15/08/2023 08:09 - DECIO TERROR FILHO
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome “sua” retoma “uma “deep fake”. Veja:
Vídeos que viralizam nas redes sociais mostrando figuras públicas em situações quase inacreditáveis são verdadeiros? Afinal de contas tudo parece tão real... A resposta é não, pois se trata de uma “deep fake”, “falsificação profunda” em português, que, como a tradução indica, é tão bem feita que pode enganar até os mais atentos. Segundo estudo de uma empresa de segurança, 65% dos brasileiros ignoram a sua existência e 71% não reconhecem quando um vídeo foi editado digitalmente usando essa técnica.
A alternativa (B) está errada, pois se entende do texto que está cada vez mais difícil a identificação desse processor, que é a fraude, a montagem, isto é, os vídeos e áudios falsos. Assim, não retoma “palavras”. Veja:
Esse processo vem evoluindo rapidamente, tornando cada vez mais difícil a sua identificação. Isso ocorre porque as novas redes neurais (sistemas de computação que funcionam como neurônios do cérebro humano), a evolução da capacidade de processamento e a redução de custos da computação em nuvem têm facilitado o acesso a essa tecnologia, contribuindo para aumentar a qualidade dos vídeos.
A alternativa (C) está errada, pois “essa tecnologia” faz referência ao processo empregado na deep fake. Assim, não retoma “computação em nuvem”. Veja:
Esse processo vem evoluindo rapidamente, tornando cada vez mais difícil a sua identificação. Isso ocorre porque as novas redes neurais (sistemas de computação que funcionam como neurônios do cérebro humano), a evolução da capacidade de processamento e a redução de custos da computação em nuvem têm facilitado o acesso a essa tecnologia, contribuindo para aumentar a qualidade dos vídeos.
A alternativa (D) está errada, pois o pronome “isso” retoma a informação da oração anterior: tornando cada vez mais difícil a sua identificação. Assim, não retoma “computação em nuvem”. Veja:
Esse processo vem evoluindo rapidamente, tornando cada vez mais difícil a sua identificação. Isso ocorre porque as novas redes neurais (sistemas de computação que funcionam como neurônios do cérebro humano), a evolução da capacidade de processamento e a redução de custos da computação em nuvem têm facilitado o acesso a essa tecnologia, contribuindo para aumentar a qualidade dos vídeos.
A alternativa (E) é a correta, pois se pode entender que os criminosos aplicam seus próprios golpes. Assim, realmente o pronome “seus” retoma “criminosos”.
No entanto, os criminosos não precisam de tanto conhecimento e tecnologia para aplicar seus golpes. Isso porque deep fakes criadas para serem distribuídas por apps de mensagens não exigem tanta qualidade. O perigo é que, para o cidadão comum, a deep fake pode ser o ponto de partida para uma fraude financeira, entre outros problemas.
Gabarito: E