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Texto CG1A1-I


Uma organização é um sistema complexo de comunicações com um objetivo funcional. Durante sua existência e atuação, a organização vai formando uma imagem perante seus diversos públicos em função de todo um conjunto de contatos realizados, e não somente pelas iniciativas planejadas de comunicação que ela toma para formar a imagem pretendida. Essa imagem, chamada imagem organizacional, pode ser descrita como uma compilação de opiniões e pontos de vista baseados em informações processadas de várias fontes, ao longo do tempo, que gera uma imagem mental dos atributos da organização.

Seguindo uma tendência já percebida na iniciativa privada, os órgãos públicos têm-se preocupado, cada vez mais, com sua imagem organizacional. A imagem organizacional pública tem valor estratégico na medida em que interfere diretamente no relacionamento da organização com diferentes atores, bem como na sua legitimação e credibilidade perante a sociedade. No entanto, apesar de sua relevância, ainda há poucos estudos sobre a imagem organizacional no contexto público, tanto nacional quanto internacionalmente.

Quando se trata da construção da imagem de uma organização, ressalta-se o papel dos veículos de imprensa. Esses veículos, ao publicarem uma notícia, atuam na associação e formação das crenças, das ideias, dos sentimentos e das impressões que uma pessoa ou um grupo tem ou passa a ter sobre aquela organização. Não obstante, a migração desses meios de comunicação para a Internet aumenta o volume de informações em circulação e eleva o seu poder de influência, uma vez que é possível acessar dados e informações de qualquer lugar e a qualquer momento, de modo a expandir a comunicação entre as pessoas e as organizações.


Carolina Coelho da Silveira, Carla Bonato Marcolin e Carlos Henrique Rodrigues.
Como somos vistos? Análise da imagem organizacional pública utilizando ciência de dados.
Internet: (com adaptações).
Julgue o item a seguir, relativos a aspectos linguísticos do texto CG1A1-I.

É facultativo o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “perante a sociedade” (segundo período do segundo parágrafo).
  • A: Certo
  • B: Errado

Texto CG1A1-I


Uma organização é um sistema complexo de comunicações com um objetivo funcional. Durante sua existência e atuação, a organização vai formando uma imagem perante seus diversos públicos em função de todo um conjunto de contatos realizados, e não somente pelas iniciativas planejadas de comunicação que ela toma para formar a imagem pretendida. Essa imagem, chamada imagem organizacional, pode ser descrita como uma compilação de opiniões e pontos de vista baseados em informações processadas de várias fontes, ao longo do tempo, que gera uma imagem mental dos atributos da organização.

Seguindo uma tendência já percebida na iniciativa privada, os órgãos públicos têm-se preocupado, cada vez mais, com sua imagem organizacional. A imagem organizacional pública tem valor estratégico na medida em que interfere diretamente no relacionamento da organização com diferentes atores, bem como na sua legitimação e credibilidade perante a sociedade. No entanto, apesar de sua relevância, ainda há poucos estudos sobre a imagem organizacional no contexto público, tanto nacional quanto internacionalmente.

Quando se trata da construção da imagem de uma organização, ressalta-se o papel dos veículos de imprensa. Esses veículos, ao publicarem uma notícia, atuam na associação e formação das crenças, das ideias, dos sentimentos e das impressões que uma pessoa ou um grupo tem ou passa a ter sobre aquela organização. Não obstante, a migração desses meios de comunicação para a Internet aumenta o volume de informações em circulação e eleva o seu poder de influência, uma vez que é possível acessar dados e informações de qualquer lugar e a qualquer momento, de modo a expandir a comunicação entre as pessoas e as organizações.


Carolina Coelho da Silveira, Carla Bonato Marcolin e Carlos Henrique Rodrigues.
Como somos vistos? Análise da imagem organizacional pública utilizando ciência de dados.
Internet: (com adaptações).
Julgue o item a seguir, relativos a aspectos linguísticos do texto CG1A1-I.

A expressão “apesar de” (terceiro período do segundo parágrafo) tem o mesmo sentido da preposição malgrado.
  • A: Certo
  • B: Errado

Texto CG1A1-I


Uma organização é um sistema complexo de comunicações com um objetivo funcional. Durante sua existência e atuação, a organização vai formando uma imagem perante seus diversos públicos em função de todo um conjunto de contatos realizados, e não somente pelas iniciativas planejadas de comunicação que ela toma para formar a imagem pretendida. Essa imagem, chamada imagem organizacional, pode ser descrita como uma compilação de opiniões e pontos de vista baseados em informações processadas de várias fontes, ao longo do tempo, que gera uma imagem mental dos atributos da organização.

Seguindo uma tendência já percebida na iniciativa privada, os órgãos públicos têm-se preocupado, cada vez mais, com sua imagem organizacional. A imagem organizacional pública tem valor estratégico na medida em que interfere diretamente no relacionamento da organização com diferentes atores, bem como na sua legitimação e credibilidade perante a sociedade. No entanto, apesar de sua relevância, ainda há poucos estudos sobre a imagem organizacional no contexto público, tanto nacional quanto internacionalmente.

Quando se trata da construção da imagem de uma organização, ressalta-se o papel dos veículos de imprensa. Esses veículos, ao publicarem uma notícia, atuam na associação e formação das crenças, das ideias, dos sentimentos e das impressões que uma pessoa ou um grupo tem ou passa a ter sobre aquela organização. Não obstante, a migração desses meios de comunicação para a Internet aumenta o volume de informações em circulação e eleva o seu poder de influência, uma vez que é possível acessar dados e informações de qualquer lugar e a qualquer momento, de modo a expandir a comunicação entre as pessoas e as organizações.


Carolina Coelho da Silveira, Carla Bonato Marcolin e Carlos Henrique Rodrigues.
Como somos vistos? Análise da imagem organizacional pública utilizando ciência de dados.
Internet: (com adaptações).
Julgue o item a seguir, relativos a aspectos linguísticos do texto CG1A1-I.

No primeiro período do terceiro parágrafo, a partícula “se”, em ambas as suas ocorrências, indica que é indeterminado o sujeito sintático de cada uma das orações que formam o período.
  • A: Certo
  • B: Errado

Texto CG1A1-I


Uma organização é um sistema complexo de comunicações com um objetivo funcional. Durante sua existência e atuação, a organização vai formando uma imagem perante seus diversos públicos em função de todo um conjunto de contatos realizados, e não somente pelas iniciativas planejadas de comunicação que ela toma para formar a imagem pretendida. Essa imagem, chamada imagem organizacional, pode ser descrita como uma compilação de opiniões e pontos de vista baseados em informações processadas de várias fontes, ao longo do tempo, que gera uma imagem mental dos atributos da organização.

Seguindo uma tendência já percebida na iniciativa privada, os órgãos públicos têm-se preocupado, cada vez mais, com sua imagem organizacional. A imagem organizacional pública tem valor estratégico na medida em que interfere diretamente no relacionamento da organização com diferentes atores, bem como na sua legitimação e credibilidade perante a sociedade. No entanto, apesar de sua relevância, ainda há poucos estudos sobre a imagem organizacional no contexto público, tanto nacional quanto internacionalmente.

Quando se trata da construção da imagem de uma organização, ressalta-se o papel dos veículos de imprensa. Esses veículos, ao publicarem uma notícia, atuam na associação e formação das crenças, das ideias, dos sentimentos e das impressões que uma pessoa ou um grupo tem ou passa a ter sobre aquela organização. Não obstante, a migração desses meios de comunicação para a Internet aumenta o volume de informações em circulação e eleva o seu poder de influência, uma vez que é possível acessar dados e informações de qualquer lugar e a qualquer momento, de modo a expandir a comunicação entre as pessoas e as organizações.


Carolina Coelho da Silveira, Carla Bonato Marcolin e Carlos Henrique Rodrigues.
Como somos vistos? Análise da imagem organizacional pública utilizando ciência de dados.
Internet: (com adaptações).
Julgue o item a seguir, relativos a aspectos linguísticos do texto CG1A1-I.

Caso a forma verbal “há” (terceiro período do segundo parágrafo) fosse substituída por existem, a correção gramatical e o sentido do texto seriam mantidos.
  • A: Certo
  • B: Errado

Há pelo menos 80 anos, existe um movimento que busca simplificar o linguajar jurídico, tentativa que se estende ao serviço público para diminuir a burocracia estatal. As iniciativas pelo país são inúmeras. Na capital paulista, por exemplo, há uma lei municipal que determina que todos os órgãos públicos da cidade busquem esse objetivo.

“Quando a gente está há muito tempo na área pública, tem a mania de falar por siglas, falar por termos técnicos. Muitas vezes, explica-se algo, e as pessoas simplesmente não entendem. Daí vem a importância de haver, na área pública, uma lei que deixe muito clara a forma de se comunicar com a população”, explica o autor da lei.

Já ficou clara a importância de reduzir a distância entre os órgãos públicos e a população por meio da linguagem. Entretanto, é preciso que os servidores assimilem esse conceito. Por isso, há ainda necessidade de que todos sejam conscientizados e capacitados para fazer isso na prática.

A educadora Heloisa Fischer enfatiza que sempre houve desconexão entre a linguagem técnica, administrativa e burocrática e a linguagem compreendida pelo cidadão, mas a transformação digital tornou a questão ainda mais urgente, já que a “plataformização” dos governos está baseada em autosserviços, sem que o cidadão tenha de passar antes por uma pessoa, ir a um balcão ou telefonar para buscar informações.

Por isso, Fischer afirma que os textos que informam as pessoas nos ambientes digitais devem reduzir as dúvidas, haja vista o alto índice de analfabetismo funcional. “Temos 29% de analfabetos na população brasileira, ou pessoas que têm um alfabetismo tão rudimentar que não conseguem participar na sociedade, não conseguem dar conta do que precisam ler. Nós só temos 12% de pessoas com proficiência em leitura e 88% com grau de dificuldade para lidar com texto longo, complexo, com informações não tão explícitas, o que já justifica a necessidade de que os textos sejam mais fáceis”, conclui.

Internet: https://agenciabrasil.ebc.com.br (com adaptações).

Acerca das relações de concordância verbal no texto CG2A1, julgue os itens a seguir.

I No início do texto, a forma verbal “Há” indica tempo decorrido e poderia ser substituída por Fazem, sem prejuízo da correção gramatical e da coerência das ideias do texto original.
II No trecho “há uma lei municipal” (último período do primeiro parágrafo), o verbo haver tem o mesmo sentido de existir, caso em que é impessoal e, portanto, empregado sempre no singular.
III Na passagem ‘Quando a gente está há muito tempo na área pública’ (início do segundo parágrafo), a forma verbal ‘há’ estabelece concordância com a expressão ‘muito tempo’.

Assinale a opção correta.
  • A: Apenas o item I está certo.
  • B: Apenas o item II está certo.
  • C: Apenas os itens I e III estão certos.
  • D: Apenas os itens II e III estão certos.
  • E: Todos os itens estão certos.

Há pelo menos 80 anos, existe um movimento que busca simplificar o linguajar jurídico, tentativa que se estende ao serviço público para diminuir a burocracia estatal. As iniciativas pelo país são inúmeras. Na capital paulista, por exemplo, há uma lei municipal que determina que todos os órgãos públicos da cidade busquem esse objetivo.

“Quando a gente está há muito tempo na área pública, tem a mania de falar por siglas, falar por termos técnicos. Muitas vezes, explica-se algo, e as pessoas simplesmente não entendem. Daí vem a importância de haver, na área pública, uma lei que deixe muito clara a forma de se comunicar com a população”, explica o autor da lei.

Já ficou clara a importância de reduzir a distância entre os órgãos públicos e a população por meio da linguagem. Entretanto, é preciso que os servidores assimilem esse conceito. Por isso, há ainda necessidade de que todos sejam conscientizados e capacitados para fazer isso na prática.

A educadora Heloisa Fischer enfatiza que sempre houve desconexão entre a linguagem técnica, administrativa e burocrática e a linguagem compreendida pelo cidadão, mas a transformação digital tornou a questão ainda mais urgente, já que a “plataformização” dos governos está baseada em autosserviços, sem que o cidadão tenha de passar antes por uma pessoa, ir a um balcão ou telefonar para buscar informações.

Por isso, Fischer afirma que os textos que informam as pessoas nos ambientes digitais devem reduzir as dúvidas, haja vista o alto índice de analfabetismo funcional. “Temos 29% de analfabetos na população brasileira, ou pessoas que têm um alfabetismo tão rudimentar que não conseguem participar na sociedade, não conseguem dar conta do que precisam ler. Nós só temos 12% de pessoas com proficiência em leitura e 88% com grau de dificuldade para lidar com texto longo, complexo, com informações não tão explícitas, o que já justifica a necessidade de que os textos sejam mais fáceis”, conclui.

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De acordo com as ideias veiculadas no texto CG2A1, é correto afirmar que
  • A: a aprovação de uma lei é suficiente para tornar a linguagem do serviço público mais acessível aos cidadãos.
  • B: os servidores públicos utilizam siglas e termos técnicos por desconhecimento de formas mais claras de se comunicar com a população.
  • C: a transformação digital é a principal causa do problema do uso do linguajar jurídico no serviço público.
  • D: a simplificação da linguagem no serviço público pode colaborar para reduzir o índice de analfabetismo funcional.
  • E: o uso de uma linguagem mais acessível ao cidadão pode contribuir para aproximá-lo dos órgãos públicos.

Há pelo menos 80 anos, existe um movimento que busca simplificar o linguajar jurídico, tentativa que se estende ao serviço público para diminuir a burocracia estatal. As iniciativas pelo país são inúmeras. Na capital paulista, por exemplo, há uma lei municipal que determina que todos os órgãos públicos da cidade busquem esse objetivo.

“Quando a gente está há muito tempo na área pública, tem a mania de falar por siglas, falar por termos técnicos. Muitas vezes, explica-se algo, e as pessoas simplesmente não entendem. Daí vem a importância de haver, na área pública, uma lei que deixe muito clara a forma de se comunicar com a população”, explica o autor da lei.

Já ficou clara a importância de reduzir a distância entre os órgãos públicos e a população por meio da linguagem. Entretanto, é preciso que os servidores assimilem esse conceito. Por isso, há ainda necessidade de que todos sejam conscientizados e capacitados para fazer isso na prática.

A educadora Heloisa Fischer enfatiza que sempre houve desconexão entre a linguagem técnica, administrativa e burocrática e a linguagem compreendida pelo cidadão, mas a transformação digital tornou a questão ainda mais urgente, já que a “plataformização” dos governos está baseada em autosserviços, sem que o cidadão tenha de passar antes por uma pessoa, ir a um balcão ou telefonar para buscar informações.

Por isso, Fischer afirma que os textos que informam as pessoas nos ambientes digitais devem reduzir as dúvidas, haja vista o alto índice de analfabetismo funcional. “Temos 29% de analfabetos na população brasileira, ou pessoas que têm um alfabetismo tão rudimentar que não conseguem participar na sociedade, não conseguem dar conta do que precisam ler. Nós só temos 12% de pessoas com proficiência em leitura e 88% com grau de dificuldade para lidar com texto longo, complexo, com informações não tão explícitas, o que já justifica a necessidade de que os textos sejam mais fáceis”, conclui.

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No segundo período do último parágrafo do texto CG2A1, o vocábulo ‘rudimentar’ está empregado no sentido de
  • A: essencial.
  • B: inculto.
  • C: supérfluo.
  • D: primordial.
  • E: elementar.

Há pelo menos 80 anos, existe um movimento que busca simplificar o linguajar jurídico, tentativa que se estende ao serviço público para diminuir a burocracia estatal. As iniciativas pelo país são inúmeras. Na capital paulista, por exemplo, há uma lei municipal que determina que todos os órgãos públicos da cidade busquem esse objetivo.

“Quando a gente está há muito tempo na área pública, tem a mania de falar por siglas, falar por termos técnicos. Muitas vezes, explica-se algo, e as pessoas simplesmente não entendem. Daí vem a importância de haver, na área pública, uma lei que deixe muito clara a forma de se comunicar com a população”, explica o autor da lei.

Já ficou clara a importância de reduzir a distância entre os órgãos públicos e a população por meio da linguagem. Entretanto, é preciso que os servidores assimilem esse conceito. Por isso, há ainda necessidade de que todos sejam conscientizados e capacitados para fazer isso na prática.

A educadora Heloisa Fischer enfatiza que sempre houve desconexão entre a linguagem técnica, administrativa e burocrática e a linguagem compreendida pelo cidadão, mas a transformação digital tornou a questão ainda mais urgente, já que a “plataformização” dos governos está baseada em autosserviços, sem que o cidadão tenha de passar antes por uma pessoa, ir a um balcão ou telefonar para buscar informações.

Por isso, Fischer afirma que os textos que informam as pessoas nos ambientes digitais devem reduzir as dúvidas, haja vista o alto índice de analfabetismo funcional. “Temos 29% de analfabetos na população brasileira, ou pessoas que têm um alfabetismo tão rudimentar que não conseguem participar na sociedade, não conseguem dar conta do que precisam ler. Nós só temos 12% de pessoas com proficiência em leitura e 88% com grau de dificuldade para lidar com texto longo, complexo, com informações não tão explícitas, o que já justifica a necessidade de que os textos sejam mais fáceis”, conclui.

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No segundo parágrafo do texto CG2A1, é dispensável o emprego da vírgula
imediatamente após
  • A: ‘haver’ (terceiro período).
  • B: ‘pública’ (primeiro período).
  • C: ‘siglas’ (primeiro período).
  • D: ‘população’ (terceiro período).
  • E: ‘vezes’ (segundo período).

Há pelo menos 80 anos, existe um movimento que busca simplificar o linguajar jurídico, tentativa que se estende ao serviço público para diminuir a burocracia estatal. As iniciativas pelo país são inúmeras. Na capital paulista, por exemplo, há uma lei municipal que determina que todos os órgãos públicos da cidade busquem esse objetivo.

“Quando a gente está há muito tempo na área pública, tem a mania de falar por siglas, falar por termos técnicos. Muitas vezes, explica-se algo, e as pessoas simplesmente não entendem. Daí vem a importância de haver, na área pública, uma lei que deixe muito clara a forma de se comunicar com a população”, explica o autor da lei.

Já ficou clara a importância de reduzir a distância entre os órgãos públicos e a população por meio da linguagem. Entretanto, é preciso que os servidores assimilem esse conceito. Por isso, há ainda necessidade de que todos sejam conscientizados e capacitados para fazer isso na prática.

A educadora Heloisa Fischer enfatiza que sempre houve desconexão entre a linguagem técnica, administrativa e burocrática e a linguagem compreendida pelo cidadão, mas a transformação digital tornou a questão ainda mais urgente, já que a “plataformização” dos governos está baseada em autosserviços, sem que o cidadão tenha de passar antes por uma pessoa, ir a um balcão ou telefonar para buscar informações.

Por isso, Fischer afirma que os textos que informam as pessoas nos ambientes digitais devem reduzir as dúvidas, haja vista o alto índice de analfabetismo funcional. “Temos 29% de analfabetos na população brasileira, ou pessoas que têm um alfabetismo tão rudimentar que não conseguem participar na sociedade, não conseguem dar conta do que precisam ler. Nós só temos 12% de pessoas com proficiência em leitura e 88% com grau de dificuldade para lidar com texto longo, complexo, com informações não tão explícitas, o que já justifica a necessidade de que os textos sejam mais fáceis”, conclui.

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Assinale a opção correta no que se refere às relações de coesão estabelecidas no texto CG2A1.
  • A: No quarto parágrafo, o vocábulo “questão” faz referência à “linguagem compreendida pelo cidadão”.
  • B: A expressão “esse objetivo” (final do primeiro parágrafo) retoma a ideia expressa em “diminuir a burocracia estatal”.
  • C: A supressão da segunda ocorrência do verbo ‘falar’ (primeiro período do segundo parágrafo) tornaria mais coeso o texto, sem prejudicar sua correção gramatical e seus sentidos.
  • D: O vocábulo “Daí” (último período do segundo parágrafo) expressa ideia de conclusão e poderia ser substituído por Enfim, sem alteração das relações coesivas do texto original.
  • E: As expressões “Entretanto” e “Por isso”, no terceiro parágrafo, estabelecem relações coesivas que exprimem o mesmo sentido.

Há pelo menos 80 anos, existe um movimento que busca simplificar o linguajar jurídico, tentativa que se estende ao serviço público para diminuir a burocracia estatal. As iniciativas pelo país são inúmeras. Na capital paulista, por exemplo, há uma lei municipal que determina que todos os órgãos públicos da cidade busquem esse objetivo.

“Quando a gente está há muito tempo na área pública, tem a mania de falar por siglas, falar por termos técnicos. Muitas vezes, explica-se algo, e as pessoas simplesmente não entendem. Daí vem a importância de haver, na área pública, uma lei que deixe muito clara a forma de se comunicar com a população”, explica o autor da lei.

Já ficou clara a importância de reduzir a distância entre os órgãos públicos e a população por meio da linguagem. Entretanto, é preciso que os servidores assimilem esse conceito. Por isso, há ainda necessidade de que todos sejam conscientizados e capacitados para fazer isso na prática.

A educadora Heloisa Fischer enfatiza que sempre houve desconexão entre a linguagem técnica, administrativa e burocrática e a linguagem compreendida pelo cidadão, mas a transformação digital tornou a questão ainda mais urgente, já que a “plataformização” dos governos está baseada em autosserviços, sem que o cidadão tenha de passar antes por uma pessoa, ir a um balcão ou telefonar para buscar informações.

Por isso, Fischer afirma que os textos que informam as pessoas nos ambientes digitais devem reduzir as dúvidas, haja vista o alto índice de analfabetismo funcional. “Temos 29% de analfabetos na população brasileira, ou pessoas que têm um alfabetismo tão rudimentar que não conseguem participar na sociedade, não conseguem dar conta do que precisam ler. Nós só temos 12% de pessoas com proficiência em leitura e 88% com grau de dificuldade para lidar com texto longo, complexo, com informações não tão explícitas, o que já justifica a necessidade de que os textos sejam mais fáceis”, conclui.

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Cada uma das próximas opções apresenta um trecho do texto CG2A1 seguido de uma proposta de reescrita. Assinale a opção em que a proposta apresentada preserva a coerência das ideias do texto original e sua correção gramatical.
  • A: “que se estende” (primeiro período do texto): que estende-se
  • B: ‘Nós só temos 12% de pessoas’ (último período do texto): Só nós temos 12% de pessoas
  • C: “determina que todos” (último período do primeiro parágrafo): determina a todos
  • D: “há ainda necessidade de que” (último período do terceiro parágrafo): ainda é necessário que
  • E: ‘Temos 29% de analfabetos’ (segundo período do último parágrafo): Têm 29% de analfabetos

Exibindo de 1701 até 1710 de 24771 questões.