10/05/2024 15:34 - DECIO TERROR FILHO
Comentário: A conjunção E de valor adversativo pode ser substituída pela conjunção “mas”.
A alternativa (A) é a que devemos marcar, pois a primeira oração ("O conselho da mulher é pouco") indica que a quantidade de conselho oferecido pela mulher é limitada ou insuficiente. A segunda oração ("quem não o aceita é louco") sugere que, apesar da pequena quantidade do conselho, rejeitá-lo é uma ação insensata ou irracional.
Normalmente, esperaríamos que algo em pequena quantidade tivesse um impacto ou valor limitado. No entanto, a frase faz um contraste ao indicar que, apesar da quantidade limitada de conselho ("é pouco"), a sua importância é tal que ignorá-lo é considerado loucura ("quem não o aceita é louco"). Compare:
O conselho da mulher é pouco e quem não o aceita é louco.
O conselho da mulher é pouco, mas quem não o aceita é louco.
Na alternativa (B), a conjunção “e” une os substantivos “mulheres” e “elefantes”.
Mulheres e elefantes nunca esquecem.
Na alternativa (C), a conjunção “e” une os núcleos do objeto indireto “de palavra e de pensamento”.
A mulher é volúvel como uma pena ao vento, muda de palavra e de pensamento.
Na alternativa (D), a conjunção “e” une as orações “difíceis de se configurar” e “nunca têm memória suficiente”, as quais estão paralelas e transmitem valor negativo dos homens comparados a computadores. Confirme:
Homens são como computadores: difíceis de se configurar e nunca têm memória suficiente.
Na alternativa (E), a conjunção “e” une os adjetivos “ondulante” e “variável”.
O homem é um ser prodigiosamente ondulante e variável.
Gabarito: A