.
  • A: “[...] sentavam-se na soleira da porta.” (1º§)
  • B: “[...] começava esta a catar-lhe piolhos.” (1º§)
  • C:Foi talvez devido à modorra que a invadia, [...]” (4º§)
  • D:E na alternância ritmada de suas pontas macias, [...]” (2º§)
  • E: “[...] e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, [...]” (4º§)

E tinha a cabeça cheia deles

Todos os dias, ao primeiro sol da manhã, mãe e filha sentavam-se na soleira da porta. E deitada a cabeça da filha no colo da mãe, começava esta a catar-lhe piolhos.

Os dedos ágeis conheciam sua tarefa. Como se vissem, patrulhavam a cabeleira separando mechas, esquadrinhando entre os fios, expondo o claro azulado do couro. E na alternância ritmada de suas pontas macias, procuravam os minúsculos inimigos, levemente arranhando com as unhas, em carícia de cafuné.

Com o rosto metido no escuro pano da saia da mãe, vertidos os cabelos sobre a testa, a filha deixava-se ficar enlanguescida, enquanto a massagem tamborilada daqueles dedos parecia penetrar-lhe a cabeça, e o calor crescente da manhã lhe entrefechava os olhos.

Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã – a não ser, talvez, uma leve pontada – quando a mãe, devassando gulosa o secreto reduto da nuca, segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu-lhe o primeiro pensamento.

(COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.)

O termo em destaque tem sua relação semântica indevidamente identificada em:
  • A:Os dedos ágeis conheciam sua tarefa.” (2º§) – propriedade
  • B:Foi talvez devido à modorra que a invadia, [...]” (4º§) – possibilidade
  • C: “[...] mãe e filha sentavam-se na soleira da porta.” (1º§) – acrescentamento
  • D: “[...] levemente arranhando com as unhas, em carícia de cafuné.” (2º§) – finalidade
  • E: “[...] quando a mãe, devassando gulosa o secreto reduto da nuca, [...]” (4º§) – temporalidade

E tinha a cabeça cheia deles

Todos os dias, ao primeiro sol da manhã, mãe e filha sentavam-se na soleira da porta. E deitada a cabeça da filha no colo da mãe, começava esta a catar-lhe piolhos.

Os dedos ágeis conheciam sua tarefa. Como se vissem, patrulhavam a cabeleira separando mechas, esquadrinhando entre os fios, expondo o claro azulado do couro. E na alternância ritmada de suas pontas macias, procuravam os minúsculos inimigos, levemente arranhando com as unhas, em carícia de cafuné.

Com o rosto metido no escuro pano da saia da mãe, vertidos os cabelos sobre a testa, a filha deixava-se ficar enlanguescida, enquanto a massagem tamborilada daqueles dedos parecia penetrar-lhe a cabeça, e o calor crescente da manhã lhe entrefechava os olhos.

Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã – a não ser, talvez, uma leve pontada – quando a mãe, devassando gulosa o secreto reduto da nuca, segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu-lhe o primeiro pensamento.

(COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.)

Assinale a alternativa em que o sinônimo ou termo equivalente da palavra sublinhada encontra-se INCORRETO.
  • A: “[...] vertidos os cabelos sobre a testa, [...]” (3º§) – espalhados
  • B: “[...] mãe e filha sentavam-se na soleira da porta.” (1º§) – limiar
  • C:Foi talvez devido à modorra que a invadia, [...]” (4º§) – preguiça
  • D:Como se vissem, patrulhavam a cabeleira [...]” (2º§) – rondavam
  • E: “[...] a filha deixava-se ficar enlanguescida, [...]” (3º§) – sossegada

E tinha a cabeça cheia deles

Todos os dias, ao primeiro sol da manhã, mãe e filha sentavam-se na soleira da porta. E deitada a cabeça da filha no colo da mãe, começava esta a catar-lhe piolhos.

Os dedos ágeis conheciam sua tarefa. Como se vissem, patrulhavam a cabeleira separando mechas, esquadrinhando entre os fios, expondo o claro azulado do couro. E na alternância ritmada de suas pontas macias, procuravam os minúsculos inimigos, levemente arranhando com as unhas, em carícia de cafuné.

Com o rosto metido no escuro pano da saia da mãe, vertidos os cabelos sobre a testa, a filha deixava-se ficar enlanguescida, enquanto a massagem tamborilada daqueles dedos parecia penetrar-lhe a cabeça, e o calor crescente da manhã lhe entrefechava os olhos.

Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã – a não ser, talvez, uma leve pontada – quando a mãe, devassando gulosa o secreto reduto da nuca, segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu-lhe o primeiro pensamento.

(COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.)

A autora utiliza-se das transformações de sentido das palavras para a construção do texto. O emprego deste recurso – a linguagem figurada, pode ser observado em:
  • A:E deitada a cabeça da filha no colo da mãe, começava esta a catar-lhe piolhos.” (1º§)
  • B: “[...] vertidos os cabelos sobre a testa, a filha deixava-se ficar enlanguescida, [...]” (3º§)
  • C:Todos os dias, ao primeiro sol da manhã, mãe e filha sentavam-se na soleira da porta.” (1º§)
  • D:Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã [...]” (4º§)
  • E: “[...] segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu- -lhe o primeiro pensamento.” (4º§)

E tinha a cabeça cheia deles

Todos os dias, ao primeiro sol da manhã, mãe e filha sentavam-se na soleira da porta. E deitada a cabeça da filha no colo da mãe, começava esta a catar-lhe piolhos.

Os dedos ágeis conheciam sua tarefa. Como se vissem, patrulhavam a cabeleira separando mechas, esquadrinhando entre os fios, expondo o claro azulado do couro. E na alternância ritmada de suas pontas macias, procuravam os minúsculos inimigos, levemente arranhando com as unhas, em carícia de cafuné.

Com o rosto metido no escuro pano da saia da mãe, vertidos os cabelos sobre a testa, a filha deixava-se ficar enlanguescida, enquanto a massagem tamborilada daqueles dedos parecia penetrar-lhe a cabeça, e o calor crescente da manhã lhe entrefechava os olhos.

Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã – a não ser, talvez, uma leve pontada – quando a mãe, devassando gulosa o secreto reduto da nuca, segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu-lhe o primeiro pensamento.

(COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.)

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à classe gramatical dos demais.
  • A:escuro pano” (3º§)
  • B:leve pontada” (4º§)
  • C:pontas macias” (2º§)
  • D:secreto reduto” (4º§)
  • E:minúsculos inimigos” (2º§)

E tinha a cabeça cheia deles

Todos os dias, ao primeiro sol da manhã, mãe e filha sentavam-se na soleira da porta. E deitada a cabeça da filha no colo da mãe, começava esta a catar-lhe piolhos.

Os dedos ágeis conheciam sua tarefa. Como se vissem, patrulhavam a cabeleira separando mechas, esquadrinhando entre os fios, expondo o claro azulado do couro. E na alternância ritmada de suas pontas macias, procuravam os minúsculos inimigos, levemente arranhando com as unhas, em carícia de cafuné.

Com o rosto metido no escuro pano da saia da mãe, vertidos os cabelos sobre a testa, a filha deixava-se ficar enlanguescida, enquanto a massagem tamborilada daqueles dedos parecia penetrar-lhe a cabeça, e o calor crescente da manhã lhe entrefechava os olhos.

Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã – a não ser, talvez, uma leve pontada – quando a mãe, devassando gulosa o secreto reduto da nuca, segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu-lhe o primeiro pensamento.

(COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.)

Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã – a não ser, talvez, uma leve pontada – quando a mãe, devassando gulosa o secreto reduto da nuca, segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu-lhe o primeiro pensamento.” (4º§) Nesse segmento, a autora faz uma interrupção da narrativa. Essa interrupção se destina a:
  • A: Sugerir uma pausa absoluta; maior que o pensamento da autora.
  • B: Expressar um fato criticado e corriqueiro através do humor e da comicidade.
  • C: Expor informações, de forma objetiva, sobre a forma correta de “catar” piolhos.
  • D: Diagnosticar atuais condições de higiene coletiva apontando possíveis soluções.
  • E: Marcar o momento que a filha reflete sobre a vida e tem um instante de clareza de pensamentos.

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