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                             Algoritmos e desigualdade
 


          Virginia Eubanks, professora de ciências políticas de Nova York, é autora de Automating Inequality (Automatizando a Desigualdade), um livro que explora a maneira como os computadores estão mudando a prestação de serviços sociais nos Estados Unidos. Seu foco é o setor de serviços públicos, e não o sistema de saúde privado, mas a mensagem é a mesma: com as instituições dependendo cada vez mais de algoritmos preditivos para tomar decisões, resultados peculiares – e frequentemente injustos – estão sendo produzidos.


          Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital. De fato, seu livro tem exemplos de onde ela está funcionando: em Los Angeles, moradores de rua que se beneficiaram dos algoritmos para obter acesso rápido a abrigos. Em alguns lugares, como Allegheny, houve casos em que “dados preditivos” detectaram crianças vulneráveis e as afastaram do perigo.


          Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos. Pessoas de uma mesma família de Allegheny foram perseguidas por engano porque um algoritmo as classificou como propensas a praticar abuso infantil. E em Indiana há histórias lastimáveis de famílias que tiveram assistência de saúde negada por causa de computadores com defeito.Alguns desses casos resultaram em mortes.


          Alguns especialistas em tecnologia podem alegar que esses são casos extremos, mas um padrão similar é descrito pela matemática Cathy O’Neill em seu livro Weapons of Math Destruction. “Modelos matemáticos mal concebidos agora controlam os mínimos detalhes da economia, da propaganda às prisões”, escreve ela.


          Existe alguma solução? Cathy O’Neill e Virginia Eubanks sugerem que uma opção seria exigir que os tecnólogos façam algo parecido com o julgamento de Hipócrates: “em primeiro lugar, fazer o bem”. Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais. Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.


          Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar.
                                                                                                                    (Gillian Tett. www.valor.com.br. 23.02.2018. Adaptado)




Na passagem do segundo parágrafo “Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital.”, a forma verbal acreditou estará corretamente substituída, sem que se alterem o sentido e o restante da estrutura da frase, por:



  • A: atribuiu crédito
  • B: depositou confiança
  • C: demonstrou-se entusiasta
  • D: permaneceu convencida
  • E: manteve-se irresoluta



                             Algoritmos e desigualdade
 


          Virginia Eubanks, professora de ciências políticas de Nova York, é autora de Automating Inequality (Automatizando a Desigualdade), um livro que explora a maneira como os computadores estão mudando a prestação de serviços sociais nos Estados Unidos. Seu foco é o setor de serviços públicos, e não o sistema de saúde privado, mas a mensagem é a mesma: com as instituições dependendo cada vez mais de algoritmos preditivos para tomar decisões, resultados peculiares – e frequentemente injustos – estão sendo produzidos.


          Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital. De fato, seu livro tem exemplos de onde ela está funcionando: em Los Angeles, moradores de rua que se beneficiaram dos algoritmos para obter acesso rápido a abrigos. Em alguns lugares, como Allegheny, houve casos em que “dados preditivos” detectaram crianças vulneráveis e as afastaram do perigo.


          Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos. Pessoas de uma mesma família de Allegheny foram perseguidas por engano porque um algoritmo as classificou como propensas a praticar abuso infantil. E em Indiana há histórias lastimáveis de famílias que tiveram assistência de saúde negada por causa de computadores com defeito.Alguns desses casos resultaram em mortes.


          Alguns especialistas em tecnologia podem alegar que esses são casos extremos, mas um padrão similar é descrito pela matemática Cathy O’Neill em seu livro Weapons of Math Destruction. “Modelos matemáticos mal concebidos agora controlam os mínimos detalhes da economia, da propaganda às prisões”, escreve ela.


          Existe alguma solução? Cathy O’Neill e Virginia Eubanks sugerem que uma opção seria exigir que os tecnólogos façam algo parecido com o julgamento de Hipócrates: “em primeiro lugar, fazer o bem”. Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais. Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.


          Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar.
                                                                                                                    (Gillian Tett. www.valor.com.br. 23.02.2018. Adaptado)





 

“Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais.”

Essa passagem do quinto parágrafo está corretamente reescrita, segundo a norma-padrão, em:







  • A: Mais custosa, uma segunda ideia, seria fazer com que as instituições usariam algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos, à medida em que complementasse as tomadas de decisões digitais.
  • B: Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usem algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, em detrimento de complementar as tomadas de decisões digitais.
  • C: Mais custosa, uma segunda ideia, seria fazer com que as instituições usassem algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, visando à complementar as tomadas de decisões digitais.
  • D: Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usassem algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos, com o intuito de complementar as tomadas de decisões digitais.
  • E: Mais custosa, uma segunda ideia seria fazer com que as instituições usam algoritmos para contratarem muitos assistentes sociais humanos, devido à complementar as tomadas de decisões digitais.

Todas as palavras abaixo possuem encontro vocálico e encontro consonantal, exceto:

 
  • A: destruir
  • B: magnésio
  • C: adstringente
  • D: pneu
  • E: autóctone

Assinale o erro na análise da oração reduzida.

 
  • A: Após sair, o mecânico sentiu-se mal. (subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo)
  • B: Tenho medo de errar. (subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo)
  • C: Vi um menino chorando. (subordinada adjetiva restritiva reduzida de gerúndio)
  • D: Ouvi um menino chorar. (subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo)
  • E: Trabalhando mais, você teria progredido. (subordinada adverbial final reduzida de gerúndio)

Assinale a alternativa que substitui corretamente as palavras sublinhadas:

Assistimos à inauguração da piscina.

O governo assiste os flagelados.

Ele aspirava a uma posição de maior destaque.

Ele aspirava o aroma das flores.

O aluno obedece aos mestres.

 
  • A: lhe, os, a ela, a ele, lhes
  • B: a ela, a eles, lhe, lhe, lhes
  • C: a ela, os, a ela, o, lhe
  • D: lhe, a eles, a ela, o, lhes
  • E: a ela, os, a, a ele, os

Assinale a opção que contém os pronomes relativos, regidos ou não de preposição, que completam corretamente as frases abaixo:

Os navios negreiros, ______ donos eram traficantes, foram revistados. Ninguém conhecia o traficante ______ o fazendeiro negociava.

 
  • A: nos quais / que
  • B: cujos / com quem
  • C: que / cujo
  • D: de cujos / com quem
  • E: cujos / de quem

A colocação pronominal está CORRETA em:

 
  • A: O escritor revelaria-se, mais tarde, um habilidoso diplomata.
  • B: Durante a CPI, a secretária havia indicado-o como suspeito.
  • C: O aluno que esqueceu-se de trazer o comprovante de inscrição está aí.
  • D: No encontro, discutirão-se as propostas apresentadas pelos sindicatos.
  • E: Dever-se-á iniciar uma frase com letra maiúscula.

Assinale a alternativa INCORRETA com relação ao uso de todo e suas variações.

 
  • A: Por lei, todo edifício construído na cidade deve ter escadas de segurança.
  • B: Todo homem é mortal, mas nem todo o homem é mortal.
  • C: Toda a cidade possui nome.
  • D: Toda a região ficou às escuras durante o temporal.
  • E: Viajei por todo o Brasil.

Está inteiramente correta a pontuação do período:

 
  • A: Primeiro, inventamos a literatura e em seguida o cinema, mas nenhum desses meios, teria alcançado influenciar-nos tanto como a TV.
  • B: O fato de imaginarmos que há uma dimensão além das nossas paredes, é decisivo, para que reconheçamos na TV, o poder de abrir tantas janelas.
  • C: Por mais confortável que seja, o zapping, constitui na verdade, um meio de tentar suprir com rapidez nossa fome, insaciável de imagens.
  • D: Queremos por vezes imaginar: que somos policiais ou gângsteres, mas, preferiríamos ser nós mesmos, sentirmo-nos por assim dizer completos.
  • E: O autor preocupa-se, sobretudo, com a tese de que nossa violência tem origem em nossa divisão interna, responsável maior por nossas rebeldias.

Apenas uma das frases abaixo está totalmente correta quanto à grafia. Assinale-a.

 
  • A: Espalhei as migalhas da torrada por todo o trajeto.
  • B: Meu trabalho árduo não obteve êxito
  • C: Quis fazer coisas que não sabia.
  • D: Ao puxar os detritos, eles voaram no tapete persa.
  • E: Acrescentei algumas palavras ao texto que corrigi.

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