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Em todas as opções abaixo há a presença de comparações ou metáforas; o motivo de tais comparações só está adequadamente identificado em:
  • A: O prazer é o deus do mundo / o prazer estar em todos os lugares;
  • B: Sexo e morte são as molas das emoções humanas / as molas podem promover muita ou pouca propulsão;
  • C: Todo homem é um herói para alguém / que serve de apoio nos problemas;
  • D: A imaginação é a louca da casa / a imaginação vista como oposta à razão;
  • E: A fama, o crédito e a honra são como nuvens no céu / distantes do ser humano.

“Os Cactos da Encosta têm por desagradáveis vizinhos os Promotores da Bagunça. Os Trapezistas do Asfalto não se entendem seja com os Promotores da Bagunça, seja com os Camelôs da Praça para atenuar uma ameaça contra os Cactos da Encosta, depois, naturalmente de se aliarem com os Bitolados da Patota, ou depois de momentaneamente, por acordos secretos, terem neutralizado os Camaleões de Plantão. A situação, naturalmente, não se apresenta sempre assim de uma maneira tão simples.” (texto adaptado de Henri Michaux) Alguns textos provocam lágrimas, outros provocam admiração ou exaltação, outros fazem rir, outros nos trazem pessimismo e assim por diante. No caso desse pequeno texto, o que predomina é:
  • A: o tom trágico, fundamentado na crença de que as coisas são inevitáveis,
  • B: o tom lírico, que exalta os sentimentos íntimos comuns a todos os homens, como ocorre nesses grupos;
  • C: o tom patético, que provoca uma ternura exagerada nos leitores diante de uma triste situação, sem remédio;
  • D: o tom cômico, que se fundamenta numa quebra de expectativa, como a de se considerar simples uma situação confusa;
  • E: o tom épico, que procura valorizar ações de grupos.

“Todo escritor, por meio do narrador ou dos personagens, utiliza uma linguagem adaptada à situação de comunicação, ou meio social em que os fatos se inserem. Ele também é determinado pelas regras de uso na época em que escreve. Foi assim que se desenvolveu, na época clássica, a ideia de uma ‘boa linguagem’, que rejeitaria tanto os excessos dos puristas quanto a utilização de gírias e regionalismos. Hoje, a escolha entre vários registros de língua permite efeitos de humor e de ironia. É a ocasião de criar um universo original, de instaurar uma relação de cumplicidade particular com o leitor.”

Abaixo estão cinco afirmações sobre a língua; aquela que está em desacordo com o que se expressa nesse pequeno texto, é:
  • A: Alguns escritores clássicos combatiam os latinismos, que mantinham a dependência de uma língua ao latim, assim como os regionalismos, que impediam a plena comunicação no interior de um mesmo país;
  • B: Os escritores mais modernos se mostram sensíveis às particularidades das línguas em função dos diversos meios sociais que elas representam;
  • C: A literatura moderna mostra uma grande liberdade no uso da língua, incluindo marcas da língua falada e da linguagem popular;
  • D: Paralelamente, os escritores preocupados com a precisão aproveitam-se de todas as nuances da linguagem culta para a exploração do universo das ideias;
  • E: Apesar de toda a liberdade, é indispensável manter-se a ideia de que a linguagem culta, estabelecida pelo uso consciente da língua dos escritores, é o único meio de obter-se a plena realização de uma obra.

“Meu filho, universitário do curso de Biologia, foi obrigado a fazer um estágio em uma pequeníssima cidade do interior do Rio Grande do Sul. Hospedou-se no único hotel da cidade cuja dona lhe disse logo à chegada: – Só troco a roupa de cama uma vez a cada quinze dias! – Não quero saber de lixo nos corredores do meu hotel! Havia coisas piores: os vasos sanitários não tinham tampa, o papel higiênico eram pequenos pedaços de folhas de jornais... Apesar das dificuldades, conseguiu fazer um bom estágio numa granja do local e o gerente lhe declarou que ele se tinha mostrado um bom estudante, que poderia voltar quando quisesse, mas, Deus me livre, não era a intenção dele.” Falando dos vários tipos de discurso, é correto afirmar que:
  • A: a frase de discurso direto “Só troco a roupa de cama uma vez a cada quinze dias” pode ser passada para discurso indireto: “Ela disse que só trocaria a roupa de cama uma vez a cada quinze dias”;
  • B: a frase de discurso direto “Não quero saber de lixo nos corredores do meu hotel” pode ser adequadamente modificada para discurso indireto do seguinte modo: “Ela disse que não queria saber de lixo nos corredores do meu hotel”;
  • C: a frase de discurso indireto “o gerente lhe declarou que se tinha mostrado um bom estudante” poderia ser colocada em discurso direto: “– Você se mostrava um bom estudante”;
  • D: a frase de discurso indireto “o gerente lhe declarou que poderia voltar quando quisesse” poderia ser colocada em discurso direto: “– Você pode voltar quando queira”;
  • E: a frase “Deus me livre” é exemplo do que se denomina discurso indireto livre.

A frase abaixo que exemplifica a função metalinguística da linguagem, é:
  • A: Os homens ilustres têm a terra inteira como sepultura;
  • B: Se a obra não é útil, a glória é uma estupidez;
  • C: Facilite uma boa ação, pois é o mesmo que praticá-la;
  • D: Ele é um pensador: isto é, ele sabe como tornar as coisas mais simples do que elas são;
  • E: As coisas são exatamente o que aparentam ser e atrás delas... não há nada.

“O ouro: nesse pequeno substantivo se acumulam muitíssimas evocações onde se misturam lenda e realidade. Nada do que se refere ao ouro nos deixa indiferentes. No curso dos séculos, construiu-se em torno desse nome um edifício prodigioso cuja fachada brilhante denuncia esplendores, mas oculta as misérias.” (PUF, 1958)

Esse fragmento exemplifica o seguinte tipo textual:
  • A: texto explicativo: procura informar e tornar mais claro um tema, com função pedagógica;
  • B: texto narrativo: relata um fato ou um acontecimento, situando-o em seu desenvolvimento no tempo e no espaço;
  • C: texto argumentativo: pretende convencer o leitor da correção de uma ideia, apoiando-se em argumentos ou exemplos;
  • D: texto descritivo: traduz um esforço de evocar uma realidade por meio de palavras;
  • E: texto injuntivo: manifesta uma intenção sobre o outro, por meio de avisos, conselhos, proibições etc.

Todos os segmentos textuais abaixo são exemplos de textos narrativos, que podem mostrar, entre outras, uma focalização onisciente dos fatos, ou seja, em que o narrador mostra um conhecimento completo de todos os elementos romanescos: tempo, espaço e personagens. Esse tipo de focalização está apresentado em:
  • A: Meus pensamentos vagaram toda a noite por projetos a serem realizados e, quando despertei, procurei anotar alguns detalhes importantes;
  • B: A raposa olhou as uvas lá no alto e, sabendo que não iria alcançá-las, desistiu do seu projeto, alegando que estavam verdes, mantendo, assim, o orgulho;
  • C: O homem aproximou-se do portão da casa e talvez, desejoso de ver a sua amada, apertou o botão da campainha...;
  • D: Estacionei o carro na esquina, deixei rapidamente o local e meia hora depois a explosão acordou todo o quarteirão;
  • E: Ele não sabia por que estava ali, parado, nem mesmo eu, o narrador desta história, tenho esse conhecimento.

Em todas as opções abaixo há diferentes tipos de raciocínio; o texto que exemplifica o tipo de raciocínio por analogia, é:
  • A: No governo republicano, é da natureza da constituição que os juízes devem seguir a letra da lei;
  • B: Se as eleições indicam um vencedor, é natural que as pessoas passem a atribuir a esse vencedor responsabilidades pelos sonhos que almejam;
  • C: Os animais não possuem as vantagens que temos, mas possuem outras: eles não têm nossas esperanças, mas não possuem nossos temores; eles sofrem, como nós, a morte, mas sem a conhecer;
  • D: Nos estados tirânicos, a natureza do governo requer uma obediência extrema; e, uma vez conhecida a vontade do líder, ela deve provocar efeito infalível, como o de uma bola que se choca contra a outra;
  • E: Não há liberdade se o poder de julgar não está separado do poder legislativo e executivo. Se ele estivesse unido ao poder legislativo, o poder sobre a vida dos cidadãos seria arbitrário porque o juiz seria legislador.

Todas as frases abaixo expressam uma opinião; aquela que expressa uma opinião alheia de forma neutra, é:
  • A: Como dizem os agricultores, nem todo dia de sol é bom de plantar ou de colher;
  • B: Considero execrável o pensamento egoísta de pagarmos o mínimo possível a quem trabalha;
  • C: Considero que esse novo programa agrícola vai atingir um sucesso imenso, principalmente por sua criatividade;
  • D: Dizem que a distância traz o esquecimento, mas eu não apoio esse raciocínio;
  • E: Alguém imaginaria que o atual progresso científico iria trazer essa tragédia para a vida na Terra?

O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto declarou certa vez:
“O capital é como água. Sempre flui por onde encontra menos obstáculos”.

Assinale a afirmativa correta sobre os componentes e a estrutura desse pensamento.
  • A: O segundo período é uma redundância do primeiro, já que expressam o mesmo pensamento.
  • B: A comparação do primeiro período é explicada no segundo.
  • C: O primeiro período expressa uma causa cuja consequência é expressa no segundo período.
  • D: Enquanto o primeiro período é expresso em linguagem figurada, o segundo é expresso em linguagem lógica.
  • E: O segundo período expressa uma conclusão do que é expresso no período anterior.

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