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Aliança de delinquentes

Após a visita do ditador Kim Jong-un à Rússia em 2023, Vladimir Putin retribuiu a gentileza e viajou, pela primeira vez em 24 anos, à Coreia do Norte. Os frutos imediatos são mais munição para Moscou em troca de um arremedo de legitimidade para o tirano mais isolado do mundo. Há mais coisas no escambo. Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, cujos detalhes são desconhecidos. Mas, apesar das declarações de Putin sobre os laços históricos dos dois países e das juras de Kim por um “relacionamento inquebrantável de companheiros de armas”, a profundidade dessa parceria tem limites, e China e Coreia do Sul não deixarão de enfatizá-los.
Uma das poucas coisas que Pyongyang* tem em abundância são granadas e mísseis a granel para municiar a guerra de atrito da Rússia na Ucrânia. Moscou expandiu as exportações de combustíveis e alimentos à Coreia do Norte, que ademais serve a Putin como laboratório para testar mecanismos para burlar sanções e sabotar instituições multilaterais. O risco maior e mais opaco é a transferência de tecnologias militares russas ligadas a satélites, submarinos, foguetes hipersônicos e, sobretudo, arsenais nucleares.
À China interessa o prolongamento da guerra na Europa, mas não sua escalada; interessa a sustentação do regime de Kim, mas não seu empoderamento; interessa o confronto com o Ocidente, mas não a percepção de que ela compõe um “bloco” ou “eixo” com Rússia e Coreia do Norte.
Nem por isso o Ocidente pode negligenciar a necessidade de fortalecer parcerias no Pacífico e explorar as dissensões entre os “amigos” autocratas. Os dois parecem cada vez mais desesperados, isolados e acuados. Mas tudo isso os torna mais, não menos perigosos.

(Opinião. https://www.estadao.com.br/opiniao, 20.06.2024. Adaptado)
*Capital da Coreia do Norte

O título do texto permite compreender corretamente que o editorial
  • A: recrimina a união entre Coreia do Norte e Rússia, porque ambas têm escassez de materiais bélicos.
  • B: pondera sobre a necessidade de o Ocidente tratar com mais tolerância Coreia do Norte e Rússia.
  • C: aprova a intenção da China de formar um bloco com Coreia do Norte e Rússia, após coalizão destes países.
  • D: reconhece a necessidade de uma coalizão forte entre Coreia do Norte, Rússia, China e Coreia do Sul.
  • E: considera a aliança estabelecida entre Coreia do Norte e Rússia como algo temerário e criminoso

Considere as frases.
•  A relação cultural _________________________ não é similar ________ estabelecida entre Portugal e Brasil.
•  Atualmente, o comércio ___________________________ está bem aquecido, pois o país asiático tornou-se o primeiro a comprar mais de US$ 100 bilhões em produtos brasileiros em um ano (US$ 104,3 bilhões).

De acordo com a norma-padrão, as lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: lusitano-nipônica … com a … china-brasileiro
  • B: luso-japonesa… à … sino-brasileiro
  • C: nipo-portuguesa … a … chino-brasileiro
  • D: japonesa-portuguesa … ante à … chinês-brasileiro
  • E: luso-nipônica… da … chino-brasileira

A concordância nominal atende à norma-padrão em:
  • A: Apesar da frenesi renascentista bela e fértil, guerras religiosas e conquistas ainda aconteciam.
  • B: Um e outro países europeus estabeleceram relações comerciais com o Japão a partir do século XVI.
  • C: Colombo e Cabral viram como necessário a busca de novas terras e chegaram ao Novo Mundo.
  • D: Os portugueses tinham bastantes interesses comerciais com os japoneses, parceiros desde 1546.
  • E: Foi narrado por Marco Polo, que morou cerca de vinte anos na China, a existência desse lugar.

No texto, identifica-se uma relação de coesão e de sentido entre as seguintes expressões:
  • A: Idade Média – febre tão inquietante (1º parágrafo)
  • B: Tanegashima – seus postulados (4º parágrafo)
  • C: a narrativa de Marco Polo – Em seu livro (3º parágrafo)
  • D: Península Ibérica – Novo Mundo (2º parágrafo)
  • E: povo exímio – os portugueses (5º parágrafo)

Considere as passagens:
•  Recuemos cinco séculos no tempo. (1º parágrafo)
•  … através da narrativa de Marco Polo que lá vivera cerca de 20 anos. (3º parágrafo)

Em conformidade com a norma-padrão, substituindo-se o primeiro verbo por Retroceder, e o segundo pela forma verbal do pretérito mais-que-perfeito composto, obtêm-se, respectivamente:
  • A: Retrocedamos; tivera vivido.
  • B: Retrocedemos; tinha vivido.
  • C: Retrocedermos; teria vivido.
  • D: Retrocedemos: tivera vivido.
  • E: Retrocedamos; tinha vivido.

Nas passagens– Vemos uma Europa, que então era o mundo… (1°parágrafo) – e – Pagaram para ver, com risco de suas próprias vidas. (2° parágrafo) –, as expressões grifadas significam, contextual e respectivamente:
  • A: o que se conhecia mais; arriscaram-se.
  • B: o que se impunha totalmente; abstiveram-se.
  • C: o que se via fisicamente; desistiram.
  • D: o que se imaginava sempre; resignaram-se.
  • E: o que funcionava melhor; duvidaram.

Leia o texto para responder às questões de números 19 a 23.

Recuemos cinco séculos no tempo. Vemos uma Europa, que então era o mundo, saída da Idade Média, possuída pela febre tão inquietante quanto bela e fértil do Renascimento, e paradoxalmente, envolta em guerras religiosas e conquistas.
Na Península Ibérica, a inquietação criadora tomou outra forma. Povos de navegadores não mais se conformavam em olhar e apenas imaginar o que haveria além do horizonte atlântico. Pagaram para ver, com risco de suas próprias vidas. Tomando o rumo oeste em pequenas embarcações, Colombo (1492) e Cabral (1500) descobriram o Novo Mundo.
Havia, no entanto, muito a descobrir. Desde o fim do século XIII, os europeus sabiam da existência do Grande Império da China, através da narrativa de Marco Polo que lá vivera cerca de 20 anos. Em seu livro, ele fazia referência ao Japão como um país fantasticamente rico, inatingido, localizado ao lado da costa chinesa. Todavia, dois séculos e meio transcorreriam antes que um europeu pisasse em território dos japoneses.
Com a chegada a Tanegashima, praticamente os portugueses completaram seus postulados, desenhos dos continentes e mares, que constituíam os primeiros mapas de navegação.
No primeiro encontro em Tanegashima, os japoneses conheceram a espingarda, que iria alterar profundamente o comportamento bélico de um povo exímio no uso da espada e do arco e flecha. Em 1546, três anos após o primeiro encontro, três naus portuguesas chegaram a Kyushu, dando
início ao intercâmbio comercial com o Japão. Durante quatro décadas, até 1587 (quando chegam os espanhóis), os portugueses foram os únicos parceiros europeus no intercâmbio com o Japão.

(Aliança Cultural Brasil-Japão. Cultura Japonesa: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba. Adaptado)


As informações textuais permitem concluir corretamente que
  • A: os navegadores portugueses, cansados de guerras religiosas, empreenderam um novo modelo de desenvolvimento comercial, baseado nas relações amigáveis com países asiáticos, sobretudo a China e o Japão.
  • B: as transformações por que passava a Europa inspiraram os navegadores portugueses a explorar outros lugares, do que resultou a chegada ao Japão, país com o qual iniciaram as relações comerciais.
  • C: as intenções de Portugal com a relação comercial com o Japão eram buscar um mercado alternativo de armas para o fortalecimento do poderio bélico e o estabelecimento da China como novo parceiro comercial.
  • D: as vantajosas relações comerciais estabelecidas com o Japão fizeram com que Portugal impusesse aos japoneses, a partir de 1546, o fim do intercâmbio comercial desse povo com outros países europeus.
  • E: as mudanças religiosa e política na Europa corresponderam a uma forma de contra-atacar o Grande Império da China que, junto com o rico Japão, constituíam uma ameaça ao poder econômico da Espanha e de Portugal.

Considere as reescritas de informações do texto.
•  Esperava que ______ qualquer hora o coração lhe perfurasse o peito, lhe rasgasse a blusa.
•  O coração corresponderia mesmo ______ forma bonita dos postais coloridos?
•  Pensou em jogar ______ lata de água ao chão, esparramar-se no líquido, fazer-se lama.
•  O barranco dirigia ______ ela um sorriso irresistível, convidando-a para o encontro final.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: à … aquela … a … a
  • B: a … aquela … a … à
  • C: à … àquela … a … a
  • D: a … àquela … à … à
  • E: a … àquela … a … a

A regência verbal e a regência nominal estão em conformidade com a norma-padrão em:
  • A: Ela lembrou-se de que tinha a lata, que preferia manter bem areada a nutrir a raiva, em certos momentos. Na verdade, ficava ansiosa por ver aquele objeto luzindo.
  • B: Ela lembrou-se que tinha a lata, que preferia manter bem areada a nutrir a raiva, em certos momentos. Na verdade, ficava ansiosa de ver aquele objeto luzindo.
  • C: Ela lembrou-se de que tinha a lata, que preferia manter bem areada do que nutrir a raiva, em certos momentos. Na verdade, ficava ansiosa a ver aquele objeto luzindo.
  • D: Ela lembrou de que tinha a lata, que preferia manter bem areada do que nutrir a raiva, em certos momentos. Na verdade, ficava ansiosa em ver aquele objeto luzindo.
  • E: Ela lembrou que tinha a lata, que preferia mais manter bem areada que nutrir a raiva, em certos momentos. Na verdade, ficava ansiosa para ver aquele objeto luzindo.

Considere as passagens:
•  Imaginou os filhos que aguardavam e já deviam estar acordados. Os filhos que ela odiava! (6º parágrafo)
•  Tratava bem a lata. (10º parágrafo)

Quanto ao emprego de pronomes e à colocação pronominal, as reescritas das passagens atendem à norma-padrão em:
  • A: Imaginou os filhos que aguardavam-na e já deviam estar acordados. Lhes odiava! / Tratava ela bem.
  • B: Imaginou os filhos que lhe aguardavam e já deviam estar acordados. Os odiava! / A tratava bem.
  • C: Imaginou os filhos que a aguardavam e já deviam estar acordados. Odiava-os! / Tratava-a bem.
  • D: Imaginou os filhos que aguardavam-la e já deviam estar acordados. Odiava-os! / Tratava-a bem.
  • E: Imaginou os filhos que aguardavam-lhe e já deviam estar acordados. Odiava-lhes! / Tratava-na bem.

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