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Texto 3 – O discurso da separação amorosa

Flávio Gikovate em 16/03/2015
Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, costuma predominar.
O segmento sublinhado do texto 3 que mostra uma substituição INADEQUADA é:
  • A: “Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes” / De forma parcial;
  • B: “Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós” / De certo modo;
  • C: “Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade” / raramente;
  • D: “Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente” / geralmente;
  • E: “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro” / relativamente.

Texto 3 – O discurso da separação amorosa

Flávio Gikovate em 16/03/2015
Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, costuma predominar.
“Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação”.
O emprego da primeira pessoa nesse segmento do texto 3 indica que:
  • A: todos os casos de separação são vistos como experiências pessoais;
  • B: os casos de separação amorosa são generalizados nos tempos atuais;
  • C: a pessoa que se sente abandonada procura conforto nas experiências alheias;
  • D: o autor do texto assume o ponto de vista do parceiro que toma a iniciativa da separação;
  • E: a preferência pela primeira pessoa do plural mostra a semelhança entre os parceiros em caso de separação.

Texto 3 – O discurso da separação amorosa

Flávio Gikovate em 16/03/2015
Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, costuma predominar.
“Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.
Infere-se do segundo período desse segmento do texto 3 que, para o autor do texto:
  • A: a curiosidade é um sentimento que predomina no espírito daquele que foi abandonado;
  • B: a curiosidade sobre o outro é menos esperada naquele que tomou a iniciativa da separação;
  • C: a curiosidade sobre a situação do outro é idêntica nos dois membros de um casal que se separa;
  • D: não há limites para a curiosidade humana;
  • E: o arrependimento da iniciativa de separação leva a uma contínua curiosidade sobre a situação do outro.

Texto 3 - O discurso da separação amorosa

Flávio Gikovate em 16/03/2015
Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, costuma predominar.




O texto 3 deve ser visto como argumentativo; os argumentos apresentados pelo autor se fundamentam nos(na): 





  • A: opinião pessoal do autor;
  • B: testemunhos de autoridade;
  • C: experiência profissional de psicólogos;
  • D: observação científica da natureza humana;
  • E: depoimentos pessoais de pessoas separadas.

Texto 1 – Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) 
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.
Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.”
“Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?”
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:
“É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.”
Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

 

 

Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor

sempre foi e será sempre

não poder dar-se amor a quem se ama

e saber que é a água

que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem





“não poder dar-se amor a quem se ama”;

a forma reduzida desse verso pode ser corretamente substituída por:



  • A: que não se pudesse dar amor;
  • B: que não se pode dar amor;
  • C: que não se pôde dar amor;
  • D: que não se podia dar amor;
  • E: que não se possa dar amor.

Texto 1 – Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) 
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.
Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.”
“Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?”
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:
“É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.”
Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

 

 

Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor

sempre foi e será sempre

não poder dar-se amor a quem se ama

e saber que é a água

que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem





O verso do texto 2 que estabelece uma ligação semântica com o texto 1 é:



  • A: fica decretado que a maior dor;
  • B: sempre foi e será sempre;
  • C: não poder dar-se amor a quem se ama;
  • D: e saber que é a água;
  • E: que dá à planta o milagre da flor.

Texto 1 – Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) 
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.
Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.”
“Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?”
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:
“É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.”
Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

 

 

Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor

sempre foi e será sempre

não poder dar-se amor a quem se ama

e saber que é a água

que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem





Entre as duas partes do texto 2 (versos 1-3 e 4-5) há um problema de construção, que é:



  • A: a falta de paralelismo;
  • B: a presença de ambiguidade;
  • C: a troca indevida entre parônimos;
  • D: a independência semântica das duas partes;
  • E: o emprego de diferentes tempos verbais.

Texto 1 – Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony) 
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.
Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.”
“Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?”
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:
“É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.”
Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

 

 

Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor

sempre foi e será sempre

não poder dar-se amor a quem se ama

e saber que é a água

que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem

O texto 2 é formulado impessoalmente; o segmento em que isso fica comprovado é:

  • A: fica decretado;
  • B: a maior dor sempre foi e será sempre;
  • C: a quem se ama;
  • D: saber que é a água;
  • E: que dá à planta o milagre da flor.

Texto 1 – Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.
Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.”
“Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?”
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:
“É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.”
Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

 

 

Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)

Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor

sempre foi e será sempre

não poder dar-se amor a quem se ama

e saber que é a água

que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem





O texto 2 é parte de um poema moderno de Thiago de Mello.

A expressão “Fica decretado” insere poeticamente o texto 2 entre os textos:







 





 






  • A: instrucionais;
  • B: preditivos;
  • C: publicitários;
  • D: argumentativos;
  • E: normativos.

Texto 1 – Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.
Ele falou, com simplicidade: “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.”
“Ora”, disseram os garotos, “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?”
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:
“É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.”
Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

 

A frase abaixo, do mesmo autor do texto 1, que NÃO estabelece ligação temática com o significado do texto é: 





  • A: “Lesadas em sua afetividade, vivem cada dia à espera do retorno dos amores...”;
  • B: “Muitas almas existem, na Terra, solitárias e tristes, chorando um amor que se foi”;
  • C: "Somos responsáveis pelos que cativamos ou nos confiam seus corações”;
  • D: “Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar”;
  • E: “Trazem o olhar triste de quem se encontra sozinho e anseia por ternura”.

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