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Estudantes vão às ruas em protesto global contra mudança climática






      Milhares de estudantes saíram às ruas nesta sexta-feira (15) para protestar por medidas efetivas no combate às mudanças climáticas.
      O movimento “Fridays For Future” (Sextas-feiras pelo futuro) ganhou força com Greta Thunberg, que uma vez por semana falta às aulas, em Estocolmo, para se sentar em uma praça em frente ao Parlamento da Suécia e pedir medidas concretas contra o aquecimento global. Nesta sexta, não foi diferente. Greta protestou diante do Parlamento na capital do país, cercada por 30 manifestantes. Ao todo, nesta sexta, estão previstos 2 mil eventos em 123 países − no Brasil, 20 cidades têm protestos agendados.
     “Não sou a origem do movimento. Já existia. Precisava apenas de uma faísca para acender. Vivemos uma crise existencial ignorada durante décadas. Se não agirmos agora, será muito tarde”, disse Thunberg.
        Desde o ano passado, Greta já discursou em eventos internacionais como a COP24, a Conferência do Clima da ONU, em dezembro, e no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em janeiro. Nesta quinta (14), ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por três políticos noruegueses por sua atuação na agenda ambiental.
                                                                                          (Adaptado de: OLIVEIRA, Elida. Portal G1, 15.03.2019. Disponível em: https://g1.globo.com)





... ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por três políticos noruegueses por sua atuação na agenda ambiental. (4º parágrafo)

Considerando o contexto, o vocábulo por introduz em suas duas ocorrências, respectivamente, ideias de

  • A: instrumento e finalidade.
  • B: agente e causa.
  • C: modo e consequência.
  • D: autoria e conclusão.
  • E: companhia e assunto.

Uma frase condizente com o texto e escrita com o emprego da forma verbal na voz passiva conforme a norma-padrão da língua é:
  • A: Ao protesto contra as mudanças climáticas de Greta Thunberg, somou-se milhares de estudantes.
  • B: No dia 15 de março, foram realizados protestos ao redor do mundo contra as mudanças climáticas.
  • C: Milhares de manifestantes uniu-se na cidade de Estocolmo em protesto contra as mudanças climáticas.
  • D: No Brasil, foi reunido em torno do protesto contra as mudanças climáticas jovens de várias cidades.
  • E: Recentemente, organizaram-se um protesto contra as mudanças climáticas com repercussão mundial.




A frase escrita em conformidade com a concordância e a regência da norma-padrão da língua é:


 
  • A: Um grande número de estudantes foi às ruas exigir medidas efetivas no combate às mudanças climáticas.
  • B: As reivindicações de Greta Thunberg incluem à redução da emissão dos gases que acarreta o efeito estufa.
  • C: São importantes lembrar que as mudanças climáticas arriscam à vida de espécies em várias regiões do planeta.
  • D: Em todo o mundo, jovens se dispõe a participar de protestos que alertam na preservação do meio ambiente.
  • E: Engajado sob a preservação ambiental, jovens se reúnem em protestos totalmente organizados pela internet.


O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.



                         (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)



 
O assunto central da crônica está relacionado com
  • A: a substituição do homem pela máquina, especialmente na impressão de textos de grande circulação.
  • B: o modo como o computador veio para facilitar o cotidiano dos trabalhadores, especialmente o de repórteres.
  • C: o impacto da evolução tecnológica na rotina das pessoas, especialmente na rotina do próprio autor.
  • D: a resistência de pessoas mais velhas em se adaptar a mudanças, especialmente no âmbito do trabalho.
  • E: o fato de que o trabalho se tornou a principal preocupação do homem moderno, especialmente dos escritores.


O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.



                         (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)



 

 
A comicidade com que o autor se expressa está mais evidente em:
  • A: Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu... (3º parágrafo)
  • B: Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro... (2º parágrafo)
  • C: Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo... (1º parágrafo)
  • D: Só reabria a máquina no dia seguinte. (2º parágrafo)
  • E: É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também. (4º parágrafo)


O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.



                         (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)




O autor estabelece uma oposição entre “ir à vida” e
  • A: comer um pastel perto do trabalho.
  • B: discutir futebol com os colegas.
  • C: dedicar-se à leitura de um livro.
  • D: paquerar uma colega de trabalho.
  • E: ficar em frente ao computador.


O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.



                        (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)














Com o smartphone seria pior ainda. (4º parágrafo)

 

No contexto, a expressão sublinhada revela


  • A: uma recomendação e uma constatação.
  • B: um lamento e uma dúvida.
  • C: uma reprovação e uma retificação.
  • D: uma crítica e uma comparação.
  • E: um exemplo e uma lembrança.

 

O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.

                         (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)


 




... eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas... (1º parágrafo)

 

Nesse trecho, as vírgulas servem ao propósito de

  • A: apresentar atividades tidas como hipotéticas.
  • B: ordenar fatos em uma hierarquia, do mais ao menos importante.
  • C: encadear eventos que ocorrem em concomitância.
  • D: separar ações que se sucedem cronologicamente.
  • E: listar acontecimentos que se ligam aleatoriamente.

 

O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.

                          (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)




Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, a alternativa que apresenta um substituto correto para a expressão sublinhada é:
  • A:reabria a máquina... (2º parágrafo) / voltava à
  • B: ... eu me sentava a ela... (1º parágrafo) / em frente à ela
  • C: Relia-o para ver se era aquilo... (1º parágrafo) / à fim de
  • D: ... paquerar a diagramadora... (2º parágrafo) / flertar com à
  • E: ... entro em jornais e revistas on-line. (3º parágrafo) / faço consultas à



O substituto da vida
 






       Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida.
       Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte.
     Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.
     Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também.


                         (Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)

 



... para saber quem me escreveu... (3º parágrafo) Quando me dou conta, já é noite lá fora... (3º parágrafo) ...temo que me substitua também. (4º parágrafo)
Caso o texto fosse escrito em terceira pessoa, com os devidos ajustes, as expressões destacadas nos trechos acima deveriam ser substituídas, conforme a norma-padrão da língua, respectivamente, por:
  • A: quem lhe escreveu − se dá conta − teme que o substitua
  • B: quem o escreveu − se dá conta − teme que lhe substitua
  • C: quem lhe escreveu − lhe dá conta − teme que o substitua
  • D: quem o escreveu − se dá conta − teme que o substitua
  • E: quem o escreveu − lhe dá conta − teme que lhe substitua

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