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Considerando as exigências referentes à redação oficial, assinale a alternativa que apresenta a grafia correta de todas as palavras.
  • A: Ajiota – dijerir – geito – progeção – esseção – quosciente – mixto.
  • B: Ajiota – digerir – jeito – projeção – excessão – cosciente – misto.
  • C: Agiota – dijerir – geito – progeção – esceção – quociente – mixto.
  • D: Agiota – digerir – jeito – projeção – exceção – cociente – misto.
  • E: Agiota – dijerir – jeito – progeção – exceção – cociente – mixto.

Deu ruim pro Uber?

Filipe Vilicic

Tenho ouvido essa pergunta com muita frequência, desde o início do ano. Há a noção de que o app, antes adorado, entrou numa ladeira, em ponto morto

Comecemos com o popular termômetro do Facebook. Há um ano, entrava em meu perfil e via uma penca de pessoas louvando o Uber. E não exagero com o “louvar”. Pois era exagerada a reação da multidão facebookiana. Ao Uber era atribuída uma, nada mais, nada menos, revolução no transporte urbano. Era o início dos tempos de motoristas particulares bem-vestidos e com água gelada e balinha no carro. Desde o início do ano, o cenário mudou. Agora, o exagero é o oposto. Há todo tipo de reclamação contra o Uber.

Nas últimas duas semanas, deparei-me com queixas de mais de dez pessoas, de meu círculo de amigos no Facebook. Isso sem correr atrás dos lamentos; apenas como observador, um receptor passivo. Fora do ambiente virtual, outros quatro clientes vieram me perguntar algo como: “por que o Uber tá tão ruim?”. Todos haviam passado por problemas recentes com o aplicativo. A reclamação mais comum, e que reproduz uma situação pela qual passei três vezes (a última, em maio): motoristas cancelarem a corrida, sem avisar, sem perguntar, por vezes próximos ao local de partida, aparentemente por 1. Não quererem aquela viagem específica ou 2. Calcularem que vale mais a pena fazer o usuário pagar uma “multa” pelo cancelamento.

Mas voltemos à pergunta inicial: o que aconteceu com o Uber?

Parece que, quando surgiu, em 2009, e até o ano passado, a empresa americana era encarada como uma criança talentosa; e, sim, estava em seu início, em sua infância. Todos (ou quase todos) se admiravam com os talentos dessa jovem (e inovadora) criança. Agora, o Uber entrou na fase da adolescência, cheio de problemas. É comum que esse amadurecimento venha às companhias, ainda mais às que se autoproclamam inovadoras. O Google, por exemplo, era criticado na virada dos anos 2000 e, depois, em meados da década passada (chegou a se ver como protagonista de uma CPI da Pedofilia no Brasil). O Facebook tem sofrido duras repressões da mídia, e de usuários, pela proliferação de fake news, de vídeos violentos, e de outras coisas, digamos, duvidosas, pela rede social. Essas duas empresas souberam amadurecer e dar a volta por cima. Reagiram, ao menos por enquanto, de forma – na lógica que coloquei acima – adulta. Será que o Uber conseguirá o mesmo?

Já era para o Uber?

Sim, a empresa entrou numa ladeira, em ponto morto. Mas ainda dá tempo de frear, dar a volta e engatar a primeira marcha. Todas as gigantes do Vale do Silício, ou as já mais estabelecidas, tiveram de encarar momentos-chave para suas histórias, nos quais quaisquer deslizes poderiam levar a uma quebradeira geral. Foi assim com a Apple, cuja falência era tida como quase certa no fim dos anos 90 (e, veja só, agora é a bola da vez). E com Twitter, Google, Facebook… todas. Faz parte do processo de amadurecimento. A pergunta que fica: será que o Uber conseguirá ultrapassar os obstáculos que ele próprio parece ter criado para si e, assim, virará “adulto”? Ainda não se sabe qual será o destino final dessa corrida.

Adaptado de http://veja.abril.com.br/blog/a-origem-dos-bytes/deu -ruim-pro-uber/. Publicado em 22 jun 2017, 18h54




A respeito das palavras destacadas no excerto “Faz parte do processo de amadurecimento”, assinale a alternativa correta.





  • A: Em “processo”, ocorrem dois encontros consonantais.
  • B: Ocorrem encontros consonantais nas duas palavras.
  • C: Ocorrem dígrafos nas duas palavras.
  • D: Em “processo”, ocorre hiato.
  • E: Em “amadurecimento”, ocorre ditongo nasal.

   Deu ruim pro Uber? 

Filipe Vilicic

Tenho ouvido essa pergunta com muita frequência, desde o início do ano. Há a noção de que o app, antes adorado, entrou numa ladeira, em ponto morto

Comecemos com o popular termômetro do Facebook. Há um ano, entrava em meu perfil e via uma penca de pessoas louvando o Uber. E não exagero com o “louvar”. Pois era exagerada a reação da multidão facebookiana. Ao Uber era atribuída uma, nada mais, nada menos, revolução no transporte urbano. Era o início dos tempos de motoristas particulares bem-vestidos e com água gelada e balinha no carro. Desde o início do ano, o cenário mudou. Agora, o exagero é o oposto. Há todo tipo de reclamação contra o Uber.

Nas últimas duas semanas, deparei-me com queixas de mais de dez pessoas, de meu círculo de amigos no Facebook. Isso sem correr atrás dos lamentos; apenas como observador, um receptor passivo. Fora do ambiente virtual, outros quatro clientes vieram me perguntar algo como: “por que o Uber tá tão ruim?”. Todos haviam passado por problemas recentes com o aplicativo. A reclamação mais comum, e que reproduz uma situação pela qual passei três vezes (a última, em maio): motoristas cancelarem a corrida, sem avisar, sem perguntar, por vezes próximos ao local de partida, aparentemente por 1. Não quererem aquela viagem específica ou 2. Calcularem que vale mais a pena fazer o usuário pagar uma “multa” pelo cancelamento.

Mas voltemos à pergunta inicial: o que aconteceu com o Uber?

Parece que, quando surgiu, em 2009, e até o ano passado, a empresa americana era encarada como uma criança talentosa; e, sim, estava em seu início, em sua infância. Todos (ou quase todos) se admiravam com os talentos dessa jovem (e inovadora) criança. Agora, o Uber entrou na fase da adolescência, cheio de problemas. É comum que esse amadurecimento venha às companhias, ainda mais às que se autoproclamam inovadoras. O Google, por exemplo, era criticado na virada dos anos 2000 e, depois, em meados da década passada (chegou a se ver como protagonista de uma CPI da Pedofilia no Brasil). O Facebook tem sofrido duras repressões da mídia, e de usuários, pela proliferação de fake news, de vídeos violentos, e de outras coisas, digamos, duvidosas, pela rede social. Essas duas empresas souberam amadurecer e dar a volta por cima. Reagiram, ao menos por enquanto, de forma – na lógica que coloquei acima – adulta. Será que o Uber conseguirá o mesmo?

Já era para o Uber?

Sim, a empresa entrou numa ladeira, em ponto morto. Mas ainda dá tempo de frear, dar a volta e engatar a primeira marcha. Todas as gigantes do Vale do Silício, ou as já mais estabelecidas, tiveram de encarar momentos-chave para suas histórias, nos quais quaisquer deslizes poderiam levar a uma quebradeira geral. Foi assim com a Apple, cuja falência era tida como quase certa no fim dos anos 90 (e, veja só, agora é a bola da vez). E com Twitter, Google, Facebook… todas. Faz parte do processo de amadurecimento. A pergunta que fica: será que o Uber conseguirá ultrapassar os obstáculos que ele próprio parece ter criado para si e, assim, virará “adulto”? Ainda não se sabe qual será o destino final dessa corrida.

Adaptado de http://veja.abril.com.br/blog/a-origem-dos-bytes/deu -ruim-pro-uber/. Publicado em 22 jun 2017, 18h54




A respeito das palavras destacadas no excerto “Faz parte do processo de amadurecimento”, assinale a alternativa correta.





  • A: Em “processo”, ocorrem dois encontros consonantais.
  • B: Ocorrem encontros consonantais nas duas palavras.
  • C: Ocorrem dígrafos nas duas palavras.
  • D: Em “processo”, ocorre hiato.
  • E: Em “amadurecimento”, ocorre ditongo nasal.

   Deu ruim pro Uber?

Filipe Vilicic

Tenho ouvido essa pergunta com muita frequência, desde o início do ano. Há a noção de que o app, antes adorado, entrou numa ladeira, em ponto morto

Comecemos com o popular termômetro do Facebook. Há um ano, entrava em meu perfil e via uma penca de pessoas louvando o Uber. E não exagero com o “louvar”. Pois era exagerada a reação da multidão facebookiana. Ao Uber era atribuída uma, nada mais, nada menos, revolução no transporte urbano. Era o início dos tempos de motoristas particulares bem-vestidos e com água gelada e balinha no carro. Desde o início do ano, o cenário mudou. Agora, o exagero é o oposto. Há todo tipo de reclamação contra o Uber.

Nas últimas duas semanas, deparei-me com queixas de mais de dez pessoas, de meu círculo de amigos no Facebook. Isso sem correr atrás dos lamentos; apenas como observador, um receptor passivo. Fora do ambiente virtual, outros quatro clientes vieram me perguntar algo como: “por que o Uber tá tão ruim?”. Todos haviam passado por problemas recentes com o aplicativo. A reclamação mais comum, e que reproduz uma situação pela qual passei três vezes (a última, em maio): motoristas cancelarem a corrida, sem avisar, sem perguntar, por vezes próximos ao local de partida, aparentemente por 1. Não quererem aquela viagem específica ou 2. Calcularem que vale mais a pena fazer o usuário pagar uma “multa” pelo cancelamento.

Mas voltemos à pergunta inicial: o que aconteceu com o Uber?

Parece que, quando surgiu, em 2009, e até o ano passado, a empresa americana era encarada como uma criança talentosa; e, sim, estava em seu início, em sua infância. Todos (ou quase todos) se admiravam com os talentos dessa jovem (e inovadora) criança. Agora, o Uber entrou na fase da adolescência, cheio de problemas. É comum que esse amadurecimento venha às companhias, ainda mais às que se autoproclamam inovadoras. O Google, por exemplo, era criticado na virada dos anos 2000 e, depois, em meados da década passada (chegou a se ver como protagonista de uma CPI da Pedofilia no Brasil). O Facebook tem sofrido duras repressões da mídia, e de usuários, pela proliferação de fake news, de vídeos violentos, e de outras coisas, digamos, duvidosas, pela rede social. Essas duas empresas souberam amadurecer e dar a volta por cima. Reagiram, ao menos por enquanto, de forma – na lógica que coloquei acima – adulta. Será que o Uber conseguirá o mesmo?

Já era para o Uber?

Sim, a empresa entrou numa ladeira, em ponto morto. Mas ainda dá tempo de frear, dar a volta e engatar a primeira marcha. Todas as gigantes do Vale do Silício, ou as já mais estabelecidas, tiveram de encarar momentos-chave para suas histórias, nos quais quaisquer deslizes poderiam levar a uma quebradeira geral. Foi assim com a Apple, cuja falência era tida como quase certa no fim dos anos 90 (e, veja só, agora é a bola da vez). E com Twitter, Google, Facebook… todas. Faz parte do processo de amadurecimento. A pergunta que fica: será que o Uber conseguirá ultrapassar os obstáculos que ele próprio parece ter criado para si e, assim, virará “adulto”? Ainda não se sabe qual será o destino final dessa corrida.

Adaptado de http://veja.abril.com.br/blog/a-origem-dos-bytes/deu -ruim-pro-uber/. Publicado em 22 jun 2017, 18h54




Considere o padrão de linguagem utilizado no texto de apoio, assim como o gênero ao qual pertence, e assinale a alternativa correta.





  • A: A expressão “deu ruim”, embora popularmente utilizada, está gramaticalmente incorreta, pois o adjetivo ‘ruim’ deveria modificar um substantivo e não um verbo.
  • B: A expressão “deu ruim” equivale a “foi mal” e ambas estão gramaticalmente corretas, pois “ruim” e “mal” são advérbios de modo.
  • C: Em “[...] por que o Uber tá tão ruim?”, a utilização abreviada do verbo ‘estar’ é inadequada ao gênero textual Artigo de Opinião, o qual exige extrema formalidade no uso da linguagem.
  • D: O texto “Deu ruim pro Uber?” é uma reportagem que se caracteriza por debater um tema atual e de interesse do autor.
  • E: O texto “Deu ruim pro Uber?” é predominantemente expositivo, pois apresenta os motivos pelos quais o aplicativo tem causado problemas entre os usuários.

Considerando os excertos “Mas voltemos à pergunta inicial.” e “É comum que esse amadurecimento venha às companhias, ainda mais às que se autoproclamam inovadoras.”, analise a ocorrência de crase e assinale a alternativa correta.
  • A: A crase ocorreu em “à pergunta”, porque está inserida em uma locução prepositiva de base feminina.
  • B: No primeiro trecho, a crase ocorreu para atender à regência do verbo “voltar”. No segundo trecho, para atender a regência dos verbos “vir” e “autoproclamar”, respectivamente.
  • C: No segundo trecho, a crase ocorreu para atender a regência do verbo “vir”, em ambas as ocorrências, pois o substantivo “companhias” está implícito na segunda ocorrência.
  • D: No trecho “[...] ainda mais às que se autoproclamam [...]” a ocorrência de crase é facultativa.
  • E: O sinal indicativo de crase em “às companhias” justifica-se pela regência de “amadurecimento” e pela pela presença de artigo definido, feminino e plural.

Considerando as exigências referentes à redação oficial, assinale a alternativa que apresenta a grafia correta de todas as palavras.
  • A: Ajiota – dijerir – geito – progeção – esseção – quosciente – mixto.
  • B: Ajiota – digerir – jeito – projeção – excessão – cosciente – misto.
  • C: Agiota – dijerir – geito – progeção – esceção – quociente – mixto.
  • D: Agiota – digerir – jeito – projeção – exceção – cociente – misto.
  • E: Agiota – dijerir – jeito – progeção – exceção – cociente – mixto.

A respeito das palavras destacadas no excerto “Faz parte do processo de amadurecimento”, assinale a alternativa correta.
  • A: Em “processo”, ocorrem dois encontros consonantais
  • B: Ocorrem encontros consonantais nas duas palavras.
  • C: Ocorrem dígrafos nas duas palavras.
  • D: Em “processo”, ocorre hiato.
  • E: Em “amadurecimento”, ocorre ditongo nasal.

Considerando as exigências referentes à redação oficial, assinale a alternativa que apresenta a grafia correta de todas as palavras.
  • A: Ajiota – dijerir – geito – progeção – esseção – quosciente – mixto.
  • B: Ajiota – digerir – jeito – projeção – excessão – cosciente – misto.
  • C: Agiota – dijerir – geito – progeção – esceção – quociente – mixto.
  • D: Agiota – digerir – jeito – projeção – exceção – cociente – misto.
  • E: Agiota – dijerir – jeito – progeção – exceção – cociente – mixto.

Assinale a alternativa em que a acentuação gráfica das duas palavras se justifica por regras diferentes.
  • A: Frequência – início.
  • B: Últimas – círculo.
  • C: Já – será.
  • D: Três – só.
  • E: Conseguirá – virará.

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