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Texto 1


Platão


Diotima – Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo? Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar? Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos? [....] Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizarse. Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho. [...] Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens. Você fica assombrado com a sua misteriosa irracionalidade, a não ser que compreenda o que eu disse, e reflita sobre o que se passa com eles quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna. É pela fama, mais ainda que por seus filhos, que eles se dispõem a encarar todos os riscos, suportar fadigas, esbanjar fortunas e até mesmo sacrificar suas vidas. [...] Aqueles cujo instinto criador é físico recorrem de preferência às mulheres e revelam seu amor dessa maneira, acreditando que pela geração de filhos podem se assegurar da imortalidade e de uma recordação perene de si. Mas existem alguns cujo instinto criador se aloja na alma e que desejam procriar não pelo corpo, mas espiritualmente, gerando filhos que são próprios da natureza da alma conceber e dar à luz. E o que é próprio da natureza da alma procriar? A sabedoria e as virtudes em geral, cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos.


(Platão, século IV a. C.)

O texto 1 foi retirado do O Livro das Citações, do novo acadêmico Eduardo Giannetti e está inserido numa seção intitulada “Monumentos mais duradouros que o bronze”.

Esse título de justifica porque os textos
  • A: são muito antigos.
  • B: testemunham momentos culturais significativos.
  • C: pertencem a autores famosos.
  • D: mostram valores hoje abandonados.
  • E: indicam textos vistos como obras de arte.

Texto 1


Platão


Diotima – Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo? Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar? Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos? [....] Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizarse. Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho. [...] Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens. Você fica assombrado com a sua misteriosa irracionalidade, a não ser que compreenda o que eu disse, e reflita sobre o que se passa com eles quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna. É pela fama, mais ainda que por seus filhos, que eles se dispõem a encarar todos os riscos, suportar fadigas, esbanjar fortunas e até mesmo sacrificar suas vidas. [...] Aqueles cujo instinto criador é físico recorrem de preferência às mulheres e revelam seu amor dessa maneira, acreditando que pela geração de filhos podem se assegurar da imortalidade e de uma recordação perene de si. Mas existem alguns cujo instinto criador se aloja na alma e que desejam procriar não pelo corpo, mas espiritualmente, gerando filhos que são próprios da natureza da alma conceber e dar à luz. E o que é próprio da natureza da alma procriar? A sabedoria e as virtudes em geral, cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos.


(Platão, século IV a. C.)

O texto explora dois temas em sequência, que são
  • A: a imortalidade pelo amor do corpo e pelo amor da alma.
  • B: algumas marcas dos homens e as marcas dos animais.
  • C: os valores materiais e os valores intelectuais.
  • D: os filhos do amor físico e os filhos do amor da alma.
  • E: os valores antigos e os valores modernos.

Texto 1


Platão


Diotima – Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo? Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar? Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos? [....] Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizarse. Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho. [...] Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens. Você fica assombrado com a sua misteriosa irracionalidade, a não ser que compreenda o que eu disse, e reflita sobre o que se passa com eles quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna. É pela fama, mais ainda que por seus filhos, que eles se dispõem a encarar todos os riscos, suportar fadigas, esbanjar fortunas e até mesmo sacrificar suas vidas. [...] Aqueles cujo instinto criador é físico recorrem de preferência às mulheres e revelam seu amor dessa maneira, acreditando que pela geração de filhos podem se assegurar da imortalidade e de uma recordação perene de si. Mas existem alguns cujo instinto criador se aloja na alma e que desejam procriar não pelo corpo, mas espiritualmente, gerando filhos que são próprios da natureza da alma conceber e dar à luz. E o que é próprio da natureza da alma procriar? A sabedoria e as virtudes em geral, cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos.


(Platão, século IV a. C.)

O texto utiliza adjetivos, que mostram em língua portuguesa alguns valores: estados, características, qualidades e relações.
Assinale a opção em que o adjetivo sublinhado mostra um valor diferente de todos os outros.
  • A: “Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais...”.
  • B: “Como ficam doentes e possuídos de desejo...”.
  • C: “Você ficará assombrado com a sua misteriosa irracionalidade...”.
  • D: “”...cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos”.
  • E: “...quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna"

Texto 1


Platão


Diotima – Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo? Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar? Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos? [....] Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizarse. Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho. [...] Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens. Você fica assombrado com a sua misteriosa irracionalidade, a não ser que compreenda o que eu disse, e reflita sobre o que se passa com eles quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna. É pela fama, mais ainda que por seus filhos, que eles se dispõem a encarar todos os riscos, suportar fadigas, esbanjar fortunas e até mesmo sacrificar suas vidas. [...] Aqueles cujo instinto criador é físico recorrem de preferência às mulheres e revelam seu amor dessa maneira, acreditando que pela geração de filhos podem se assegurar da imortalidade e de uma recordação perene de si. Mas existem alguns cujo instinto criador se aloja na alma e que desejam procriar não pelo corpo, mas espiritualmente, gerando filhos que são próprios da natureza da alma conceber e dar à luz. E o que é próprio da natureza da alma procriar? A sabedoria e as virtudes em geral, cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos.


(Platão, século IV a. C.)

Nos segmentos textuais listados a seguir há orações reduzidas de infinitivo.
Assinale a forma em que essa forma foi transformada em uma oração desenvolvida de forma inadequada.
  • A: “quando são tomados pelo desejo de procriar” / quando são tomados pelo desejo de que procriação.
  • B: “quando se torna necessário alimentar os filhos?” / quando se torna necessário que alimentem os filhos?
  • C: “...a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se” / a natureza mortal busca, na medida do possível, que se perpetue”.
  • D: “...desejam procriar não pelo corpo” / desejam que procriem não pelo corpo.
  • E: “...que são próprios da natureza da alma conceber” / que são próprios que a natureza da alma conceba.

Texto 1


Platão


Diotima – Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo? Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar? Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos? [....] Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizarse. Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho. [...] Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens. Você fica assombrado com a sua misteriosa irracionalidade, a não ser que compreenda o que eu disse, e reflita sobre o que se passa com eles quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna. É pela fama, mais ainda que por seus filhos, que eles se dispõem a encarar todos os riscos, suportar fadigas, esbanjar fortunas e até mesmo sacrificar suas vidas. [...] Aqueles cujo instinto criador é físico recorrem de preferência às mulheres e revelam seu amor dessa maneira, acreditando que pela geração de filhos podem se assegurar da imortalidade e de uma recordação perene de si. Mas existem alguns cujo instinto criador se aloja na alma e que desejam procriar não pelo corpo, mas espiritualmente, gerando filhos que são próprios da natureza da alma conceber e dar à luz. E o que é próprio da natureza da alma procriar? A sabedoria e as virtudes em geral, cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos.


(Platão, século IV a. C.)

Assinale o segmento textual que se enquadra entre os textos injuntivos.
  • A: Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar?
  • B: Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos?
  • C: Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizar-se.
  • D: Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho.
  • E: Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens.

Texto 1


Platão


Diotima – Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo? Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar? Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos? [....] Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizarse. Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho. [...] Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens. Você fica assombrado com a sua misteriosa irracionalidade, a não ser que compreenda o que eu disse, e reflita sobre o que se passa com eles quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna. É pela fama, mais ainda que por seus filhos, que eles se dispõem a encarar todos os riscos, suportar fadigas, esbanjar fortunas e até mesmo sacrificar suas vidas. [...] Aqueles cujo instinto criador é físico recorrem de preferência às mulheres e revelam seu amor dessa maneira, acreditando que pela geração de filhos podem se assegurar da imortalidade e de uma recordação perene de si. Mas existem alguns cujo instinto criador se aloja na alma e que desejam procriar não pelo corpo, mas espiritualmente, gerando filhos que são próprios da natureza da alma conceber e dar à luz. E o que é próprio da natureza da alma procriar? A sabedoria e as virtudes em geral, cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos.

(Platão, século IV a. C.)

Nas frases a seguir ocorre a presença da preposição DE.
Assinale a frase em que o termo precedido por essa preposição que exerce a função de adjunto e não de complemento.
  • A: “...quando são tomados pelo desejo DE procriar?”
  • B: “...pela geração DE filhos”.
  • C: “...recorrem DE preferência às mulheres”.
  • D: “...e de uma recordação perene DE si”.
  • E: “...podem se assegurar da imortalidade e DE uma recordação”.

Assinale a opção em que os três vocábulos estão grafados de forma correta.
  • A: caixa / rebaixar / mecher.
  • B: chícara / chuchu / mexerico.
  • C: xarope / enchova / encharcar
  • D: engrachar / enxoval / caxumba.
  • E: puxar / lixeira / enxente.

Assinale a opção que indica o vocábulo que não está ligado ao campo semântico da fala.
  • A: Gritar.
  • B: Pronunciar.
  • C: Gesticular.
  • D: Sussurrar.
  • E: Soletrar.

Assinale a opção que indica a frase que não se encaixa no campo temático da religião.
  • A: Se os fatos contradizem os profetas, pior para os fatos.
  • B: Com fé você vence. Sem fé passa para trás os que venceram.
  • C: A oração começa onde a capacidade termina.
  • D: Quem anda com sábios, sábio será.
  • E: Um santo é um pecador morto, corrigido e aumentado.

As formas de comparar duas coisas são muito variadas; assinale a frase em que não ocorre uma comparação.
  • A: Nada impede mais a felicidade do que a lembrança da felicidade.
  • B: Felicidade é como uma flor que não se deve colher.
  • C: A maioria das pessoas é tão feliz quanto decide ser.
  • D: Felicidade é como um beijo: você deve compartilhar para aproveitá-lo.
  • E: Deve-se sofrer muito para atingir a felicidade.

Exibindo de 11 até 20 de 23469 questões.
Atuo no ensino da Língua Portuguesa para concurso público desde 2000.
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