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Texto 4
“Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, alguns escritores, pressentindo certamente a era tecnológica que se avizinhava e o conflito bélico que abalaria as raízes de um universo ainda estruturado com base na Nação-Estado, dedicaram-se à antevisão do mundo do futuro. H.G. Wells, Aldous Huxley, George Orwell, entre outros, iniciando a série de Science-fiction, procuraram descrever a sociedade do futuro, como uma projeção das linhas que as descobertas científicas indicavam como prováveis. Em todas essas profecias havia uma constante: o mundo novo não conheceria mais a liberdade, pelo menos com a latitude e o conceito que dela então se tinha”.
(L. G. Nascimento Silva. A liberdade e o computador. Revista brasileira de estudos pedagógicos. Rio de Janeiro, nº 116, 1969)




No texto 4, há uma série de fragmentos de orações adjetivas sublinhados; o adjetivo que substitui adequadamente um desses fragmentos é:





  • A: que antecederam a Segunda Guerra Mundial / antecipadores da Segunda Guerra Mundial;
  • B: que se avizinhava / eminente;
  • C: que abalaria as raízes de um universo / abalador das raízes de um universo;
  • D: que as descobertas científicas indicavam como prováveis / cientificamente identificadoras;
  • E: que dela então se tinha / ultrapassado.


Texto 4
“Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, alguns escritores, pressentindo certamente a era tecnológica que se avizinhava e o conflito bélico que abalaria as raízes de um universo ainda estruturado com base na Nação-Estado, dedicaram-se à antevisão do mundo do futuro. H.G. Wells, Aldous Huxley, George Orwell, entre outros, iniciando a série de Science-fiction, procuraram descrever a sociedade do futuro, como uma projeção das linhas que as descobertas científicas indicavam como prováveis. Em todas essas profecias havia uma constante: o mundo novo não conheceria mais a liberdade, pelo menos com a latitude e o conceito que dela então se tinha”.
(L. G. Nascimento Silva. A liberdade e o computador. Revista brasileira de estudos pedagógicos. Rio de Janeiro, nº 116, 1969)




O emprego do tempo verbal (texto 4) “abalaria” mostra o seguinte valor semântico:






  • A: denotação de uma ação passada vista como futura;
  • B: expressão de incerteza sobre fatos atuais;
  • C: sinalização de uma ação que ocorreu antes de outra ação passada;
  • D: indicação de um fato que seria consequência certa e imediata de outro, que não ocorreu;
  • E: anunciação de um fato atual, que ocorre no momento em que se fala.


Texto 3
  “Perseguido pelo branco, o negro no Brasil escondeu as suas crenças nos terreiros das macumbas e dos candomblés. O folclore foi a válvula pela qual ele se comunicou com a civilização branca, impregnando-a de maneira definitiva. As suas primitivas festas cíclicas – de religião e magia, de amor, de guerra, de caça e de pesca... – entremostraram-se assim disfarçadas e irreconhecíveis. O negro aproveitou as instituições aqui encontradas e por elas canalizou o seu inconsciente ancestral:
nos autos europeus e ameríndios do ciclo das janeiras, nas festas populares, na música e na dança, no carnaval...”
(Luís da Câmara Cascudo. Antologia do folclore brasileiro - Volume I. São Paulo, Martins, 1956)




Os termos sublinhados no texto 3 são conectores; o sentido INADEQUADO de um desses conectores é:





  • A: pelo / agente de ação;
  • B: nos / lugar;
  • C: com / companhia;
  • D: e / adição;
  • E: por / meio.


Texto 3
  “Perseguido pelo branco, o negro no Brasil escondeu as suas crenças nos terreiros das macumbas e dos candomblés. O folclore foi a válvula pela qual ele se comunicou com a civilização branca, impregnando-a de maneira definitiva. As suas primitivas festas cíclicas – de religião e magia, de amor, de guerra, de caça e de pesca... – entremostraram-se assim disfarçadas e irreconhecíveis. O negro aproveitou as instituições aqui encontradas e por elas canalizou o seu inconsciente ancestral:
nos autos europeus e ameríndios do ciclo das janeiras, nas festas populares, na música e na dança, no carnaval...”
(Luís da Câmara Cascudo. Antologia do folclore brasileiro - Volume I. São Paulo, Martins, 1956)




As festas cíclicas dos negros tornaram-se “irreconhecíveis”, segundo o texto 3, porque:





  • A: tratavam de assuntos não valorizados pelos brancos;
  • B: exploravam temas contrários ao catolicismo dominante;
  • C: provinham dos terreiros das macumbas e dos candomblés;
  • D: provinham dos terreiros das macumbas e dos candomblés;
  • E: eram veiculadas por instituições portuguesas.


Texto 2
“Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da arquitetura portuguesa. De Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui os fundamentos típicos da arquitetura colonial. Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo, porque as novas condições de vida em clima e terras diferentes impuseram adaptações e mesmo improvisações que acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente portuguesa ou de feição portuguesa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso, cumpre reconhecer a de característica ou de estilo barroco”.
                                (Luís Jardim, Arquitetura brasileira. Cultura, SP: 1952)




As preposições, em língua portuguesa, ora são empregadas por uma exigência gramatical de um termo anterior, ora por necessidades semânticas, não sendo de emprego obrigatório.
No texto 2, o único exemplo de emprego obrigatório, exigido gramaticalmente, é:


  • A: “boa tradição da arquitetura portuguesa”;
  • B: “De Portugal, desde o descobrimento do Brasil”;
  • C: “fundamentos típicos da arquitetura colonial”;
  • D: “transplantação integral de gosto”;
  • E: “uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente portuguesa”.


Texto 2
“Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da arquitetura portuguesa. De Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui os fundamentos típicos da arquitetura colonial. Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo, porque as novas condições de vida em clima e terras diferentes impuseram adaptações e mesmo improvisações que acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente portuguesa ou de feição portuguesa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso, cumpre reconhecer a de característica ou de estilo barroco”.
                                (Luís Jardim, Arquitetura brasileira. Cultura, SP: 1952)




No texto 2 há uma série de adjetivos que se referem a substantivos e com eles concordam; a opção em que essa relação de concordância está errada é:

  • A: integral / transplantação;
  • B: novas / condições;
  • C: terras / diferentes;
  • D: diferente / feição;
  • E: barroco / característica ou estilo.


Texto 2
“Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da arquitetura portuguesa. De Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui os fundamentos típicos da arquitetura colonial. Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo, porque as novas condições de vida em clima e terras diferentes impuseram adaptações e mesmo improvisações que acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente portuguesa ou de feição portuguesa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso, cumpre reconhecer a de característica ou de estilo barroco”.
                                (Luís Jardim, Arquitetura brasileira. Cultura, SP: 1952)




Pela estrutura geral do texto 2, ele deve ser incluído entre os textos:

  • A: descritivos;
  • B: narrativos;
  • C: dissertativo-expositivos;
  • D: dissertativo-argumentativos;
  • E: injuntivos.

O jornal O Globo, de 15/2/2019, publicou o seguinte texto:
Sem equipamentos, previsão de tempo no Rio é falha. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que o Rio tem apenas sete estações meteorológicas na capital, insuficientes para prever ou monitorar com precisão o volume de chuvas. Pelo padrão internacional, seriam necessárias 84 no município. Falta de pessoal também é problema”.
Sendo um texto informativo, o texto apresenta a seguinte falha:
  • A: mostra dois problemas sem dar detalhes;
  • B: deixa de indicar o problema mais grave;
  • C: não indica a razão de a previsão ser falha;
  • D: anexa uma frase final não previsível no título;
  • E: confusão semântica entre Rio, capital e município.

Um livro de um autor espanhol sobre os dicionários dizia o seguinte:
“Os anglo-saxões inventaram o pay-per-view, que consiste em um programa de televisão previamente pago. Os anglo-saxões terão muita tecnologia, mas nós continuamos tendo muitas palavras. Não por terem mais tecnologia vão ter mais palavras, nem nós menos recursos linguísticos por carecer de recursos econômicos. As palavras não custam dinheiro, ainda que às vezes pareça que as inglesas nos saem mais baratas”.
O último período desse texto discute:
  • A: o amplo uso de palavras inglesas no idioma espanhol;
  • B: o domínio econômico no terreno linguístico;
  • C: a maior eficiência dos termos ingleses;
  • D: o predomínio do idioma inglês no mundo;
  • E: a normal carência de palavras num idioma.

Na tentativa de dar concisão, muitas orações adjetivas podem ser substituídas por adjetivos; a opção abaixo em que essa substituição foi corretamente realizada é:
  • A: Não há bem que sempre dure / efêmero;
  • B: Nem tudo que reluz é ouro / iluminado;
  • C: Fatos que se repetem são cansativos / frequentes;
  • D: Sentimentos que duram pouco trazem dor / passageiros;
  • E: Muitas moedas que são guardadas perdem valor / resguardadas.

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