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O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir – era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.

E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! Como deixava a garganta seca.

A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio-dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.

Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.

O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de pedra, de onde brotava num filete a água sonhada.

O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.

De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente no orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga.

Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos.

Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água.

E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.

Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia-se intrigado. Olhou a estátua nua.

Ele a havia beijado.

Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. (Clarice Lispector, “O primeiro beijo”. Felicidade clandestina. Adaptado)

Assinale a alternativa cuja frase contém apenas palavras empregadas em sentido próprio.
  • A: Sofreu um tremor que [...] se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa
  • B: ... deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos...
  • C: ... e seus olhos saltavam para fora da janela, procurando a estrada, penetrando entre os arbustos...
  • D: O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra...
  • E: Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar.

Está se sentindo esquecido? Vale testar as dicas que separamos, baseadas na ciência, para recuperar o controle sobre sua memória.

Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos. Você já deve ter passado por este problema: acabou de ser apresentado a alguém e, assim que a pessoa vira as costas, já esqueceu como ela se chama. Acontece – mas é extremamente embaraçoso precisar perguntar o nome dela novamente. A dica é associar o nome a algum objeto. Por exemplo, se você acabou de conhecer a Giovana e ela estava próxima a uma janela, pense nela como a Giovana da Janela.

Segundo, não memorize apenas por repetição. Ao ver ou participar de apresentações, você deve ter sentido isto: é muito claro quando alguém apenas decorou o que devia falar. Mas basta acontecer alguma mudança no roteiro para que a pessoa se perca. Memorizar algo de fato depende de compreensão. Então, ao pensar em falas e apresentações, tente entender o conceito todo ao redor do que você está falando. Pesquisas mostram que apenas a repetição automática pode até impedir que você entenda o que está expondo.

Terceiro, rabisque! Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos” informações não visuais (em aulas, por exemplo) aumenta a capacidade de nossa memória. Uma pesquisa de 2009 mostrou que pessoas que rabiscavam enquanto ouviam uma lista de nomes lembravam 29% a mais os nomes ditos.
(Luciana Galastri. Revista Galileu, 03.02.2015. http://revistagalileu.globo.com. Adaptado)

As aspas em – Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos” informações não visuais... (4º parágrafo) – sinalizam que o vocábulo ingerimos está empregado com sentido
  • A: figurado, equivalendo a “transmitimos verbalmente”.
  • B: figurado, equivalendo a “assimilamos mentalmente”.
  • C: próprio, equivalendo a “engolimos facilmente”.
  • D: figurado, equivalendo a “captamos equivocadamente”.
  • E: próprio, equivalendo a “devoramos avidamente”.

Fazer uma vaquinha
No século 20, o ato de juntar algumas pessoas para coletar um dinheirinho passou a ser conhecido como “fazer uma vaquinha” por causa do futebol. Nas décadas de 20 e 30, quase nenhum jogador ganhava salário – luxo só garantido aos atletas do Vasco da Gama.
Nesses tempos bicudos, muitas vezes a própria torcida reunia-se a fim de arrecadar, entre si, um prêmio para agraciar os craques, e a grana era paga de acordo com o resultado do time em campo.
Os valores dessas coletas associavam-se aos números do jogo do bicho, loteria criada nos fins do Império. Se arrecadassem 5 mil-réis, por exemplo, chamavam o prêmio de “um cachorro”, já que 5 é o número do cachorro no jogo. Dez mil-réis eram “um coelho”; quinze mil-réis, “um jacaré”; vinte mil, “um peru”.
Vinte e cinco mil, o prêmio máximo, era chamado de “uma vaca”. Nascia a expressão “fazer uma vaquinha”.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase.

Analisando a ilustração do texto, é correto afirmar que o artista Mauro Souza baseou-se no sentido _________ do termo “vaquinha” e retratou ____________.
  • A: próprio ... a vaquinha tão alegre e eufórica como os torcedores do time vencedor
  • B: próprio ... a torcida satisfeita por ter conseguido mais dinheiro do que o previsto
  • C: próprio ... os jogadores entusiasmados com a vitória e com a expectativa do prêmio
  • D: figurado ... os integrantes do time felizes pela vitória inusitada no campeonato
  • E: figurado ... o animal em dimensões exageradas para representar o vultoso prêmio

Briga de irmãos... Nós éramos cinco e brigávamos muito, recordou Augusto, olhos perdidos num ponto X, quase sorrindo. Isto não quer dizer que nos detestássemos. Pelo contrário. A gente gostava bastante uns dos outros e não podia viver na separação. Se um de nós ia para o colégio (era longe o colégio, a viagem se fazia a cavalo, dez léguas na estrada lamacenta, que o governo não consertava), os outros ficavam tristes uma semana. Depois esqueciam, mas a saudade do mano muitas vezes estragava o nosso banho no poço, irritava ainda mais o malogro da caça de passarinho: “Se Miguel estivesse aqui, garanto que você não deixava o tiziu fugir”, gritava Édison. “Você assustou ele falando alto... Miguel te quebrava a cara”. Miguel era o mais velho, e fora fazer o seu ginásio. Não se sabe bem por que a sua presença teria impedido a fuga do pássaro, nem ainda por que o tapa no rosto de Tito, com o tiziu já longínquo, teria remediado o acontecimento. Mas o fato é que a figura de Miguel, evocada naquele instante, embalava nosso desapontamento e de certo modo participava dele, ajudando-nos a voltar para casa de mãos vazias e a enfrentar o risinho malévolo dos Guimarães: “O que é que vocês pegaram hoje?” “Nada”. Miguel era deste tamanho, impunha-se. Além disto, sabia palavras difíceis, inclusive xingamentos, que nos deixavam de boca aberta, ao explodirem na discussão, e que decorávamos para aplicar na primeira oportunidade, em nossas brigas particulares com os meninos da rua. Realmente, Miguel fazia muita falta, embora cada um de nós trouxesse na pele a marca de sua autoridade. E pensávamos com ânsia no seu regresso, um pouco para gozar de sua companhia, outro pouco para aprender nomes feios, e bastante para descontar os socos que ele nos dera, o miserável.
(Carlos Drummond de Andrade, A Salvação da Alma. Em: O sorvete e outras histórias.)

Assinale a alternativa em que a expressão destacada está empregada em sentido figurado.
  • A: Briga de irmãos... Nós éramos cinco e brigávamos muito...
  • B: ... inclusive xingamentos, que nos deixavam de boca aberta...
  • C: ... a viagem se fazia a cavalo, dez léguas na estrada lamacenta...
  • D: Miguel era o mais velho, e fora fazer o seu ginásio.
  • E: ... embora cada um de nós trouxesse na pele a marca de sua autoridade.

Assinale a alternativa em que há palavra ou expressão empregada em sentido figurado.
  • A: ... convém perguntar se os consumidores não desejam ser enganados.
  • B: E há motivos para acreditar que pelo menos uma parte deles queira.
  • C: ... se celebrizou por jogar seus preços na lua para depois oferecer descontos...
  • D: Em um ano, a companhia perdera US$ 985 milhões e Johnson ficou sem emprego.
  • E: Logo em seguida, a JCPenney remarcou os preços de vários de seus itens...

Para se alfabetizar de verdade,
Brasil deve se livrar de algumas ideias tortas
Meses atrás, quando falei aqui do livro de Zinsser, um leitor deixou o seguinte comentário: “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau, o sujeito se meter a querer ensinar os outros a escrever”.
Pois é. Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas, da música à mecânica de automóveis, do macramê à bocha, a escrita não pode ser ensinada. Por quê?
Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns. É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola: “Saber escrever é uma questão de talento, quem não tem, não vai nunca aprender…”
Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto, a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita, e o resto é joguinho de poder espúrio.
Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso. Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográfica, aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial.
Estamos falando de pensamento. Escrever com clareza e precisão, sem matar o leitor de confusão ou tédio, é uma riqueza que deve ser distribuída de forma igualitária por qualquer sociedade que se pretenda civilizada e justa.
(Sérgio Rodrigues. Folha de S.Paulo, 07.12.2017)

No texto, a passagem cujo termo em destaque exemplifica uso de linguagem figurada é:
  • A: “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau…”.
  • B: Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns.
  • C: É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola…
  • D: … a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita…
  • E: … aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial.

No texto, há palavra(s) empregada(s) em sentido figurado na passagem:
  • A: De certa forma, porém, trata-se de uma ideia um tanto quanto antiga, encontrada em Platão, em Tomás de Aquino...
  • B: ... não precisamos criar estímulos excepcionais para que os filhos se desenvolvam...
  • C: ... bastando somente os elementos que um ambiente familiar normal já possui.
  • D: Sim, minha teoria se apoia em ideias centenárias. Gaudí dizia que ser original é voltar às origens.
  • E: ... quando não há espaços, tempos e silêncios que permitam saborear a lentidão da beleza da realidade.

Ai, Gramática. Ai, vida.
O que a gente deve aos professores!
Este pouco de gramática que eu sei, por exemplo, foram Dona Maria de Lourdes e Dona Nair Freitas que me ensinaram. E vocês querem coisa mais importante do que gramática? La grammaire qui sait régenter jusqu’aux rois – dizia Molière: a gramática que sabe reger até os reis, e Montaigne: La plus part des ocasions des troubles du monde sont grammairiens – a maior parte de confusão no mundo vem da gramática.
Há quem discorde. Oscar Wilde, por exemplo, dizia de George Moore: escreveu excelente inglês, até que descobriu a gramática. (A propósito, de onde é que eu tirei tantas citações? Simples: tenho em minha biblioteca três livros contendo exclusivamente citações. Para enfeitar uma crônica, não tem coisa melhor. Pena que os livros são em inglês. Aliás, inglês eu não aprendi na escola. Foi lendo as revistas MAD e outras que vocês podem imaginar).
Discordâncias à parte, gramática é um negócio importante e gramática se ensina na escola – mas quem, professoras, nos ensina a viver? Porque, como dizia o Irmão Lourenço, no schola sed vita – é preciso aprender não para a escola, mas para a vida.
Ora, dirão os professores, vida é gramática. De acordo. Vou até mais longe: vida é pontuação. A vida de uma pessoa é balizada por sinais ortográficos. Podemos acompanhar a vida de uma criatura, do nascimento ao túmulo, marcando as diferentes etapas por sinais de pontuação.
Infância: a permanente exclamação:
Nasceu! É um menino! Que grande! E como chora! Claro, quem não chora não mama!
Me dá! É meu!
Ovo! Uva! Ivo viu o ovo! Ivo viu a uva! O ovo viu a uva!
Olha como o vovô está quietinho, mamãe!
Ele não se mexe, mamãe! Ele nem fala, mamãe!
Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste! Criança – não verás nenhum país como este!
Dá agora! Dá agora, se tu és homem! Dá agora, quero ver!
(Moacyr Scliar. Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, 1996. Adaptado)

Assinale a alternativa em que há expressão(ões) empregada(s) em sentido figurado.
  • A: Oscar Wilde, por exemplo, dizia de George Moore: escreveu excelente inglês, até que descobriu a gramática.
  • B: Aliás, inglês eu não aprendi na escola. Foi lendo as revistas MAD e outras que vocês podem imaginar.
  • C: Este pouco de gramática que eu sei, por exemplo, foram Dona Maria de Lourdes e Dona Nair Freitas que me ensinaram.
  • D: Ora, dirão os professores, vida é gramática. De acordo. Vou até mais longe: vida é pontuação
  • E: Simples: tenho em minha biblioteca três livros contendo exclusivamente citações.

Nas escolas da Catalunha, a separação da Espanha tem apoio maciço. É uma situação que contrasta com outros lugares de Barcelona, uma cidade que vive hoje em duas dimensões. De um lado, há a Barcelona dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade, fazem fila para entrar nos museus e buscam mesa nos restaurantes. Para a maioria deles, a capital da Catalunha segue seu ritmo normal. Nos bairros afastados do centro turístico, onde se concentram os moradores de Barcelona, todas as conversas tratam da tensa situação política – e há muita divisão em relação à independência. Segundo a última pesquisa feita pelo jornal El Mundo, 33% dos catalães são a favor da criação de um estado independente, enquanto 58% são contra. A divisão pode ser verificada pelas bandeiras penduradas nas sacadas e janelas. Chama a atenção ver as esteladas, como são conhecidas as bandeiras independentistas, disputando o espaço com as bandeiras da Espanha.

Nesse quadro de cisão, o separatismo tem nas escolas suas grandes aliadas para propagar as ideias nacionalistas. Isso ocorre desde a redemocratização espanhola, no fim dos anos 1970. Antes disso, durante a ditadura comandada pelo general Francisco Franco, que governou a Espanha entre 1938 e 1973, os colégios públicos eram proibidos de ensinar em catalão. Somente os privados ofereciam aulas nessa língua. Em sua maioria, essas escolas tinham perfil inovador e vanguardista, se comparadas às tradicionais escolas católicas da época. Com a queda do general Franco, as escolas catalãs privadas foram incorporadas à rede pública e tornaram-se o modelo principal do sistema educacional, que hoje abriga 1,5 milhão de alunos e 71 mil professores. Como a educação pública na Espanha está a cargo dos governos regionais, os diretores dos centros escolares são escolhidos a dedo pelo governo catalão – que toma o cuidado de selecionar somente diretores separatistas. “A manipulação dos jovens é central para o independentismo catalão. É assim com qualquer movimento supremacista na Europa”, diz a historiadora espanhola Maria Elvira Roca. “É mais fácil convencer estudantes a apaixonarem-se por uma causa do que trabalhadores que estão encerrados num escritório”.
(Época, 13.11.2017. Adaptado)

Leia as passagens do texto.

De um lado, há a Barcelona dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade…
… o separatismo tem nas escolas suas grandes aliadas para propagar as ideias nacionalistas.
“… do que trabalhadores que estão encerrados num escritório”.

Em relação aos significados dos termos em destaque, é correto afirmar que
  • A: “propagar” e “se cotovelam” estão empregados em sentido figurado, equivalendo, respectivamente, a “descortinar” e a “se apertam nos lugares”; “encerrados” está empregado em sentido figurado, equivalendo a “retirados”.
  • B: estão empregados em sentido literal, equivalendo, respectivamente, a “se juntam”, a “irradiar” e a “presos”.
  • C: estão empregados em sentido figurado, equivalendo, respectivamente, a “estarem próximos”, a “intensificar” e a “confinados”.
  • D: “propagar” está empregado em sentido literal, equivalendo a “alastrar”; “se cotovelam” e “encerrados” estão empregados em sentido figurado, equivalendo, respectivamente, a “se agridem” e a “expatriados”.
  • E: “propagar” e “encerrados” estão empregados em sentido literal, equivalendo, respectivamente, a “difundir” e a “enclausurados”; “se cotovelam” está empregado em sentido figurado, equivalendo a “se amontoam”.

Fragmento do texto: Estima-se que atualmente 160000 brasileiros trabalhem e vivam no país em condições semelhantes às de escravidão – ou seja, estão submetidos a trabalho forçado, servidão por meio de dívidas, jornadas exaustivas e circunstâncias degradantes (em relação a moradia e alimentação, por exemplo). Comparada aos milhões de africanos trazidos para o país para trabalhar como escravos, a cifra atual poderia indicar alguma melhora, mas abrigar 160000 pessoas escravizadas é um escândalo humano de proporções épicas. Em 1995, o governo federal reconheceu oficialmente a continuidade daquele crime inclassificável – e criou uma comissão destinada a fiscalizar o trabalho escravo. O pior é que, em vez de melhorar, a situação está ficando mais grave.

Com a expressão em destaque na passagem “…abrigar 160000 pessoas escravizadas é um escândalo humano de proporções épicas.”, a autora está afirmando, mediante o emprego de palavras em sentido
  • A: próprio, que a dimensão do escândalo é verídica.
  • B: figurado, que a dimensão do escândalo é comovente.
  • C: figurado, que a dimensão do escândalo é grandiosa.
  • D: próprio, que a dimensão do escândalo é terrível.
  • E: figurado, que a dimensão do escândalo é insana.

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