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Texto – A bananeira está em perigo. Conheça as soluções. (Fragmento; adaptado)


Robusta, nutritiva e abundante, ela é a fruta mais consumida do mundo. Mas também tem um ponto fraco: as bananeiras são geneticamente idênticas, clones umas das outras. Isso significa que uma doença poderia arrasar a produção mundial. Entenda o que ameaça a banana – e a corrida para tentar salvá-la.


Por Bruno Garattoni, Renata Cardoso e Leonardo Pujol


§1º Carlos II, rei da Espanha entre 1665 e 1700, também era conhecido como Carlos, o Enfeitiçado. O apelido veio da aparência dele, que tinha o rosto estranhamente deformado, do seu déficit cognitivo (só começou a falar aos 4 anos de idade) e dos muitos problemas de saúde que enfrentou ao longo da vida.


§2º A bananeira é o oposto disso. Trata-se de uma planta robusta e viçosa, que cresce rápido e dá muitos frutos: a banana é a fruta mais consumida do mundo, com 125 milhões de toneladas produzidas por ano [...].


§3º Carlos II foi o resultado de uma série de casamentos consanguíneos, em que os membros da dinastia Habsburgo tiveram filhos entre si ao longo de várias gerações. [...] Mas a prática teve uma consequência terrível: os descendentes ficaram mais e mais parecidos geneticamente, e foram acumulando mutações causadoras de doenças.

[...]


§4º A bananeira domesticada, cujas frutas nós comemos, não tem sementes. Isso a torna muito mais agradável de consumir. E também significa que a planta se reproduz de forma assexuada: o agricultor simplesmente corta um pedaço dela e enterra em outro lugar.


§5º Nasce uma nova bananeira – que, eis o problema, é geneticamente idêntica à anterior. Ela não tem, como Carlos II não teve, um pai e uma mãe com genes bem diferentes, cuja mistura aperfeiçoa o DNA e ajuda a proteger contra doenças. As bananeiras são clones – por isso, um único patógeno pode exterminá-las todas.


§6º E já existe um: o Fusarium oxysporum. Trata-se de um fungo que se desenvolve no solo, e infecta as raízes das bananeiras, impedindo que elas puxem água e nutrientes. §7º Após a infecção, o solo fica contaminado por mais de 30 anos, e não há nada a fazer: o F. oxysporum é imune a todos os agrotóxicos.

[...]

O preço da banana

[...]


§8º A banana comestível teria surgido no sudoeste asiático. Acredita-se que, entre 7 mil e 5 mil a.C., os nativos da PapuaNova Guiné teriam feito cruzamentos e domesticado as bananeiras selvagens (cheias de sementes duras, de quebrar os dentes). E voilà: desenvolveram bananeiras que produzem frutos sem sementes.


§9º Aqueles pontinhos pretos dentro da banana, caso você esteja se perguntando, não são sementes: trata-se de óvulos não fecundados. Isso porque os papuásios descobriram um método curioso para reproduzir a planta: bastava cortar e replantar um pedaço dela.


[...]

§10º Os séculos se passaram, e, à medida que as rotas comerciais foram se espalhando pelo mundo, o mesmo aconteceu com a banana [...].


§11º Foi quando ela chegou aos EUA, contudo, que a coisa mudou de patamar. [...] Em menos de duas décadas, os americanos já estavam comendo mais bananas do que maçãs ou laranjas. De olho nesse mercado, a Boston Fruit Company começou a comprar terras na América Central para cultivo e exportação da banana a partir de 1885.


§12º Criada em 1899, a United Fruit Company (UFC) – atual Chiquita Brands International – se tornou a maior empresa do setor. Era tão poderosa que, na primeira metade do século 20, mandava nos governos da Guatemala e de Honduras, onde mantinha plantações – foi daí que surgiu a expressão “república das bananas”.


[...]


§13º Em 1951, Juan Jacobo Árbenz Guzmán, de apenas 38 anos, foi eleito presidente da Guatemala com a promessa de fazer duas reformas: uma trabalhista e outra agrária, que garantissem salários justos e devolvessem parte da terra aos pequenos agricultores.


§14º A United Fruit, obviamente, não gostou. Se opôs duramente ao novo governo, e em agosto de 1953 conseguiu convencer o presidente dos EUA, Dwight D. Eisenhower, a patrocinar um golpe de estado na Guatemala.


§15º A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA – que armou, financiou e treinou 480 homens, liderados pelo coronel guatemalteco Carlos Castillo Armas, e também organizou um bloqueio naval.


§16º As tropas de Castillo invadiram o país em 18 de junho de 1954, o Exército não reagiu – e, nove dias depois, o presidente Guzmán acabou forçado a renunciar. A Guatemala mergulhou em uma guerra civil que duraria 36 anos. E a United retomou seu poder. [...]


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-futuro-dabanana

“A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA – que armou, financiou e treinou 480 homens [...] e também organizou um bloqueio naval.” (15º parágrafo)

A única reescritura do período acima que preserva todas as relações de significado da passagem original é:
  • A: A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA – que, além de armar, financiar e treinar 480 homens, ainda organizou um bloqueio naval;
  • B: A operação, de codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA – que armou, a fim de financiar e treinar, 480 homens, e também organizou um bloqueio naval;
  • C: A operação, à medida que ficou conhecida como PBSuccess, foi organizada pela CIA – a qual armou, financiou e treinou 480 homens e, por conseguinte, organizou um bloqueio naval;
  • D: A operação, que ficou conhecida como PBSuccess, foi organizada pela CIA, a qual armou, financiou e treinou 480 homens, embora tenha organizado um bloqueio naval;
  • E: A operação, que teve como codinome PBSuccess, foi organizada pela CIA – que, no entanto, armou, financiou e treinou 480 homens e também organizou um bloqueio naval.

Assinale a opção em que o pronome possessivo sublinhado tem valor de posse.
  • A: Eu tinha os meus vinte anos quando o acidente ocorreu.
  • B: Nos nossos dias, a juventude parece ter mudado muito, e para pior.
  • C: Ninguém entra no meu carro de pés sujos.
  • D: Na minha rua tive sorte com os vizinhos.
  • E: Os adversários estavam todos na tua frente.

Observe o seguinte segmento:

“Respeitemos os lugares-comuns. Lembremo-nos sempre de que eles já foram ideias originais”.

Assinale a afirmativa correta sobre esse segmento textual.
  • A: As formas verbais “Respeitemos” e “lembremo-nos” indica uma ordem para o leitor.
  • B: A forma verbal “lembremo-nos” devia ser substituída por “lembremos-nos”.
  • C: O segundo período do texto tem valor de retificação da ideia anterior.
  • D: “lugares-comuns” se opõe a “ideias originais”.
  • E: O pronome “eles” não se refere a nenhum termo anterior do texto.

Assinale a opção que apresenta uma ideia positiva do casamento.
  • A: Abra bem os olhos antes de casar e mantenha-os semicerrados depois.
  • B: O casamento é como enfiar a mão num saco de serpentes na esperança de puxar uma enguia.
  • C: Apesar de estar casada há 43 anos com o mesmo homem, não sou uma pessoa triste.
  • D: Casamento é um romance em que o herói morre no primeiro capítulo.
  • E: O matrimônio une para toda a vida, dois seres que se conhecem cada vez melhor.

As opções abaixo mostram frases com a mesma preposição.
Assinale a opção em que as duas preposições sublinhadas são de uso obrigatório.
  • A: Ele se deparou com o inimigo de repente / Ele se encontrou com a noiva na porta da igreja.
  • B: Leu todo o livro de cem páginas / Gostava de romances de aventuras.
  • C: Saiu para o trabalho bem cedo / Pretendia sair para fazer compras.
  • D: Caminhou até a esquina da rua e voltou / Pretendia chegar até as dez horas da noite.
  • E: A diferença entre os dois era evidente / Entre o casal não havia segredos

Uma das características de um texto oficial é a preocupação com a correção da linguagem.
Assinale a opção que está integralmente de acordo com a norma culta.
  • A: Alguns Estados, em vez de morrer como consequência de sua perversidade, viveram graças à ela.
  • B: Os delinquentes fazem menos mal que um mau juiz.
  • C: Um só mestre de vícios, dizem, bastam para corromper uma população.
  • D: Se o horário oficial é o de Brasília, porque a gente tem que trabalhar na sexta e eles não?
  • E: Não temos ideia de aonde foi parar o programa de governo desse candidato.

Em todas as frases abaixo, um determinado conector foi substituído por outro com o mesmo significado.
Assinale a opção em que essa substituição foi feita corretamente.
  • A: Todos os ingressos do show foram vendidos, embora houvesse promessa de chuva / ainda que.
  • B: À medida que o público chegava, os problemas foram surgindo / Assim que.
  • C: O estádio não ficou cheio pois os preços dos ingressos estavam altos / assim.
  • D: O prefeito deu início à festa assim que o presidente chegou / já que.
  • E: Havia muita gente na festa, no entanto o lucro foi pequeno / portanto.

Assinale a opção em que a oração adjetiva sublinhada foi adequadamente substituída por um adjetivo de mesmo significado.
  • A: Não se pode falar mal senão das pessoas que não se conhece bem / desconhecidas.
  • B: A felicidade é uma flor que não é preciso colher / inútil.
  • C: O homem livre é o que tem medo / temeroso.
  • D: É preciso que você faça aquela coisa que acha que não pode fazer / impossível.
  • E: Não há nenhum problema clínico que não possa ser resolvido / irrecuperável.

Assinale a opção em que houve o emprego adequado dos sinais de pontuação ou sinais gráficos.
  • A: Diplomacia é lembrar o aniversário de uma mulher, e esquecer a sua idade (quando é alta).
  • B: Os franceses nunca esqueceram Napoleão Bonaparte: os ingleses também não.
  • C: O objetivo da guerra não é morrer por seu país; mas fazer o outro sujeito morrer pelo dele.
  • D: Aqui jaz, muito a contragosto, Albert Einstein.
  • E: O movimento, ecológico, está ajudando a preservar inúmeras espécies (de políticos).

O nosso gramático mais conhecido, Evanildo Bechara, declarou o seguinte:
“A linguagem tem variações regionais, sociais e de estilo. Mas a língua de cultura se sobreleva e possibilita a unidade nacional do idioma”.
Segundo esse fragmento textual, a língua escrita (língua de cultura) deve ser defendida por sua função de:
  • A: superar o tempo e o espaço, pois uma obra escrita há séculos, em Portugal, por exemplo, pode ser lida e compreendida ainda hoje;
  • B: armazenar informações, disponibilizando os conhecimentos para futuras gerações;
  • C: mostrar características sociais, políticas e culturais que podem estabelecer a identidade nacional de um país;
  • D: poder produzir obras de qualidade artística, que trazem orgulho aos habitantes de um país;
  • E: produzir conhecimentos novos por meio de seu próprio exercício, coisa que a língua falada não pode fazer.

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