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Em “... com um pouquinho de esforço, dá pra lidar com essa parte chata da vida a dois e barrar as brigas antes mesmo que elas comecem.”, a palavra em destaque
  • A: encontra-se grafada adequadamente de acordo com a norma padrão-culta da língua.
  • B: é uma conjunção que indica finalidade.
  • C: é a forma coloquial da preposição “para”.
  • D: poderia ser omitida na expressão sem que houvesse qualquer prejuízo no sentido.
  • E: encontra-se entre a contração da preposição + artigo (de+a) e o verbo.



Na segunda linha do texto, está empregada a expressão “velhas casas brasileiras”.

Caso o redator tivesse escrito “casas velhas brasileiras”, o trecho

  • A: permaneceria com o mesmo sentido.
  • B: indicaria que as casas estavam abandonadas.
  • C: mostraria as casas como construções populares.
  • D: inverteria o sentido de casas e de velhas.
  • E: passaria a indicar as casas como gastas pelo tempo.

Dinheiro lidera os motivos de brigas entre casais no País


Quando o orçamento está curto, conversar com frequência sobre o assunto é uma boa saída para você sentir que está no controle da situação


Mesmo quando as finanças vão bem, dinheiro é o principal motivo de briga entre casais. Se as contas andam
apertadas, então, o terreno é propício para que ambos descontem suas ansiedades um no outro. Mas, com um pouquinho de esforço, dá pra lidar com essa parte chata da vida a dois e barrar as brigas antes mesmo que elas comecem. Em primeiro lugar, é importante que o casal fale a mesma língua quando se trata de dinheiro (na próxima página, montamos um teste para vocês avaliarem se estão mesmo alinhados). Pesquisa mundial feita recentemente mostrou que 72% dos casais se preocupam com os gastos do parceiro. Se um se sacrifca para economizar, e o outro torra a grana, problemas à vista.
Quando o orçamento está curto, conversar com frequência sobre o assunto é uma boa saída para você sentir
que está no controle da situação. Só fique esperto para bater este papo no momento certo. “Nunca tente conversar se você estiver muito estressado com suas contas”, sugere o consultor fnanceiro Jill Gianola. Em vez disso, procure uma hora em que os dois estejam calmos e sem distração.
É importante que o casal esteja alinhado nas decisões de com o quê gastar, como economizar e quanto investir. Se apenas um exerce controle sobre as finanças, o outro pode acabar se sentindo excluído e impotente. É bacana que vocês decidam juntos quem paga o quê – e como. A renda de vocês é unifcada ou cada um tem sua conta separada no banco? Vocês consultam um ao outro antes de fazer uma aquisição que comprometa o orçamento da casa? Quem é o responsável pelas contas? Se vocês estão se entendendo do jeito que está, ótimo. Mas, de qualquer forma, a regra de ouro pra não rolar estresse é não esconder do parceiro nenhum tipo de gasto.
Brigas sobre dinheiro são um dos principais motivos que levam um casal ao divórcio. Se você e seu companheiro não conseguem falar sobre o assunto sem que isso vire um pé de guerra, e isso está colocando seu relacionamento em risco, pense em procurar ajuda. Um consultor financeiro pode dar dicas de como administrar as finanças, enquanto uma terapia de casal pode ajudar os dois a resolverem certas diferenças. O segredo é conversar, ter comprometimento e não culpar o outro por fatores que estão fora de seu controle. Pensamento positivo: se vocês souberem lidar com problemas financeiros, isso significa que terão jogo de cintura para enfrentar outras situações difíceis – e sairão dessa fortalecidos.

Texto adaptado – Fonte: http://www.meionorte.com/noticias/jor-nais-e-revistas/dinheiro-lidera-os-motivos-de-brigas-entre-casais-no-pais-86284.html
De acordo com o texto, é possível afirmar que
  • A: uma condição para não se dialogar em tempos de crise financeira é estar estressado.
  • B: o dinheiro só não é o principal motivo de briga entre casais quando as coisas estão financeiramente bem.
  • C: quando a situação financeira está comprometida dentro de um lar, nem mesmo com esforço por parte de ambos, é possível contornar as brigas.
  • D: mundialmente, somente metade da população de casais se preocupa com os gastos do cônjuge.
  • E: o diálogo frequente não é um bom caminho para resolver a situação financeira quando a grana é pouca.

Os vocábulos em negrito estão classificados corretamente, EXCETO em
  • A: "... onde o velho gostava de ficar," (l. 5-6) - adjetivo
  • B: "... em que andava:" (l. 9) - pronome relativo
  • C: "... espera que a Dosolina quer lhe falar também." (l. 10 - 11) - conjunção
  • D: "a cadeirona de balanço igual à outra ..." (l. 18) - substantivo
  • E: "... para os filhos os mostrarem ... " (l. 23-24) - pronome pessoal

As palavras em destaque em "... que, apesar do olhar profissional crítico, analítico," (L. 35-36) são classificadas, respectivamente, como:
  • A: substantivo e adjetivo.
  • B: substantivo e substantivo.
  • C: adjetivo e substantivo.
  • D: verbo e adjetivo.
  • E: verbo e substantivo.

O título da matéria faz um jogo linguístico com o nome do mirante e a sensação da sociedade carioca diante do descaso governamental com sua população e seu ambiente, a partir de duas classes gramaticais. Essas classes de palavras são:
  • A: adjetivo e verbo
  • B: substantivo e adjetivo
  • C: substantivo e advérbio
  • D: advérbio e adjetivo
  • E: verbo e substantivo

O adjetivo destacado em “...fino manto..." (L. 9), se deslocado para depois do substantivo “manto", sofre alteração de sentido, o que NÃO ocorre em:
  • A: Passamos por negras situações naquela época.
  • B: Aquele profissional é um pobre homem.
  • C: Ela era uma simples pessoa.
  • D: Recebi uma única oferta de trabalho.
  • E: Tornou-se, quando adulto, um grande homem.


    O verão em que aprendi a boiar
Quando achamos que tudo já aconteceu, novas capacidades
fazem de nós pessoas diferentes do que éramos

IVAN MARTINS

Sei que a palavra da moda é precocidade, mas eu acredito em conquistas tardias. Elas têm na minha vida um gosto especial.
Quando aprendi a guiar, aos 34 anos, tudo se transformou. De repente, ganhei mobilidade e autonomia. A cidade, minha cidade, mudou de tamanho e de fisionomia. Descer a Avenida Rebouças num táxi, de madrugada, era diferente - e pior - do que descer a mesma avenida com as mãos ao volante, ouvindo rock and roll no rádio. Pegar a estrada com os filhos pequenos revelou-se uma delícia insuspeitada.
Talvez porque eu tenha começado tarde, guiar me parece, ainda hoje, uma experiência incomum. É um ato que, mesmo repetido de forma diária, nunca se banalizou inteiramente.
Na véspera do Ano Novo, em Ubatuba, eu fiz outra descoberta temporã.
Depois de décadas de tentativas inúteis e frustrantes, num final de tarde ensolarado eu conquistei o dom da flutuação. Nas águas cálidas e translúcidas da praia Brava, sob o olhar risonho da minha mulher, finalmente consegui boiar.
Não riam, por favor. Vocês que fazem isso desde os oito anos, vocês que já enjoaram da ausência de peso e esforço, vocês que não mais se surpreendem com a sensação de balançar ao ritmo da água - sinto dizer, mas vocês se esqueceram de como tudo isso é bom.
Nadar é uma forma de sobrepujar a água e impor-se a ela. Boiar é fazer parte dela - assim como do sol e das montanhas ao redor, dos sons que chegam filtrados ao ouvido submerso, do vento que ergue a onda e lança água em nosso rosto. Boiar é ser feliz sem fazer força, e isso, curiosamente, não é fácil.
Essa experiência me sugeriu algumas considerações sobre a vida em geral.
Uma delas, óbvia, é que a gente nunca para de aprender ou de avançar. Intelectualmente e emocionalmente, de um jeito prático ou subjetivo, estamos sempre incorporando novidades que nos transformam. Somos geneticamente elaborados para lidar com o novo, mas não só. Também somos profundamente modificados por ele. A cada momento da vida, quando achamos que tudo já aconteceu, novas capacidades irrompem e fazem de nós uma pessoa diferente do que éramos. Uma pessoa capaz de boiar é diferente daquelas que afundam como pedras.
Suspeito que isso tenha importância também para os relacionamentos.
Se a gente não congela ou enferruja - e tem gente que já está assim aos 30 anos - nosso repertório íntimo tende a se ampliar, a cada ano que passa e a cada nova relação. Penso em aprender a escutar e a falar, em olhar o outro, em tocar o corpo do outro com propriedade e deixar-se tocar sem susto. Penso em conter a nossa própria frustração e a nossa fúria, em permitir que o parceiro floresça, em dar atenção aos detalhes dele. Penso, sobretudo, em conquistar, aos poucos, a ansiedade e insegurança que nos bloqueiam o caminho do prazer, não apenas no sentido sexual. Penso em estar mais tranquilo na companhia do outro e de si mesmo, no mundo.
Assim como boiar, essas coisas são simples, mas precisam ser aprendidas.
Estar no interior de uma relação verdadeira é como estar na água do mar. Às vezes você nada, outras vezes você boia, de vez em quando, morto de medo, sente que pode afundar. É uma experiência que exige, ao mesmo tempo, relaxamento e atenção, e nem sempre essas coisas se combinam. Se a gente se põe muito tenso e cerebral, a relação perde a espontaneidade. Afunda. Mas, largada apenas ao sabor das ondas, sem atenção ao equilíbrio, a relação também naufraga. Há uma ciência sem cálculos que tem de ser assimilada a cada novo amor, por cada um de nós. Ela fornece a combinação exata de atenção e relaxamento que permite boiar. Quer dizer, viver de forma relaxada e consciente um grande amor.
Na minha experiência, esse aprendizado não se fez rapidamente. Demorou anos e ainda se faz. Talvez porque eu seja homem, talvez porque seja obtuso para as coisas do afeto. Provavelmente, porque sofro das limitações emocionais que muitos sofrem e que tornam as relações afetivas mais tensas e trabalhosas do que deveriam ser. Sabemos nadar, mas nos custa relaxar e ser felizes nas águas do amor e do sexo. Nos custa boiar.
A boa notícia, que eu redescobri na praia, é que tudo se aprende, mesmo as coisas simples que pareciam impossíveis.
Enquanto se está vivo e relação existe, há chance de melhorar. Mesmo se ela acabou, é certo que haverá outra no futuro, no qual faremos melhor: com mais calma, com mais prazer, com mais intensidade e menos medo.
O verão, afinal, está apenas começando. Todos os dias se pode tentar boiar.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martin...
verao-em-que-aprendi-boiar.html





Em relação à expressão “delícia insuspeitada”, quanto ao termo destacado, é correto afirmar que




  • A: é um substantivo e, no texto, tem o significado de “surpreendente”.
  • B: é um adjetivo e, no texto, tem o significado de “previsível”.
  • C: é um substantivo e, no texto, tem o significado de “pressentido”.
  • D: é um adjetivo e, no texto, tem o significado de “inesperado”.
  • E: é um advérbio e, no texto, tem o significado de “previsto”.

O adjetivo (entre parênteses) NÃO corresponde à locução adjetiva (destacada) em
  • A: “Nos meses do verão,” (hibernais)
  • B: “...afastado do bulício da cidade,” (urbano)
  • C: “Às primeiras horas da tarde,” (vespertinas)
  • D: “...grandes tachas de cobre...” (cúpreas)
  • E: “o grande pilão de madeira,” (lígneo)

Em “Mas o bom humor é uma entidade independente, que pode ser preservada na adversidade e nos ânimos mais soturnos.", o termo destacado significa
  • A: melancólicos
  • B: distraídos.
  • C: retraídos.
  • D: imponentes.
  • E: dispostos.

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