Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 511 questões.
 O perfil do empreendedor negro no Brasil

Juventude negra está seguindo uma mudança cultural que vê forma de protagonizar uma transformação de alto impacto social e econômico

A prática empreendedora vem crescendo no Brasil, sobretudo quando diz respeito à população negra. Atualmente a maioria dos empreendedores são mulheres que abriram seus negócios por oportunidade, contrariando a crença geral de que as pessoas das camadas com menor poder aquisitivo procuram abrir seus negócios mais por necessidade ou devido ao desemprego.

Praticamente metade dos empreendedores têm menos de 40 anos e, em relação aos jovens, 75% deles estão empreendendo pela primeira vez e a maioria com ensino superior completo/incompleto.

Há uma sinalização de que a juventude negra está seguindo uma mudança cultural que ocorre de forma gradativa. Eles estão percebendo que o empreendedorismo pode ser uma forma de protagonizar uma transformação de alto impacto social e econômico.

A maioria dos negócios está na categoria MEI (Micro Empreendedor Individual), nos setores de comércio, serviço, moda/vestuário, estética e alimentação. Esses dados foram obtidos na Pesquisa Nacional Negro Empreendedor realizada pelo Baobá – Fundo de Igualdade Racial em parceira com o Instituto Feira Preta, em 2015.

Segundo a pesquisa, historicamente, o ato de empreender sempre esteve presente no cotidiano de negros brasileiros. Muito antes da formação do conceito de afroempreendedorismo, o negro empreendia como forma de sobrevivência, por necessidade.

Hoje, o empreendedor negro ultrapassou as fronteiras da subsistência e tem buscado aprimorar as suas habilidades e competências no que diz respeito à sua atitude empreendedora. Cada vez mais, apostando na criação, abertura e gerenciamento de seus próprios negócios.

Mesmo com a mudança do perfil empreendedor, o empreendedor negro ainda enfrenta muitas dificuldades, como também sinaliza a pesquisa. Segundo o documento “são públicos os fatores que dificultam o crescimento e fortalecimento do empreendedorismo negro, em larga escala, no país e um dos principais entraves se deve ao racismo institucionalizado brasileiro”.

“Além deste, outras razões podem estar relacionadas às dificuldades vivenciadas pelos negros no momento de empreender. O economista Marcelo Paixão, em publicação eletrônica de 2013 – Os empreendedores afro-brasileiros: um estudo exploratório a partir da MPE -, salienta que existem razões de ordem geral; que seriam a falta de planejamento e de capacitação administrativa/ gerencial, a informalidade, a aposta em negócios de pouco retorno, condições ocupacionais anteriores frágeis dentre outras”.

Em 2013, o Instituto Data Popular divulgou pesquisa apontando que os consumidores negros, boa parte localizados na chamada classe C, movimentaram cerca de R$713 bilhões ao ano. Mas o estudo também observou que existe demanda crescente e oferta insuficiente de produtos e serviços para atender o perfil de um novo consumidor negro.

Um exemplo de sucesso de empreendedorismo negro é a Feira Preta. Inicialmente realizada na Praça Benedito Calixto e reunindo cerca de 40 empreendedores, a Feira Preta hoje se transformou no maior evento de cultura negra da América Latina.

Em treze edições, foram mais de 120 mil visitantes, que puderam acompanhar aproximadamente 500 artistas e 600 expositores com diferentes linguagens, expressões e produtos.

Texto adaptado. Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-                                                                                    -perfil-do-empreendedor-negro-no-brasil




Assinale a alternativa correta quanto à regência (verbal ou nominal) e ao uso da crase ou falta dela no item em destaque nos textos a seguir.

  • A: “Antes de pedir qualquer perdão à Deus veja se, realmente, você mesmo já se perdoou !” ― Marco Aurélio Fonte: http://kdfrases.com/frase/106962
  • B: Brasileiros conectados preferem a Internet à televisão Um relatório da Forrester diz que a adoção da internet no Brasil e no México alcançará 57% e 48%, respectivamente, em 2016, subindo dos atuais patamares de 47% e 38% atualmente (...) Texto adaptado.
  • C: ...) Logo, a lei eterna, que é a lei de Deus, não estão sujeitos todos os homens. (...) Texto adaptado. Fonte: http://permanencia.org.br/drupal/node/1767.
  • D: Punição a pais por faltas à reuniões escolares pode ser agravada Senadores da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) divergiram, nesta terça-feira (18), sobre flexibilizar ou não as punições estabelecidas em projeto de lei. (...) Texto adaptado. Fo

Em “... às vezes é preciso parcelar o presente em diversas prestações...”, podemos afirmar que nesse caso a crase foi utilizada
  • A: porque a expressão em destaque é uma locução adverbial de base feminina.
  • B: para atender a regência do verbo “precisar”.
  • C: para atender a regência do verbo “parcelar”.
  • D: porque a expressão em destaque é uma locução conjuntiva de base feminina.
  • E: porque a expressão de que ela faz parte está diante da palavra feminina “prestações”.

No trecho “ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante”, o uso da crase justifica-se
  • A: por a palavra “relação” sempre vir sucedida do acento grave.
  • B: por ser facultativo, ou seja, trata-se de uma escolha do escritor.
  • C: pelo prefixo “ex”, que começa com vogal.
  • D: por ser a junção da preposição “a” com o pronome oblíquo “a”.
  • E: pela regência do termo “relação”, que exige a preposição “a”, somada ao artigo definido feminino “a” que acompanha o substantivo.

Assinale a alternativa correta.
  • A: Em “[...] Falta, para se chegar a isso [...]”, poderia haver crase antes da palavra “isso”, uma vez que, pela regência, o verbo “chegar” exige a preposição “a”.
  • B: Em “[...] emoções em relação à política, à miséria ou à violência[...]”, o uso da crase é facultativo porque os termos “política”, “miséria” e “violência” estão em sequência.
  • C: Em “[...] ela diz respeito à relação entre um ‘eu’ e um ‘tu’ [...]”, o uso da crase se justifica porque o termo regente “respeito” exige preposição “a” e o termo regido “relação” é um substantivo feminino que pode ser antecedido pelo artigo “a”.
  • D: Em “[...] uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade [...]”, o uso da crase se justifica pela regência do verbo “possa”.
  • E: Em “[...] o que nos levaria a sermos éticos [...]”, poderia haver o emprego da crase antes do verbo “sermos”, já que antes de verbos o uso da crase é facultativo.

Em relação à crase utilizada em “[...] quando ele se encontra em uma situação semelhante à do evento original.”, assinale a alternativa correta.
  • A: O emprego da crase está adequado, pois o substantivo “situação” exige a presença da preposição antes dele.
  • B: O emprego da crase está inadequado, pois o substantivo “situação” não admite a presença de preposição antes dele.
  • C: O emprego da crase está adequado, pois o termo “semelhante” exige a presença da preposição depois dele e o termo situação, que está elíptico, admite artigo “a”.
  • D: O emprego da crase está inadequado, pois não se utiliza crase antes de palavra masculina.
  • E: O emprego da crase está inadequado, pois já houve o uso da preposição “de” após o termo “semelhante”, sendo redundante acrescentar a preposição “a”.

Em relação à crase utilizada em “[...] quando ele se encontra em uma situação semelhante à do evento original.”, assinale a alternativa correta.
  • A: O emprego da crase está adequado, pois o substantivo “situação” exige a presença da preposição antes dele.
  • B: O emprego da crase está inadequado, pois o substantivo “situação” não admite a presença de preposição antes dele.
  • C: O emprego da crase está adequado, pois o termo “semelhante” exige a presença da preposição depois dele e o termo situação, que está elíptico, admite artigo “a”.
  • D: O emprego da crase está inadequado, pois não se utiliza crase antes de palavra masculina.
  • E: O emprego da crase está inadequado, pois já houve o uso da preposição “de” após o termo “semelhante”, sendo redundante acrescentar a preposição “a”

TEXTO 1

O acúmulo de compromissos preenche horários livres, adia o lazer e a vida social,

dando a impressão de que o tempo passa cada vez mais rápido

Raphael Martins

O ano passou rápido? Não dá para cumprir todas as obrigações dentro dos prazos? O dia parece cada vez mais curto? Por que não se tem mais tempo para nada?

O estilo de vida atarefada e a dificuldade de conciliar compromissos profissionais com relações sociais dão uma nítida impressão de que o tempo voa. Dentre os principais motivos para que isso aconteça está o aumento de tarefas e obrigações que as pessoas se envolvem nos dias de hoje. Cria-se, assim, uma sensação pessoal de que há cada vez menos tempo para si. Florival Scheroki, doutor em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo e psicólogo clínico, explica: “Há realmente essa impressão de que o tempo se acelerou. Na realidade, é uma percepção que as pessoas têm que não cabe, no tempo disponível, tudo aquilo que elas têm que fazer”.

O psicólogo complementa: “Isso tudo acontece pelo estilo de vida que temos hoje. Uma mãe de família sai às 7 horas da manhã para deixar as crianças na escola. Se sai às 7h15, ela não cumpre o horário de entrada no trabalho, às 8 horas. Parece que não temos mais intervalos”. Maria Helena Oliva Augusto, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, concorda: “É como se o ritmo do tempo se acelerasse. Na verdade, a percepção temporal muda por conta dos inúmeros compromissos que estão presentes no cotidiano, que fazem não se dar conta de perceber o tempo de maneira mais tranquila”.

Sobre o assunto, Luiz Silveira MennaBarreto, professor especializado em cronobiologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades, coloca que, na sociedade contemporânea, as cobranças são cada vez mais intensas e frequentes, o que produz uma sensação crônica de falta de tempo. As demandas exigem que as pessoas tenham inúmeras habilidades e qualificações acadêmicas, tomando boa parte do tempo que poderia ser destinado ao lazer. Scheroki completa: “Por que hoje é assim e antes não era? Hoje temos várias tarefas que não tínhamos. Temos que saber inglês, francês, jogar tênis, trabalhar… As pessoas tentam alocar dentro do tempo mais ações do que cabem nele”. [...]

A professora Maria Helena destaca: “A percepção de aceleração do tempo é uma coisa angustiante. É possível se dar conta disso pela quantidade de pessoas ansiosas, depressivas e estressadas que se encontra. Elas percebem o tempo passando rapidamente e, por isso, tem pressa de viver intensamente. Isso acaba criando situações de tensão muito grandes”.[...]

O psicólogo acredita que os principais prejuízos de uma vida atarefada é sentido nas relações com amigos ou familiares. Na hora de escolher entre uma obrigação profissional ou uma interação social, as pessoas acabam priorizando o trabalho: “Nós somos nossas relações sociais, nós acontecemos a partir delas. Se elas acabam sendo comprometidas, comprometem toda a nossa vida. A vida é composta pelas nossas ações no tempo e cada vez menos a gente tem autonomia sobre ela”.

Para o professor Menna-Barreto, o ideal é buscar alternativas de trabalho ou estudo em horários mais compatíveis com uma vida saudável. “Exercício físico, relações sociais e familiares ricas e alimentação saudável também ajudam, mas a raiz do problema reside no trabalho excessivo”, completa.[...]

Disponível em: http://www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_ content&view=article&id=3330%3Aa-sensacao-dos-dias-de-poucashoras&catid=46%3Ana-midia&Itemid=97&lang=pt

Assinale a alternativa correta em relação ao Texto 1.
  • A: No excerto “O ano passou rápido? Não dá para cumprir todas as obrigações dentro dos prazos? O dia parece cada vez mais curto? Por que não se tem mais tempo para nada?”, os pontos de interrogação são utilizados para marcar frases interrogativas indiretas.
  • B: No excerto “Se sai às 7h15, ela não cumpre o horário de entrada [...]”, o uso da crase é facultativo, tendo em vista que está antes de uma indicação de horas.
  • C: No excerto “Florival Scheroki, doutor em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo e psicólogo clínico, explica [...]”, o uso das vírgulas está incorreto, de acordo com a norma culta da língua portuguesa, uma vez que elas separam o sujeito d
  • D: No excerto “[...] que fazem não se dar conta de perceber o tempo [...]”, a próclise é utilizada por haver uma palavra de sentido negativo que atrai o pronome oblíquo átono.

Acerca do termo destacado em “Recentemente, estive cuidando do meu pai de 87 anos, que se submeteu à implantação de um marca-passo.”, é correto afirmar que
  • A: possui acento grave indicativo de crase entre duas preposições.
  • B: é composto por um artigo e por uma preposição que introduz um complemento verbal.
  • C: possui acento grave indicativo de crase entre dois artigos.
  • D: é composto por um artigo e por uma preposição os quais acompanham complemento nominal.
  • E: possui acento agudo indicativo de crase entre preposição e artigo indefinido.

Texto II

“Eu era piloto…

Quando ainda estava no sétimo ano, um avião chegou à nossa cidade. Isso naqueles anos, imagine, em 1936. Na época, era uma coisa rara. E então veio um chamado: ‘Meninas e meninos, entrem no avião!’. Eu, como era komsomolka*, estava nas primeiras filas, claro. Na mesma hora me inscrevi no aeroclube. Só que meu pai era categoricamente contra. Até então, todos em nossa família eram metalúrgicos, várias gerações de metalúrgicos e operadores de altos-fornos. E meu pai achava que metalurgia era um trabalho de mulher, mas piloto não. O chefe do aeroclube ficou sabendo disso e me autorizou a dar uma volta de avião com meu pai. Fiz isso. Eu e meu pai decolamos, e, desde aquele dia, ele parou de falar nisso. Gostou. Terminei o aeroclube com as melhores notas, saltava bem de paraquedas. Antes da guerra, ainda tive tempo de me casar e ter uma filha.

Desde os primeiros dias da guerra, começaram a reestruturar nosso aeroclube: os homens foram enviados para combater; no lugar deles, ficamos nós, as mulheres. Ensinávamos os alunos. Havia muito trabalho, da manhã à noite. Meu marido foi um dos primeiros a ir para o front. Só me restou uma fotografia: eu e ele de pé ao lado de um avião, com capacete de aviador… Agora vivia junto com minha filha, passamos quase o tempo todo em acampamentos. E como vivíamos? Eu a trancava, deixava mingau para ela, e, às quatro da manhã, já estávamos voando. Voltava de tarde, e se ela comia eu não sei, mas estava sempre coberta daquele mingau. Já nem chorava, só olhava para mim. Os olhos dela são grandes como os do meu marido…

No fim de 1941, me mandaram uma notificação de óbito: meu marido tinha morrido perto de Moscou. Era comandante de voo. Eu amava minha filha, mas a mandei para ficar com os parentes dele. E comecei a pedir para ir para o front…

Na última noite… Passei a noite inteira de joelhos ao lado do berço…”

Antonina Grigórievna Bondareva, tenente da guarda, piloto

* komsomolka: a jovem que fazia parte do Komsomol, Juventude do Partido Comunista da União Soviética.

(Disponível em: ALEKSIÉVITCH, Svetlana. A guerra não tem rosto de mulher. Tradução de Cecília Rosas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.)

Sobre a pontuação e a crase empregadas no texto II, assinale a alternativa correta.
  • A: O texto apresenta reticências em diversas passagens. Nesses casos, tal pontuação é utilizada para indicar uma enumeração inconclusa, podendo ser substituída por “etc.”.
  • B: Em “E então veio um chamado: ‘Meninas e meninos, entrem no avião!’”, o sinal de dois-pontos é utilizado para introduzir uma explicação.
  • C: Em “Isso naqueles anos, imagine, em 1936.”, o uso de vírgulas é obrigatório, uma vez que elas isolam um vocativo.
  • D: Em “Quando ainda estava no sétimo ano, um avião chegou à nossa cidade”, a crase é facultativa.
  • E: Em “Havia muito trabalho, da manhã à noite.”, a crase é facultativa.

Texto I

Os medos que o poder transforma em

mercadoria política e comercial

Zygmunt Bauman

O medo faz parte da condição humana. Poderíamos até conseguir eliminar uma por uma a maioria das ameaças que geram medo (era justamente para isto que servia, segundo Freud, a civilização como uma organização das coisas humanas: para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo): mas, pelo menos até agora, as nossas capacidades estão bem longe de apagar a “mãe de todos os medos”, o “medo dos medos”, aquele medo ancestral que decorre da consciência da nossa mortalidade e da impossibilidade de fugir da morte.

Embora hoje vivamos imersos em uma “cultura do medo”, a nossa consciência de que a morte é inevitável é o principal motivo pelo qual existe a cultura, primeira fonte e motor de cada e toda cultura. Pode-se até conceber a cultura como esforço constante, perenemente incompleto e, em princípio, interminável para tornar vivível uma vida mortal. Ou pode-se dar mais um passo: é a nossa consciência de ser mortais e, portanto, o nosso perene medo de morrer que nos tornam humanos e que tornam humano o nosso modo de ser-no-mundo.

A cultura é o sedimento da tentativa incessante de tornar possível viver com a consciência da mortalidade. E se, por puro acaso, nos tornássemos imortais, como às vezes (estupidamente) sonhamos, a cultura pararia de repente [...].

Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos que impulsionou os homens a agir e a imaginação humana a alçar voo. Foi essa consciência que tornou necessária a criação cultural e que transformou os seres humanos em criaturas culturais. Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno, o finito do infinito, a vida mortal da imortal; o impulso para construir uma ponte para passar de um lado para outro do precipício; o instinto de permitir que nós, mortais, tenhamos incidência sobre a eternidade, deixando nela um sinal imortal da nossa passagem, embora fugaz.

Tudo isso, naturalmente, não significa que as fontes do medo, o lugar que ele ocupa na existência e o ponto focal das reações que ele evoca sejam imutáveis. Ao contrário, todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos, específicos desse tempo e dessa sociedade. Se é incauto divertir-se com a possibilidade de um mundo alternativo “sem medo”, em vez disso, descrever com precisão os traços distintivos do medo na nossa época e na nossa sociedade é condição indispensável para a clareza dos fins e para o realismo das propostas. [...]

(Adaptado de http://www.ihu.unisinos.br/563878-os-medos-que-o -poder-transforma-em-mercadoria-politica-e-comercial-artigo-dezygmunt-bauman - Acesso em 26/03/2018)

Em relação ao texto I, assinale a alternativa correta.
  • A: Em “Foi precisamente a consciência de ter que morrer, da inevitável brevidade do tempo, da possibilidade de que os projetos fiquem incompletos [...]”, todos os elementos em destaque são exigidos pela regência da palavra “consciência”.
  • B: Em “Desde o seu início e ao longo de toda a sua longa história, o motor da cultura foi a necessidade de preencher o abismo que separa o transitório do eterno [...]” (4º parágrafo), o pronome em destaque faz referência à “consciência de ter que morrer”.
  • C: Em “[...] para limitar ou para eliminar totalmente as ameaças devidas à casualidade da Natureza, à fraqueza física e à inimizade do próximo [...]”, o uso da crase é facultativo antes de “fraqueza” e antes de “inimizade”, tendo em vista que tais termos sã
  • D: Em “[...] todo tipo de sociedade e toda época histórica têm os seus próprios medos [...]”, há um sujeito composto que justifica o uso do acento circunflexo no verbo destacado, marcando a flexão de número.
  • E: Em “[...] as nossas capacidades estão bem longe de apagar a ‘mãe de todos os medos’ [...]”, o termo “mãe de todos os medos” está entre aspas para destacar uma citação direta de outrem, trazendo ao texto outras vozes para comprovar o ponto de vista do aut

Exibindo de 501 até 510 de 511 questões.