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                                                           Combate ao crime
 


      Houve, no Brasil, uma escalada do aprisionamento que, nos últimos anos, levou o país a abrigar a terceira maior população carcerária do mundo, atrás de EUA e China.


      Parte considerável das prisões resulta de casos de flagrante, e salta aos olhos a parcela de encarcerados por delitos menores (em especial o pequeno tráfico de drogas) e em regime provisório (40%).


      Há anos este jornal manifesta opinião favorável à aplicação de sanções alternativas, de modo a reservar o cárcere para autores de crimes violentos, que representam ameaça à sociedade.


      Tal correção de rumos, fique claro, não corresponde à complacência. Especialistas são praticamente unânimes em considerar que a certeza da punição, mais do que o rigor ou o tamanho da pena, é o principal fator de dissuasão.


      Deve-se caminhar, ainda, no sentido da integração, com a criação de bases de dados e canais instantâneos de comunicação entre as polícias e outras instituições. Não menos importante, há que investir em redução da evasão escolar e políticas voltadas para a juventude.


      Tudo isso depende, claro, da superação da crise orçamentária, em especial na esfera estadual.
                                                                                                                                  (Folha de S.Paulo, 24.04.2018. Adaptado)







 
Assinale a alternativa em que a colocação pronominal atende à norma-padrão.
  • A: Há que investir-se em redução da evasão escolar sem que esqueçam-se das políticas voltadas para a juventude.
  • B: Se tem afirmado que o cárcere deva ser reservado aos autores de crimes violentos, que se mostram uma ameaça à sociedade.
  • C: Sabe-se que parte considerável das prisões vem de casos de flagrantes os quais se reportam a delitos menores.
  • D: Tendo integrado-se as bases de dados e os canais de comunicação, as polícias e outras instituições articularão-se melhor.
  • E: Não pode-se dizer que a correção de rumos agradará a todos os segmentos, mas é preciso que repense-se a questão.



                                                           Combate ao crime
 


      Houve, no Brasil, uma escalada do aprisionamento que, nos últimos anos, levou o país a abrigar a terceira maior população carcerária do mundo, atrás de EUA e China.


      Parte considerável das prisões resulta de casos de flagrante, e salta aos olhos a parcela de encarcerados por delitos menores (em especial o pequeno tráfico de drogas) e em regime provisório (40%).


      Há anos este jornal manifesta opinião favorável à aplicação de sanções alternativas, de modo a reservar o cárcere para autores de crimes violentos, que representam ameaça à sociedade.


      Tal correção de rumos, fique claro, não corresponde à complacência. Especialistas são praticamente unânimes em considerar que a certeza da punição, mais do que o rigor ou o tamanho da pena, é o principal fator de dissuasão.


      Deve-se caminhar, ainda, no sentido da integração, com a criação de bases de dados e canais instantâneos de comunicação entre as polícias e outras instituições. Não menos importante, há que investir em redução da evasão escolar e políticas voltadas para a juventude.


      Tudo isso depende, claro, da superação da crise orçamentária, em especial na esfera estadual.
                                                                                                                                  (Folha de S.Paulo, 24.04.2018. Adaptado)
 



Assinale a alternativa cujo enunciado está em conformidade com a norma-padrão de regência.
 

 






  • A: O jornal, ao referir-se o cárcere, acha que ele deve ser destinado aos autores de crimes violentos, mas há quem discorde com essa ideia.
  • B: Aspira-se a uma maior integração entre as polícias e as demais instituições, a qual será garantida com canais instantâneos de comunicação.
  • C: Muitos encarcerados encontram-se presos devido o fato de cometerem delitos menores, dos quais havia o pequeno tráfico de drogas.
  • D: Muitos especialistas comentam de que é a certeza da punição, mais do que o rigor ou o tamanho da pena, o principal fator de dissuasão.
  • E: Nos últimos anos, o Brasil chegou na posição de terceira maior população carcerária do mundo, a qual não tem do que se orgulhar.

                                                                                        O drama dos viciados em dívidas
 


      Apesar dos sinais de recuperação da economia, o número de brasileiros endividados chegou a 61,7 milhões em fevereiro passado – o equivalente a 40% da população adulta. O número é alto porque o hábito de manter as contas em dia não é apenas uma questão financeira decorrente do estado geral da economia – pode ser uma questão comportamental. Por isso, há grupos especializados que promovem reuniões semanais com devedores, com a finalidade de trocar experiências sobre consumo impulsivo e propensão a viver no vermelho. Uma dessas organizações é o Devedores Anônimos (DA), que funciona nos mesmos moldes do Alcoólicos Anônimos (AA).


      Pertencer a uma classe social mais alta não livra ninguém do problema. As pessoas de maior renda são justamente as que têm maior resistência em admitir a compulsão. Pior. É comum que, diante dos apuros, como a perda do emprego, algumas tentem manter o mesmo padrão de vida em lugar de cortar gastos para se encaixar na nova realidade. Pedir um empréstimo para quitar outra dívida é um comportamento recorrente entre os endividados.


      Para sair do vermelho, aceitar o vício é o primeiro passo. Uma vez que o devedor reconhece o problema, a próxima etapa é se planejar.
                                                                                  (Felipe Machado e Tatiana Babadobulos, Veja, 04.04.2018. Adaptado)




 
Segundo o texto, o endividamento
  • A: representa uma tradição entre os que se reconhecem como viciados.
  • B: está adstrito às condições negativas de uma economia em crise.
  • C: se dissocia de compulsões que o indivíduo não reconhece ter.
  • D: tem relação com imposições interiores às quais o indivíduo não resiste.
  • E: já faz parte do cotidiano da grande maioria da população adulta brasileira.



                                                                                        O drama dos viciados em dívidas
 


      Apesar dos sinais de recuperação da economia, o número de brasileiros endividados chegou a 61,7 milhões em fevereiro passado – o equivalente a 40% da população adulta. O número é alto porque o hábito de manter as contas em dia não é apenas uma questão financeira decorrente do estado geral da economia – pode ser uma questão comportamental. Por isso, há grupos especializados que promovem reuniões semanais com devedores, com a finalidade de trocar experiências sobre consumo impulsivo e propensão a viver no vermelho. Uma dessas organizações é o Devedores Anônimos (DA), que funciona nos mesmos moldes do Alcoólicos Anônimos (AA).


      Pertencer a uma classe social mais alta não livra ninguém do problema. As pessoas de maior renda são justamente as que têm maior resistência em admitir a compulsão. Pior. É comum que, diante dos apuros, como a perda do emprego, algumas tentem manter o mesmo padrão de vida em lugar de cortar gastos para se encaixar na nova realidade. Pedir um empréstimo para quitar outra dívida é um comportamento recorrente entre os endividados.


      Para sair do vermelho, aceitar o vício é o primeiro passo. Uma vez que o devedor reconhece o problema, a próxima etapa é se planejar.
                                                                                  (Felipe Machado e Tatiana Babadobulos, Veja, 04.04.2018. Adaptado)



De acordo com o texto, entre os endividados,


  • A: o recurso aos empréstimos é a opção menos danosa para vencer o problema.
  • B: a confissão de dívida pode ser o meio mais eficaz de quitá-la.
  • C: o sentido do ditado “Devo, não nego; pago quando puder.” indica a solução.
  • D: a expectativa de pagar as dívidas está associada à redução drástica do consumo.
  • E: os mais bem remunerados têm mais dificuldade em sair do vermelho.






Por isso, há grupos especializados que promovem reuniões semanais com devedores com a finalidade de trocar experiências sobre consumo impulsivo e propensão a viver no vermelho.

É comum que, diante dos apuros, como a perda do emprego, algumas tentem manter o mesmo padrão de vida em lugar de cortar gastos para se encaixar na nova realidade.



A substituição das expressões – “propensão a” e “se encaixar na” –, no contexto, apresenta-se de acordo com a norma-padrão de regência e emprego do sinal indicativo de crase, respectivamente, em:


 

 
  • A: inclinação à ... se inserir da
  • B: inclinação por ... se ajustar à
  • C: tendência por ... se inserir à
  • D: tendência à ... se adequar da
  • E: tendência de ... se ajustar a



                                                                    O drama dos viciados em dívidas
      Apesar dos sinais de recuperação da economia, o número de brasileiros endividados chegou a 61,7 milhões em fevereiro passado – o equivalente a 40% da população adulta. O número é alto porque o hábito de manter as contas em dia não é apenas uma questão financeira decorrente do estado geral da economia – pode ser uma questão comportamental. Por isso, há grupos especializados que promovem reuniões semanais com devedores, com a finalidade de trocar experiências sobre consumo impulsivo e propensão a viver no vermelho. Uma dessas organizações é o Devedores Anônimos (DA), que funciona nos mesmos moldes do Alcoólicos Anônimos (AA).


     Pertencer a uma classe social mais alta não livra ninguém do problema. As pessoas de maior renda são justamente as que têm maior resistência em admitir a compulsão. Pior. É comum que, diante dos apuros, como a perda do emprego, algumas tentem manter o mesmo padrão de vida em lugar de cortar gastos para se encaixar na nova realidade. Pedir um empréstimo para quitar outra dívida é um comportamento recorrente entre os endividados.


     Para sair do vermelho, aceitar o vício é o primeiro passo. Uma vez que o devedor reconhece o problema, a próxima etapa é se planejar.
                                                                                           (Felipe Machado e Tatiana Babadobulos, Veja, 04.04.2018. Adaptado)



A alternativa em que está caracterizado emprego de palavras em sentido figurado é:
 

 

 


  • A: Pertencer a uma classe social mais alta não livra ninguém do problema...
  • B: ... há grupos especializados que promovem reuniões semanais com devedores...
  • C: ... o número de brasileiros endividados chegou a 61,7 milhões em fevereiro passado...
  • D: Pedir um empréstimo para quitar outra dívida é um comportamento recorrente entre os endividados.
  • E: Para sair do vermelho, aceitar o vício é o primeiro passo.

As crianças e os adolescentes estão vivendo boa parte de seu tempo no mundo virtual, principalmente por meio de seus aparelhos celulares. Em relatório divulgado em dezembro de 2017, o UNICEF usou a expressão “cultura do quarto” para indicar um dos efeitos desse fenômeno. Os mais novos têm escolhido o isolamento do espaço privado em detrimento do uso do espaço público para se dedicarem à imersão nas redes.


     Você certamente já viu agrupamentos de adolescentes que interagiam mais com seu celular do que uns com os outros, não é? Pois bem: esse comportamento gera consequências, sendo que algumas delas não colaboram para o bom desenvolvimento dos mais novos. Como eles aprendem a se relacionar, por exemplo? Relacionando-se com seus pares! Acontece que o relacionamento no mundo virtual é radicalmente diferente daquele que ocorre na vida real, o que nos faz levantar a hipótese de que eles têm se desenvolvido com deficit no processo de socialização.


     E como se aprenderia a ter – e a proteger – privacidade? Primeiramente sabendo a diferença entre intimidade e convívio social. Explorar o mundo social simultaneamente ao real cria uma grande dificuldade nessa diferenciação. Não é à toa que já se expôs na rede a privacidade de tantas crianças e jovens, com grande prejuízo pessoal!
                                                                         (Rosely Sayão, As crianças e as tecnologias. Veja, 28-02-2018. Adaptado)



 



Do ponto de vista da autora, a grande dedicação a interações no mundo virtual pode levar a


  • A: perdas significativas no processo de integração ao grupo social e na preservação da intimidade.
  • B: progressos no desenvolvimento de habilidades tecnológicas inerentes aos novos tempos.
  • C: avanços na formação de grupos de interesse que se comuniquem com mais eficiência.
  • D: renovação dos meios de comunicação interpessoal e construção de novos grupos sociais.
  • E: novas perspectivas de inclusão social, graças ao compartilhamento de dados em tempo real.

As crianças e os adolescentes estão vivendo boa parte de seu tempo no mundo virtual, principalmente por meio de seus aparelhos celulares. Em relatório divulgado em dezembro de 2017, o UNICEF usou a expressão “cultura do quarto” para indicar um dos efeitos desse fenômeno. Os mais novos têm escolhido o isolamento do espaço privado em detrimento do uso do espaço público para se dedicarem à imersão nas redes.


     Você certamente já viu agrupamentos de adolescentes que interagiam mais com seu celular do que uns com os outros, não é? Pois bem: esse comportamento gera consequências, sendo que algumas delas não colaboram para o bom desenvolvimento dos mais novos. Como eles aprendem a se relacionar, por exemplo? Relacionando-se com seus pares! Acontece que o relacionamento no mundo virtual é radicalmente diferente daquele que ocorre na vida real, o que nos faz levantar a hipótese de que eles têm se desenvolvido com deficit no processo de socialização.


     E como se aprenderia a ter – e a proteger – privacidade? Primeiramente sabendo a diferença entre intimidade e convívio social. Explorar o mundo social simultaneamente ao real cria uma grande dificuldade nessa diferenciação. Não é à toa que já se expôs na rede a privacidade de tantas crianças e jovens, com grande prejuízo pessoal!
                                                                         (Rosely Sayão, As crianças e as tecnologias. Veja, 28-02-2018. Adaptado)



 
É correto afirmar que a expressão “cultura do quarto”, utilizada no relatório do UNICEF, exprime a ideia de
  • A: ajustamento.
  • B: retraimento.
  • C: ressentimento.
  • D: dedicação.
  • E: coparticipação.

As crianças e os adolescentes estão vivendo boa parte de seu tempo no mundo virtual, principalmente por meio de seus aparelhos celulares. Em relatório divulgado em dezembro de 2017, o UNICEF usou a expressão “cultura do quarto” para indicar um dos efeitos desse fenômeno. Os mais novos têm escolhido o isolamento do espaço privado em detrimento do uso do espaço público para se dedicarem à imersão nas redes.


     Você certamente já viu agrupamentos de adolescentes que interagiam mais com seu celular do que uns com os outros, não é? Pois bem: esse comportamento gera consequências, sendo que algumas delas não colaboram para o bom desenvolvimento dos mais novos. Como eles aprendem a se relacionar, por exemplo? Relacionando-se com seus pares! Acontece que o relacionamento no mundo virtual é radicalmente diferente daquele que ocorre na vida real, o que nos faz levantar a hipótese de que eles têm se desenvolvido com deficit no processo de socialização.


     E como se aprenderia a ter – e a proteger – privacidade? Primeiramente sabendo a diferença entre intimidade e convívio social. Explorar o mundo social simultaneamente ao real cria uma grande dificuldade nessa diferenciação. Não é à toa que já se expôs na rede a privacidade de tantas crianças e jovens, com grande prejuízo pessoal!
                                                                         (Rosely Sayão, As crianças e as tecnologias. Veja, 28-02-2018. Adaptado)



 
A oposição de sentido que há entre as palavras virtual e real, empregadas no texto, está presente também entre
  • A: imersão e submersão.
  • B: simultâneo e concomitante.
  • C: privacidade e individualidade.
  • D: detrimento e deturpação.
  • E: deficitário e superavitário.

As crianças e os adolescentes estão vivendo boa parte de seu tempo no mundo virtual, principalmente por meio de seus aparelhos celulares. Em relatório divulgado em dezembro de 2017, o UNICEF usou a expressão “cultura do quarto” para indicar um dos efeitos desse fenômeno. Os mais novos têm escolhido o isolamento do espaço privado em detrimento do uso do espaço público para se dedicarem à imersão nas redes.


     Você certamente já viu agrupamentos de adolescentes que interagiam mais com seu celular do que uns com os outros, não é? Pois bem: esse comportamento gera consequências, sendo que algumas delas não colaboram para o bom desenvolvimento dos mais novos. Como eles aprendem a se relacionar, por exemplo? Relacionando-se com seus pares! Acontece que o relacionamento no mundo virtual é radicalmente diferente daquele que ocorre na vida real, o que nos faz levantar a hipótese de que eles têm se desenvolvido com deficit no processo de socialização.


     E como se aprenderia a ter – e a proteger – privacidade? Primeiramente sabendo a diferença entre intimidade e convívio social. Explorar o mundo social simultaneamente ao real cria uma grande dificuldade nessa diferenciação. Não é à toa que já se expôs na rede a privacidade de tantas crianças e jovens, com grande prejuízo pessoal!
                                                                         (Rosely Sayão, As crianças e as tecnologias. Veja, 28-02-2018. Adaptado)



 
A autora utiliza um recurso com a finalidade comunicativa de simular um diálogo com o leitor e de marcar a presença dela no texto. Trata-se do emprego de frases, respectivamente,
  • A: imperativas e interrogativas.
  • B: declarativas e interrogativas.
  • C: imperativas e declarativas.
  • D: interrogativas e exclamativas.
  • E: exclamativas e declarativas.

Exibindo de 19201 até 19210 de 24771 questões.