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Foram encontradas 24771 questões.

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anteriormente apresentado, julgue o item subsequente.
Depreende-se da narrativa apresentada no primeiro parágrafo que o cliente desiste de comprar o medicamento naquela farmácia porque o balconista não consegue compreender o texto da receita médica.
  • A: Certo
  • B: Errado


Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anteriormente apresentado, julgue o item subsequente.
Infere-se do texto que, pelo emprego do adjetivo “compreensível” (linha 7), o narrador transmite sua opinião, o que se confirma pela ponderação exposta no último período do primeiro parágrafo.
  • A: Certo
  • B: Errado



Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto antecedente, julgue o item seguinte.
O emprego do advérbio “precisamente” (linha 25) enfatiza o nexo causal entre o avanço da qualidade da tradução feita por computadores e a percepção de seus desenvolvedores de que uma língua não é feita apenas de conjuntos de palavras.

  • A: Certo
  • B: Errado



Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto antecedente, julgue o item seguinte.

A correção e os sentidos do texto seriam preservados caso o trecho “até a menos sofisticada das recriações de uma língua a outra não se faz palavra por palavra” (linha 20 e 21) fosse reescrito da seguinte maneira: não se traduz palavra por palavra nem mesmo os textos mais simples.
  • A: Certo
  • B: Errado



Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto antecedente, julgue o item seguinte.
Infere-se do terceiro parágrafo do texto que foram poucos os profissionais tradutores de textos literários que perderam seus empregos e oportunidades de trabalho em razão da utilização de tradutores automatizados.

  • A: Certo
  • B: Errado



Julgue o item a seguir, relativos às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente.

O vocábulo “ela” (linha 10) retoma o trecho “a primeira capa de superficialismo” (linha 9).
  • A: Certo
  • B: Errado



Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item que se segue.

O memorando destina-se à comunicação entre órgãos da administração pública.

  • A: Certo
  • B: Errado

“Tire suas próprias conclusões”

Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.
É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.
Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada
período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo
como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)

No trecho – ... você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. (2o parágrafo) –, os vocábulos você e se contêm, respectivamente, os seguintes sentidos:
  • A: especificação; limitação; concessão.
  • B: indeterminação; isolamento; modo.
  • C: identificação; condição; reciprocidade.
  • D: indefinição; restrição; condição.
  • E: apelo; ênfase; finalidade.

“Tire suas próprias conclusões”
Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.
É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.
Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada
período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo
como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.
(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a segunda expressão destacada denota, no contexto, um evento posterior ao designado pela primeira expressão destacada.
  • A: Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriama público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes. (1o parágrafo)
  • B: É preciso saber de tudo e entender de tudo. (2o parágrafo)
  • C: O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. (2o parágrafo)
  • D: Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. (4o parágrafo)
  • E: O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? (5o parágrafo)




Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.

No texto, o termo “Ainda assim” (linha 26) expressa a mesma noção que exprimiria a locução Não obstante.

  • A: Certo
  • B: Errado

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