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Texto 1A1


A obrigatoriedade do fornecimento do DNA e a submissão daqueles ainda não condenados e em liberdade condicional à entrega de seu material genético foram assuntos bastante discutidos no cenário estadunidense. A grande abrangência dos crimes que autorizam a extração do DNA assim como a permanência da informação por tempo indeterminado no índice também são questões controversas. O foco é a privacidade e a intimidade do indivíduo.

Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar buscas e apreensões desarrazoadas e sem mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões arbitrárias de autoridades governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável (suspeita individualizada da prática de um delito) e deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.

A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade. Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional, nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi condenado, está detido ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes futuros e não será necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um mandado de busca e apreensão com o fim de apreender drogas, em que há suspeita individualizada da existência de entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.

Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito constitucional — que proíbe buscas e apreensões desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções reconhecidas pela Corte Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal necessidade da aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.

Internet: (com adaptações).

Julgue o item que se segue com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.

A correção gramatical do texto seria mantida caso se empregassem vírgulas para isolar a expressão “a Constituição estadunidense” (primeiro período do segundo parágrafo).
  • A: Certo
  • B: Errado

O emprego dos sinais de pontuação está de acordo com a norma-padrão em:
  • A: Por mais que, gostemos de roupas novas, é preciso conter o consumismo aproveitando bem, as que já temos.
  • B: O avô dele gosta: de manter o pulôver sempre limpo e no mesmo lugar, de sempre.
  • C: É necessário que de vez em quando se faça; uma organização geral dos objetos, usados em casa.
  • D: Enquanto os pais separavam os brinquedos, cuidadosamente, os filhos viam as roupas que não usavam mais.
  • E: Acumular, objetos que não são mais usados não faz bem, e há pessoas que não têm nada e estão precisando deles.

Assinale a alternativa corretamente pontuada.
  • A: Durante parte do ano passado, o historiador Licínio Nunes de Miranda percorreu diariamente os corredores com 15 mil túmulos no cemitério São João Batista no centro de Fortaleza, buscando um jazigo específico. O de Francisco José do Nascimento – um abolicionista conhecido como Dragão do Mar.
  • B: Durante parte do ano passado, o historiador Licínio Nunes de Miranda percorreu diariamente os corredores com 15 mil túmulos no cemitério São João Batista, no centro de Fortaleza: buscando um jazigo específico; o de Francisco José do Nascimento, um abolicionista conhecido como Dragão do Mar.
  • C: Durante parte do ano passado, o historiador Licínio Nunes de Miranda percorreu diariamente os corredores com 15 mil túmulos no cemitério São João Batista, no centro de Fortaleza, buscando um jazigo específico: o de Francisco José do Nascimento, um abolicionista conhecido como Dragão do Mar.
  • D: Durante parte do ano passado, o historiador Licínio Nunes de Miranda percorreu diariamente os corredores com 15 mil túmulos no cemitério São João Batista no centro de Fortaleza; buscando um jazigo específico: o de Francisco José do Nascimento, um abolicionista conhecido como Dragão do Mar.
  • E: Durante parte do ano passado, o historiador Licínio Nunes de Miranda percorreu diariamente os corredores com 15 mil túmulos no cemitério São João Batista, no centro de Fortaleza; buscando um jazigo específico, o de Francisco José do Nascimento – um abolicionista conhecido como Dragão do Mar.

Seria gramaticalmente correto inserir uma vírgula após o termo “planetas” (linha 31).
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

A vírgula está empregada de forma INCORRETA em:
  • A: Joana, a moça da secretaria, está na recepção.
  • B: Os habitantes de nossa cidade, não se preocupam com a limpeza urbana.
  • C: Os rapazes, que moram no segundo andar, já estão no pátio.
  • D: Todos viam os benefícios das plantas, menos quem mais precisava delas
  • E: Vamos todos à festa, menos minha tia, que ficou em casa.

O cortiço

O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulhavam os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra.
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Ática, 1970. p. 28

No texto, há uma expressão zoomórfica. Assinale a alternativa que exemplifica essa expressão
  • A: “a triunfante sensação de respirar sobre a terra”
  • B: “o zunzum de todos os dias acentuava-se”
  • C: “Começavam a fazer compras na venda”
  • D: “O rumor crescia, condensando-se”
  • E: “ouviam-se gargalhadas e pragas”

Cada vírgula empregada na linha 5 poderia ser substituída pelo sinal de ponto e vírgula, sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto.
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

A eliminação das vírgulas empregadas após “torcedor” (linha 26) e “arquibancada” (linha 27) não causaria incorreção gramatical, porém alteraria os sentidos originais do texto.
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

Todas as frases abaixo foram reescritas após um deslocamento de termos.

Assinale a nova forma de escritura que exige o emprego de vírgula.
  • A: Aqueles que vivem em casas de vidro não deveriam atirar pedras / Não deveriam atirar pedras aqueles que vivem em casas de vidro.
  • B: Quem elogia todo mundo não elogia ninguém / Não elogia ninguém quem elogia todo mundo.
  • C: A gente foge da solidão quando tem medo dos próprios pensamentos / Quando tem medo dos próprios pensamentos a gente foge da solidão
  • D: Chateação eterna é o preço da vigilância constante / O preço da vigilância constante é a chateação eterna.
  • E: O insulto é a razão de quem não tem razão / A razão de quem não tem razão é o insulto.

Nos umbrais do Século XXI, a pós-modernidade vem provocando alterações cada vez mais velozes nas diversas formas de relação entre os países. Vários são os temas que desafiam o direito internacional do presente e do futuro, tais como o meio ambiente, o terrorismo, os direitos humanos, a miséria, a corrupção e tantos outros. Destaca-se desse rol o tema da tributação internacional, fonte primordial de recursos do mais tradicional sujeito de direito internacional: o Estado.

O fenômeno da globalização trouxe severas mudanças ao cenário da tributação mundial. A livre movimentação de fatores de produção, especialmente do capital, ameaçando as bases de tributação dos diferentes Estados, estimulou o que se convencionou denominar concorrência tributária internacional. O cerne do fenômeno concorrencial está na pressão internacional exercida sobre a política tributária dos Estados, que passaram a ver nos incentivos fiscais uma das principais alavancas para o desenvolvimento.

Desde o ocaso do século XIX, registram-se negociações bilaterais entre Estados europeus visando regrar situações econômicas conectadas a ambas as jurisdições. Contudo, foi somente na segunda metade do século XX que o direito tributário avançou robustamente, movido pela interação dos agentes econômicos e pela revolução tecnológica. A modificação do cenário internacional tornou mais complexa a tarefa do legislador doméstico, cuja possibilidade de escolha das situações passíveis de imposição ou desoneração tributária, antes livre, passou a sofrer limitações externas pelo mercado e por força de acordos bilaterais, regionais ou multilaterais.

Assim, ao atuar sobre os agentes econômicos, por meio de incentivos fiscais, o legislador brasileiro estará limitado por cláusulas não discriminatórias da Organização Mundial do Comércio no campo externo, e vinculado, internamente, pelo “vetor da atuação estatal positiva”, segundo o qual deverá buscar a concretização de diversos princípios da Ordem Econômica, que bem poderiam ser acobertados sob o manto do Princípio do Estado Democrático de Direito.

Carlos Otavio Ferreira de Almeida. Concorrência internacional e tributação da renda no Brasil. Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2012, p. xvi-xvii. Internet: (com adaptações).

A correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas caso o sinal de dois-pontos, empregado ao fim do primeiro parágrafo, fosse substituído por uma vírgula.
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

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