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Texto CGIAI-I


Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu! (com adaptações).

No terceiro período do segundo parágrafo do texto CGIAl-I, a forma verbal "levara" está flexionada no
  • A: tempo pretérito perfeito do modo indicativo, expressando que a ação de levar acontecia com frequência no passado.
  • B: tempo futuro do modo indicativo, expressando que a ação de levar ainda acontecerá.
  • C: tempo presente do modo indicativo, expressando que a ação de levar acontece naquele momento.
  • D: tempo futuro do modo subjuntivo, expressando que há grande probabilidade de que a ação de levar aconteça.
  • E: tempo pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo expressando que a ação de levar aconteceu anteriormente ao momento em que os compadres viam "o céu escurecer bonito"

Texto CGIAI-I


Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu! (com adaptações).

No terceiro parágrafo do texto CGIAl-I, a expressão "barreira a barreira" tem o mesmo sentido de
  • A: dia a dia.
  • B: passo a passo.
  • C: margem a margem.
  • D: leito a leito.
  • E: foz a foz.

Texto CGIAI-I


Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu! (com adaptações).

Assinale a opção em que o segmento apresentado exerce a função sintática de adjunto adverbial de tempo no texto CGIAl-I.
  • A: "precoce" (último parágrafo)
  • B: "um século" (primeiro parágrafo)
  • C: "tardio" (última parágrafo)
  • D: "depois de tantos meses de desesperança" (segundo parágrafo)
  • E: "o inverno nas malas" (segundo parágrafo)

Texto CGIAI-I


Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu! (com adaptações).

Sem prejuízo da correção gramatical do texto CGIAl-I, poderia ser eliminada a vírgula que aparece imediatamente após
  • A: "garantido" (último parágrafo).
  • B: "desesperança" (segundo parágrafo).
  • C: "experiências" (primeiro parágrafo).
  • D: "aguenta" (último parágrafo).
  • E: "alucinados" (primeiro parágrafo).

Texto CGIAI-I


Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu! (com adaptações).

Assinale a opção que apresenta uma proposta de reescrita que preserva a correção gramatical e o sentido do seguinte trecho primeiro parágrafo do texto CGIAl-I: "(o último diz a tradição que foi em 1851)".
  • A: (a tradição diz que, foi em 1851, o último gesto)
  • B: (segundo a tradição, o último gesto foi em 1851)
  • C: (o último gesto diz que a tradição foi em 1851)
  • D: (em 1851, foi quando a tradição disse o último gesto)
  • E: (o último século, a tradição diz, foi em 1851)

Texto CGIAI-I


Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu! (com adaptações).

No segundo período do segundo parágrafo do texto CGIAl-I, a palavra "mágica" está empregada como um
  • A: adjetivo.
  • B: advérbio de modo.
  • C: pronome.
  • D: substantivo.
  • E: verbo.

Texto CGIAI-I


Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu! (com adaptações).

Entende-se do penúltimo parágrafo do texto CG1A1-I que o segundo período expressa, em relação ao primeiro, uma ideia de
  • A: consequência.
  • B: finalidade.
  • C: causa.
  • D: conclusão.
  • E: explicação.

Texto CGIAI-I


Nem mais como tema literário serve ainda esse assunto de seca. Já cansou quem escreve, cansou quem lê e cansou principalmente quem o sofre. Parece mesmo que cansou o próprio Deus Nosso Senhor, pois que afinal, repetindo um gesto sucedido há exatamente um século (o último diz a tradição que foi em 1851), contra todos os cálculos, contra todas as experiências, ultrapassando os otimismos mais alucinados, fez começar um inverno no Nordeste durante a primeira quinzena de abril.


Eu estava lá. Assisti mais uma vez à mágica transformação do deserto em jardim do paraíso. E vendo o céu escurecer bonito, depois de tantos meses de desesperança, os compadres diziam que eu lhes levara o inverno nas malas. O fato é que, durante a viagem de ida, enquanto o "Constellation" da Panair voava por cima do colchão compacto de nuvens carregadas de água, me dava uma vontade desesperada de rebocá-las todas, lá para onde tanta falta faziam, levá-las como rebanho de golfinhos prisioneiros e despejá-las em cheio sobre os serrotes do Quixadá.


Pois choveu. Encheram-se os açudes, as várzeas deram nado, os rios subiram de barreira a barreira.


Mas ninguém espere muito de um inverno assim tardio. Já se agradece de joelhos o pasto aparentemente garantido, o gado salvo. Mas não se espera que haja milho. Talvez feijão, desse precoce que dá em dois meses. E o algodão aguenta, provavelmente. Nada mais.


Rachel de Queiroz. Choveu! (com adaptações).

Sem alteração da coerência das ideias do texto CGIAl-I, a expressão de tempo e de modo verbal da oração "haja milho" (terceiro período do último parágrafo) seria preservada caso a forma verbal "haja" fosse substituída por
  • A: surge.
  • B: ocorrerá.
  • C: terá.
  • D: existira.
  • E: apareça.

Texto CB2A1-II

Um ou dois minutos de atividade física intensa algumas vezes por dia podem reduzir substancialmente o risco de morte. Um estudo liderado por Emmanuel Stamatakis, do Centro Charles Perkins da Universidade de Sydney, na Austrália, analisou dados de 25.241 participantes disponíveis no Banco Biomédico de Grande Escala do Reino Unido (UK Biobank). Os voluntários tinham média de idade de quase 62 anos, não praticavam atividade física regular e usaram acelerômetros de pulso, pequenos aparelhos que permitem medir mudanças na velocidade de deslocamento. Os pesquisadores constataram que quem realizava três vezes por dia alguma atividade física vigorosa, como caminhar rapidamente para chegar ao ponto de ônibus ou subir lances de escadas, apresentava uma redução de até 40% no risco de morrer por câncer e outras causas gerais e de 49% no de vir a óbito por doenças cardiovasculares, em comparação com as pessoas que não o faziam. Segundo os pesquisadores, por requerer um tempo mínimo e não exigir preparação específica, essa forma de realizar atividade física pode ser mais viável para a maioria dos adultos do que fazer exercício estruturado.

Eduardo Cesar. Revista Pesquisa FAPESP, ed. 323, jan./2023 (com adaptações).

No último período do texto CB2A1-II, o trecho “por requerer um tempo mínimo e não exigir preparação específica” expressa circunstância de
  • A: consequência.
  • B: causa.
  • C: condição.
  • D: finalidade.

Texto CB1A1-I

Mais da metade da população mundial (55%) reside em áreas urbanas, e essa proporção pode se aproximar de 70% até 2050. Na América Latina, uma das regiões mais urbanizadas do mundo, estima-se que mais de 500 milhões de pessoas, ou 80% da população da região, viva em cidades.
No Brasil, os deslocamentos populacionais caracterizados pela migração do campo para a cidade foram significativos entre 1960 e 1980, delineando um processo de intensificação da urbanização. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2004, 82,7% da população brasileira já vivia em centros urbanos e em 2014 o percentual era de 85,1%. Segundo pesquisa do IBGE, em 2016, as menores taxas de urbanização foram observadas no Maranhão, no Piauí, no Pará e em Sergipe (variando de 59,2% a 71,7%), e as maiores, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Distrito Federal e em Goiás, unidades federativas que concentraram quase a totalidade de sua população em áreas urbanas (variando de 91,6 a 97,4%). Em sua diversidade, o Brasil, com suas megacidades e um enorme contingente de cidades pequenas e médias, de crescimento rápido e heterogêneas no que tange aos ambientes físicos, econômicos e sociais, é profundamente marcado por iniquidades sociais, de saúde e de ameaça ao meio ambiente.

Internet: (com adaptações).

De acordo com o texto CB1A1-I, no período de 2004 a 2014, a população urbana no Brasil aumentou
  • A: de 91,6% para 97,4%.
  • B: de 55% para 70%.
  • C: de 82,7% para 85,1%.
  • D: de 59,2% para 71,7%.

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