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Taxa de desemprego entre os mais jovens está acima de 20% desde 2016


São seis anos em que pelo menos dois em cada dez jovens de 18 a 24 anos procuram, mas não encontram uma vaga de trabalho.


O desemprego no Brasil afeta, hoje, todas as faixas etárias, mas atinge com mais intensidade quem está no começo da carreira ou tentando entrar no mercado de trabalho.
A mais longa experiência profissional que Samila de Jesus Santos leva no breve currículo é o desemprego. Três anos de espera para quem tem só 22. Historicamente, a taxa de desemprego na parcela mais jovem é sempre maior do que a média geral da população. E no Brasil, desde 2016, ela fica acima de 20%. São seis anos em que pelo menos dois em cada dez jovens de 18 a 24 anos procuram, mas não encontram uma vaga de trabalho.
Taxa de desemprego acima de 20% é uma média para o grupo com idade entre 18 e 24 anos, mas em um país desigual como o Brasil, esta estatística não dá conta das diferenças. Dados do Ministério da Economia mostram que se o jovem que já sofre mais com a crise for mulher e tiver pouca qualificação, a chance de encontrar um emprego é ainda menor. E isso não é só sobre o futuro deles. É sobre a falta de perspectiva para a economia do país.
“A gente tem menos dinheiro circulando na economia. O jovem, não conseguindo trabalhar, acaba tendo que ficar dependente muitas vezes de uma pessoa mais velha na família, produzindo uma geração de pessoas que não conseguem realizar seus sonhos, não conseguem adquirir independência financeira muitas vezes ou demoram para conseguir. E a gente tem evidências na literatura de que os jovens, quando ingressam no mercado de trabalho com salário mais baixo, eles têm mais dificuldade de ver o aumento do salário ao longo do tempo”, afirma o professor de Economia da FGV Renan Pieri.
[...]


Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/03/30/taxa-de-desemprego-entre-os-mais-jovensesta-acima-de-20percent-desde-2016.ghtml. Acesso em: 18 fev. 2023.

Determinados elementos linguísticos são utilizados para estabelecer coesão e coerência e, dessa forma, estabelecer sentido ao texto. Os trechos a seguir foram retirados do Texto III. Alguns elementos foram suprimidos; outros, substituídos. Assinale a alternativa cujo conector foi utilizado INADEQUADAMENTE, conforme a norma padrão da língua portuguesa.
  • A: O desemprego no Brasil afeta, hoje, todas as faixas etárias, onde atinge com mais intensidade quem está no começo da carreira ou tentando entrar no mercado de trabalho.
  • B: A mais longa experiência profissional a qual Samila de Jesus Santos leva no breve currículo é o desemprego.
  • C: São seis anos em que pelo menos dois em cada dez jovens de 18 a 24 anos procuram, contudo não encontram uma vaga de trabalho.
  • D: Taxa de desemprego acima de 20% é uma média para o grupo com idade entre 18 e 24 anos, porém em um país desigual como o Brasil, esta estatística não dá conta das diferenças.
  • E: O jovem [...] acaba tendo que ficar dependente muitas vezes de uma pessoa mais velha na família, produzindo uma geração de pessoas as quais não conseguem realizar seus sonhos, não conseguem adquirir independência financeira muitas vezes ou demoram para conseguir.

Taxa de desemprego entre os mais jovens está acima de 20% desde 2016


São seis anos em que pelo menos dois em cada dez jovens de 18 a 24 anos procuram, mas não encontram uma vaga de trabalho.


O desemprego no Brasil afeta, hoje, todas as faixas etárias, mas atinge com mais intensidade quem está no começo da carreira ou tentando entrar no mercado de trabalho.
A mais longa experiência profissional que Samila de Jesus Santos leva no breve currículo é o desemprego. Três anos de espera para quem tem só 22. Historicamente, a taxa de desemprego na parcela mais jovem é sempre maior do que a média geral da população. E no Brasil, desde 2016, ela fica acima de 20%. São seis anos em que pelo menos dois em cada dez jovens de 18 a 24 anos procuram, mas não encontram uma vaga de trabalho.
Taxa de desemprego acima de 20% é uma média para o grupo com idade entre 18 e 24 anos, mas em um país desigual como o Brasil, esta estatística não dá conta das diferenças. Dados do Ministério da Economia mostram que se o jovem que já sofre mais com a crise for mulher e tiver pouca qualificação, a chance de encontrar um emprego é ainda menor. E isso não é só sobre o futuro deles. É sobre a falta de perspectiva para a economia do país.
“A gente tem menos dinheiro circulando na economia. O jovem, não conseguindo trabalhar, acaba tendo que ficar dependente muitas vezes de uma pessoa mais velha na família, produzindo uma geração de pessoas que não conseguem realizar seus sonhos, não conseguem adquirir independência financeira muitas vezes ou demoram para conseguir. E a gente tem evidências na literatura de que os jovens, quando ingressam no mercado de trabalho com salário mais baixo, eles têm mais dificuldade de ver o aumento do salário ao longo do tempo”, afirma o professor de Economia da FGV Renan Pieri.
[...]


Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/03/30/taxa-de-desemprego-entre-os-mais-jovensesta-acima-de-20percent-desde-2016.ghtml. Acesso em: 18 fev. 2023.

O uso do modo imperativo, flexionado na terceira pessoa do singular, é um recurso muito comum nos textos publicitários com o objetivo de persuadir o interlocutor a comprar um produto e/ou ideia. Assinale a alternativa cujo verbo NÃO foi flexionado corretamente nesse modo e pessoa gramatical.
  • A: “Violência não tem desculpa. Tem lei. Denuncie!”
  • B:Prepare seu coração para grandes emoções.”
  • C:Pense light.”
  • D:Proteja a infância.”
  • E:Toma que o BB é seu.”

Aonde quer que eu vá – Paralamas do Sucesso “[…] Aonde quer que eu vá Levo você no olhar Aonde quer que eu vá Aonde quer que eu vá Longe daqui Longe de tudo Meus sonhos vão te buscar Volta pra mim Vem pro meu mundo Eu sempre vou te esperar […]”
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/paralamas-do-sucesso/aonde-quer- -que-eu-va.html. Acesso em: 23 mar. 2023.
Na canção do Texto IV, o compositor utiliza a regência verbal adequadamente do ponto de vista da gramática padrão da língua portuguesa: “Aonde quer que eu vá”. Assinale a alternativa em que isso NÃO ocorre.
  • A: Não preciso disso durante a apresentação.
  • B: Os socorristas assistiram as vítimas do acidente.
  • C: “Eu não me esqueço aquele tempo.” (Roberto Carlos)
  • D: É preciso obedecer às leis de trânsito.
  • E: O material está onde você o deixou.

Concordância verbal é a relação que se estabelece entre o verbo e o sujeito. Posto isso, analise os períodos abaixo e assinale a única alternativa que está de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
  • A: Durante o evento, houveram muitas discussões acerca de política.
  • B: Entregou-se muitos livros aos alunos este ano.
  • C: Se problemas houveram, desculpe-me por não ajudar.
  • D: Deve haver muitos estudantes nos movimentos sociais.
  • E: Choveu bobagens durante a carreata.

No trecho da canção do cantor Wando: “Você é luz, é raio, estrela e luar. Manhã de sol, meu iá iá, meu iô iô", observa-se o uso da figura de linguagem denominada metáfora. Assinale a única alternativa em que esta figura NÃO se faz presente.
  • A: “Sou teu ego, tua alma, sou teu céu, o teu inferno, a tua calma.” (Victor e Léo)
  • B: “O amor é um grande laço/ Um passo pr'uma armadilha/ Um lobo correndo em círculos /Pra alimentar a matilha.” (Djavan)
  • C: "Ela é um filme de ação com vários finais/ Ela é política aplicada e conversas banais.” (Projota)
  • D: “Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas." (Rubem Alves)
  • E: “Vendo as pedras que choram sozinhas/ no mesmo lugar.” (Raul Seixas)

Analise os pares de enunciados e assinale a alternativa cuja mudança na estrutura sintática infringe a norma padrão da língua portuguesa em relação ao uso da vírgula.
  • A: Alguns estudantes elaboraram um projeto sobre sustentabilidade em 2022. Em 2022, alguns estudantes elaboraram um projeto sobre sustentabilidade.
  • B: Eu teria sido aprovada se não ficasse tão nervosa. Se não ficasse tão nervosa, teria sido aprovada.
  • C: Infelizmente, não pude comparecer ao evento da escola no período noturno. Não pude, infelizmente no período noturno, comparecer ao evento da escola.
  • D: Não deixou de ir à aula embora estivesse com muita dor de cabeça. Embora estivesse com muita dor de cabeça, não deixou de ir à aula.
  • E: O professor entregou as atividades durante a aula. O professor, durante a aula, entregou as atividades.

Prosódia é a parte da gramática que trata da pronúncia correta da sílaba tônica. Posto isso, assinale a alternativa em que NÃO há erro de prosódia:
  • A: ruim / nobel / interim.
  • B: ínterim / bel / rubrica.
  • C: ínterim / nobel /brica.
  • D: corde / ruim / rubrica.
  • E: nobel /rubrica/ recorde.

A ilha do conhecimento



Quanto podemos conhecer do mundo? Será que podemos conhecer tudo? Ou será que existem limites fundamentais para o que a ciência pode explicar? Se esses limites existem, até que ponto podemos compreender a natureza da realidade?

O que vemos no mundo é uma ínfima fração do que existe. Muito do que existe é invisível aos olhos, mesmo quando aumentamos nossa percepção sensorial com telescópios, microscópios e outros instrumentos de exploração. Tal como nossos sentidos, todo instrumento tem um alcance limitado. Como muito da Natureza permanece oculto, nossa visão de mundo é baseada apenas na fração da realidade que podemos medir e analisar. A ciência, nossa narrativa descrevendo aquilo que vemos e que conjecturamos existir no mundo natural, é, portanto, necessariamente limitada, contando-nos apenas parte da história. Quanto à outra parte, que nos é inacessível, pouco podemos afirmar. Porém, dados os sucessos do passado, temos confiança de que, passado tempo suficiente, parte do que hoje é mistério será incorporado na narrativa científica — desconhecimento se tornará conhecimento.

Essa visão dos nossos limites nada tem de anticientífica ou derrotista. Também não se trata de uma proposta para que sucumbamos a algum obscurantismo religioso. Pelo contrário, o impulso criativo, o desejo que temos de sempre querer saber mais, vem justamente do flerte com o mistério, da compulsão que temos de ir além das fronteiras do conhecido. O não saber é a musa do saber.

Nos últimos duzentos anos, avanços na física, na matemática e, mais recentemente, nas ciências da computação, nos ensinaram que a própria Natureza tem um comportamento esquivo do qual não podemos escapar. A própria Natureza — ao menos como nós percebemos — opera dentro de certos limites. O filósofo grego Heráclito já havia percebido isso quando escreveu, 25 séculos atrás, que “A Natureza ama esconder-se”.



(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. A ilha do conhecimento. São Paulo: Editora Record, 2023, p. 13-4 e 19)

Segundo o autor do texto, o conhecimento integral do mundo não parece possível porque
  • A: as teses anticientíficas têm prosperado de tal modo que impedem os ganhos reais da tecnologia.
  • B: os métodos científicos deixam de observar o mundo real para especularem o plano do sobrenatural.
  • C: há limites já determinados tanto pelo alcance da ciência quanto pelo comportamento mesmo da Natureza.
  • D: os avanços na física e na matemática têm se mostrado inócuos para alguma aplicação de fato objetiva.
  • E: a compreensão que temos dos fenômenos naturais esbarra na irregularidade das funções cerebrais.

A ilha do conhecimento



Quanto podemos conhecer do mundo? Será que podemos conhecer tudo? Ou será que existem limites fundamentais para o que a ciência pode explicar? Se esses limites existem, até que ponto podemos compreender a natureza da realidade?

O que vemos no mundo é uma ínfima fração do que existe. Muito do que existe é invisível aos olhos, mesmo quando aumentamos nossa percepção sensorial com telescópios, microscópios e outros instrumentos de exploração. Tal como nossos sentidos, todo instrumento tem um alcance limitado. Como muito da Natureza permanece oculto, nossa visão de mundo é baseada apenas na fração da realidade que podemos medir e analisar. A ciência, nossa narrativa descrevendo aquilo que vemos e que conjecturamos existir no mundo natural, é, portanto, necessariamente limitada, contando-nos apenas parte da história. Quanto à outra parte, que nos é inacessível, pouco podemos afirmar. Porém, dados os sucessos do passado, temos confiança de que, passado tempo suficiente, parte do que hoje é mistério será incorporado na narrativa científica — desconhecimento se tornará conhecimento.

Essa visão dos nossos limites nada tem de anticientífica ou derrotista. Também não se trata de uma proposta para que sucumbamos a algum obscurantismo religioso. Pelo contrário, o impulso criativo, o desejo que temos de sempre querer saber mais, vem justamente do flerte com o mistério, da compulsão que temos de ir além das fronteiras do conhecido. O não saber é a musa do saber.

Nos últimos duzentos anos, avanços na física, na matemática e, mais recentemente, nas ciências da computação, nos ensinaram que a própria Natureza tem um comportamento esquivo do qual não podemos escapar. A própria Natureza — ao menos como nós percebemos — opera dentro de certos limites. O filósofo grego Heráclito já havia percebido isso quando escreveu, 25 séculos atrás, que “A Natureza ama esconder-se”.



(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. A ilha do conhecimento. São Paulo: Editora Record, 2023, p. 13-4 e 19)

Há afirmações taxativas quanto à insuficiência nossa na compreensão do mundo. Ainda assim, o autor acredita que
  • A: o obscurantismo contribui com a ciência ao satisfazer-se com os mistérios que momentaneamente nos cercam.
  • B: não há por que temer o obscurantismo que algumas religiões estabelecem e propagam.
  • C: o avanço das ciências de ponta, nos últimos duzentos anos, é mais do que promissor.
  • D: o fato de haver tantos enigmas no mundo deve estimular os impulsos na busca de esclarecimento.
  • E: a natureza mesma acabará por desvelar-se quando nossas técnicas científicas se provarem ilimitadas.

A ilha do conhecimento



Quanto podemos conhecer do mundo? Será que podemos conhecer tudo? Ou será que existem limites fundamentais para o que a ciência pode explicar? Se esses limites existem, até que ponto podemos compreender a natureza da realidade?

O que vemos no mundo é uma ínfima fração do que existe. Muito do que existe é invisível aos olhos, mesmo quando aumentamos nossa percepção sensorial com telescópios, microscópios e outros instrumentos de exploração. Tal como nossos sentidos, todo instrumento tem um alcance limitado. Como muito da Natureza permanece oculto, nossa visão de mundo é baseada apenas na fração da realidade que podemos medir e analisar. A ciência, nossa narrativa descrevendo aquilo que vemos e que conjecturamos existir no mundo natural, é, portanto, necessariamente limitada, contando-nos apenas parte da história. Quanto à outra parte, que nos é inacessível, pouco podemos afirmar. Porém, dados os sucessos do passado, temos confiança de que, passado tempo suficiente, parte do que hoje é mistério será incorporado na narrativa científica — desconhecimento se tornará conhecimento.

Essa visão dos nossos limites nada tem de anticientífica ou derrotista. Também não se trata de uma proposta para que sucumbamos a algum obscurantismo religioso. Pelo contrário, o impulso criativo, o desejo que temos de sempre querer saber mais, vem justamente do flerte com o mistério, da compulsão que temos de ir além das fronteiras do conhecido. O não saber é a musa do saber.

Nos últimos duzentos anos, avanços na física, na matemática e, mais recentemente, nas ciências da computação, nos ensinaram que a própria Natureza tem um comportamento esquivo do qual não podemos escapar. A própria Natureza — ao menos como nós percebemos — opera dentro de certos limites. O filósofo grego Heráclito já havia percebido isso quando escreveu, 25 séculos atrás, que “A Natureza ama esconder-se”.



(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. A ilha do conhecimento. São Paulo: Editora Record, 2023, p. 13-4 e 19)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente um segmento do texto em:
  • A: vem justamente do flerte com o mistério (3º parágrafo) = de fato deriva de um namoro com o oculto
  • B: uma ínfima fração do que existe (2º parágrafo) = uma irrelevante potenciação da existência
  • C: fração da realidade que podemos medir (2º parágrafo) = aspecto real quase incomensurável
  • D: conjecturamos existir no mundo natural (2º parágrafo) = incluímo-nos supostamente na natureza
  • E: compulsão que temos de ir além (3º parágrafo) = intento que admitimos ao avançar

Exibindo de 1471 até 1480 de 24771 questões.