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Foram encontradas 24771 questões.
A flexão de número dos substantivos está correta em
  • A: florezinhas – troféis.
  • B: salário-famílias – coraçãozinhos.
  • C: os vaivéns – anães.
  • D: paisezinhos – beija-flores.
  • E: limãos – abdômenes.

 Texto 1

                    Pessoas que têm pesadelos são mais criativas, diz estudo

                    É hora de repensar o papel do pesadelo na nossa sociedade

A origem etimológica da palavra “pesadelo” diz muito sobre o sentimento que temos ao despertar de um sonho apavorante. Em português, é derivada da palavra “pesado”, ou seja, remete àquela sensação de peso sobre o peito que só um pesadelo dos bons pode causar. Em inglês, a origem da palavra é ainda mais interessante: é uma conjunção de “night” (noite) e “mare”, que faz referência a espíritos malignos que, para os antigos, possuíam as pessoas durante o sono. Por muito tempo, foi assim que a ciência encarou os pesadelos: como algo negativo, assombroso e estranho criado pelo cérebro. Mas estudos recentes vêm mostrando que é hora de repensar o papel dos pesadelos na nossa sociedade.

Em um estudo recente publicado na New Scientist, a pesquisadora Michelle Carr, que estuda sonhos na Universidade de Montreal, explica que existem duas teorias dominantes para o surgimento dos pesadelos. Uma é que eles são uma reação a experiências negativas que acontecem enquanto estamos acordados. A outra é a “teoria de simulação de risco”, a ideia de que usamos os pesadelos para “treinar” adversidades, de forma que estejamos mais preparados quando coisas ruins realmente acontecerem. Seja como for, os pesadelos trazem realmente alguns benefícios reais. Um estudo de 2013, por exemplo, descobriu que pessoas que sofrem com pesadelos de forma recorrente são, em geral, mais empáticas. Elas também demonstraram mais tendência a bocejar quando outra pessoa boceja na frente delas, o que é um indicador de empatia.

Além disso, Carr descobriu que pessoas que têm pesadelos constantes costumam pensar mais “fora da caixa” em tarefas de associação de palavras. Essa é mais uma pesquisa que relaciona sonhos ruins à criatividade; durante os anos 80, o pesquisador do sono Ernest Hartmann, que trabalhou como psiquiatra em uma universidade de medicina em Boston, descobriu que pessoas que buscavam ajuda para ter noites mais tranquilas não eram necessariamente mais assustadiças ou ansiosas, mas tinham maior sensibilidade emocional em geral. Segundo o Science of Us, ele concluiu que sensibilidade é a força motriz por trás de sonhos intensos. Uma sensibilidade mais alta a ameaças ou medo durante o dia pode resultar em sonhos ruins, enquanto paixão e empolgação causarão sonhos mais felizes. E ambos os casos acabam criando impacto na vida real, seja aumentando níveis de estresse após um pesadelo ou criando laços sociais mais fortes após um sonho positivo com alguém que você conhece.

Mas os efeitos vão além. O estudo de Hartmann aponta que a sensibilidade influencia percepções e pensamentos acordados. Pessoas que têm muitos pesadelos passam a ter pensamentos mais parecidos com sonhos, fazendo conexões inesperadas. É aí que entra a criatividade: estudos anteriores mostram que essas pessoas têm mais aptidão para a criatividade e a expressão artística. Para comprovar isso, Carr realizou o teste com uma série de voluntários, entre eles uma pintora e um músico. Batata: ambos tiraram notas altas no teste de criatividade e, curiosamente, revelaram que sonham constantemente. Para Carr, “a riqueza da imaginação não fica confinada ao sono, mas permeia o pensamento e os sonhos acordados”.

Outra conclusão de Carr é que pessoas que têm mais pesadelos acabam tendo mais sonhos positivos que a média geral. Seria uma compensação do cérebro? Só mais pesquisa dirá.

Retirado e adaptado de <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/05/pessoas-que-tem-pesadelos-sao-mais-criativas-diz-estudo.html> . 




Assinale a alternativa em que o termo em destaque é uma conjunção integrante.

  • A: “[...] faz referência a espíritos malignos que, para os antigos, possuíam as pessoas durante o sono.”
  • B: “[...] diz muito sobre o sentimento que temos [...]”
  • C: “Além disso, Carr descobriu que pessoas que têm pesadelos constantes costumam pensar mais ‘fora da caixa’ [...]”
  • D: “[...] remete àquela sensação de peso sobre o peito que só um pesadelo dos bons pode causar.”
  • E: “[...] é uma conjunção de “night” (noite) e “mare”, que faz referência a espíritos malignos [...]”


Há três substantivos em
  • A: “... com sérias dificuldades financeiras.” (L. 8)
  • B: “... não conseguiu prever nem a crise econômica atual.” (L. 15-16)
  • C: “... vai tornar inúteis arquivos e bibliotecas).” (L. 24-25)
  • D: “... precisa da confirmação e do endosso do ‘impresso’,” (L. 34-35)
  • E: “Muitos dos blogs e sites mais influentes...” (L. 44-45)

Uma reescritura possível para o período “Perguntaram-me uma vez se eu saberia calcular o Brasil daqui a vinte e cinco anos." (1-2), alterando-se a pontuação, mas preservando-se o seu sentido, está adequadamente apresentada em:
  • A: Perguntaram-me, uma vez se eu saberia calcular o Brasil, daqui a vinte e cinco anos.
  • B: Perguntaram-me, uma vez, se eu saberia calcular o Brasil daqui a vinte e cinco anos.
  • C: Perguntaram-me uma vez, se eu saberia calcular o Brasil, daqui a vinte e cinco anos.
  • D: Perguntaram-me uma vez se, eu, saberia calcular o Brasil daqui a vinte e cinco anos.
  • E: Perguntaram-me uma vez se eu saberia calcular o Brasil daqui, a vinte e cinco anos.

Em “Posso intensamente desejar que o problema mais urgente se resolva: o da fome." (15-16), os dois-pontos cumprem o papel de introduzir uma
  • A: enumeração
  • B: explanação
  • C: retificação
  • D: especificação
  • E: contradição

O substantivo seleção admite apenas uma forma de plural. Entre os apresentados a seguir, o substantivo que também só admite uma forma para o plural é
  • A: refrão.
  • B: cidadão.
  • C: verão.
  • D: corrimão.
  • E: ancião.

Zygmunt Bauman: Estamos isolados em rede?

“As relações humanas não são mais espaços de certeza, tranquilidade e conforto espiritual. Em vez disso, transformaram-se numa fonte prolífica de ansiedade. Em lugar de oferecerem o ambicionado repouso, prometem uma ansiedade perpétua e uma vida em estado de alerta. Os sinais de aflição nunca vão parar de piscar, os toques de alarme nunca vão parar de soar.” - Zygmunt Bauman
Em tempos líquidos, a crise de confiança traz consequências para os vínculos que são construídos. Estamos em rede, mas isolados dentro de uma estrutura que nos protege e, ao mesmo tempo, nos expõe. É isso mesmo?
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em seu livro Medo líquido, diz que estamos fragilizando nossas relações e, diante disso, nos contatamos inúmeras vezes, seja qual for a ferramenta digital que usamos, acreditando que a quantidade vai superar a qualidade que gostaríamos de ter.
Bauman diz que, nesses tempos líquidos modernos, os homens precisam e desejam que seus vínculos sejam mais sólidos e reais. Por que isso acontece? Seriam as novas redes de relacionamento que são formadas em espaços digitais que trazem a noção de aproximação? Talvez sim, afinal a conexão com a rede, muitas vezes, se dá em momentos de isolamento real. O sociólogo, então, aponta que, quanto mais ampla a nossa rede, mais comprimida ela está no painel do celular. “Preferimos investir nossas esperanças em ‘redes’ em vez de parcerias, esperando que em uma rede sempre haja celulares disponíveis para enviar e receber mensagens de lealdade”, aponta ele.
E já que as novas sociabilidades, aumentadas pelas pequenas telas dos dispositivos móveis, nos impedem de formar fisicamente as redes de parcerias, Bauman diz que apelamos, então, para a quantidade de novas mensagens, novas participações, para as manifestações efusivas nessas redes sociais digitais. Tornamo-nos, portanto, seres que se sentem seguros somente se conectados a essas redes. Fora delas os relacionamentos são frágeis, superficiais, “um cemitério de esperanças destruídas e expectativas frustradas”.
A liquidez do mundo moderno esvai-se pela vida, parece que participa de tudo, mas os habitantes  dessa atual modernidade, na verdade, fogem dos problemas em vez de enfrentá-los. Quando as manifestações vão para as ruas, elas chamam a atenção porque se estranha a formação de redes de parceria reais. “Para vínculos humanos, a crise de confiança é má notícia. De clareiras isoladas e bem protegidas, lugares onde se esperava retirar (enfim!) a armadura pesada e a máscara rígida que precisam ser usadas na imensidão do mundo lá fora, duro e competitivo, as ‘redes’ de vínculos humanos se transformam em territórios de fronteira em que é preciso travar, dia após dia, intermináveis conflitos de reconhecimento.”

(http://www.fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-estamos-isolados -em-rede)

Assinale a alternativa correta.
  • A: Em “[...] traz consequências para os vínculos que são construídos [...]”, o termo em destaque tem função de conjunção integrante.
  • B: Em “[...] acreditando que a quantidade vai superar a qualidade [...]”, o termo em destaque tem função de pronome relativo.
  • C: Em “[...] Bauman diz que apelamos [...]”, o termo em destaque tem função de partícula expletiva ou de realce.
  • D: Em “[...] A liquidez do mundo moderno esvai-se pela vida [...]”, o termo em destaque tem função de índice de indeterminação do sujeito.
  • E: Em “[...] se sentem seguros somente se conectados a essas redes. [...]”, o termo em destaque tem função de conjunção condicional.


Na linha 27 do Texto II, o autor usou as aspas em “pobrezinho” para
  • A: realçar um apelido engraçado.
  • B: indicar que está sendo irônico
  • C: destacar o emprego de uma gíria
  • D: marcar o uso de palavra estrangeira
  • E: relatar o discurso de outro de forma direta.

O título da matéria faz um jogo linguístico com o nome do mirante e a sensação da sociedade carioca diante do descaso governamental com sua população e seu ambiente, a partir de duas classes gramaticais. Essas classes de palavras são:
  • A: adjetivo e verbo
  • B: substantivo e adjetivo
  • C: substantivo e advérbio
  • D: advérbio e adjetivo
  • E: verbo e substantivo


Nas linhas 31 e 32 do Texto I, os parênteses são usados para
  • A: delimitar uma ideia comparativa.
  • B: separar a fala de uma personagem.
  • C: apresentar um comentário do autor.
  • D: isolar informações bibliográficas sobre o texto.
  • E: introduzir uma informação contrária à frase anterior.

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