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Foram encontradas 438 questões.
Há ERRO de concordância em:
  • A: Pensou-se que faltava algumas pessoas importantes à reunião.
  • B: Anexas ao relatório vão as duas vias deste documento.
  • C: Podia haver várias divergências no recinto.
  • D: Mais de um orador falou sobre desafios.
  • E: Faz anos que ele comparece ao debate.


                     [...] a alegria
                      Seu sintoma mais bonito é nos jogar para fora,
                             de encontro ao mundo e a nós mesmos
                                                                                                                                               IVAN MARTINS
    A alegria vem de dentro ou de fora de nós?

A pergunta me ocorre no meio de um bloco de carnaval, enquanto berro os versos imortais de Roberto Carlos, cantados em ritmo de samba: “Eu quero que você me aqueça neste inverno, e que tudo mais vá pro inferno”.

Estou contente, claro. Ao meu redor há um grupo de amigos e uma multidão ruidosa e colorida. Ainda assim, a resposta sobre a alegria me ilude. Meu coração sorri em resposta a essa festa ou acha nela apenas um eco do seu próprio e inesperado contentamento?

Embora simples, a pergunta não é trivial. Se sou capaz de achar em mim a alegria, a vida será uma. Se ela precisa ser buscada fora, permanentemente, será outra, provavelmente pior.

Penso no amor, fonte permanente de júbilo e apreensão.

Quando ele nos é subtraído, instala-se em nós uma tristeza sem tamanho e sem fim, que tem o rosto de quem nos deixou. Ela vem de fora, nos é imposta pelas circunstâncias, mas torna-se parte de nós. Um luto encarnado. Um milhão de carnavais seriam incapaz de iluminar a escuridão dessa noite se não houvesse, dentro de nós, alguma fonte própria de alegria. Nem estaríamos na rua, se não fosse por ela. Nem nos animaríamos a ver de perto a multidão. Ficaríamos em casa, esmagados por nossa tristeza, remoendo os detalhes do que não mais existe. Ao longe, ouviríamos a batucada, e ela nos pareceria remota e alheia.

Nossa alegria existe, entretanto. Por isso somos capazes de cantar e dançar quando o destino nos atinge.

Nossa alegria se manifesta como força e teimosia: ela nos põe de pé quando nem sairíamos da cama. Ela se expõe como esperança: acreditamos que o mundo nos trará algo melhor esta manhã; quem sabe esta noite; domingo, talvez. Ela nos torna sensível à beleza da mulher estranha, ao sorriso feliz do amigo, à conversa simpática de um vizinho, aos problemas do colega de trabalho. Nossa alegria cria interesse pelo mundo e nos faz perceber que ele também se interessa por nós.

Por mínima que seja, essa fonte de luz e energia é suficiente para dar a largada e começar do zero. Um dia depois do outro. Todos os dias em que seja necessário.

Quando se está por baixo, muito caído, não é fácil achar o interruptor da nossa alegria. A gente tem a sensação de que alegria se extinguiu e com ela o nosso desejo de transar e de viver, que costumam ser a mesma coisa. Mas a alegria está lá - feita de boas memórias, do amor que nos deram, do carinho que a gente deu aos outros. Existe como presença abstrata, mas calorosa, que nos dirige aos outros, que nos faz olhar para fora. É isso a alegria: algo de dentro que nos leva ao mundo e nos permite o gozo e a reconhecimento de nós mesmos, no rosto do outro. Empatia e simpatia. Amor.

Se a alegria vem de dentro ou de fora? De dentro, claro. Mas seu sintoma mais bonito é nos jogar para fora, de encontro à música e à dança do mundo, ao encontro de nós mesmos.

   Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan- martins/noticia/2015/02/dentro-de-nos-balegriab.html



Descontextualizada, a expressão “multidão ruidosa" tem o mesmo significado que “multidão




  • A: tranquila"
  • B: barulhenta".
  • C: apressada".
  • D: alucinada".
  • E: festiva".

Muitas vezes ____________ experiências inovadoras. Dificuldades jamais ____________ o avanço tecnológico.

Preenchem corretamente as lacunas as formas verbais
  • A: bloqueiam-se e detiveram.
  • B: bloqueia-se e detiveram.
  • C: bloquea-se e deterão.
  • D: bloqueam-se e detêm.
  • E: bloqueam-se e deteve.

Coloque C ou I nos parênteses, conforme esteja correta ou incorreta a concordância nominal.

( ) É necessário a devida cautela com certas previsões.
( ) As informações vêm acompanhadas do endosso e confirmação exigidos.
( ) Conseguimos na internet bastante dados sobre o autor.
Assinale a sequência correta
  • A: I - C - C
  • B: I - C - I
  • C: I - I - C
  • D: C - I - I
  • E: C - C - I

“Na correria do dia a dia, a gente se esquece de prestar atenção em coisas novas”. Analise o excerto apresentado e assinale a alternativa correta
  • A: “a gente”, no excerto, exerce a função do pronome pessoal “nós”.
  • B: “gente”, no excerto, exerce a mesma função e tem o mesmo significado de “gente” em: “...para prestar mais atenção em si mesmas, conhecer gente nova”.
  • C: a grafia de “a gente”, nesse caso, está inadequada, devendo ser grafada da seguinte forma: “agente”.
  • D: “a gente” não tem outra função ou significado além de seu significado básico, que é “as pessoas”.
  • E: Quando a expressão “a gente” aparecer na língua escrita, o verbo que a acompanha deve ser conjugado no plural. Como o excerto faz parte de um trecho da língua falada, a concordância está adequada, nesse caso.

Todas as concordâncias nominais apresentadas nas opções abaixo estão corretas, EXCETO uma. Indique-a.
  • A: Seguem anexas as notas promissórias.
  • B: Escolhemos má hora e lugar para a reunião.
  • C: A justiça considerou culpados o réu e a ré.
  • D: Foram feitas as provas e os trabalhos.
  • E: A moça usa calças verdes-clara.


Terapeuta junta quase 40 livros de colorir e coleção vira objeto de estudo

     Os livros de colorir para adultos se tornaram um fenômeno de vendas, mas enquanto alguns não se tornam fãs tão adeptos, a terapeuta Simone Mascarenhas aproveitou a sua coleção pessoal para usá-la como objeto de estudo. Após ganhar o primeiro exemplar em abril deste ano, a moradora de Sorocaba (SP) já possui 40 livros do tipo. “Achei interessante. Fui comprando outros para colorir e estudar esse movimento com um foco mais sociológico.”
    Simone tem 46 anos e conta que dedica até duas horas diárias, geralmente à noite, para a atividade. Ela também busca por vídeos na internet que trazem ideias e inspiração para colorir. A mesa espaçosa com dezenas de lápis de cor organizados em potes mostram um gosto antigo que voltou a integrar a rotina da terapeuta. “Já fiz cursos de desenho e pintura, mas já faz uns 30 anos que estudei isso. Agora que retomei o hobby, estou relembrando as técnicas e até estudando de novo.”
    A febre dos livros de colorir chamou a atenção de Simone, não só pela retomada de uma atividade que lhe dava prazer, mas também pela mudança de comportamento que tem observado nas pessoas. “A partir do momento em que adotam esses livros de colorir como um hobby, as pessoas deixam um pouco de lado as redes sociais e param de se preocupar com a vida dos outros para prestar mais atenção em si mesmas, conhecer gente nova, desenvolver a criatividade e até despertar um lado artístico”, explica.
    Segundo a terapeuta, a atividade contribuiu para melhorar a qualidade das relações. “Melhorou a interação familiar porque os pais estão sentando com os filhos para pintar o livro. Tenho visto idosos pintando, se divertindo e achei isso muito bacana. Os temas dos desenhos tendem a despertar a vontade de pesquisar, aprender, conhecer e até viajar”, ressalta Simone.
    Os benefícios também puderam ser percebidos na rotina dela. “Na correria do dia a dia, a gente se esquece de prestar atenção em coisas novas. Agora eu sempre passo na livraria para ver e comprar as novidades que me agradam. Pintar me distrai e estimula minha curiosidade porque eu quero saber que flor é aquela, que lugar é aquele do desenho e ‘quebro a cabeça’ até achar os nomes para saber mais a respeito”.

Perfeccionismo
Os livros, lançados no Brasil no final de 2014, têm temas que vão desde a natureza até histórias em quadrinhos, mas são os que reproduzem mandalas que ficam entre os preferidos da terapeuta.
    Os materiais utilizados para pintar são os mais variados: lápis de cor, canetinhas, tintas e o que mais a criatividade permitir. “Já vi pessoas usando vários [materiais], como glitter e até maquiagem, algo que nunca pensei em usar para pintar. Sempre estou experimentando coisas novas também e misturo materiais no mesmo desenho. Mas sou perfeccionista, se erro uma parte, fico irritada”, revela Simone.

Livro próprio
   Entre a pintura de um jardim e outro, Simone plantou uma ideia na cabeça: a de criar seu próprio livro. Mas, por enquanto, o projeto ainda é apenas uma semente. Um sonho que, segundo ela, resolveria defeitos encontrados em alguns exemplares. “Alguns livros não têm papel de boa qualidade e poucos deles indicam quais são os materiais adequados para pintar. É frustrante quando estraga a página. Outra falha é que não trazem os nomes das flores, lugares e outras coisas”, aponta a terapeuta.
   Questionada sobre um possível tema, ela não hesita. “Por que não comidas, frutas coloridas? Percebo nos desenhos de alguns títulos que foram feitos com cuidado, tem amor e carinho no trabalho. Gostaria de criar um que fosse bem feito, que ajudasse as pessoas e informasse, evitando o consumismo exacerbado dos materiais porque, muitas vezes, o vendedor não sabe indicar o correto”, completa.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2015/07/ terapeuta-junta-quase-40-livros-de-colorir-e-colecao-vira-objeto-de-estudo.html



Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma nos parênteses referente ao sentido literal ou significado das expressões ou palavras em destaque.




  • A: “Agora que retomei o hobby, estou relembrando as técnicas e até estudando de novo.” (é uma palavra de origem estrangeira e que tem o sentido de “passatempo, atividade praticada por prazer”).
  • B: “...as pessoas deixam um pouco de lado as redes sociais” ( a expressão significa esquecer-se ou se afastar por um tempo).
  • C: “...que lugar é aquele do desenho e ‘quebro a cabeça’ até achar os nomes para saber mais a respeito” ( a expressão significa pensar bastante ou investigar, pesquisar)
  • D: "...lápis de cor, canetinhas, tintas e o que mais a criatividade permitir” ( a palavra tem como significado canetas esferográficas de escrever, de tamanho pequeno, e geralmente com tinta nas cores preta, azul, vermelha ou verde).
  • E: “Simone plantou uma ideia na cabeça” (a palavra significa colocar).

A sentença que está escrita de acordo com o registro culto e formal da língua é:
  • A: Deve haver vários escritores para quem o advento das novas tecnologias foi bom.
  • B: Cerca de 10% das pessoas com computador em casa usa com facilidade as novas tecnologias.
  • C: Cada um dos novos profissionais devem ter habilidades computacionais.
  • D: Não vejo mais máquinas de escrever a venda fazem cinco anos.
  • E: Tanto o homem jovem quanto os velhos deve se adaptar às novas tecnologias.


O Lado Negro do Facebook
                                                                       Por Alexandre de Santi
      O Facebook é, de longe, a maior rede da história da humanidade. Nunca existiu, antes, um lugar onde 1,4 bilhão de pessoas se reunissem. Metade de todas as pessoas com acesso à internet, no mundo, entra no Facebook pelo menos uma vez por mês. Em suma: é o meio de comunicação mais poderoso do nosso tempo, e tem mais alcance do que qualquer coisa que já tenha existido. A maior parte das pessoas o adora, não consegue conceber a vida sem ele. Também pudera: o Facebook é ótimo. Nos aproxima dos nossos amigos, ajuda a conhecer gente nova e acompanhar o que está acontecendo nos nossos grupos sociais. Mas essa história também tem um lado ruim. Novos estudos estão mostrando que o uso frequente do Facebook nos torna mais impulsivos, mais narcisistas, mais desatentos e menos preocupados com os sentimentos dos outros. E, de quebra, mais infelizes.

No ano passado, pesquisadores das universidades de Michigan e de Leuven (Bélgica) recrutaram 82 usuários do Facebook. O estudo mostrou uma relação direta: quanto mais tempo a pessoa passava na rede social, mais infeliz ficava. Os cientistas não sabem explicar o porquê, mas uma de suas hipóteses é a chamada inveja subliminar, que surge sem que a gente perceba conscientemente. Já deve ter acontecido com você. Sabe quando você está no trabalho, e dois ou três amigos postam fotos de viagem? Você tem a sensação de que todo mundo está de férias, ou que seus amigos viajam muito mais do que você. E fica se sentindo um fracassado. “Como as pessoas tendem a mostrar só as coisas boas no Facebook, achamos que aquilo reflete a totalidade da vida delas”, diz o psiquiatra Daniel Spritzer, mestre pela UFRGS e coordenador do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas. “A pessoa não vê o quanto aquele amigo trabalhou para conseguir tirar as férias”, diz Spritzer.

E a vida em rede pode ter um efeito psicológico ainda mais assustador. Durante 30 anos, pesquisadores da Universidade de Michigan aplicaram testes de personalidade a 14 mil universitários. O resultado: os jovens da geração atual, que cresceram usando a internet, têm 40% menos empatia que os jovens de três décadas atrás. A explicação disso, segundo o estudo, é que na vida online fica fácil ignorar as pessoas quando não queremos ouvir seus problemas ou críticas – e, com o tempo, esse comportamento indiferente acaba sendo adotado também na vida offline.

Num meio competitivo, onde precisamos mostrar como estamos felizes o tempo todo, há pouco incentivo para diminuir o ritmo e prestar atenção em alguém que precisa de ajuda. Há muito espaço, por outro lado, para o egocentrismo. Em 2012, um estudo da Universidade de Illinois com 292 voluntários concluiu que, quanto mais amigos no Facebook uma pessoa tem, e maior a frequência com que ela posta, mais narcisista tende a ser – e maior a chance de fazer comentários agressivos.

Esse último resultado é bem surpreendente, porque é contraintuitivo. Ora, uma pessoa que tem muitos amigos supostamente os conquistou adotando comportamentos positivos, como modéstia e empatia. O estudo mostra que, no Facebook, tende a ser justamente o contrário.

     Adaptado de Superinteressante. Disponível em: http://super.abril. com.br/tecnologia/o-lado-negro-do-facebook/




Considere o excerto: “A pessoa que tem muitos amigos supostamente os conquistou adotando comportamentos positivos, como modéstia e empatia.” De acordo com o contexto, o sentido do elemento grifado pode ser adequadamente entendido como





  • A: apatia.
  • B: indiferença.
  • C: alteridade.
  • D: moderação.
  • E: singeleza.

O verbo em destaque está flexionado de acordo com a norma-padrão em
  • A: Como haviam muitos interessados na viagem, foi feito um sorteio
  • B: Muitos turistas parecem não respeitar os limites de horário impostos pelas agências.
  • C: Existem pessoas que parecem estarem sempre à procura de roteiros de viagens
  • D: Convêm os turistas estarem conscientes das leis de cada localidade conhecida.
  • E: Para os turistas, parecem não existirem lugares difíceis de conhecer

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