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Karl Marx romancista e dramaturgo?

É preciso levar a sério a filha de Marx, Eleanor, quando disse que seu pai “era o mais alegre e divertido de todos os homens”. Em outubro de 1837, com apenas dezenove anos, o jovem Karl compôs uma peça de teatro e um breve romance satírico, inacabados, nos quais ridiculariza e condena as convenções burguesas, o moralismo filisteu, a aristocracia e o pedantismo intelectual.
Naquele ano, por indicação médica – pois adoecera por excesso de trabalho –, Marx deixou Berlim e  estabeleceu-se, para repousar, em Stralow, uma vila de pescadores. Mas, em vez do descanso, optou por trabalhar intensamente. Foi nesse momento que escreveu as duas operetas contidas no livrinho que a Boitempo oferece agora aos leitores brasileiros: Escorpião e Félix e Oulanem.
Essas pequenas obras remetem à atmosfera cultural da Alemanha no período posterior ao Congresso de Viena,
com a rejeição romântica do classicismo e a grande difusão da obra de Laurence Sterne, principalmente do seu Tristram Shandy. Esse romance, publicado entre 1759 e 1767, cobre de ridículo os estereótipos literários então dominantes. É dessa fonte literária, além de pitadas de E. T. A. Hoffmann, que o jovem Karl bebe em seu romance Escorpião e Félix, dissolvendo os lugares comuns narrativos num divertido desprezo pela lisura formal do romance clássico. Já Oulanem é um drama fantástico em versos, um suspense gótico. Na criação
desse poema-tragédia, ambientado numa aldeia na Itália, o jovem filósofo estava sob a influência dominante de Goethe e, sob essa luz, delineava sua visão da história e sua ideia de que o mundo precisava ser completamente revolucionado.
Esse Karl ainda não é o Marx que conhecemos melhor, mas são claros os indícios do futuro filósofo materialista que despontam.
(Carlos Eduardo Ornelas Berriel. https://blogdaboitempo.com.br. Adaptado)
De acordo com o texto, as obras Escorpião e Félix e Oulanem, de Karl Marx, têm em comum o fato de serem
  • A: burlescas e tratarem de temas metafísicos.
  • B: empoladas e desenvolverem teses filosóficas.
  • C: classicistas e reproduzirem estereótipos burgueses.
  • D: incompletas e atacarem a tradição acadêmica.
  • E: regionalistas e terem a Itália como cenário.

Quanto às regras de concordância da norma-padrão da língua, está redigida corretamente a frase:
  • A: Uma parceria entre Tera, Scoop&Co e Época Negócios obteve dados interessantes sobre como as transformações digitais têm sido vistas pelos trabalhadores brasileiros.
  • B: A pesquisa sobre as capacidades digitais dos trabalhadores brasileiros, feita em parceria por Tera, Scoop&Co e Época Negócios, receberam apoio de Love Mondays.
  • C: A chegada de novas tecnologias no mercado de trabalho vêm deixando empolgado uma quantidade considerável dos brasileiros, conforme números divulgados pela Época Negócios.
  • D: Recentemente, surgiu novas tecnologias no mercado de trabalho, transformando a rotina de muitos trabalhadores, obrigado a atualizar seus conhecimentos.
  • E: O trabalhador precisa estudar para atender às demandas do mercado de trabalho, os quais se transformam constantemente com as novas tecnologias.

Pesquisa exclusiva mostra que brasileiros superestimam suas capacidades digitais
Os brasileiros estão otimistas com o impacto da transformação digital em suas carreiras, mas superestimam as suas capacidades digitais, que serão chave no mercado de trabalho nos próximos anos. A constatação está em pesquisa realizada por Tera, Scoop&Co e Época Negócios, apoiada por Love Mondays. O estudo mostra que mais de 80% dos brasileiros se dizem empolgados com a chegada das novas tecnologias no trabalho e 87% estão confiantes de que vão se adaptar à nova realidade.
Essa percepção positiva da maioria, contudo, não condiz com a realidade do mercado. Quando apresentados a uma lista de habilidades mais demandadas, 42% afirmaram não conhecer as 14 competências digitais desejadas por empregadores, de acordo com lista do LinkedIn para 2018. “A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. Esse cenário descrito
pela pesquisa é um retrato de que a renovação das competências aconteceu rápido demais. As pessoas não viram isso acontecer”, diz Leandro Herrera, fundador da Tera.
(Barbara Bigarelli. Época Negócios. 14.11.2018. https://epocanegocios.globo.com. Adaptado)
A frase em que a forma verbal está empregada com sentido idêntico ao do verbo haver em – A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. (2o parágrafo) – é:
 
  • A: Há de tudo um pouco naquela feira de tecnologia que visitamos com o pessoal da empresa.
  • B: Há cerca de um mês, o documento foi encaminhado ao departamento responsável.
  • C: Há que se realizar uma série de ajustes para que as reformas sejam implementadas.
  • D: Há 50% dos trabalhadores que já fizeram cursos para ampliar suas capacidades digitais.
  • E: Há um prazo de dois meses para a construtora terminar a obra sem que seja multada.

Pesquisa exclusiva mostra que brasileiros superestimam suas capacidades digitais

Os brasileiros estão otimistas com o impacto da transformação digital em suas carreiras, mas superestimam as suas capacidades digitais, que serão chave no mercado de trabalho nos próximos anos. A constatação está em pesquisa realizada por Tera, Scoop&Co e Época Negócios, apoiada por Love Mondays. O estudo mostra que mais de 80% dos brasileiros se dizem empolgados com a chegada das novas tecnologias no trabalho e 87% estão confiantes de que vão se adaptar à nova realidade.

Essa percepção positiva da maioria, contudo, não condiz com a realidade do mercado. Quando apresentados a uma lista de habilidades mais demandadas, 42% afirmaram não conhecer as 14 competências digitais desejadas por empregadores, de acordo com lista do LinkedIn para 2018. “A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. Esse cenário descrito
pela pesquisa é um retrato de que a renovação das competências aconteceu rápido demais. As pessoas não viram isso acontecer”, diz Leandro Herrera, fundador da Tera.

(Barbara Bigarelli. Época Negócios. 14.11.2018. https://epocanegocios.globo.com. Adaptado)

Assinale a alternativa em que, vistos no contexto, os enunciados separados por barra estão relacionados pela ideia de causa e consequência, nessa ordem.

 
  • A: Os brasileiros estão otimistas com o impacto da transformação digital em suas carreiras, / mas superestimam as suas capacidades digitais… (1o parágrafo)
  • B: … mais de 80% dos brasileiros se dizem empolgados com a chegada das novas tecnologias no trabalho / e 87% estão confiantes de que vão se adaptar à nova realidade. (1o parágrafo)
  • C: Quando apresentados a uma lista de habilidades mais demandadas, / 42% afirmaram não conheceras 14 competências digitais desejadas por empregadores… (2o parágrafo)
  • D: … 42% afirmaram não conhecer as 14 competências digitais desejadas por empregadores, de acordo com lista do LinkedIn para 2018. / “A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. (2o parágrafo)
  • E: … a renovação das competências aconteceu rápido demais. / As pessoas não viram isso acontecer…(2o parágrafo)

Pesquisa exclusiva mostra que brasileiros superestimam suas capacidades digitais
Os brasileiros estão otimistas com o impacto da transformação digital em suas carreiras, mas superestimam as suas capacidades digitais, que serão chave no mercado de trabalho nos próximos anos. A constatação está em pesquisa realizada por Tera, Scoop&Co e Época Negócios, apoiada por Love Mondays. O estudo mostra que mais de 80% dos brasileiros se dizem empolgados com a chegada das novas tecnologias no trabalho e 87% estão confiantes de que vão se adaptar à nova realidade.
Essa percepção positiva da maioria, contudo, não condiz com a realidade do mercado. Quando apresentados a uma lista de habilidades mais demandadas, 42% afirmaram não conhecer as 14 competências digitais desejadas por empregadores, de acordo com lista do LinkedIn para 2018. “A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. Esse cenário descrito
pela pesquisa é um retrato de que a renovação das competências aconteceu rápido demais. As pessoas não viram isso acontecer”, diz Leandro Herrera, fundador da Tera.
(Barbara Bigarelli. Época Negócios. 14.11.2018. https://epocanegocios.globo.com. Adaptado)
O vocábulo chave, em destaque no primeiro parágrafo, tem substituto correto quanto à concordância e  adequado ao significado, no contexto, em
 
  • A: “essenciais”, e está empregado com sentido figurado.
  • B: “importante”, e está empregado com sentido próprio.
  • C: “excessivo”, e está empregado com sentido figurado.
  • D: “requeridos”, e está empregado com sentido próprio.
  • E: “novidade”, e está empregado com sentido próprio.

Pesquisa exclusiva mostra que brasileiros superestimam suas capacidades digitais
Os brasileiros estão otimistas com o impacto da transformação digital em suas carreiras, mas superestimam as suas capacidades digitais, que serão chave no mercado de trabalho nos próximos anos. A constatação está em pesquisa realizada por Tera, Scoop&Co e Época Negócios, apoiada por Love Mondays. O estudo mostra que mais de 80% dos brasileiros se dizem empolgados com a chegada das novas tecnologias no trabalho e 87% estão confiantes de que vão se adaptar à nova realidade.
Essa percepção positiva da maioria, contudo, não condiz com a realidade do mercado. Quando apresentados a uma lista de habilidades mais demandadas, 42% afirmaram não conhecer as 14 competências digitais desejadas por empregadores, de acordo com lista do LinkedIn para 2018. “A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. Esse cenário descrito
pela pesquisa é um retrato de que a renovação das competências aconteceu rápido demais. As pessoas não viram isso acontecer”, diz Leandro Herrera, fundador da Tera.
(Barbara Bigarelli. Época Negócios. 14.11.2018. https://epocanegocios.globo.com. Adaptado)
Uma frase condizente com as informações do texto e escrita em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa é:
  • A: Os brasileiros desconfiam de que adaptarão-se à nova realidade do mercado de trabalho, ainda queestão entusiasmados com as novas tecnologias.
  • B: Embora otimistas com os efeitos da revolução digital em suas carreiras, os brasileiros dispõem de capacidades digitais aquém do que imaginam.
  • C: De acordo com lista do LinkedIn para 2018, quase metade dos brasileiros desconhecem as habilidades que o mercado mais necessita.
  • D: Fazem cinco anos apenas que certas habilidades digitais passou a ser requeridas, o que significa queo cenário das empresas mudou muito rápido.
  • E: Mais de 80% dos entrevistados afirmaram que estão otimistas no que refere-se às novas tecnologias, mas reconhecem que não as domina.

Leia trecho da canção Bom Conselho, de Chico Buarque, para responder
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa

Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar (…)
É correto afirmar sobre o verso – Brinque com meu fogo – que há emprego de sentido
 
  • A: próprio: é perigoso brincar com fogo e desaconselha-se a sugestão do autor.
  • B: figurado: o autor não se importa com a falta de segurança do amigo.
  • C: próprio: qualquer tipo de fogo acarreta destruição e demanda cuidado.
  • D: próprio: os conselhos do autor merecem crédito e não desconfiança.
  • E: figurado: o autor convida o amigo a compartilhar do seu estado de espírito.

 
Leia trecho da canção Bom Conselho, de Chico Buarque, para responder
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa

Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar (…)
Assinale a alternativa com pontuação correta, de acordo com a norma-padrão.
 
  • A: Ouça um bom conselho, amigo, venha se queimar. Está provado: quem espera, nunca alcança.
  • B: Ouça, um bom conselho, amigo venha se queimar; Está provado quem espera, nunca alcança.
  • C: Ouça um bom conselho amigo, venha se queimar. Está provado quem espera nunca alcança.
  • D: Ouça, um bom conselho amigo, venha se queimar está provado: quem, espera nunca alcança.
  • E: Ouça um bom conselho, amigo venha se queimar; Está provado quem espera nunca, alcança.

Leia trecho da canção Bom Conselho, de Chico Buarque, para responder

Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa

Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar (…)

De acordo com a canção, é correto afirmar que o eu lírico
  • A: pretende oferecer ao leitor regras para a boa convivência.
  • B: nega a possibilidade de o leitor entender o que ele aconselha.
  • C: recomenda ao leitor não se arriscar irresponsavelmente.
  • D: expressa aceitação dos conselhos legados a todas as gerações.
  • E: sugere ao leitor subverter o que se aprende com o senso comum.

Nero e a lira
O Brasil ficou chocado com o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Só diante das chamas terríveis e do patrimônio desaparecido para sempre que alguns perceberam que nunca tinham ido ao espaço museológico agora perdido. Eu já tinha escrito o mesmo sobre os riscos da nossa Biblioteca Nacional e do seu acervo inestimável em condições de risco similar. Aqui em São Paulo, é o caso do Museu do Ipiranga, fechado há tanto tempo. Perde o público, perde a cultura e empobrecemos em um campo já abalado da memória. Até quando? O que mais precisaria queimar no Brasil, para que a gente percebesse que patrimônio é algo que se vai para sempre?
O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, um conjunto inestimável de quadros virou cinzas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por completo. O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas, como também a tapeçaria de Tomie Ohtake no Memorial da América Latina: somos o país que usa cultura como material de combustão. Nenhum Nero foi indiciado, ninguém responde, nada se faz com tantos e repetidos avisos trágicos. É uma política de terra arrasada, de resultados eficazes e criminosos.
Mesmo aquilo que funciona e bem corre o risco do desamparo. A Sala São Paulo enche de orgulho os paulistas e brasileiros. A Osesp é uma joia esculpida com trabalho, talento e muito sacrifício. Manter algo do padrão da Osesp e da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre. A qualidade material da sala, o  esforço de todos e a educação de um público fiel. Por ela passa a fina flor da música brasileira e internacional.
A cultura brasileira é assim. Muita coisa queimou, projetos sobreviveram em estado precário, e todos aguardam poderes sensíveis ao papel insubstituível da cultura na definição da cidadania. Quando eu vejo o montante do fundo partidário em comparação ao estado precário de orquestras e museus, sou percorrido por uma dor muito forte.
O que mais terá de silenciar, queimar, desaparecer ou ficar no passado até que acordemos? Quantos artistas  deixarão de comunicar seu talento com uma sociedade que necessita desesperadamente de criação e sensibilidade para pensar mais alto e melhor? Alguém aqui acha coincidência que a economia mais forte da Europa, a Alemanha, também seja uma terra de forte investimento privado e público na música e nas artes? O que mais precisa desaparecer para sempre, para que governos e eleitores descubram o valor do nosso patrimônio material e imaterial?
Para nós, pessoas sem poder, resta prestigiar o que ainda existe, visitar mais nossos museus, cobrar dos políticos que elegemos há pouco e valorizar com alunos e filhos os muitos heróis de uma resistência cultural.(Leandro Karnal. O Estado de S.Paulo. 18.11. 2018. Adaptado)
As conjunções em destaque nas frases:
Quando eu vejo o montante do fundo partidário, sou
percorrido por uma dor muito forte.
• O que mais precisaria queimar no Brasil, para que a
gente percebesse que patrimônio é algo que se vai para
sempre? – assumem, respectivamente, ideia de
  • A: tempo e causa.
  • B: causa e consequência.
  • C: finalidade e concessão.
  • D: tempo e finalidade.
  • E: tempo e conformidade.

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