Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 24771 questões.
Marque a alternativa incorreta quanto à colocação pronominal:

 
  • A: Os números se referem à opinião da parcela da população que mostrou conhecer a instituição.
  • B: Referem-se os números à opinião da parcela da população que mostrou conhecer a instituição.
  • C: Os números referem-se à opinião da parcela da população que mostrou conhecer a instituição.
  • D: Os números refeririam-se à opinião da parcela da população que mostrou conhecer a instituição.

Marque a alternativa incorreta quanto à concordância verbal:

 
  • A: 82% desse extrato concordam que os Tribunais de Contas ajudam a melhorar a gestão pública.
  • B: 89% do grupo concorda que esses órgãos também desempenham papel importante no combate à ineficiência dos gastos públicos.
  • C: 90% desse grupo da sociedade creem na importância dos Tribunais de Contas no combate à corrupção.
  • D: Cerca de 75% dos entrevistados acredita que o modelo de indicação de seus membros é visto como um obstáculo ao bom funcionamento dessas instituições.

Leia a tira.




No plano verbal, o efeito de humor da tira vem do emprego da

  • A: palavra “medo”, que se mostra aparentemente incoerente no contexto.
  • B: pergunta, com que a menina atenua o sentimento de medo do rato.
  • C: frase “Não sei!”, gerando ambiguidade no segundo quadrinho.
  • D: palavra “Ele”, que não tem um referente explícito anteriormente.
  • E: palavra “desconhecido”, cujo sentido se modifica entre os quadrinhos.

Marque a alternativa incorreta em relação à concordância verbal:

 
  • A: A maioria dos cidadãos têm condições de ver mais alto.
  • B: A maioria dos cidadãos tem condições de ver mais alto.
  • C: 40% do povo brasileiro não tem condições de ver mais alto.
  • D: Alguns de nós tem condições de ver mais alto.



                                          Para se alfabetizar de verdade,
                              Brasil deve se livrar de algumas ideias tortas



 




          Meses atrás, quando falei aqui do livro de Zinsser, um leitor deixou o seguinte comentário: “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau, o sujeito se meter a querer ensinar os outros a escrever”.


          Pois é. Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas, da música à mecânica de automóveis, do macramê à bocha, a escrita não pode ser ensinada. Por quê?


          Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns. É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola: “Saber escrever é uma questão de talento, quem não tem, não vai nunca aprender…”


          Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto, a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita, e o resto é joguinho de poder espúrio.


          Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso. Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográfica, aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial.


           Estamos falando de pensamento. Escrever com clareza e precisão, sem matar o leitor de confusão ou tédio, é uma riqueza que deve ser distribuída de forma igualitária por qualquer sociedade que se pretenda civilizada e justa.
                                                                                                              (Sérgio Rodrigues. Folha de S.Paulo, 07.12.2017)

De acordo com as informações do texto, conclui-se corretamente que uma ideia torta é acreditar que







  • A: existem técnicas que melhoram a escrita.
  • B: ter talento é um fato raro realmente.
  • C: escrever com clareza e precisão é uma riqueza.
  • D: saber escrever é uma questão de talento.
  • E: escrever é um direito numa sociedade justa.

A voz passiva sintética é empregada nos textos com a finalidade de omitir o agente e normalmente dar relevância ao termo paciente e à ação. Marque a alternativa que atendeu a esse preceito:

 
  • A: “sem crítica não se pode desenvolver um gosto”
  • B: “Estenderam‐se na praia para descansar”
  • C: “Quando o deus se vai”
  • D: “se não existem argonautas”



                                          Para se alfabetizar de verdade,
                              Brasil deve se livrar de algumas ideias tortas



 




          Meses atrás, quando falei aqui do livro de Zinsser, um leitor deixou o seguinte comentário: “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau, o sujeito se meter a querer ensinar os outros a escrever”.


          Pois é. Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas, da música à mecânica de automóveis, do macramê à bocha, a escrita não pode ser ensinada. Por quê?


          Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns. É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola: “Saber escrever é uma questão de talento, quem não tem, não vai nunca aprender…”


          Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto, a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita, e o resto é joguinho de poder espúrio.


          Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso. Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográfica, aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial.


           Estamos falando de pensamento. Escrever com clareza e precisão, sem matar o leitor de confusão ou tédio, é uma riqueza que deve ser distribuída de forma igualitária por qualquer sociedade que se pretenda civilizada e justa.
                                                                                                              (Sérgio Rodrigues. Folha de S.Paulo, 07.12.2017)

Ao levar para seu texto os comentários do leitor, o autor pretende







  • A: apresentar uma opinião da qual discorda radicalmente, já que ele defende que a escrita pode ser ensinada.
  • B: fundamentar a sua argumentação a favor da inspiração para escrever, o que encontra eco nesses comentários.
  • C: buscar um caminho alternativo para o modo como as pessoas escrevem, marcadamente confuso e enfadonho.
  • D: tratar de novas nuances da boa escrita, que ele acredita estar sob responsabilidade da inteligência artificial.
  • E: mostrar que o que interessa de fato na produção escrita é o atendimento à correção ortográfica e gramatical.

Os que podem ver mais alto
Escrevi, há dias, sobre crítica, arte, cultura. Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se pode desenvolver um gosto, pois que ele é uma construção. Em outras palavras: ausente o espírito crítico, passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso tempo, como a promoção da subliteratura, o horror musical, a infâmia generalizada na área das artes plásticas etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” – que me iluminou particularmente sobre essas questões.

A falta de crítica (portanto, de uma educação bem fundamentada) impede, entre outras coisas, uma clara visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos, incapazes de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui entra o livro a que me referi, abordando episódio contado por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.

Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta chamada Tinis, ao alvorecer. Estenderam‐se na praia para descansar – e eis que surge o deus Apolo: “Áureos cachos flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e, sob os seus pés, toda a ilha fremia, e as ondas se agigantavam na praia.” Quando o deus se vai, voando sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu, consagram‐lhe a ilha e oferecem‐lhe um sacrifício.

Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão, todos sentem idêntico terror, todos colaboram na construção do santuário. Mas o que ocorre se não existem argonautas, se não existem mais testemunhas de tal experiência?”

Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus espíritos preparados para o que está além do terrestre e imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da inspiração, entre outras coisas. Em terra de gente que lê sem ler, que ouve sem ouvir, que vê sem ver, ele costuma permanecer invisível. Como no Brasil, cujos gestores e políticos promovem apenas o entretenimento vazio, relegando ao ostracismo a Educação e as Artes – temerosos de que o eleitor venha a ser um dia capaz de olhares altos e lúcidos como os dos argonautas…

* Argonauta: tripulante lendário da nau mitológica Argo.

* Ostracismo: exclusão, banimento
(RUY ESPINHEIRA FILHO. ADAPTADO)
E aqui entra o livro a que me referi, abordando episódio contado por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.

A forma de reescrever a oração sublinhada acima com mesmo sentido e de forma coerente com o texto é:

 

 
  • A: enquanto aborda episódio contado por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.
  • B: porquanto aborda episódio contado por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.
  • C: o qual aborda episódio contado por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.
  • D: à qual aborda episódio contado por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.



                                          Para se alfabetizar de verdade,
                              Brasil deve se livrar de algumas ideias tortas



 




          Meses atrás, quando falei aqui do livro de Zinsser, um leitor deixou o seguinte comentário: “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau, o sujeito se meter a querer ensinar os outros a escrever”.


          Pois é. Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas, da música à mecânica de automóveis, do macramê à bocha, a escrita não pode ser ensinada. Por quê?


          Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns. É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola: “Saber escrever é uma questão de talento, quem não tem, não vai nunca aprender…”


          Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto, a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita, e o resto é joguinho de poder espúrio.


          Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso. Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográfica, aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial.


           Estamos falando de pensamento. Escrever com clareza e precisão, sem matar o leitor de confusão ou tédio, é uma riqueza que deve ser distribuída de forma igualitária por qualquer sociedade que se pretenda civilizada e justa.
                                                                                                              (Sérgio Rodrigues. Folha de S.Paulo, 07.12.2017)

No texto, a passagem cujo termo em destaque exemplifica uso de linguagem figurada é:







  • A: “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau…”.
  • B: Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns.
  • C: É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola
  • D: … a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita…
  • E: … aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial.

Os que podem ver mais alto
Escrevi, há dias, sobre crítica, arte, cultura. Dizia, em meio a outras coisas, que sem crítica não se pode desenvolver um gosto, pois que ele é uma construção. Em outras palavras: ausente o espírito crítico, passa a valer tudo – inclusive as empulhações do nosso tempo, como a promoção da subliteratura, o horror musical, a infâmia generalizada na área das artes plásticas etc. E, dias depois, li um livro – “A literatura e os deuses” – que me iluminou particularmente sobre essas questões.

A falta de crítica (portanto, de uma educação bem fundamentada) impede, entre outras coisas, uma clara visão da cultura e da arte. Ficamos meio cegos, incapazes de perceber seja o que for acima da mediocridade. E aqui entra o livro a que me referi, abordando episódio contado por Apolônio de Rodes sobre os argonautas.

Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta chamada Tinis, ao alvorecer. Estenderam‐se na praia para descansar – e eis que surge o deus Apolo: “Áureos cachos flutuavam, enquanto avançava; na mão esquerda segurava um arco de prata, às costas levava uma aljava; e, sob os seus pés, toda a ilha fremia, e as ondas se agigantavam na praia.” Quando o deus se vai, voando sobre o oceano, os heróis, por sugestão de Orfeu, consagram‐lhe a ilha e oferecem‐lhe um sacrifício.

Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão, todos sentem idêntico terror, todos colaboram na construção do santuário. Mas o que ocorre se não existem argonautas, se não existem mais testemunhas de tal experiência?”

Os heróis puderam ver Apolo porque tinham seus espíritos preparados para o que está além do terrestre e imediato. Apolo é o patrono das artes, o deus da inspiração, entre outras coisas. Em terra de gente que lê sem ler, que ouve sem ouvir, que vê sem ver, ele costuma permanecer invisível. Como no Brasil, cujos gestores e políticos promovem apenas o entretenimento vazio, relegando ao ostracismo a Educação e as Artes – temerosos de que o eleitor venha a ser um dia capaz de olhares altos e lúcidos como os dos argonautas…

* Argonauta: tripulante lendário da nau mitológica Argo.

* Ostracismo: exclusão, banimento
(RUY ESPINHEIRA FILHO. ADAPTADO)
“Comenta o autor do livro: “Todos têm a mesma visão, todos sentem idêntico terror, todos colaboram na construção do santuário. Mas o que ocorre se não existem argonautas, se não existem mais testemunhas de tal experiência?”

No fragmento acima, as aspas são empregadas para

 

 
  • A: destacar palavras importantes do texto.
  • B: indicar o motivo de o autor ter escrito o texto.
  • C: mostrar que a parte entre aspas é um resumo.
  • D: registrar que as palavras ditas pertencem a outra pessoa.

Exibindo de 18931 até 18940 de 24771 questões.