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Texto III







Considerando a linguagem utilizada no Texto III, analise as afirmativas a seguir.

I. O excerto “[...] ele sabe que você está certo” (linha 4) deve ser substituído por “eles sabem que você está certo”, para garantir a correção gramatical.

II. Na oração “[...] 58%, de games” (linha 20), a presença da vírgula é justificada pela elipse de um verbo.

III. O excerto “[...] a maioria das meninas alegou gastar muito tempo nas mídias sociais [...]” (linha 7) pode ser substituído por “a maioria das meninas alegaram gastar muito tempo nas mídias sociais”, sem prejuízo quanto à concordância verbal. Da mesma forma, o excerto “[...] cerca de 95% dos adolescentes usam celulares [...]” (linhas 14 e 15) pode ser substituído por “cerca de 95% dos adolescentes usa celulares”.

IV. As três ocorrências do termo “que” exercem a mesma função sintática no excerto “Os resultados da pesquisa mostram que checar as notificações e mensagens é a primeira coisa que 45% dos adolescentes fazem assim que acordam [...]” (linhas 9 e 10).

É CORRETO o que se afirma em

  • A: I, apenas.
  • B: II, apenas.
  • C: I e II, apenas.
  • D: III e IV, apenas.
  • E: I, II e III, apenas.






Texto III







Considerando as informações presentes no Texto III a respeito da avaliação dos pais apurada pela pesquisa, analise as afirmativas a seguir, empregando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.

( ) A maioria dos pais impôs limites aos filhos em relação ao tempo de uso do celular.

( ) Mais da metade dos pais, quando está utilizando seus celulares, conversa pouco com seus filhos.

( ) Os pais têm menos preocupação que seus filhos adolescentes de responder imediatamente às mensagens recebidas no celular.

( ) A maioria dos pais, para ter tempo de responder às mensagens no telefone, prefere deixar os filhos usarem o celular.

A sequência CORRETA de afirmativas verdadeiras (V) e falsas (F), de cima para baixo, é:

  • A: V, V, F, V.
  • B: F, V, V, F.
  • C: F, V, F, F.
  • D: V, V, F, F.
  • E: V, F, V, F.






Texto III





A partir da leitura dos Textos II e III, é CORRETO afirmar:
  • A: A ideia central do Texto II ratifica fielmente a crítica feita no Texto III.
  • B: É impossível utilizar o Texto II para ilustrar a temática abordada no Texto III, tendo em vista que eles abordam questões totalmente distintas.
  • C: O Texto II se refere diretamente ao Texto III, desde que houvesse um acréscimo sobre as redes sociais no Texto II.
  • D: O Texto II justifica o Texto III, pois os adolescentes usam os celulares com mais frequência para verificar redes sociais e para jogar do que para realizar ligações.
  • E: O Texto II só considera a constante troca de aparelhos celulares pelos adolescentes e o Texto III foca apenas no tempo excessivo em que os adolescentes ficam conectados.








De acordo com Koch e Elias (2012, p. 127), anáfora “é o mecanismo linguístico por meio do qual se aponta ou remete para elementos presentes no texto”. Com base nessa afirmação, o par de palavras e expressões, extraídas do texto, em que a segunda palavra ou expressão realiza uma retomada anafórica da primeira palavra ou expressão é:
  • A: internetês (linha 2) – bicho de sete cabeças (linha 3)
  • B: adolescentes (linha 2) – eles (linha 4)
  • C: abreviações fonéticas (linha 4) – tudo (linha 6)
  • D: português (linha 5) – ele (linha 8)
  • E: internetês (linha 8) – se (linha 10)








Sobre a variedade linguística denominada “internetês”, apresenta conclusão semelhante à expressa no texto o excerto da matéria jornalística:
  • A: "[O internetês] É uma forma de comunicação alternativa, porém jamais substituirá a gramática tradicional. Serve para complementar o todo, não para substituí-lo", ressalta Rosa Maria Becco Rodrigues, professora da rede municipal. (Disponível em:https://di
  • B: "A manutenção de amigos reais, a leitura e a construção de bons textos devem ser preservadas", disse a pedagoga e psicopedagoga Marisa Pascareli Agrello, com mestrado em Educação, lembrando que no mundo globalizado não é mais possível evitar o contato co
  • C: A mãe de um aluno de 11 anos do Colégio Ari de Sá, Guilhermina Rocha, demonstra seu temor pelo gosto do filho pelas redes socais: "Ele hoje já fica muito tempo no computador. Temo quando chegar o vestibular. Será que saberá escrever correto uma redação?”
  • D: “Perde-se também muito a capacidade da linguagem escrita, da fluência da linguagem", explica o professor Renato ao observar que essa linguagem pode causar limitações no vocabulário, dificuldade de articulação das frases, dificuldade de raciocínio, atrapa
  • E: “Os jovens criaram uma linguagem paralela que mata o padrão da língua portuguesa, com abreviaturas que nunca existiram. Parece que não há limites para tantos erros de ortografia, regência e concordância. A preocupação que nós temos é que essa linguagem m










Considerando a variedade linguística utilizada pela personagem do texto, analise as afirmativas a seguir, empregando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.

 

( ) Em “Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo [...]” (linha 8) e em “Ele tava com a boquinha aberta [...]” (linha 13), há o uso da forma reduzida do verbo estar, que é frequentemente encontrada na fala de pessoas com maior ou menor grau de escolaridade.

( ) No texto, há diversas construções sem as marcas de concordância nominal de número,principalmente, mas de gênero também. A ausência de concordância nominal e verbal na fala de pessoas de alto grau de escolaridade são passíveis de sofrer preconceito linguístico.

( ) A variedade linguística explorada no texto é característica da variação diacrônica, que representa a variação no tempo, exemplificada pela expressão “Minha Nossa Senhora do Bom Parto!” (linha 2).

 

A sequência CORRETA de afirmativas verdadeiras (V) e falsas (F), de cima para baixo, é:

  • A: V, V, F.
  • B: F, V, V.
  • C: V, V, V.
  • D: F, V, F.
  • E: V, F, V.




Leia o texto a seguir e responda a questão.







Considerando a linguagem utilizada no texto, analise as afirmativas a seguir.

I. Em “Quase desmaiei, até” (linha 7) e na frase “Ninguém sabia do bebê, até a mulher chegar”, o termo “até” exerce funções morfossintáticas diferentes.

II. Em “Aí quando eu puxei umas folha de alface [...]” (linha 5), o termo “aí” exerce a função de advérbio com o valor semântico de intensificar a ação narrada no texto.

III. Em “Me deu até tontura” (linha 9), observamos o uso da próclise, que representa uma construção muito frequente no português brasileiro, porém o seu emprego no excerto não é legitimado pela gramática normativa tradicional.

É CORRETO o que se afirma em

  • A: I, apenas.
  • B: II, apenas.
  • C: III, apenas.
  • D: I e III, apenas
  • E: I, II e III.




Leia o texto a seguir e responda a questão.





Considerando que o texto possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática, é CORRETO afirmar:
  • A: Em “Nós tivemos um aumento na geração e não tivemos o correspondente na destinação [...]” (linhas 15 e 16), o conector “e” foi utilizado com valor explicativo.
  • B: Em “É o que revela uma pesquisa divulgada [...]” (linhas 4 e 5), há o uso de um artigo indefinido antes de “pesquisa”, por causa do caráter impreciso do termo ainda no início do texto. Já em “O coordenador da pesquisa [...]” (linha 15), por se tratar de
  • C: Em “O coordenador da pesquisa da Abrelpe diz que o desafio é grande” (linha 15), o termo “que” introduz uma oração explicativa.
  • D: Em “[...] descartadas inadequadamente” (linha 2) e “[...] lugares inadequados” (linha 4) há um reforço da ideia que perpassa o texto, sobre construções inadequadas nos grandes centros urbanos.
  • E: Em “[...] o país evoluiu economicamente, mas não evoluiu ambientalmente [...]” (linhas 16 e 17), o termo “mas” contradiz a afirmação anterior.




Leia as Charges I e II e responda a questão.

Charge I



Charge II





Na Charge II, a personagem levanta o seguinte questionamento: “Será que esse pacote vai resolver?”. O efeito de sentido do termo “pacote” está associado ao texto:








 







  • A: Chegando em casa, percebeu que o rio que passa atrás da residência encheu e inundou toda a casa. Pensando no seguro residencial que contratou três meses atrás, resolveu correr atrás dos seus direitos. Mas calma, o seguro residencial tem cobertura contra
  • B: A reciclagem de materiais é uma proposta que, ao longo dos anos, vem mostrando resultados positivos, os quais contribuem para a melhoria do meio ambiente, por meio da economia de recursos naturais. Esses recursos podem ser poupados quando diversos objeto
  • C: Fortes chuvas na madrugada e na manhã deste sábado alagaram a região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo. O prefeito de Vila Velha, Max Filho, anunciou que vai decretar situação de emergência, após 70 pessoas ficarem desabrigadas na cidade. A Ter
  • D: Foi publicado, na edição extra do Diário Oficial de Campo Grande, na quinta-feira (2), o plano municipal de drenagem urbana, que inclui grandes ações e medidas para resolver problemas de alagamentos, escoamento de águas pluviais, assoreamento do lago do
  • E: As chuvas deixaram 84 famílias desalojadas em todo o Espírito Santo, conforme o último balanço da Defesa Civil Estadual. Além disso, são 75 pessoas desabrigadas, ou seja, aquelas não têm para onde ir e dependem de abrigos de prefeituras. Militares do Exé

Maria Thereza, a primeira-dama desnuda
 


          Maria Thereza Goulart foi considerada a mais bela e jovem primeira-dama do mundo. No tempo em que residiu no Palácio da Alvorada com os filhos Denize e João Vicente, entre setembro de 1961 e março de 1964, sua imagem revestiu de encanto o mito do marido, o presidente João Goulart (1918-1976). Atração das festas, mereceu as capas de revistas europeias e uma reportagem especial da “Time”, que a comparou com Jackie Kennedy. Como Jackie, mantinha-se muda. Procurou calar pelo resto da vida, ao ser levada ao exílio, à viuvez e à volta traumática ao Brasil.


          O desinteresse da imprensa pelo que pensava e seus projetos lhe provocou a revolta. Hoje com 81 ou 83 anos (não revela idade), faz revelações ao jornalista Wagner William. O resultado é “Uma mulher vestida de silêncio”, volume de 644 páginas lançado pela editora Record. Durante 14 anos, as conversas resultaram em 80 horas de gravação, complementadas com pesquisas em arquivos e jornais, além de diários e cartas.


          Entre os fatos inéditos destacam-se pensamentos e estudos psicológicos de Maria Thereza. Segundo William, além de tímida, sofre síndrome do pânico. O distúrbio a teria induzido a uma tentativa de suicídio na adolescência, “para chamar atenção dos pais”. O período mais feliz da sua vida foi nos anos 1950, quando Jango era vice-presidente e moravam em Copacabana.


          Ficou deslumbrada com as festas em sua homenagem, mas se cansou da fama em seguida. (...) No exílio uruguaio, sentiu-se quase tão feliz como na fase de Copacabana e tentou convencer Jango a não voltar para o Brasil. O casal adorava circular pela Europa, caçar, atirar, cavalgar e disputar corridas em carros velozes. “Jango, vamos ter um filho aqui”, suplicou. Ele respondeu com sarcasmo: “Imagina, que coisa ridícula. Como eu posso ter um filho que vai nascer no Uruguai?”.


          Mesmo banida do Brasil, teimava em cruzar a fronteira – e era escoltada de volta. Em 1971, passava de Fusca com a prima Terezinha pela cidade de Rio Grande quando a polícia levou-as a um quartel. Lá, uma policial mandou que tirasse a roupa: “A calcinha também? Por quê?” “Porque sim, porque tenho ordens”. Estava certa de que seria torturada, mas foi solta. Nunca contou a Jango, para evitar sua fúria. Desaprovava a obsessão do intrépido marido, que planejava retornar ao Brasil a partir de Paris, mas morreu na Argentina em 6 de dezembro de 1976. A família crê que ele tenha sido envenenado pela CIA. Todos, exceto Maria Thereza.


          De volta ao Brasil, repetiu por duas décadas a quem lhe pedia entrevistas: “Vocês vão deturpar o que eu digo”. Viveu com discrição, sem deixar de namorar e frequentar a noite. Queria ser escritora e fotógrafa, mas não deu continuidade aos planos. “Até hoje ela não se sente em casa no Brasil”, afirma William. “Muda sempre de endereço. É como se não reconhecesse mais o lugar em que nasceu.”


                                                                                          Fonte: Luis Antônio Giron. Revista ISTOÉ, 24 de abril de 2019, Ano 42, Nº 2573, página 61.

 

No que se refere às regras prescritas pela norma-padrão a respeito do emprego dos sinais de pontuação, assinale a alternativa correta que justifique o uso da última vírgula no período: “No tempo em que residiu no Palácio da Alvorada com os filhos Denize e João Vicente, entre setembro de 1961 e março de 1964, sua imagem revestiu de encanto o mito do marido, o presidente João Goulart (1918-1976)”.







  • A: Indicar elipse, ou seja, a omissão de um termo na oração.
  • B: Separar um aposto.
  • C: Separar um vocativo.
  • D: Separar os termos de uma enumeração.
  • E: Separar um adjunto adverbial de tempo.

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