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Medos à beira do abismo

       "De que a senhora tem medo?", foi a pergunta bastante original numa dessas entrevistas recentes.

         Pensei e disse: morro de medo de muita coisa, mas acho que, com o tempo, passei a ser mais corajosa (e achei, eu mesma, graça do que dizia). Principalmente, medo de qualquer mal que possa acontecer a pessoas que eu amo. Acidente, assalto, doença. Sei o que é sentir-se impotente quando algo gravíssimo acontece com alguma delas. No fundo mais fundo da mente, vem a indagação insensata e tola, mas pungente: como não pude proteger meu filho adulto de uma morte súbita no mar que ele amava?

           Disfarçamos nossos tantos medos. Fingimos ser superiores, batendo grandes papos sobre dinheiro, futebol, sacanagem, política, ninguém levando porrada – como diria Fernando, o Pessoa. Empregamos palavras grandiosas, até solenes, que usamos como tapa-olhos ou máscaras para que a verdade não nos cuspa na cara, e nos defendemos do rumor que nos ameaça botando fones de ouvido enquanto caminhamos na esteira, para ficarmos em forma.

          Mas, individualmente, temos medo e solidão; como país, presenciamos escândalos nunca antes vistos. A violência é cotidiana, o narcotráfico nos ameaça, mais pessoas foram assassinadas por aqui do que nas guerras ao redor do mundo nos últimos anos. Andamos encolhidos dentro de casa. Estão cada vez mais altos os muros do medo e do silêncio.

        A gente se lamenta, dá palpites e entrevistas, organiza seminários. Resultado? Parece que nenhum. Eleições? Melhor não saber. Mas sou da tribo (não tão pequena) dos que não se conformam. Não acredito em revolução a não ser pessoal. Em algumas coisas, sou antipaticamente individualista. Quando reuniões, comissões, projetos e planos não resolvem – é o mais comum –, pode-se tentar o mais simples. Às vezes, ser simples é original: começar pela gente mesmo. Em casa. Com as drogas, por exemplo, por que não?

        Cada vez que, seja por trágica dependência, seja por aquilo que minha velha mãe chamava "fazer-se de interessante", um de nós consome uma droga qualquer (mesmo o cigarrinho de maconha dividido com a turma), está botando no cano de uma arma a bala – perdida ou não – que vai matar uma criança, uma mãe de família, um trabalhador. Nosso filho, quem sabe.

          Disfarçamos nossos tantos medos. Fingimos ser superiores, batendo grandes papos sobre dinheiro, futebol, sacanagem, política.

          Há quem me deteste por essas afirmações, dizendo que sou moralista, radical. Não sou. Apenas observo, acompanho, muito drama desnecessário, talvez evitável – mas a gente preferia ignorar o abismo. Há muitos anos, visitei várias vezes uma famosa clínica de reabilitação em São Paulo. Alguém muito querido de amigos meus estava lá internado, e voltava com frequência. O que vi, senti, me disseram e eu mesma presenciei nunca vai me deixar.

        Num jantar, há muitos anos, um conhecido desabafou com grande culpa que costumava fazer-se de pai amigão fumando maconha com os filhos adolescentes, para estar mais próximo deles. Um dos meninos sofreu gravíssimos problemas de adicção pelo resto da vida, morreu de overdose e nem todo o amor dos pais, dos irmãos, ajudou em nada.

        Sim, a vida pode ser muito cruel. Nas tragédias familiares, só há vítimas, embora alguns devam ser mais responsáveis do que outros. Não tem graça nenhuma brincar na beira do abismo.



 Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/lya-luft/noticia/2018/09/medos-abeira-
do-abismo-cjmmrnsma00w301pilpj8qa05.html
Acesso em 11 nov. 2018

Sobre o título do texto, é correto afirmar, EXCETO que
  • A: faz referência à ideia que encerra o texto.
  • B: faz uso da palavra abismo em sentido conotativo.
  • C: introduz o assunto que será desenvolvido ao longo do texto.
  • D: traz a ideia de meio ambiente.

As palavras destacadas são adjetivos, EXCETO em:
  • A: “Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo.”
  • B: “[...] os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.”
  • C: “[...] os pesquisadores puderam verificar que se envolver com redes sociais tornou-se uma atividade tão inerentemente atraente [...].”
  • D: “[...] o vício é uma questão de desequilíbrio entre o desejo pessoal de se engajar no comportamento viciante [...].”

As palavras destacadas são substantivos, EXCETO em:
  • A: “Se você é daqueles que não desgruda das redes sociais [...].”
  • B: “Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários [...].”
  • C: “Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones [...].”
  • D: “Como no uso de redes sociais, os aspectos negativos não estão aparentes [...] ”

As palavras estão acentuadas corretamente em:
  • A: incêndio - império - dólar
  • B: língua - idéia - lâmpada
  • C: petróleo - órfão - jóia
  • D: tambêm - vírus - herói

A divisão silábica está correta,EXCETO em:
  • A: ad.qui.ri.do
  • B: com.pro.mis.sa.dos
  • C: fer.ra.men.tas
  • D: ine.ren.te.men.te

Twitter e Facebook viciam mais do que álcool e cigarro, diz estudo

Se você é daqueles que não desgruda das redes sociais, cuidado: pode estar viciado. De acordo com uma pesquisa feita na Universidade de Chicago sobre autocontrole e desejo, é mais difícil resistir ao Twitter e Facebook do que ao cigarro e álcool.

Pesquisadores deram smartphones para 205 adultos e pediram para que eles usassem seus aparelhos, especialmente as redes sociais, sete vezes por dia durante algumas semanas. Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos e, ao final do processo, participaram de uma nova sondagem sobre o mesmo assunto.

Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo. Inesperadamente, álcool e cigarro não estavam no topo da lista, como se suspeitava inicialmente. Já no questionário respondido ao final do estudo, os pesquisadores notaram que, uma vez estimulado a manterem contato constante com a internet, os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.

A maioria dos participantes tinha dificuldade de parar de verificar suas redes sociais, mesmo quando eles não tinham tempo ou estavam compromissados com outros assuntos. Outro vício que pode ser notado foi o trabalho. Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones como uma extensão do trabalho, mesmo quando estavam em suas horas de lazer.

Diante desse quadro, os pesquisadores puderam verificar que se envolver com redes sociais tornou-se uma atividade tão inerentemente atraente que ela pode acabar deslocando o indivíduo de todas as outras atividades.

Para os pesquisadores, o vício é uma questão de desequilíbrio entre o desejo pessoal de se engajar no comportamento viciante e o desejo conflitante, de evitar as consequências negativas de tal comportamento. Como no uso de redes sociais, os aspectos negativos não estão aparentes, o potencial de vício dessas ferramentas é muito maior do que drogas como cigarro e álcool.

Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI293747- 17770,00TWITTER+E+FACEBOOK+VICIAM+MAIS+DO+QUE+ALCOOL+E+CIGARRO+DIZ+ESTUDO.html Acesso em: 26 fev.2018

Observe os termos sublinhados nas frases abaixo:
I. “Diante desse quadro, os pesquisadores puderam verificar que se envolver
com redes sociais tornou-se uma atividade tão inerentemente atraente
[...].”
II. “A maioria dos participantes tinha dificuldade de parar de verificar suas
redes sociais, mesmo quando eles não tinham tempo [...].”
III. “Outro vício que pode ser notado foi o trabalho.”
IV. “Se você é daqueles que não desgruda das redes sociais, cuidado [...].”

Há pronome demonstrativo em:
  • A: I e II.
  • B: I e IV.
  • C: II e IV.
  • D: III e IV.

Os verbos destacados estão flexionados no pretérito imperfeito do indicativo, EXCETO em:
  • A: “[...] os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.”
  • B: “A maioria dos participantes tinha dificuldade de parar de verificar suas redes sociais [...].”
  • C: “Inesperadamente, álcool e cigarro não estavam no topo da lista [...].”
  • D: “Pesquisadores deram smartphones para 205 adultos [...].”

Twitter e Facebook viciam mais do que álcool e cigarro, diz estudo

Se você é daqueles que não desgruda das redes sociais, cuidado: pode estar viciado. De acordo com uma pesquisa feita na Universidade de Chicago sobre autocontrole e desejo, é mais difícil resistir ao Twitter e Facebook do que ao cigarro e álcool.

Pesquisadores deram smartphones para 205 adultos e pediram para que eles usassem seus aparelhos, especialmente as redes sociais, sete vezes por dia durante algumas semanas. Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos e, ao final do processo, participaram de uma nova sondagem sobre o mesmo assunto.

Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo. Inesperadamente, álcool e cigarro não estavam no topo da lista, como se suspeitava inicialmente. Já no questionário respondido ao final do estudo, os pesquisadores notaram que, uma vez estimulado a manterem contato constante com a internet, os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.

A maioria dos participantes tinha dificuldade de parar de verificar suas redes sociais, mesmo quando eles não tinham tempo ou estavam compromissados com outros assuntos. Outro vício que pode ser notado foi o trabalho. Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones como uma extensão do trabalho, mesmo quando estavam em suas horas de lazer.

Diante desse quadro, os pesquisadores puderam verificar que se envolver com redes sociais tornou-se uma atividade tão inerentemente atraente que ela pode acabar deslocando o indivíduo de todas as outras atividades.

Para os pesquisadores, o vício é uma questão de desequilíbrio entre o desejo pessoal de se engajar no comportamento viciante e o desejo conflitante, de evitar as consequências negativas de tal comportamento. Como no uso de redes sociais, os aspectos negativos não estão aparentes, o potencial de vício dessas ferramentas é muito maior do que drogas como cigarro e álcool.

Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI293747- 17770,00TWITTER+E+FACEBOOK+VICIAM+MAIS+DO+QUE+ALCOOL+E+CIGARRO+DIZ+ESTUDO.html Acesso em: 26 fev.2018

As palavras destacadas estão corretamente interpretadas entre parênteses, EXCETO em:
  • A: “[...] tornou-se uma atividade tão inerentemente atraente que ela pode acabar deslocando o indivíduo de todas as outras atividades.” (desviando)
  • B: “Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones como uma extensão do trabalho [...]” (continuidade)
  • C: “Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo.” (mencionados)
  • D: “Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos [...].” (empregados)

Twitter e Facebook viciam mais do que álcool e cigarro, diz estudo

Se você é daqueles que não desgruda das redes sociais, cuidado: pode estar viciado. De acordo com uma pesquisa feita na Universidade de Chicago sobre autocontrole e desejo, é mais difícil resistir ao Twitter e Facebook do que ao cigarro e álcool.

Pesquisadores deram smartphones para 205 adultos e pediram para que eles usassem seus aparelhos, especialmente as redes sociais, sete vezes por dia durante algumas semanas. Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos e, ao final do processo, participaram de uma nova sondagem sobre o mesmo assunto.

Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo. Inesperadamente, álcool e cigarro não estavam no topo da lista, como se suspeitava inicialmente. Já no questionário respondido ao final do estudo, os pesquisadores notaram que, uma vez estimulado a manterem contato constante com a internet, os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.

A maioria dos participantes tinha dificuldade de parar de verificar suas redes sociais, mesmo quando eles não tinham tempo ou estavam compromissados com outros assuntos. Outro vício que pode ser notado foi o trabalho. Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones como uma extensão do trabalho, mesmo quando estavam em suas horas de lazer.

Diante desse quadro, os pesquisadores puderam verificar que se envolver com redes sociais tornou-se uma atividade tão inerentemente atraente que ela pode acabar deslocando o indivíduo de todas as outras atividades.

Para os pesquisadores, o vício é uma questão de desequilíbrio entre o desejo pessoal de se engajar no comportamento viciante e o desejo conflitante, de evitar as consequências negativas de tal comportamento. Como no uso de redes sociais, os aspectos negativos não estão aparentes, o potencial de vício dessas ferramentas é muito maior do que drogas como cigarro e álcool.

Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI293747- 17770,00TWITTER+E+FACEBOOK+VICIAM+MAIS+DO+QUE+ALCOOL+E+CIGARRO+DIZ+ESTUDO.html Acesso em: 26 fev.2018

No questionário respondido ao final do estudo, os pesquisadores perceberam, EXCETO que
  • A: o envolvimento com as redes sociais é tão atraente que afasta os indivíduos de outras atividades.
  • B: o potencial de vício das redes sociais é muito maior do que drogas como cigarro e álcool.
  • C: os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo; álcool e cigarro não estavam no topo da lista.
  • D: os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.

Twitter e Facebook viciam mais do que álcool e cigarro, diz estudo

Se você é daqueles que não desgruda das redes sociais, cuidado: pode estar viciado. De acordo com uma pesquisa feita na Universidade de Chicago sobre autocontrole e desejo, é mais difícil resistir ao Twitter e Facebook do que ao cigarro e álcool.

Pesquisadores deram smartphones para 205 adultos e pediram para que eles usassem seus aparelhos, especialmente as redes sociais, sete vezes por dia durante algumas semanas. Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos e, ao final do processo, participaram de uma nova sondagem sobre o mesmo assunto.

Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo. Inesperadamente, álcool e cigarro não estavam no topo da lista, como se suspeitava inicialmente. Já no questionário respondido ao final do estudo, os pesquisadores notaram que, uma vez estimulado a manterem contato constante com a internet, os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.

A maioria dos participantes tinha dificuldade de parar de verificar suas redes sociais, mesmo quando eles não tinham tempo ou estavam compromissados com outros assuntos. Outro vício que pode ser notado foi o trabalho. Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones como uma extensão do trabalho, mesmo quando estavam em suas horas de lazer.

Diante desse quadro, os pesquisadores puderam verificar que se envolver com redes sociais tornou-se uma atividade tão inerentemente atraente que ela pode acabar deslocando o indivíduo de todas as outras atividades.

Para os pesquisadores, o vício é uma questão de desequilíbrio entre o desejo pessoal de se engajar no comportamento viciante e o desejo conflitante, de evitar as consequências negativas de tal comportamento. Como no uso de redes sociais, os aspectos negativos não estão aparentes, o potencial de vício dessas ferramentas é muito maior do que drogas como cigarro e álcool.

Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI293747- 17770,00TWITTER+E+FACEBOOK+VICIAM+MAIS+DO+QUE+ALCOOL+E+CIGARRO+DIZ+ESTUDO.html Acesso em: 26 fev.2018

O objetivo dos pesquisadores ao dar os smartphones aos indivíduos foi
  • A: avaliar os vícios e os desejos dos indivíduos.
  • B: avaliar se as redes sociais realmente são viciantes.
  • C: observar os aspectos negativos e positivos dos aparelhos.
  • D: observar se os indivíduos faziam uso dos aparelhos.

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