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Texto 1A1-I 1

Apesar de ser uma corrente recente na Espanha, a tendência de reduzir o consumo de produtos de origem animal — ou até mesmo de abandoná-lo — se mostra como uma 4 realidade em alta no país. Isso pode ser notado em lojas e restaurantes, na televisão, nas revistas e em páginas de rede social coloridas com pratos à base de abacate, chia ou algum 7 outro produto chamado de “superalimento”. De acordo com uma empresa de consultoria que entrevistou 2.000 pessoas por telefone em 2017, 6,3% da população espanhola se declarou 10 “flexitariana”: três milhões de pessoas dariam preferência a uma alimentação baseada em vegetais, mesmo sem renunciar aos produtos de origem animal. Mais ao extremo, segundo a 13 mesma pesquisa, 0,2% dessa população se declarou vegana, ou seja, evita qualquer produto que tenha origem animal ou implique a exploração animal (não apenas carne e laticínios, 16 mas também roupas, cosméticos etc.); e 1,3% disse ser vegetariana (isto é, consome laticínios, ovos, mel). Somando-se todos os graus, 7,8% da população com mais de 18 anos (mais 19 de 3,6 milhões de pessoas) são classificados na categoria dos veggies, os promotores de um mercado que, estima-se, movimentará 4,4 bilhões de euros no mundo em 2020. Qual é 22 o perfil desse grupo na Espanha? Feminino (dois terços), urbano (51,2% vivem em cidades com mais de 100.000 habitantes) e de diferentes idades, especialmente de 20 a 25 35 anos.

No Brasil, os dados — menos detalhados que os da Espanha — são do Instituto IBOPE, que realizou uma pesquisa 28 em 102 municípios em abril de 2018. Cerca de 30 milhões de pessoas, 14% da população, são adeptas, em maior ou menor grau, a uma alimentação que exclui carne do cardápio. 31 O crescimento se deu principalmente nas regiões metropolitanas: em 2012, 8% dos que viviam nessas áreas eram adeptos ao vegetarianismo; esse índice subiu para 16% em 34 2019, maior que a média nacional.

Internet: (com adaptações).

De acordo com as ideias do texto 1A1-I, a tendência de reduzir o consumo de produtos de origem animal
  • A: consiste em um hábito que se popularizou no mundo.
  • B: tem sido observada no Brasil, nos últimos anos.
  • C: está presente tanto na Espanha quanto nos demais países europeus.
  • D: é favorecida na Espanha, em razão do pouco acesso à carne nesse país.
  • E: pode comprometer o mercado exportador de carne bovina brasileiro.

Texto 1A1-I 1

Apesar de ser uma corrente recente na Espanha, a tendência de reduzir o consumo de produtos de origem animal — ou até mesmo de abandoná-lo — se mostra como uma 4 realidade em alta no país. Isso pode ser notado em lojas e restaurantes, na televisão, nas revistas e em páginas de rede social coloridas com pratos à base de abacate, chia ou algum 7 outro produto chamado de “superalimento”. De acordo com uma empresa de consultoria que entrevistou 2.000 pessoas por telefone em 2017, 6,3% da população espanhola se declarou 10 “flexitariana”: três milhões de pessoas dariam preferência a uma alimentação baseada em vegetais, mesmo sem renunciar aos produtos de origem animal. Mais ao extremo, segundo a 13 mesma pesquisa, 0,2% dessa população se declarou vegana, ou seja, evita qualquer produto que tenha origem animal ou implique a exploração animal (não apenas carne e laticínios, 16 mas também roupas, cosméticos etc.); e 1,3% disse ser vegetariana (isto é, consome laticínios, ovos, mel). Somando-se todos os graus, 7,8% da população com mais de 18 anos (mais 19 de 3,6 milhões de pessoas) são classificados na categoria dos veggies, os promotores de um mercado que, estima-se, movimentará 4,4 bilhões de euros no mundo em 2020. Qual é 22 o perfil desse grupo na Espanha? Feminino (dois terços), urbano (51,2% vivem em cidades com mais de 100.000 habitantes) e de diferentes idades, especialmente de 20 a 25 35 anos.

No Brasil, os dados — menos detalhados que os da Espanha — são do Instituto IBOPE, que realizou uma pesquisa 28 em 102 municípios em abril de 2018. Cerca de 30 milhões de pessoas, 14% da população, são adeptas, em maior ou menor grau, a uma alimentação que exclui carne do cardápio. 31 O crescimento se deu principalmente nas regiões metropolitanas: em 2012, 8% dos que viviam nessas áreas eram adeptos ao vegetarianismo; esse índice subiu para 16% em 34 2019, maior que a média nacional.

Internet: (com adaptações).

Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido do texto 1A1-I, a expressão “Apesar de ser” (ℓ.1) poderia ser substituída por
  • A: Por ser.
  • B: Se for.
  • C: À medida que é.
  • D: Embora seja.
  • E: Ainda que fosse.

Texto 1A1-I 1

Apesar de ser uma corrente recente na Espanha, a tendência de reduzir o consumo de produtos de origem animal — ou até mesmo de abandoná-lo — se mostra como uma 4 realidade em alta no país. Isso pode ser notado em lojas e restaurantes, na televisão, nas revistas e em páginas de rede social coloridas com pratos à base de abacate, chia ou algum 7 outro produto chamado de “superalimento”. De acordo com uma empresa de consultoria que entrevistou 2.000 pessoas por telefone em 2017, 6,3% da população espanhola se declarou 10 “flexitariana”: três milhões de pessoas dariam preferência a uma alimentação baseada em vegetais, mesmo sem renunciar aos produtos de origem animal. Mais ao extremo, segundo a 13 mesma pesquisa, 0,2% dessa população se declarou vegana, ou seja, evita qualquer produto que tenha origem animal ou implique a exploração animal (não apenas carne e laticínios, 16 mas também roupas, cosméticos etc.); e 1,3% disse ser vegetariana (isto é, consome laticínios, ovos, mel). Somando-se todos os graus, 7,8% da população com mais de 18 anos (mais 19 de 3,6 milhões de pessoas) são classificados na categoria dos veggies, os promotores de um mercado que, estima-se, movimentará 4,4 bilhões de euros no mundo em 2020. Qual é 22 o perfil desse grupo na Espanha? Feminino (dois terços), urbano (51,2% vivem em cidades com mais de 100.000 habitantes) e de diferentes idades, especialmente de 20 a 25 35 anos.

No Brasil, os dados — menos detalhados que os da Espanha — são do Instituto IBOPE, que realizou uma pesquisa 28 em 102 municípios em abril de 2018. Cerca de 30 milhões de pessoas, 14% da população, são adeptas, em maior ou menor grau, a uma alimentação que exclui carne do cardápio. 31 O crescimento se deu principalmente nas regiões metropolitanas: em 2012, 8% dos que viviam nessas áreas eram adeptos ao vegetarianismo; esse índice subiu para 16% em 34 2019, maior que a média nacional.

Internet: (com adaptações).

No texto 1A1-I, a expressão “ou seja” (ℓ.14)
  • A: introduz uma conclusão.
  • B: anuncia uma explicação.
  • C: corrobora um ponto de vista.
  • D: retifica o trecho antecedente.
  • E: desfaz uma ambiguidade.

Texto 1A1-I 1

Apesar de ser uma corrente recente na Espanha, a tendência de reduzir o consumo de produtos de origem animal — ou até mesmo de abandoná-lo — se mostra como uma 4 realidade em alta no país. Isso pode ser notado em lojas e restaurantes, na televisão, nas revistas e em páginas de rede social coloridas com pratos à base de abacate, chia ou algum 7 outro produto chamado de “superalimento”. De acordo com uma empresa de consultoria que entrevistou 2.000 pessoas por telefone em 2017, 6,3% da população espanhola se declarou 10 “flexitariana”: três milhões de pessoas dariam preferência a uma alimentação baseada em vegetais, mesmo sem renunciar aos produtos de origem animal. Mais ao extremo, segundo a 13 mesma pesquisa, 0,2% dessa população se declarou vegana, ou seja, evita qualquer produto que tenha origem animal ou implique a exploração animal (não apenas carne e laticínios, 16 mas também roupas, cosméticos etc.); e 1,3% disse ser vegetariana (isto é, consome laticínios, ovos, mel). Somando-se todos os graus, 7,8% da população com mais de 18 anos (mais 19 de 3,6 milhões de pessoas) são classificados na categoria dos veggies, os promotores de um mercado que, estima-se, movimentará 4,4 bilhões de euros no mundo em 2020. Qual é 22 o perfil desse grupo na Espanha? Feminino (dois terços), urbano (51,2% vivem em cidades com mais de 100.000 habitantes) e de diferentes idades, especialmente de 20 a 25 35 anos.

No Brasil, os dados — menos detalhados que os da Espanha — são do Instituto IBOPE, que realizou uma pesquisa 28 em 102 municípios em abril de 2018. Cerca de 30 milhões de pessoas, 14% da população, são adeptas, em maior ou menor grau, a uma alimentação que exclui carne do cardápio. 31 O crescimento se deu principalmente nas regiões metropolitanas: em 2012, 8% dos que viviam nessas áreas eram adeptos ao vegetarianismo; esse índice subiu para 16% em 34 2019, maior que a média nacional.

Internet: (com adaptações).

Cada uma das próximas opções apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto 1A1-I: “mesmo sem renunciar aos produtos de origem animal” (ℓ.11 e 12). Assinale a opção em que a proposta mostrada preserva o sentido original do texto.
  • A: mesmo sem abdicar dos produtos de origem animal
  • B: mesmo sem render-se aos produtos de origem animal
  • C: mesmo sem dispor dos produtos de origem animal
  • D: mesmo sem consumir os produtos de origem animal
  • E: mesmo sem desestimular os produtos de origem animal

Texto 1A1-I 1

Apesar de ser uma corrente recente na Espanha, a tendência de reduzir o consumo de produtos de origem animal — ou até mesmo de abandoná-lo — se mostra como uma 4 realidade em alta no país. Isso pode ser notado em lojas e restaurantes, na televisão, nas revistas e em páginas de rede social coloridas com pratos à base de abacate, chia ou algum 7 outro produto chamado de “superalimento”. De acordo com uma empresa de consultoria que entrevistou 2.000 pessoas por telefone em 2017, 6,3% da população espanhola se declarou 10 “flexitariana”: três milhões de pessoas dariam preferência a uma alimentação baseada em vegetais, mesmo sem renunciar aos produtos de origem animal. Mais ao extremo, segundo a 13 mesma pesquisa, 0,2% dessa população se declarou vegana, ou seja, evita qualquer produto que tenha origem animal ou implique a exploração animal (não apenas carne e laticínios, 16 mas também roupas, cosméticos etc.); e 1,3% disse ser vegetariana (isto é, consome laticínios, ovos, mel). Somando-se todos os graus, 7,8% da população com mais de 18 anos (mais 19 de 3,6 milhões de pessoas) são classificados na categoria dos veggies, os promotores de um mercado que, estima-se, movimentará 4,4 bilhões de euros no mundo em 2020. Qual é 22 o perfil desse grupo na Espanha? Feminino (dois terços), urbano (51,2% vivem em cidades com mais de 100.000 habitantes) e de diferentes idades, especialmente de 20 a 25 35 anos.

No Brasil, os dados — menos detalhados que os da Espanha — são do Instituto IBOPE, que realizou uma pesquisa 28 em 102 municípios em abril de 2018. Cerca de 30 milhões de pessoas, 14% da população, são adeptas, em maior ou menor grau, a uma alimentação que exclui carne do cardápio. 31 O crescimento se deu principalmente nas regiões metropolitanas: em 2012, 8% dos que viviam nessas áreas eram adeptos ao vegetarianismo; esse índice subiu para 16% em 34 2019, maior que a média nacional.

Internet: (com adaptações).

Seriam mantidos a correção gramatical e os sentidos do trecho “Somando-se todos os graus, 7,8% da população com mais de 18 anos (mais de 3,6 milhões de pessoas) são classificados na categoria dos veggies, os promotores de um mercado que, estima-se, movimentará 4,4 bilhões de euros no mundo em 2020” (ℓ.17 a 21), do texto 1A1-I, caso fosse realizada a
  • A: supressão da vírgula empregada logo após “graus”.
  • B: inserção de uma vírgula logo após o parêntese que segue o termo “pessoas”.
  • C: substituição da vírgula logo após “veggies” por dois-pontos.
  • D: inserção de uma vírgula logo após “mercado”.
  • E: supressão da vírgula empregada logo após “estima-se”.

De acordo com a ONU, considerando-se o atual ritmo de crescimento, em 2050 a Terra terá aproximadamente 10 bilhões de pessoas. Uma empresa de consultoria estima que 4 a economia global em 2050 será 2,7 vezes maior do que a de hoje. Segundo a ONG Global Footprint Network, a população atual vive como se tivesse os recursos de 1,6 planeta Terra. 7 Considerando esses números, uma designer industrial e pesquisadora holandesa afirma que a sociedade chegará a 2050 precisando de 4,3 Terras para sustentar o atual estilo de vida. 10 No Brasil não é diferente: a população vive como se tivesse 1,8 planeta Terra. Seria necessário pisar no freio e reduzir o impacto médio total para cerca de metade do que é utilizado 13 atualmente.

O Brasil tem uma grande tarefa pela frente. Até 2030, terá que reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 43%, 16 conforme o compromisso internacional assumido no Acordo do Clima de Paris, que consiste em um esforço mundial para se combaterem as mudanças climáticas causadas pelo 19 aquecimento do planeta. O plano brasileiro prevê várias medidas, como a recuperação de florestas e a produção de biocombustíveis. Individualmente, há diversas ações possíveis 22 para diminuir a própria pegada de carbono de maneira simples e econômica.

Internet:< https://neomondo.org.br/> (com adaptações

Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto 1A1-II: “No Brasil não é diferente: a população vive como se tivesse 1,8 planeta Terra. Seria necessário pisar no freio e reduzir o impacto médio total para cerca de metade do que é utilizado atualmente.”
Assinale a opção em que a reescrita apresentada preserva a correção gramatical, o sentido e a coerência do texto.
  • A: No Brasil não é diferente, a população vive como se possuem 1,8 planeta Terra, logo seria necessário pisar no freio e reduzir o impacto médio total para cerca de metade do que é utilizado atualmente.
  • B: No Brasil não é diferente, pois a população vive como se tivesse 1,8 planeta Terra. Seria necessário então, pisar no freio e reduzir o impacto médio total para cerca de metade do que é utilizado atualmente.
  • C: No Brasil não é diferente: a população vive como se tivesse 1,8 planeta Terra. Atualmente, seria necessário pisar no freio e reduzir o impacto médio total acerca de metade do que é utilizado.
  • D: No Brasil não é diferente: a população vive como se tivesse 1,8 planeta Terra. Assim, seria necessário pisar no freio e reduzir o impacto médio total para cerca de metade do que é utilizado atualmente.
  • E: No Brasil não é diferente: a população vive como se tivesse 1,8 planeta Terra. Seria necessário pisar no freio afim de reduzir o impacto médio total acerca de metade do que é utilizado atualmente.

De acordo com a ONU, considerando-se o atual ritmo de crescimento, em 2050 a Terra terá aproximadamente 10 bilhões de pessoas. Uma empresa de consultoria estima que 4 a economia global em 2050 será 2,7 vezes maior do que a de hoje. Segundo a ONG Global Footprint Network, a população atual vive como se tivesse os recursos de 1,6 planeta Terra. 7 Considerando esses números, uma designer industrial e pesquisadora holandesa afirma que a sociedade chegará a 2050 precisando de 4,3 Terras para sustentar o atual estilo de vida. 10 No Brasil não é diferente: a população vive como se tivesse 1,8 planeta Terra. Seria necessário pisar no freio e reduzir o impacto médio total para cerca de metade do que é utilizado 13 atualmente.

O Brasil tem uma grande tarefa pela frente. Até 2030, terá que reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 43%, 16 conforme o compromisso internacional assumido no Acordo do Clima de Paris, que consiste em um esforço mundial para se combaterem as mudanças climáticas causadas pelo 19 aquecimento do planeta. O plano brasileiro prevê várias medidas, como a recuperação de florestas e a produção de biocombustíveis. Individualmente, há diversas ações possíveis 22 para diminuir a própria pegada de carbono de maneira simples e econômica.

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Sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto 1A1-II, o vocábulo “conforme” poderia ser substituído por
  • A: como.
  • B: devido.
  • C: consoante.
  • D: em virtude.
  • E: visto que.

De acordo com a ONU, considerando-se o atual ritmo de crescimento, em 2050 a Terra terá aproximadamente 10 bilhões de pessoas. Uma empresa de consultoria estima que 4 a economia global em 2050 será 2,7 vezes maior do que a de hoje. Segundo a ONG Global Footprint Network, a população atual vive como se tivesse os recursos de 1,6 planeta Terra. 7 Considerando esses números, uma designer industrial e pesquisadora holandesa afirma que a sociedade chegará a 2050 precisando de 4,3 Terras para sustentar o atual estilo de vida. 10 No Brasil não é diferente: a população vive como se tivesse 1,8 planeta Terra. Seria necessário pisar no freio e reduzir o impacto médio total para cerca de metade do que é utilizado 13 atualmente.

O Brasil tem uma grande tarefa pela frente. Até 2030, terá que reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 43%, 16 conforme o compromisso internacional assumido no Acordo do Clima de Paris, que consiste em um esforço mundial para se combaterem as mudanças climáticas causadas pelo 19 aquecimento do planeta. O plano brasileiro prevê várias medidas, como a recuperação de florestas e a produção de biocombustíveis. Individualmente, há diversas ações possíveis 22 para diminuir a própria pegada de carbono de maneira simples e econômica.

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A correção gramatical do texto 1A1-II seria mantida caso o segmento “se combaterem” (l.18) fosse substituído por
  • A: ser combatidas.
  • B: ser combatido.
  • C: que se combata.
  • D: que seja combatido.
  • E: que sejam combatidas.

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