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Leia a tira para responder a questão abaixo.




                                                                                                                                  (Folha de S.Paulo, 20.12.2017. Adaptado)


 
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da tira devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: me interessa ... O que me importa ... têm
  • B: interessa a mim ... Me importa ... tem
  • C: interessa-me ... O que importa à mim ... têm
  • D: me interessa ... O que mim importa ... tem
  • E: interessa à mim ... O que importa-me ... têm


Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa e com a mensagem da charge é:
  • A: O pai julgou a atitude do garoto inadequada e o repreendeu.
  • B: O menino dirigiu-se ao avô e perguntou-o se ele pegava wi-fi.
  • C: Os adultos não entenderam a dúvida do menino e censuraram-o.
  • D: A pergunta que o neto fez ao avô o despertou forte indignação.
  • E: O avô ficou ofendido quando o neto apontou-o a falta de wi-fi.

Leia o texto para responder à questão.

 
        A vida de Virginia Woolf (1882-1941), que sempre se orgulhou de ser autodidata, pode ser resumida através de uma das suas obras: A Viagem (The Voyage Out). Escrito 26 anos antes de ela morrer, foi seu primeiro romance, mas pode ser definido como o livro sobre a sua vida. Nele, a reconhecida autora britânica reflete sobre suas preocupações – as pessoais e as do momento social que lhe coube viver no começo do século XX –, suas paixões e suas insônias. E tudo isso com um estilo literário em constante experimentação, procurando sempre a identidade própria de personagens com grande sensibilidade e nostalgia.
        Desde seu início na literatura, Virginia Woolf sempre quis ampliar suas perspectivas de estilo para além da narração comum, com fios condutores guiados pelo processo mental do ser humano: pensamentos, consciência, visões, desejos e até odores. Perspectivas narrativas definitivamente incomuns, que incluíam estados de sono e prosa de livre associação. Sua técnica narrativa do monólogo interior e seu estilo poético se destacam como as contribuições mais importantes para o romance moderno.
        Com nove romances publicados e mais de 30 livros de outros gêneros, Virginia Woolf é considerada por muitos a autora que mais revolucionou a narrativa no século XX e que mais defendeu os direitos das mulheres por meio de seus textos.
                (Alberto López. Virginia Woolf, a escritora premonitória inesgotável. El País. https://brasil.elpais.com. 25.01.2018. Adaptado)

 
Uma frase coerente com o que se afirma no primeiro parágrafo e escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:
  • A: Ainda que tenha sido escrito 26 anos antes de Virginia Wolf morrer, A viagem pode ser definido como o livro sobre a sua vida.
  • B: A viagem pode ser definido como o livro sobre a vida de Virginia Wolf, na medida que foi escrito 26 anos antes da morte da autora.
  • C: O livro A viagem fora escrito 26 anos antes que Virginia Wolf morreu, por isso pode ser definido como o livro sobre a sua vida.
  • D: Tendo em vista ser escrito 26 anos antes de Virginia Wolf morrer, A viagem possa ser definido como o livro sobre a sua vida.
  • E: A viagem pode ser definido como o livro sobre a vida de Virginia Wolf, o que se justifica por ter sido escrita 26 anos antes da morte da autora.



        Anuncia-se o assunto na introdução. Ao se receber uma visita, a primeira coisa é abrir-lhe a porta. Da mesma forma, na exposição, é preciso abrir o assunto.
        A introdução encerra, implicitamente, toda a exposição, dando ideia de como será desenvolvida. Para tal, ela precisa conter certa dose de entusiasmo. Não há por que se precipitar de chofre* sobre o assunto. Carece incitar, previamente, o auditório. Acender os flashes principais da exposição, prestando atenção para o ponto de partida. Preparar-se para a marcha inicial. Não se começa a viagem sem se saber o destino; fazem-se provisões e previsões; avisam-se os amigos e hotéis.
        A introdução é o espaço onde se anuncia, se coloca, se promete, se desperta... Introduzir é convidar. Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso haver refletido sobre o assunto.
                                                                                                                 (Edivaldo Boaventura, Como ordenar as ideias. Adaptado)

* de chofre: repentinamente





Quando chega _____ introdução do texto, o leitor espera que ali esteja anunciado o assunto. É preciso preparar-se para a marcha inicial, pois não se dá início _____ viagem sem se saber o destino. Cabe _____ essa parte do texto convidar o leitor para a leitura.

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:

  • A: à ... há ... a
  • B: na ... a ... à
  • C: a ... à ... há
  • D: na ... à ... à
  • E: à ... à ... a



 Literatura no cárcere
      Desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou a remição da pena pela leitura, 5.547 detentos foram beneficiados por esse projeto no Brasil. É um número baixo, se comparado com as quase 700 mil pessoas privadas de liberdade em todo o país.
      A recomendação do CNJ determina que, a cada livro lido, é possível reduzir quatro dias da pena. Para isso, o leitor deve escrever um resumo da obra que deve ser aprovado por um parecerista. Esses documentos seguem para o juiz responsável, que julga o pedido de remição.
      Medir os benefícios dessa proposta tem feito florescer debates acalorados entre os que veem na leitura ganhos efetivos para a reintegração do indivíduo à sociedade e os que a avaliam como um privilégio concedido a pessoas que, de algum modo, causaram danos à população. Sem entrar no mérito dessa discussão, é fato que, dentro ou fora da prisão, as benesses da leitura são muitas e difíceis de mensurar.
      Uma pesquisa feita em 2017 pela editora Companhia das Letras, que em parceria com a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap) subsidia um projeto de clubes de leitura e remição de pena, indicou que os ganhos são mais concretos do que se pode imaginar.
      Durante um ano, 177 detentos se reuniram mensalmente para discutir uma obra selecionada pela curadoria do projeto.
      Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas em si próprios, a resposta mais frequente foi que os envolvidos conseguiram perceber uma “ampliação de conhecimentos”. Em segundo, que se sentiam mais motivados “para traçar planos para o futuro”. Na sequência, aparecem motivações como “capacidade de reflexão” e de “expressar sentimentos”, possibilidade de “dizer o que pensa”, “maior criatividade” e, por último, “maior criticidade”.
      Por qualquer prisma que se procure observar, esses ganhos já seriam significativos, pois no ambiente prisional revelam uma extraordinária mudança na chave da autoestima.
(Vanessa Ferrari, Rafaela Deiab e Pedro Schwarcz. Folha de S. Paulo, 25.06.18. Adaptado)



O pronome relativo onde foi empregado corretamente na alternativa:
  • A: No ambiente prisional, onde se vive privado da liberdade, os dados revelam maior autoestima entre os participantes do projeto.
  • B: A cada livro lido, onde é necessário fazer um resumo e submetê-lo a um parecerista, reduzem-se quatro dias da pena.
  • C: A recomendação do CNJ, onde determina que a cada livro lido é possível reduzir a pena, desencadeou debates.
  • D: Desde 2013, onde o Conselho Nacional de Justiça autorizou a remição de pena pela leitura, vários detentos se inseriram no projeto.
  • E: As benesses da leitura, onde muitas vezes não é fácil mensurar, são evidentes tanto fora como dentro da prisão.

Leia o texto.

Graças______ leitura de “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, romance de Martha Batalha, referente ________angústias de duas irmãs na década de 1940, um homem de 42 anos, preso em São Paulo, decidiu reatar com a filha. O livro chegou ________ essa pessoa por meio do Programa Clubes de Leitura e Remição de Pena.

(Mariana Vick. Folha de S.Paulo, 26.06.2018. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:
  • A: a ... as ... a
  • B: a ... às ... à
  • C: à ... às ... a
  • D: à ... as ... à
  • E: à ... às ... à



Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase a seguir de modo a garantir a coerência com as informações do texto.

A análise de A noite americana permite compreender ________ Truffaut foi o único de sua geração que se estabeleceu no ramo do cinema, ________ haver outros que continuam a fazer bons trabalhos.

  • A: por que … a despeito de
  • B: por que … em virtude de
  • C: porque … apesar de
  • D: porque … no caso de
  • E: porque … devido a

Segundo o estudante do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP e membro do Núcleo de Estudos em Tecnologia e Sociedade (Nets), Victor Veloso, o Brasil precisa de uma regulamentação quanto à proteção de dados na internet, ____________ de garantir a privacidade dos ____________ . Ele explica que as informações são coletadas em diversas plataformas, como Google e Facebook, com o consentimento dos usuários nos termos de uso. No entanto, o risco está na utilização dos dados para além de interesses econômicos, com ________ repasses aos governos. O estudante considera que a vigilância e a captação dos dados pode retirar a privacidade das pessoas e cercear sua liberdade. A _________ Direitos na Rede promove a campanha “Seus dados são você: Liberdade, proteção, regulação para tratar da garantia de privacidade dos dados na internet brasileira”.
(http://jornal.usp.br. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: afim … cidadãos … possiveis … coalisão
  • B: afim … cidadães … possíveis … coalisão
  • C: a fim … cidadãos … possíveis … coalizão
  • D: a fim … cidadões … possíveis … coalizão
  • E: a fim … cidadões … possiveis … coalizão

TEXTO 1.

      Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?
      Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte interna do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências sonoras que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição de sons agudos; a região mediana é responsável pela audição de sons de frequência média; e a porção mais final, por sons graves. As células da parte inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente destruídas – razão por que, ao envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem seu movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a determinados sons agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos calafrios ou uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas agudas.
      Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número limitado e pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no espectro de som proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um número infinito delas. Assim, as células vibram de acordo com muitas frequências e aquelas presentes na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”.
                                                                                        Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282. 
Assinale a frase em que a grafia do vocábulo sublinhado está equivocada. 
  • A: Por que sentimos calafrios?
  • B: A razão porque sentimos calafrios é conhecida.
  • C: Qual o porquê de sentirmos calafrios?
  • D: Sentimos calafrios porque precisamos defender nossa audição.
  • E: Sentimos calafrios por quê?

Observe a charge a seguir. 


Na fala do personagem-pai na charge há um erro de acentuação no vocábulo “quê”; a frase em que ocorre o mesmo erro ortográfico é: 
  • A: Há um quê de estranho em tudo isso.
  • B: Os políticos roubam, por quê?
  • C: O quê? Não estou escutando bem...
  • D: O quê da palavra “quero” está mal grafado.
  • E: Por quê você não veio, por quê?

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