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O adjetivo que, no contexto, está empregado como substantivo encontra-se no trecho:
  • A: Nele buscaram encontrar a exuberância fantástica da Índia. (5º parágrafo)
  • B: a representação hiperbólica da Amazônia. (9º parágrafo)
  • C: pensaram ser o grande rio um mar de águas doces. (5º parágrafo)
  • D: Ela identifica em sua bagagem duas lupas iluminadas pelo imaginário fantástico. (2º parágrafo)
  • E: em que predomina o paradoxal. (2º parágrafo)

longe da fome e da peste que assolavam a Europa medieval. (4º parágrafo)

Mantêm-se a correção gramatical e o sentido da frase substituindo-se o elemento sublinhado acima por:
  • A: deixavam consternado
  • B: havia prejudicado
  • C: deveriam ter arruinado
  • D: estavam devastando
  • E: tinha influenciado

No contexto, o “argumento de autoridade” (8º parágrafo) de que fala a autora refere-se àquele que
  • A: reflete o modo de pensar da maioria das pessoas, sendo aceito por consenso em determinado contexto sociocultural.
  • B: se baseia na credibilidade de alguém cujo saber notório é publicamente reconhecido.
  • C: deriva da análise de dados mensuráveis comumente reunidos em relatórios e pesquisas.
  • D: provém de raciocínios lógicos efetuados a partir de conhecimentos científicos prévios.
  • E: se justifica a partir de relações de semelhança entre fenômenos observados na realidade concreta.

Dassuem Nogueira, autora do texto, exprime um julgamento de valor no seguinte trecho:
  • A: Darwin colocou as gentes da Amazônia na primeira idade evolutiva da humanidade. (7º parágrafo)
  • B: Montaigne via na ausência do rei a evolução paradisíaca para onde o europeu deveria seguir. (7º parágrafo)
  • C: Carvajal afirma ter guerreado com as amazonas. (6º parágrafo)
  • D: Locke via na ausência do Estado a causa da degeneração daquelas gentes. (7º parágrafo)
  • E: Neide Gondim reconstrói brilhantemente os caminhos desse pensamento. (2º parágrafo)

Depreende-se do texto que, a partir dos primeiros relatos dos viajantes europeus que chegaram às Américas, lançou-se sobre a Amazônia uma visão
  • A: estereotipada.
  • B: apolítica.
  • C: realista.
  • D: satírica.
  • E: verossímil.

Devido às suas características, o texto configura-se, primordialmente, como
  • A: uma crônica reflexiva.
  • B: um artigo de opinião.
  • C: uma resenha crítica.
  • D: um relato subjetivo.
  • E: uma narrativa histórica.

Estiliano era o único amigo de Amando. “Meu querido Stelios”, assim meu pai o chamava. Essa amizade antiga havia começado nos lugares que eles evocavam em voz alta como se ambos ainda fossem jovens: as praias do Uaicurapá e do Varre Vento, o lago Macuricanã, onde pescaram juntos pela última vez, antes de Estiliano viajar para o Recife e voltar advogado, e de Amando casar com minha mãe. A separação de cinco anos não esfriou a amizade. Os dois sempre se encontravam em Manaus e Vila Bela; eles se olhavam com admiração, como se estivessem diante de um espelho; e, juntos, davam a impressão de que um confiava mais no outro do que em si próprio.

Via o advogado com o mesmo paletó branco, a mesma calça de suspensórios, e um emblema da Justiça na lapela. A voz rouca e grave de Estiliano intimidava quem quer que fosse; era alto e robusto demais para ser discreto, e tomava boas garrafas de tinto a qualquer hora do dia ou da noite. Quando bebia muito, falava das livrarias de Paris como se estivesse lá, mas nunca tinha ido à França.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, edição digital)

A voz rouca e grave de Estiliano intimidava quem quer que fosse (2º parágrafo)

No contexto, o trecho sublinhado acima exerce a mesma função sintática daquele sublinhado em:
  • A: Quando bebia muito, falava das livrarias de Paris.
  • B: Via o advogado com o mesmo paletó branco.
  • C: onde pescaram juntos pela última vez.
  • D: assim meu pai o chamava.
  • E: Os dois sempre se encontravam em Manaus.

Estiliano era o único amigo de Amando. “Meu querido Stelios”, assim meu pai o chamava. Essa amizade antiga havia começado nos lugares que eles evocavam em voz alta como se ambos ainda fossem jovens: as praias do Uaicurapá e do Varre Vento, o lago Macuricanã, onde pescaram juntos pela última vez, antes de Estiliano viajar para o Recife e voltar advogado, e de Amando casar com minha mãe. A separação de cinco anos não esfriou a amizade. Os dois sempre se encontravam em Manaus e Vila Bela; eles se olhavam com admiração, como se estivessem diante de um espelho; e, juntos, davam a impressão de que um confiava mais no outro do que em si próprio.

Via o advogado com o mesmo paletó branco, a mesma calça de suspensórios, e um emblema da Justiça na lapela. A voz rouca e grave de Estiliano intimidava quem quer que fosse; era alto e robusto demais para ser discreto, e tomava boas garrafas de tinto a qualquer hora do dia ou da noite. Quando bebia muito, falava das livrarias de Paris como se estivesse lá, mas nunca tinha ido à França.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, edição digital)

O autor recorre a uma comparação hipotética no seguinte trecho:
  • A: “Meu querido Stelios”, assim meu pai o chamava. (1º parágrafo)
  • B: como se ambos ainda fossem jovens. (1º parágrafo)
  • C: era alto e robusto demais para ser discreto. (2º parágrafo)
  • D: A voz rouca e grave de Estiliano intimidava quem quer que fosse. (2º parágrafo)
  • E: Via o advogado com o mesmo paletó branco. (2º parágrafo)

Estiliano era o único amigo de Amando. “Meu querido Stelios”, assim meu pai o chamava. Essa amizade antiga havia começado nos lugares que eles evocavam em voz alta como se ambos ainda fossem jovens: as praias do Uaicurapá e do Varre Vento, o lago Macuricanã, onde pescaram juntos pela última vez, antes de Estiliano viajar para o Recife e voltar advogado, e de Amando casar com minha mãe. A separação de cinco anos não esfriou a amizade. Os dois sempre se encontravam em Manaus e Vila Bela; eles se olhavam com admiração, como se estivessem diante de um espelho; e, juntos, davam a impressão de que um confiava mais no outro do que em si próprio.

Via o advogado com o mesmo paletó branco, a mesma calça de suspensórios, e um emblema da Justiça na lapela. A voz rouca e grave de Estiliano intimidava quem quer que fosse; era alto e robusto demais para ser discreto, e tomava boas garrafas de tinto a qualquer hora do dia ou da noite. Quando bebia muito, falava das livrarias de Paris como se estivesse lá, mas nunca tinha ido à França.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, edição digital)

No trecho, o narrador transmite a ideia de que havia entre o pai, Amando, e o personagem Estiliano
  • A: uma relação de poder.
  • B: uma competição acirrada.
  • C: um forte laço afetivo.
  • D: um conflito velado.
  • E: um ressentimento recíproco.

Muito se tem pesquisado sobre os impactos positivos da educação, que valeram inclusive um prêmio Nobel de economia a James Heckman, em 2000, por ele ter evidenciado, em um estudo longitudinal, as inegáveis vantagens de pré-escolas de qualidade para a obtenção futura de emprego e salários e para a redução de encarceramento.

Mas uma nova pesquisa, feita aqui no Brasil, sobre uma política pública de visível efeito na aprendizagem, o ensino médio integral, um programa realizado por Pernambuco ao longo de 16 anos, trouxe evidências que também transcendem a educação.

O estudo, feito por pesquisadores da USP e do INSPER, mostrou que, com o aumento da carga horária e um currículo que incorpora ideias de Antonio Carlos Gomes da Costa, que concebeu a proposta para a escola piloto, o Ginásio Pernambucano, no qual há tempo para se trabalhar o projeto de vida do aluno e o protagonismo juvenil, reduz-se em 50% a taxa de homicídio de homens jovens.

Não se trata do primeiro estudo sobre os efeitos da escola em tempo integral. Outros analisaram salários dos formados e empregabilidade de mulheres, mas a melhora nos índices de criminalidade foi capturada apenas nessa interessante pesquisa.

Visitei muitas escolas de ensino médio em Pernambuco, em áreas de grande vulnerabilidade. O resultado de uma política que se construiu ao longo de anos, tendo passado por diferentes governos e se fortalecido, é visível não só pelas melhores condições de trabalho dos professores, com dedicação exclusiva a uma única escola, como também pelo clima escolar. Não é por acaso que tantos estados, com governadores de partidos diferentes, têm-se inspirado no exemplo pernambucano, como Paraíba, Ceará, Maranhão e Goiás.

O país pode aprender com nações com bons sistemas educacionais, nenhum deles com quatro horas de aula por dia, e, ainda, com o que dá certo por aqui.
Claudia Costin. Os impactos da educação em tempo integral. Internet: (com adaptações).

Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso a oração “reduz-se em 50% a taxa de homicídio de homens jovens” (terceiro parágrafo) fosse assim reescrita: a taxa de homicídio de homens jovens é reduzida em 50%
  • A: CERTO
  • B: ERRADO

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