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Mais ócio, por favor
 


          Quando o sociólogo italiano Domenico De Masi lançou o conceito de “ócio criativo”, em seu livro homônimo de 2000, foi alçado à condição de pensador revolucionário e à lista dos mais vendidos.


          O sucesso se deveu à explicação do espírito daquele tempo, ao apontar que tão essencial ao crescimento profissional quanto o estudo e o trabalho eram os momentos de desconexão com a labuta que abririam as portas para a criatividade e para “pensar fora da caixinha”. A intenção era alcançar uma fusão entre estudo, trabalho e lazer para aprimorar o conhecimento, vivenciar diferentes experiências e instigar a criatividade.


          Com o lançamento de “Uma Simples Revolução”, um best-seller, o sociólogo prega uma nova guinada no pensamento empresarial.


          Ao analisar as taxas de desemprego e de desocupação, para De Masi, a única saída é reduzir a carga de trabalho individual e abrir novas vagas. “Se as regras do jogo não mudarem, o desemprego – aberto ou oculto – está destinado a crescer em dimensão patológica”, escreve.


          O Brasil é um dos países que vivem essa realidade, com um desemprego de mais de 13 milhões de pessoas, segundo dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mais de 5 milhões de pessoas procuram trabalho no país há um ano ou mais, o que representa quase 40% desse total.


          A lógica do mercado não ajuda a melhorar esses números. As empresas tentam reduzir suas folhas de pagamento, mesmo que isso signifique mais horas extras. Só que, de acordo com o sociólogo, quanto mais horas um indivíduo trabalha, mais ele contribui para a taxa de desocupação. “Na Alemanha, onde todos trabalham, em média, 1 400 horas, o desemprego está em 3,8% e o emprego está em 79%. Já na Itália, onde um italiano trabalha em média 1 800 horas, o desemprego está em 11% e o emprego está em 58%”, detalha.


“Para eliminar o desemprego, o único remédio válido é reduzir as horas de trabalho, mantendo o salário e aumentando o número de vagas”, diz, em entrevista ao UOL.


                                                           (Lúcia Valentim Rodrigues, “Mais ócio, por favor”. https://noticias.uol.com.br. Adaptado)




De acordo com Domenico De Masi, uma ação que tem efeito negativo no sistema produtivo das empresas é:




  • A: a oferta de mais vagas de trabalhos para os cidadãos.
  • B: a busca pela redução das folhas de pagamento.
  • C: a tentativa de fundir estudo, trabalho e lazer.
  • D: o aperfeiçoamento profissional por meio do ócio.
  • E: a alteração da lógica do mercado vigente.

Mais ócio, por favor
 


          Quando o sociólogo italiano Domenico De Masi lançou o conceito de “ócio criativo”, em seu livro homônimo de 2000, foi alçado à condição de pensador revolucionário e à lista dos mais vendidos.


          O sucesso se deveu à explicação do espírito daquele tempo, ao apontar que tão essencial ao crescimento profissional quanto o estudo e o trabalho eram os momentos de desconexão com a labuta que abririam as portas para a criatividade e para “pensar fora da caixinha”. A intenção era alcançar uma fusão entre estudo, trabalho e lazer para aprimorar o conhecimento, vivenciar diferentes experiências e instigar a criatividade.


          Com o lançamento de “Uma Simples Revolução”, um best-seller, o sociólogo prega uma nova guinada no pensamento empresarial.


          Ao analisar as taxas de desemprego e de desocupação, para De Masi, a única saída é reduzir a carga de trabalho individual e abrir novas vagas. “Se as regras do jogo não mudarem, o desemprego – aberto ou oculto – está destinado a crescer em dimensão patológica”, escreve.


          O Brasil é um dos países que vivem essa realidade, com um desemprego de mais de 13 milhões de pessoas, segundo dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mais de 5 milhões de pessoas procuram trabalho no país há um ano ou mais, o que representa quase 40% desse total.


          A lógica do mercado não ajuda a melhorar esses números. As empresas tentam reduzir suas folhas de pagamento, mesmo que isso signifique mais horas extras. Só que, de acordo com o sociólogo, quanto mais horas um indivíduo trabalha, mais ele contribui para a taxa de desocupação. “Na Alemanha, onde todos trabalham, em média, 1 400 horas, o desemprego está em 3,8% e o emprego está em 79%. Já na Itália, onde um italiano trabalha em média 1 800 horas, o desemprego está em 11% e o emprego está em 58%”, detalha.


“Para eliminar o desemprego, o único remédio válido é reduzir as horas de trabalho, mantendo o salário e aumentando o número de vagas”, diz, em entrevista ao UOL.


                                                           (Lúcia Valentim Rodrigues, “Mais ócio, por favor”. https://noticias.uol.com.br. Adaptado)



As informações do texto, fundamentadas no pensamento de Domenico De Masi, evidenciam que:





  • A: o pensamento revolucionário sugere que as pessoas trabalhem mais horas diárias, mesmo em um cenário social marcado pelo desemprego.
  • B: o aumento de horas extras laborais elimina as possibilidades do ócio criativo, mas, por outro lado, é a chave para a criação de postos de trabalho.
  • C: o aumento do desemprego precisa ser combatido com redução da carga horária dos trabalhadores,acompanhada da diminuição de seus salários.
  • D: a situação de emprego na Alemanha é melhor do que na Itália porque naquele país o trabalho está acima da média mundial, o que aumenta a produtividade.
  • E: a saúde do sistema produtivo com garantia de empregabilidade depende da redução da carga de trabalho individual, o que garantiria a abertura de novas vagas.

Leia a charge para responder:



Sem prejuízo à norma-padrão e ao sentido do texto, a frase do gênio está devidamente reescrita em:
  • A: E você acha que, desde que eu posso arrumar todos esses empregos, eu estou aqui fazendo bico de gênio?
  • B: E você acha que, como eu posso arrumar todos esses empregos, eu estarei aqui fazendo bico de gênio?
  • C: E você acha que, quando eu pude arrumar todos esses empregos, eu estaria aqui fazendo bico de gênio?
  • D: E você acha que, caso eu pudesse arrumar todos esses empregos, eu estaria aqui fazendo bico de gênio?
  • E: E você acha que, ainda que eu posso arrumar todos esses empregos, eu estarei aqui fazendo bico de gênio?

Leia a charge para responder:



As informações da charge permitem concluir que:

 
  • A: a imprecisão dos pedidos ao gênio faz com que ele desista de realizá-los.
  • B: a capacidade de realizar os pedidos existe, mas o gênio não quer atendê-los.
  • C: o gênio se declara incapaz de resolver a situação de desemprego, que também o afeta.
  • D: o homem faz pedidos comuns e parecidos ao gênio, o que o deixa bem irritado.
  • E: o gênio é mais um na estatística do desemprego e, por isso, quer ajudar o homem.

Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV
 


          Responsável por reduzir burocracias, automatizar processos e aumentar a eficiência, o uso de inteligência artificial (IA) pode aumentar o desemprego no País em quase 4 pontos porcentuais nos próximos 15 anos. Os dados são de um estudo desenvolvido pelo professor Felipe Serigatti, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Microsoft.


          Para simular o impacto da adoção de IA na economia brasileira, a pesquisa estipulou três cenários: um conservador, no qual a taxa de crescimento da adoção de IA pelo mercado brasileiro é de 5%, durante 15 anos. Nesse panorama, a economia também cresce menos do que o estimado para os próximos anos. No cenário intermediário, o número é de 10%, com crescimento estável. Já no mais agressivo, em um mundo em que a economia tem projeção otimista de crescimento, a adoção de IA subiria 26% no período – é nesse último que o desemprego pode aumentar em 3,87 pontos porcentuais, no saldo geral da população.


          No mais severo dos cenários, os mais afetados serão os trabalhadores menos qualificados, que poderão ver o desemprego aumentar em 5,14 pontos porcentuais; já o número de vagas qualificadas pode subir com a adoção massiva de inteligência artificial, em até 1,56 ponto percentual. “A inteligência artificial aumentará a desigualdade”, alertou Serigatti, que é professor de Economia da FGV.


          A pesquisa analisou seis segmentos diferentes da economia: agricultura, pecuária, óleo e gás, mineração e extração, transporte e comércio e setor público (educação, saúde, defesa e administração pública). Os trabalhadores mais afetados no cenário mais agressivo são os mais qualificados dos setores de óleo e gás e de agricultura, dois dos principais pilares da economia brasileira. O primeiro tem redução nos empregos de 23,57%, e o segundo, de 21,55%.

 



 

(Bruno Romani, “Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV”. https://link.estadao.com.br. Adaptado)






Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada expressa sentido de projeção futura.
  • A: ... os mais afetados serão os trabalhadores menos qualificados... (3º parágrafo)
  • B: O primeiro tem redução nos empregos de 23,57%... (4º parágrafo)
  • C: ... a pesquisa estipulou três cenários... (2º parágrafo)
  • D: ... alertou Serigatti, que é professor de Economia da FGV. (3º parágrafo)
  • E: Os dados são de um estudo desenvolvido pelo professor Felipe Serigatti... (1º parágrafo)

Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV
 


          Responsável por reduzir burocracias, automatizar processos e aumentar a eficiência, o uso de inteligência artificial (IA) pode aumentar o desemprego no País em quase 4 pontos porcentuais nos próximos 15 anos. Os dados são de um estudo desenvolvido pelo professor Felipe Serigatti, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Microsoft.


          Para simular o impacto da adoção de IA na economia brasileira, a pesquisa estipulou três cenários: um conservador, no qual a taxa de crescimento da adoção de IA pelo mercado brasileiro é de 5%, durante 15 anos. Nesse panorama, a economia também cresce menos do que o estimado para os próximos anos. No cenário intermediário, o número é de 10%, com crescimento estável. Já no mais agressivo, em um mundo em que a economia tem projeção otimista de crescimento, a adoção de IA subiria 26% no período – é nesse último que o desemprego pode aumentar em 3,87 pontos porcentuais, no saldo geral da população.


          No mais severo dos cenários, os mais afetados serão os trabalhadores menos qualificados, que poderão ver o desemprego aumentar em 5,14 pontos porcentuais; já o número de vagas qualificadas pode subir com a adoção massiva de inteligência artificial, em até 1,56 ponto percentual. “A inteligência artificial aumentará a desigualdade”, alertou Serigatti, que é professor de Economia da FGV.


          A pesquisa analisou seis segmentos diferentes da economia: agricultura, pecuária, óleo e gás, mineração e extração, transporte e comércio e setor público (educação, saúde, defesa e administração pública). Os trabalhadores mais afetados no cenário mais agressivo são os mais qualificados dos setores de óleo e gás e de agricultura, dois dos principais pilares da economia brasileira. O primeiro tem redução nos empregos de 23,57%, e o segundo, de 21,55%.

 



                             (Bruno Romani, “Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV”. https://link.estadao.com.br. Adaptado)








 
De acordo com a norma-padrão, o título do texto está corretamente reescrito e pontuado em:


  • A: FGV diz que, uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil.
  • B: “FGV diz” – uso no Brasil de inteligência artificial pode aumentar desemprego.
  • C: Diz FGV, uso de inteligência artificial no Brasil pode aumentar desemprego.
  • D: “No Brasil, uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego”, diz FGV.
  • E: No Brasil uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego diz FGV.

Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV
 


          Responsável por reduzir burocracias, automatizar processos e aumentar a eficiência, o uso de inteligência artificial (IA) pode aumentar o desemprego no País em quase 4 pontos porcentuais nos próximos 15 anos. Os dados são de um estudo desenvolvido pelo professor Felipe Serigatti, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Microsoft.


          Para simular o impacto da adoção de IA na economia brasileira, a pesquisa estipulou três cenários: um conservador, no qual a taxa de crescimento da adoção de IA pelo mercado brasileiro é de 5%, durante 15 anos. Nesse panorama, a economia também cresce menos do que o estimado para os próximos anos. No cenário intermediário, o número é de 10%, com crescimento estável. Já no mais agressivo, em um mundo em que a economia tem projeção otimista de crescimento, a adoção de IA subiria 26% no período – é nesse último que o desemprego pode aumentar em 3,87 pontos porcentuais, no saldo geral da população.


          No mais severo dos cenários, os mais afetados serão os trabalhadores menos qualificados, que poderão ver o desemprego aumentar em 5,14 pontos porcentuais; já o número de vagas qualificadas pode subir com a adoção massiva de inteligência artificial, em até 1,56 ponto percentual. “A inteligência artificial aumentará a desigualdade”, alertou Serigatti, que é professor de Economia da FGV.


          A pesquisa analisou seis segmentos diferentes da economia: agricultura, pecuária, óleo e gás, mineração e extração, transporte e comércio e setor público (educação, saúde, defesa e administração pública). Os trabalhadores mais afetados no cenário mais agressivo são os mais qualificados dos setores de óleo e gás e de agricultura, dois dos principais pilares da economia brasileira. O primeiro tem redução nos empregos de 23,57%, e o segundo, de 21,55%.

 



                             (Bruno Romani, “Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV”. https://link.estadao.com.br. Adaptado)








 

Considere as passagens do texto:


 



Para simular o impacto da adoção de IA na economia brasileira, a pesquisa estipulou três cenários... (2º parágrafo)
• No mais severo dos cenários, os mais afetados serão os trabalhadores menos qualificados, que poderão ver
o desemprego aumentar em 5,14 pontos porcentuais... (3º parágrafo)
Os termos destacados são responsáveis por articular os enunciados do texto, estabelecendo entre eles, respectivamente, relações de sentido de


  • A: finalidade e explicação.
  • B: consequência e causa.
  • C: causa e consequência.
  • D: finalidade e adição.
  • E: causa e explicação.

Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV
 


          Responsável por reduzir burocracias, automatizar processos e aumentar a eficiência, o uso de inteligência artificial (IA) pode aumentar o desemprego no País em quase 4 pontos porcentuais nos próximos 15 anos. Os dados são de um estudo desenvolvido pelo professor Felipe Serigatti, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Microsoft.


          Para simular o impacto da adoção de IA na economia brasileira, a pesquisa estipulou três cenários: um conservador, no qual a taxa de crescimento da adoção de IA pelo mercado brasileiro é de 5%, durante 15 anos. Nesse panorama, a economia também cresce menos do que o estimado para os próximos anos. No cenário intermediário, o número é de 10%, com crescimento estável. Já no mais agressivo, em um mundo em que a economia tem projeção otimista de crescimento, a adoção de IA subiria 26% no período – é nesse último que o desemprego pode aumentar em 3,87 pontos porcentuais, no saldo geral da população.


          No mais severo dos cenários, os mais afetados serão os trabalhadores menos qualificados, que poderão ver o desemprego aumentar em 5,14 pontos porcentuais; já o número de vagas qualificadas pode subir com a adoção massiva de inteligência artificial, em até 1,56 ponto percentual. “A inteligência artificial aumentará a desigualdade”, alertou Serigatti, que é professor de Economia da FGV.


          A pesquisa analisou seis segmentos diferentes da economia: agricultura, pecuária, óleo e gás, mineração e extração, transporte e comércio e setor público (educação, saúde, defesa e administração pública). Os trabalhadores mais afetados no cenário mais agressivo são os mais qualificados dos setores de óleo e gás e de agricultura, dois dos principais pilares da economia brasileira. O primeiro tem redução nos empregos de 23,57%, e o segundo, de 21,55%.

 
                               (Bruno Romani, “Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV”. https://link.estadao.com.br. Adaptado)






Assinale a alternativa em que a colocação pronominal atende à norma-padrão.
  • A: No cenário mais agressivo da adoção da IA, tem projetado-se aumento de desemprego de 3,87%.
  • B: Geralmente afetam-se os trabalhadores menos qualificados, no mais severo dos cenários de adoção da IA.
  • C: A pesquisa da FGV indica que se afetará o emprego dos trabalhadores no Brasil com a adoção da IA.
  • D: Se definiram três cenários na pesquisa, para simular o impacto da adoção de IA na economia brasileira.
  • E: Caso adote-se a IA em um cenário conservador, a economia crescerá menos do que o estimado.

Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV
 


          Responsável por reduzir burocracias, automatizar processos e aumentar a eficiência, o uso de inteligência artificial (IA) pode aumentar o desemprego no País em quase 4 pontos porcentuais nos próximos 15 anos. Os dados são de um estudo desenvolvido pelo professor Felipe Serigatti, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Microsoft.


          Para simular o impacto da adoção de IA na economia brasileira, a pesquisa estipulou três cenários: um conservador, no qual a taxa de crescimento da adoção de IA pelo mercado brasileiro é de 5%, durante 15 anos. Nesse panorama, a economia também cresce menos do que o estimado para os próximos anos. No cenário intermediário, o número é de 10%, com crescimento estável. Já no mais agressivo, em um mundo em que a economia tem projeção otimista de crescimento, a adoção de IA subiria 26% no período – é nesse último que o desemprego pode aumentar em 3,87 pontos porcentuais, no saldo geral da população.


          No mais severo dos cenários, os mais afetados serão os trabalhadores menos qualificados, que poderão ver o desemprego aumentar em 5,14 pontos porcentuais; já o número de vagas qualificadas pode subir com a adoção massiva de inteligência artificial, em até 1,56 ponto percentual. “A inteligência artificial aumentará a desigualdade”, alertou Serigatti, que é professor de Economia da FGV.


          A pesquisa analisou seis segmentos diferentes da economia: agricultura, pecuária, óleo e gás, mineração e extração, transporte e comércio e setor público (educação, saúde, defesa e administração pública). Os trabalhadores mais afetados no cenário mais agressivo são os mais qualificados dos setores de óleo e gás e de agricultura, dois dos principais pilares da economia brasileira. O primeiro tem redução nos empregos de 23,57%, e o segundo, de 21,55%.

 
                               (Bruno Romani, “Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV”. https://link.estadao.com.br. Adaptado)



Assinale a alternativa em que a informação apresentada é coerente com o exposto no texto.



  • A: No cenário intermediário, o número é de 10%, com crescimento inconstante. Já no mais ofensivo, emum mundo em que a economia tem projeção limitada de crescimento, a adoção de IA subiria 26% noperíodo.
  • B: No mais rigoroso dos cenários, os mais afetados serão aqueles trabalhadores com menos qualificação, já o número de vagas qualificadas poderá subir com a adoção intensiva de inteligência artificial.
  • C: Para simular o efeito da adoção de IA na economia brasileira, a pesquisa estabeleceu três cenários: um deles é reacionário, no qual a taxa de crescimento da adoção de IA pelo mercado brasileiro é de 5%, durante 15 anos.
  • D: A inteligência artificial, cuja responsabilidade é diminuir burocracias, automatizar processos e intensificar a eficiência, promete reduzir a falta de emprego no País em 4 pontos porcentuais nos próximos 15 anos.
  • E: A pesquisa da FGV aponta que os trabalhadores mais privilegiados no cenário mais agressivo são os mais qualificados dos setores de óleo e gás e de agricultura, dois dos pilares menos influentes da economia brasileira.

Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV
 


          Responsável por reduzir burocracias, automatizar processos e aumentar a eficiência, o uso de inteligência artificial (IA) pode aumentar o desemprego no País em quase 4 pontos porcentuais nos próximos 15 anos. Os dados são de um estudo desenvolvido pelo professor Felipe Serigatti, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Microsoft.


          Para simular o impacto da adoção de IA na economia brasileira, a pesquisa estipulou três cenários: um conservador, no qual a taxa de crescimento da adoção de IA pelo mercado brasileiro é de 5%, durante 15 anos. Nesse panorama, a economia também cresce menos do que o estimado para os próximos anos. No cenário intermediário, o número é de 10%, com crescimento estável. Já no mais agressivo, em um mundo em que a economia tem projeção otimista de crescimento, a adoção de IA subiria 26% no período – é nesse último que o desemprego pode aumentar em 3,87 pontos porcentuais, no saldo geral da população.


          No mais severo dos cenários, os mais afetados serão os trabalhadores menos qualificados, que poderão ver o desemprego aumentar em 5,14 pontos porcentuais; já o número de vagas qualificadas pode subir com a adoção massiva de inteligência artificial, em até 1,56 ponto percentual. “A inteligência artificial aumentará a desigualdade”, alertou Serigatti, que é professor de Economia da FGV.


          A pesquisa analisou seis segmentos diferentes da economia: agricultura, pecuária, óleo e gás, mineração e extração, transporte e comércio e setor público (educação, saúde, defesa e administração pública). Os trabalhadores mais afetados no cenário mais agressivo são os mais qualificados dos setores de óleo e gás e de agricultura, dois dos principais pilares da economia brasileira. O primeiro tem redução nos empregos de 23,57%, e o segundo, de 21,55%.

 
                               (Bruno Romani, “Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV”. https://link.estadao.com.br. Adaptado)





As informações textuais deixam evidente que:
  • A: o impacto do desemprego gerado pela adoção da inteligência artificial é igual nos seis segmentos diferentes da economia, de acordo com a pesquisa da FGV.
  • B: a pesquisa mostra que o desemprego será o mesmo nos próximos 15 anos, independentemente da forma como a inteligência artificial seja adotada.
  • C: o melhor cenário para a economia brasileira é o mais agressivo, no qual não haverá impactos negativos com redução de postos de trabalhos.
  • D: a inteligência artificial aumentará a desigualdade social, principalmente em um cenário agressivo com projeção otimista de crescimento econômico.
  • E: a adoção da inteligência artificial na economia poderá trazer desemprego, mas, paradoxalmente, trará crescimento financeiro à população em geral.

Exibindo de 18291 até 18300 de 24771 questões.