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Mudanças climáticas e enchentes no Brasil:
qual é sua relação?


Disponível em: https://www.florajunior.com/post/mudan%C3%A7 as-clim%C3%A1ticas-e-enchentes-no-brasil-qual-sua- -rela%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 18 jan. 2024. Adaptado.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a palavra corretamente acentuada está no seguinte trecho:
  • A: Todos crêem na mudança de postura do público.
  • B: É preciso que todos dêem as mãos para que os objetivos sejam alcançados.
  • C: Eu sempre perdôo os meus amigos.
  • D: O vôo foi cancelado devido a problemas técnicos.
  • E: Eles vêm sendo apontados como favoritos nas pesquisas.

Mudanças climáticas e enchentes no Brasil:
qual é sua relação?


Disponível em: https://www.florajunior.com/post/mudan%C3%A7 as-clim%C3%A1ticas-e-enchentes-no-brasil-qual-sua- -rela%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 18 jan. 2024. Adaptado.

No trecho “Tal aumento, ocorrendo concomitantemente à poluição e à falta de infraestrutura nas cidades” (parágrafo 3), a palavra destacada se refere à expressão
  • A: efeito estufa
  • B: desertificação de áreas
  • C: elevação do nível de chuva
  • D: mudanças climáticas
  • E: queimadas naturais

Mudanças climáticas e enchentes no Brasil:
qual é sua relação?


Disponível em: https://www.florajunior.com/post/mudan%C3%A7 as-clim%C3%A1ticas-e-enchentes-no-brasil-qual-sua- -rela%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 18 jan. 2024. Adaptado.

No trecho “Assim como as enchentes, as inundações também são fenômenos naturais e podem ser definidas como o transbordamento de água em um espaço.” (parágrafo 4), a expressão destacada estabelece entre as palavras “enchentes” e “inundações” uma relação de
  • A: causa
  • B: comparação
  • C: conclusão
  • D: condição
  • E: exclusão

Mudanças climáticas e enchentes no Brasil:
qual é sua relação?


Disponível em: https://www.florajunior.com/post/mudan%C3%A7 as-clim%C3%A1ticas-e-enchentes-no-brasil-qual-sua- -rela%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 18 jan. 2024. Adaptado.

No trecho “a força das águas pode acarretar o desmoronamento, além de contribuir para a proliferação de doenças” (parágrafo 5), a palavra destacada, nesse contexto, apresenta o mesmo sentido de
  • A: fortalecimento
  • B: crescimento
  • C: melhoria
  • D: progresso
  • E: promoção

Mudanças climáticas e enchentes no Brasil:
qual é sua relação?



Disponível em: https://www.florajunior.com/post/mudan%C3%A7 as-clim%C3%A1ticas-e-enchentes-no-brasil-qual-sua- -rela%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 18 jan. 2024. Adaptado.

No trecho “As mudanças climáticas causadas pelo efeito estufa e pelo aquecimento global estão cada vez mais perceptíveis e prejudiciais a toda a vida na Terra” (parágrafo 6), a palavra de sentido contrário à que está destacada é
  • A: descartadas
  • B: esclarecedoras
  • C: excessivas
  • D: inatingíveis
  • E: vantajosas

Mudanças climáticas e enchentes no Brasil:
qual é sua relação?


Disponível em: https://www.florajunior.com/post/mudan%C3%A7 as-clim%C3%A1ticas-e-enchentes-no-brasil-qual-sua- -rela%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 18 jan. 2024. Adaptado.

No trecho “Logo, cabe a nós tomarmos as atitudes necessárias para revertermos essa preocupante realidade” (parágrafo 6), a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido do texto, por
  • A: porém
  • B: porque
  • C: portanto
  • D: quando
  • E: todavia

Texto I

Sobre coisas que acontecem


(Martha Medeiros)



Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.

Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.

(Que dia foi esse? Quem está falando?)

É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da escrita.

Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico: “Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil, mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um desperdício de vida, uma sonolência contínua.

A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido (literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria, para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo, mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro, teria que me estender por meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.

A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é. Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um pouco transformado.

(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)

A partir da leitura atenta do texto e da compreensão de seu sentido global, é correto afirmar que o enunciador:
  • A: apresenta uma perspectiva técnica e objetiva acerca da estrutura do gênero textual crônica.
  • B: emprega referências a autores consagrados a fim de demonstrar a erudição necessária à produção de uma crônica.
  • C: revela o caráter banal e corriqueiro de um gênero que sempre privilegia o caráter fantasioso das narrativas.
  • D: faz uso de passagens narrativas a fim de ilustrar estratégias discursivas de envolvimento do leitor.
  • E: convoca o leitor a imergir num universo ficcional para que possa se afastar da abordagem crítica do texto.

Texto I

Sobre coisas que acontecem


(Martha Medeiros)



Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.

Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.

(Que dia foi esse? Quem está falando?)

É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da escrita.

Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico: “Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil, mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um desperdício de vida, uma sonolência contínua.

A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido (literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria, para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo, mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro, teria que me estender por meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.

A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é. Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um pouco transformado.

(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)

Nos dois primeiros parágrafos do texto, há o predomínio de verbos flexionados em um determinado tempo verbal. Esta flexão sugere uma ação:
  • A: futura que se relaciona com um fato passado.
  • B: passada e anterior à outra também passada.
  • C: futura que não foi efetivamente realizada.
  • D: passada e interrompida por fatos presentes.
  • E: presente e projetando um futuro distante.

Texto I

Sobre coisas que acontecem


(Martha Medeiros)



Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.

Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.

(Que dia foi esse? Quem está falando?)

É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da escrita.

Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico: “Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil, mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um desperdício de vida, uma sonolência contínua.

A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido (literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria, para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo, mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro, teria que me estender por meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.

A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é. Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um pouco transformado.

(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)

A linguagem figurada é uma importante ferramenta na construção de sentidos no texto. Considerando o contexto, dentre as alternativas abaixo, esse recurso só não é observado em:
  • A: “A partir dela, o leitor será fisgado ou não” (5º§).
  • B: “Uma vez aberta a janela do pensamento” (5º§).
  • C: “o leitor é puxado para um local em que nunca esteve” (5º§).
  • D: “é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano” (7º§).
  • E: “Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos” (7º§).

Texto I

Sobre coisas que acontecem


(Martha Medeiros)



Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.

Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.

(Que dia foi esse? Quem está falando?)

É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da escrita.

Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico: “Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil, mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um desperdício de vida, uma sonolência contínua.

A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido (literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria, para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo, mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro, teria que me estender por meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.

A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é. Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um pouco transformado.

(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)

No período “Convém que a primeira frase seja cintilante.” (5º§), o verbo destacado constitui a oração principal. Pode-se afirmar que está flexionado na terceira pessoa do singular e que seu sujeito é:
  • A: desinencial.
  • B: indeterminado.
  • C: oracional.
  • D: inexistente.
  • E: composto.

Exibindo de 1561 até 1570 de 24771 questões.