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Assinale a opção que apresenta o texto publicitário que não apela para nenhum elemento de conteúdo político.
  • A: Primeiro derrubaram o Muro de Berlim, depois baixaram o preço do Macintosh SE. Que época maravilhosa para se viver! (Apple computadores)
  • B: Não foi Roosevelt, nem Truman, nem Kennedy que inventou o sonho americano. Foi Zalmon Simmons. (Colchões Simmons)
  • C: Preste uma homenagem a Tiradentes: enforque a sexta-feira. (Hotel)
  • D: Eu li todos os volumes de O Capital, de Marx. Mas não entendi quem casa com quem no final. (O Estado de São Paulo)
  • E: A verdade, a justiça e a história de quadrinhos. (Jornal norte-americano)

Assinale a opção que apresenta o texto que não respeita a coerência.
  • A: Não servimos almoço. Levamos o dia inteiro para preparar o seu jantar. (Restaurante).
  • B: Rico em vitaminas e milionário em proteínas. (Iogurte).
  • C: Se tudo o que você quer é um pouco de fogo, pegue um fósforo. (Isqueiros Cônsul).
  • D: Vinda da companhia que tem as coloridas camisas brancas. (Loja de roupas masculinas).
  • E: Café da manhã sem suco de laranja é como um dia sem sol. (Sucos).

Um cartaz que mostrava um policial andando em rua escura dizia:
“Lá vem o alvo!”
Esse cartaz deve fazer parte de uma campanha
  • A: pela segurança dos policiais.
  • B: por melhor iluminação pública.
  • C: por rondas policiais mais frequentes.
  • D: pela fraternidade.
  • E: por melhor armamento.

Assinale a opção que mostra um texto publicitário em que não está presente uma alusão irônica.
  • A: Mais uma maravilha da tecnologia: um produto que demorava anos para fracassar agora só precisa de 30 segundos.
  • B: Se sua mãe estivesse com dor de cabeça naquele dia, você não existiria.
  • C: Aceite o desafio de voar conosco.
  • D: Seu carro está bebendo um patrimônio em gasolina?
  • E: As fitas não são virgens, mas, também, hoje em dia quem é?

A propaganda de um automóvel afirmava o seguinte:
“Colocamos nosso nome na traseira do nosso carro, de maneira que os motoristas do Porsche tenham o que ler.”

A qualidade do carro anunciado é
  • A: a velocidade.
  • B: o conforto.
  • C: a durabilidade.
  • D: a elegância.
  • E: a beleza.

Os textos publicitários do automóvel Porsche, a seguir, enfatizam a velocidade do veículo, à exceção de um. Assinale-o.
  • A: A boa notícia é que o Porsche não tem poltrona para crianças.
  • B: É o mais rápido que você pode ir, sem ser obrigado a comer comida de bordo.
  • C: Meio-termo é para políticos e medrosos.
  • D: Na Alemanha, ele não compete com carros. Compete com aviões.
  • E: Pode despedir seu motorista.

A propaganda do automóvel Pajero veicula o seguinte texto:
“Ideal num país onde os prefeitos iniciam estradas e os sucessores param no meio.”
Nesse caso, a qualidade destacada no veículo é a sua
  • A: economia.
  • B: beleza.
  • C: resistência.
  • D: durabilidade.
  • E: velocidade.

Assinale a opção em que a preposição para mostra valor semântico de finalidade.
  • A: Foram necessários muitos anos de planejamento nas cidades americanas para se tornar fácil nos perder dentro delas.
  • B: Inteligência é tudo o que você precisa herdar para ter um Infinity Q45.
  • C: Quando projetar uma cozinha ou um banheiro, lembre-se de deixar espaço para a sua imaginação.
  • D: Não podemos restaurar seu carro para sua feiura original.
  • E: Nós nos reportamos para uma autoridade maior.

Texto 1 A9-I



A situação carcerária é uma das questões mais complexas da realidade social brasileira. O retrato das prisões no Brasil desafia o sistema de justiça penal, a política criminal e a política de segurança pública. O equacionamento de seus problemas exige, necessariamente, o envolvimento dos três Poderes da República, em todos os níveis de Federação, além de se relacionar diretamente com o que a sociedade espera do Estado como agente de pacificação social.

Diante dessa complexidade, parece acertado descartar qualquer solução que se apresente como uma panaceia, seja no âmbito legislativo, seja no administrativo, seja no judicial. No entanto, isso não significa que nada possa ser feito. Ao contrário, a magnitude do problema exige que os operadores jurídicos, os gestores públicos e os legisladores intensifiquem seus esforços na busca conjunta de soluções e estratégias inteligentes, e não reducionistas, aptas a nos conduzir à construção de horizontes mais alentadores.

Os problemas do sistema penitenciário que se concretizam em nosso país devem nos conduzir a profundas reflexões, sobretudo em uma conjuntura em que o perfil das pessoas presas é majoritariamente de jovens negros, de baixa escolaridade e de baixa renda. Além da necessidade de construção de vagas para o sistema prisional, é preciso analisar a "qualidade" das prisões efetuadas e o perfil das pessoas que têm sido encarceradas, para que seja possível problematizar a "porta de entrada" e as práticas de gestão dos serviços penais. desde a baixa aplicação de medida cautelares e de alternativas penais até a organização das diversas rotinas do cotidiano das unidades prisionais.

A necessária busca por alternativas penais tão ou mais eficazes que o encarceramento é um desafio de alta complexidade que depende de estreita articulação entre os órgãos do sistema de justiça criminal. Nesse sentido, têm sido extremamente interessantes os resultados da implantação das audiências de custódia, objeto de acordo de cooperação entre o Ministério da Justiça e o Conselho Nacional de Justiça, que consistem na garantia da rápida apresentação da pessoa presa a um juiz no caso de prisão em flagrante. Na audiência, são ouvidas as manifestações do Ministério Público, da Defensoria Pública ou do advogado da pessoa presa. Além de analisar a legalidade e a necessidade da prisão, o juiz pode verificar eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos.

A humanização das condições carcerárias depende da promoção de um modelo intersetorial de políticas públicas de saúde, de educação, de trabalho, de cultura, de esporte, de assistência social e de acesso à justiça. Para que esses serviços alcancem as pessoas que se encontram nos presídios brasileiros, as políticas devem ser implementadas pelos gestores estaduais especializados nas diferentes temáticas sociais governamentais. Já se sabe que é inadequado o modelo de “instituição total”, que desafia unicamente o gestor prisional a improvisar arranjos de serviços para o ambiente intramuros, de forma frágil e desconectada das políticas sociais do Estado. Esse passo parece ser decisivo para reconhecermos, de fato, a pessoa privada de liberdade e o egresso como sujeitos de direitos.

Tatiana W. de Moura e Natália C. T. Ribeiro.

Levantamento nacional de informações penitenciárias (INFOPEN).

Ministério da Justiça, 2014 (com adaptações).

De acordo com o texto 1 A9-I,
  • A: o equacionamento dos problemas carcerários no Brasil exige especialmente o envolvimento das secretarias de segurança de cada estado, que são o único órgão competente para fazê-lo.
  • B: a humanização das condições carcerárias depende de esforços dos gestores estaduais especializados nas diferentes temáticas sociais governamentais.
  • C: as audiências de custódia têm o objetivo de libertar os presos o mais rápido possível, mediante a análise da legalidade e da necessidade da prisão.
  • D: qualquer solução legislativa, administrativa ou judicial que se apresente como uma panaceia é uma boa alternativa para solucionar parte dos problemas do sistema carcerário brasileiro.
  • E: a busca por alternativas penais tão ou mais eficazes que o encarceramento depende simplesmente da articulação entre os órgãos do sistema de justiça criminal.

Texto 1 A9-I



A situação carcerária é uma das questões mais complexas da realidade social brasileira. O retrato das prisões no Brasil desafia o sistema de justiça penal, a política criminal e a política de segurança pública. O equacionamento de seus problemas exige, necessariamente, o envolvimento dos três Poderes da República, em todos os níveis de Federação, além de se relacionar diretamente com o que a sociedade espera do Estado como agente de pacificação social.

Diante dessa complexidade, parece acertado descartar qualquer solução que se apresente como uma panaceia, seja no âmbito legislativo, seja no administrativo, seja no judicial. No entanto, isso não significa que nada possa ser feito. Ao contrário, a magnitude do problema exige que os operadores jurídicos, os gestores públicos e os legisladores intensifiquem seus esforços na busca conjunta de soluções e estratégias inteligentes, e não reducionistas, aptas a nos conduzir à construção de horizontes mais alentadores.

Os problemas do sistema penitenciário que se concretizam em nosso país devem nos conduzir a profundas reflexões, sobretudo em uma conjuntura em que o perfil das pessoas presas é majoritariamente de jovens negros, de baixa escolaridade e de baixa renda. Além da necessidade de construção de vagas para o sistema prisional, é preciso analisar a "qualidade" das prisões efetuadas e o perfil das pessoas que têm sido encarceradas, para que seja possível problematizar a "porta de entrada" e as práticas de gestão dos serviços penais. desde a baixa aplicação de medida cautelares e de alternativas penais até a organização das diversas rotinas do cotidiano das unidades prisionais.

A necessária busca por alternativas penais tão ou mais eficazes que o encarceramento é um desafio de alta complexidade que depende de estreita articulação entre os órgãos do sistema de justiça criminal. Nesse sentido, têm sido extremamente interessantes os resultados da implantação das audiências de custódia, objeto de acordo de cooperação entre o Ministério da Justiça e o Conselho Nacional de Justiça, que consistem na garantia da rápida apresentação da pessoa presa a um juiz no caso de prisão em flagrante. Na audiência, são ouvidas as manifestações do Ministério Público, da Defensoria Pública ou do advogado da pessoa presa. Além de analisar a legalidade e a necessidade da prisão, o juiz pode verificar eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos.

A humanização das condições carcerárias depende da promoção de um modelo intersetorial de políticas públicas de saúde, de educação, de trabalho, de cultura, de esporte, de assistência social e de acesso à justiça. Para que esses serviços alcancem as pessoas que se encontram nos presídios brasileiros, as políticas devem ser implementadas pelos gestores estaduais especializados nas diferentes temáticas sociais governamentais. Já se sabe que é inadequado o modelo de “instituição total”, que desafia unicamente o gestor prisional a improvisar arranjos de serviços para o ambiente intramuros, de forma frágil e desconectada das políticas sociais do Estado. Esse passo parece ser decisivo para reconhecermos, de fato, a pessoa privada de liberdade e o egresso como sujeitos de direitos.

Tatiana W. de Moura e Natália C. T. Ribeiro.

Levantamento nacional de informações penitenciárias (INFOPEN).

Ministério da Justiça, 2014 (com adaptações).

A respeito do trecho "Diante dessa complexidade, parece acertado descartar qualquer solução que se apresente como uma panaceia", no início do segundo parágrafo do texto 1 A9-I, é correto afirmar que
  • A: o vocábulo “que” faz referência ao termo “complexidade”.
  • B: a oração introduzida pelo vocábulo “que” explica o termo “solução”.
  • C: a oração introduzida pelo vocábulo “que” restringe o sentido da expressão “qualquer solução”.
  • D: a oração introduzida pelo vocábulo “que” poderia ser substituída por apresentada por uma panaceia, sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do texto.
  • E: o vocábulo “que” introduz uma oração que funciona como complemento de “parece”.

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