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Texto CG1A1-I

No Brasil os nomes das línguas correspondem, na maioria dos casos, aos nomes atribuídos aos respectivos povos: por exemplo, o povo xavante fala a língua xavante. São raros os casos em que se fixou, na literatura especializada ou no uso geral, um nome distinto para a língua. Há o povo fulniô, cuja língua é o iatê.

Existem, nestes primeiros anos do século XXI, vários povos bilíngues que convivem com a língua indígena e a portuguesa, mas em outros o português predomina como língua materna das crianças. Ainda se tem muito pouco conhecimento de situações específicas de bilinguismo com o português, e será muito difícil para o recenseador obter informação fidedigna: a informação será mais confiável se obtida dos pais; menos confiável quando for proveniente de líderes ou de administradores; e menos segura ainda no caso de ser obtida por amostragem.

Há relatos de povos com população considerável distribuída por diversas aldeias. Por outro lado, a situação de uso da língua portuguesa pode variar consideravelmente de uma aldeia para outra, como no caso dos bororos, em Mato Grosso, ou dos baniuas, no Amazonas.

Existem casos de bilinguismo ou de multilinguismo com duas ou mais línguas indígenas faladas pelas mesmas pessoas, como acontece entre os vários povos da família linguística (e cultural) tucano, a noroeste do Amazonas: atualmente estão presentes o português e(ou) o espanhol, além da língua geral amazônica. Por outro lado, conhece-se pouco acerca do grau de presença dessas diversas línguas nas respectivas comunidades.

Uma situação única, característica hoje da região do alto rio Negro e seus afluentes, é a persistência do uso da língua geral amazônica (também conhecida como nheengatu), que se concebe hoje como língua franca de comunicação entre grande parte dos indígenas dessa comunidade com os de outra etnia. Contudo, converteu-se na língua materna do grande povo baré (com cerca de 10.300 pessoas), nos municípios de São Gabriel da Cachoeira e de Santa Isabel do Rio Negro; também o é de grande parte do povo baniua, situado no baixo rio Içana e no médio rio Negro (município de São Gabriel da Cachoeira).

Aryon Dall’Igna Rodrigues. Línguas indígenas brasileiras. Brasília: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013 (com adaptações).
Conforme as ideias veiculadas no texto CG1A1-I, em relação às referidas comunidades indígenas do Brasil e às línguas faladas por elas, é correto afirmar que
  • A: atualmente a língua portuguesa é a língua materna da maioria das comunidades indígenas brasileiras.
  • B: a persistência do uso da língua geral amazônica como língua franca de comunicação consiste em uma árdua conquista dos povos que a utilizam.
  • C: a língua geral amazônica é a língua predominante das comunidades indígenas da região Norte do país.
  • D: é controversa a existência de comunidades indígenas multilíngues no Brasil.
  • E: poucos são os casos em que a nomenclatura adotada para se referir a um povo diverge daquela que nomeia sua língua.

Texto CG1A1-I

No Brasil os nomes das línguas correspondem, na maioria dos casos, aos nomes atribuídos aos respectivos povos: por exemplo, o povo xavante fala a língua xavante. São raros os casos em que se fixou, na literatura especializada ou no uso geral, um nome distinto para a língua. Há o povo fulniô, cuja língua é o iatê.

Existem, nestes primeiros anos do século XXI, vários povos bilíngues que convivem com a língua indígena e a portuguesa, mas em outros o português predomina como língua materna das crianças. Ainda se tem muito pouco conhecimento de situações específicas de bilinguismo com o português, e será muito difícil para o recenseador obter informação fidedigna: a informação será mais confiável se obtida dos pais; menos confiável quando for proveniente de líderes ou de administradores; e menos segura ainda no caso de ser obtida por amostragem.

Há relatos de povos com população considerável distribuída por diversas aldeias. Por outro lado, a situação de uso da língua portuguesa pode variar consideravelmente de uma aldeia para outra, como no caso dos bororos, em Mato Grosso, ou dos baniuas, no Amazonas.

Existem casos de bilinguismo ou de multilinguismo com duas ou mais línguas indígenas faladas pelas mesmas pessoas, como acontece entre os vários povos da família linguística (e cultural) tucano, a noroeste do Amazonas: atualmente estão presentes o português e(ou) o espanhol, além da língua geral amazônica. Por outro lado, conhece-se pouco acerca do grau de presença dessas diversas línguas nas respectivas comunidades.

Uma situação única, característica hoje da região do alto rio Negro e seus afluentes, é a persistência do uso da língua geral amazônica (também conhecida como nheengatu), que se concebe hoje como língua franca de comunicação entre grande parte dos indígenas dessa comunidade com os de outra etnia. Contudo, converteu-se na língua materna do grande povo baré (com cerca de 10.300 pessoas), nos municípios de São Gabriel da Cachoeira e de Santa Isabel do Rio Negro; também o é de grande parte do povo baniua, situado no baixo rio Içana e no médio rio Negro (município de São Gabriel da Cachoeira).

Aryon Dall’Igna Rodrigues. Línguas indígenas brasileiras. Brasília: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013 (com adaptações).
De acordo com o texto CG1A1-I, o uso da língua portuguesa
  • A: A é predominante entre as crianças indígenas da região amazônica.
  • B: deve ser combatido nas comunidades indígenas, uma vez que esse idioma não representa a cultura desses povos.deve ser combatido nas comunidades indígenas, uma vez que esse idioma não representa a cultura desses povos.
  • C: coexiste, em certas comunidades, com o de determinada língua indígena.
  • D: vem sendo gradativamente substituído, em certas comunidades indígenas, pelo uso da língua geral amazônica.
  • E: está substituindo, gradativamente, o da língua geral amazônica e das demais línguas indígenas no Brasil

Texto CG1A1-I

No Brasil os nomes das línguas correspondem, na maioria dos casos, aos nomes atribuídos aos respectivos povos: por exemplo, o povo xavante fala a língua xavante. São raros os casos em que se fixou, na literatura especializada ou no uso geral, um nome distinto para a língua. Há o povo fulniô, cuja língua é o iatê.

Existem, nestes primeiros anos do século XXI, vários povos bilíngues que convivem com a língua indígena e a portuguesa, mas em outros o português predomina como língua materna das crianças. Ainda se tem muito pouco conhecimento de situações específicas de bilinguismo com o português, e será muito difícil para o recenseador obter informação fidedigna: a informação será mais confiável se obtida dos pais; menos confiável quando for proveniente de líderes ou de administradores; e menos segura ainda no caso de ser obtida por amostragem.

Há relatos de povos com população considerável distribuída por diversas aldeias. Por outro lado, a situação de uso da língua portuguesa pode variar consideravelmente de uma aldeia para outra, como no caso dos bororos, em Mato Grosso, ou dos baniuas, no Amazonas.

Existem casos de bilinguismo ou de multilinguismo com duas ou mais línguas indígenas faladas pelas mesmas pessoas, como acontece entre os vários povos da família linguística (e cultural) tucano, a noroeste do Amazonas: atualmente estão presentes o português e(ou) o espanhol, além da língua geral amazônica. Por outro lado, conhece-se pouco acerca do grau de presença dessas diversas línguas nas respectivas comunidades.

Uma situação única, característica hoje da região do alto rio Negro e seus afluentes, é a persistência do uso da língua geral amazônica (também conhecida como nheengatu), que se concebe hoje como língua franca de comunicação entre grande parte dos indígenas dessa comunidade com os de outra etnia. Contudo, converteu-se na língua materna do grande povo baré (com cerca de 10.300 pessoas), nos municípios de São Gabriel da Cachoeira e de Santa Isabel do Rio Negro; também o é de grande parte do povo baniua, situado no baixo rio Içana e no médio rio Negro (município de São Gabriel da Cachoeira).

Aryon Dall’Igna Rodrigues. Línguas indígenas brasileiras. Brasília: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013 (com adaptações).
Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita na qual são unidos o segundo e o terceiro períodos do primeiro parágrafo do texto CG1A1-I. Assinale a opção em que a proposta apresentada é gramaticalmente correta e coerente com as ideias do texto.
  • A: São raros os casos em que se fixou, na literatura especializada ou no uso geral, um nome distinto para a língua, como é a situação do povo fulniô, cuja língua é o iatê.
  • B: São raros os casos em que se fixou, na literatura especializada ou no uso geral, um nome distinto para a língua, havendo, entretanto o caso do povo fulniô cuja língua é chamada iatê.
  • C: São raros os casos em que se fixou, na literatura especializada ou no uso geral, um nome distinto para a língua: à exemplo do povo fulniô, cuja língua chama-se o iatê.
  • D: São raros os casos em se fixou, na literatura especializada ou no uso geral, um nome distinto para a língua, portanto temos o caso do povo fulniô, cuja língua é iatê.
  • E: São raros os casos em que se fixou, na literatura especializada ou no uso geral, um nome distinto para a língua, uma vez que temos o povo fulniô, cuja língua é iatê.

Texto CG1A1-I

No Brasil os nomes das línguas correspondem, na maioria dos casos, aos nomes atribuídos aos respectivos povos: por exemplo, o povo xavante fala a língua xavante. São raros os casos em que se fixou, na literatura especializada ou no uso geral, um nome distinto para a língua. Há o povo fulniô, cuja língua é o iatê.

Existem, nestes primeiros anos do século XXI, vários povos bilíngues que convivem com a língua indígena e a portuguesa, mas em outros o português predomina como língua materna das crianças. Ainda se tem muito pouco conhecimento de situações específicas de bilinguismo com o português, e será muito difícil para o recenseador obter informação fidedigna: a informação será mais confiável se obtida dos pais; menos confiável quando for proveniente de líderes ou de administradores; e menos segura ainda no caso de ser obtida por amostragem.

Há relatos de povos com população considerável distribuída por diversas aldeias. Por outro lado, a situação de uso da língua portuguesa pode variar consideravelmente de uma aldeia para outra, como no caso dos bororos, em Mato Grosso, ou dos baniuas, no Amazonas.

Existem casos de bilinguismo ou de multilinguismo com duas ou mais línguas indígenas faladas pelas mesmas pessoas, como acontece entre os vários povos da família linguística (e cultural) tucano, a noroeste do Amazonas: atualmente estão presentes o português e(ou) o espanhol, além da língua geral amazônica. Por outro lado, conhece-se pouco acerca do grau de presença dessas diversas línguas nas respectivas comunidades.

Uma situação única, característica hoje da região do alto rio Negro e seus afluentes, é a persistência do uso da língua geral amazônica (também conhecida como nheengatu), que se concebe hoje como língua franca de comunicação entre grande parte dos indígenas dessa comunidade com os de outra etnia. Contudo, converteu-se na língua materna do grande povo baré (com cerca de 10.300 pessoas), nos municípios de São Gabriel da Cachoeira e de Santa Isabel do Rio Negro; também o é de grande parte do povo baniua, situado no baixo rio Içana e no médio rio Negro (município de São Gabriel da Cachoeira).

Aryon Dall’Igna Rodrigues. Línguas indígenas brasileiras. Brasília: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013 (com adaptações).
Estariam mantidas a coerência e a correção gramatical do texto CG1A1-I caso a forma verbal “Existem” (início do segundo parágrafo) fosse substituída por
  • A: Tinham.
  • B: Existe.
  • C: Haviam.
  • D: Observam-se.
  • E: Verifica-se.

Texto CG1A1-I

No Brasil os nomes das línguas correspondem, na maioria dos casos, aos nomes atribuídos aos respectivos povos: por exemplo, o povo xavante fala a língua xavante. São raros os casos em que se fixou, na literatura especializada ou no uso geral, um nome distinto para a língua. Há o povo fulniô, cuja língua é o iatê.

Existem, nestes primeiros anos do século XXI, vários povos bilíngues que convivem com a língua indígena e a portuguesa, mas em outros o português predomina como língua materna das crianças. Ainda se tem muito pouco conhecimento de situações específicas de bilinguismo com o português, e será muito difícil para o recenseador obter informação fidedigna: a informação será mais confiável se obtida dos pais; menos confiável quando for proveniente de líderes ou de administradores; e menos segura ainda no caso de ser obtida por amostragem.

Há relatos de povos com população considerável distribuída por diversas aldeias. Por outro lado, a situação de uso da língua portuguesa pode variar consideravelmente de uma aldeia para outra, como no caso dos bororos, em Mato Grosso, ou dos baniuas, no Amazonas.

Existem casos de bilinguismo ou de multilinguismo com duas ou mais línguas indígenas faladas pelas mesmas pessoas, como acontece entre os vários povos da família linguística (e cultural) tucano, a noroeste do Amazonas: atualmente estão presentes o português e(ou) o espanhol, além da língua geral amazônica. Por outro lado, conhece-se pouco acerca do grau de presença dessas diversas línguas nas respectivas comunidades.

Uma situação única, característica hoje da região do alto rio Negro e seus afluentes, é a persistência do uso da língua geral amazônica (também conhecida como nheengatu), que se concebe hoje como língua franca de comunicação entre grande parte dos indígenas dessa comunidade com os de outra etnia. Contudo, converteu-se na língua materna do grande povo baré (com cerca de 10.300 pessoas), nos municípios de São Gabriel da Cachoeira e de Santa Isabel do Rio Negro; também o é de grande parte do povo baniua, situado no baixo rio Içana e no médio rio Negro (município de São Gabriel da Cachoeira).

Aryon Dall’Igna Rodrigues. Línguas indígenas brasileiras. Brasília: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013 (com adaptações).
No último parágrafo do texto CG1A1-I, o vocábulo “o”, em “também o é” (último período), retoma
  • A: “Uma situação única” (primeiro período).
  • B: “língua geral amazônica” (primeiro período).
  • C: “língua franca de comunicação” (primeiro período).
  • D: “língua materna” (último período).
  • E: “grande povo baré” (último período).

Texto CG1A1-II



Segundo o relatório-síntese do Sexto Ciclo de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), a taxa de mortalidade decorrente de tempestades, inundações e secas, entre 2010 e 2020, foi quinze vezes mais alta nos países mais suscetíveis às mudanças climáticas. As populações mais vulneráveis são as que historicamente menos contribuíram para o aquecimento global.

Nesse contexto, a conceituação de justiça climática vem do fato de que os impactos desse aquecimento atingem de maneira desigual os diferentes grupos sociais. Segundo o IPCC, a justiça climática pode permitir ações de mitigação ambiciosas e o desenvolvimento resiliente ao clima, com resultados de adaptação fundamentados nas áreas e nas pessoas com maior vulnerabilidade aos riscos climáticos. Apesar do crescimento dos níveis de emissão per capita de gases de efeito estufa (GEE) nos países do Sul global, ainda há grandes disparidades econômicas, históricas e sociais que distinguem tanto a contribuição para as mudanças climáticas quanto as respectivas estratégias de mitigação e adaptação adotadas.

A implantação dessas estratégias implica práticas de prevenção e mitigação que vêm sendo conduzidas local e globalmente e que visam reduzir emissões de GEE e suas consequentes alterações climáticas. Em relação à prevenção, podem ser citados, por exemplo, o aumento da eficiência energética, o uso de combustíveis de baixo carbono e a implantação de energia renovável; já as práticas de mitigação podem ser soluções baseadas na captura e no armazenamento de CO2, na captura e utilização do CO2 e na carbonatação mineral.

As técnicas para a captura de carbono são especialmente importantes para fontes estacionárias de emissão de GEE, tais como indústrias com queima de combustíveis fósseis. Isso porque, se limitarmos a emissão pontualmente, impedimos que os gases sejam disseminados na atmosfera. Em se tratando de justiça climática, isso pode ser ainda mais relevante: se os empreendedores possuem responsabilidades, recursos financeiros e técnicas disponíveis para o gerenciamento dos resíduos gerados por seus empreendimentos (nesse caso, o resíduo gasoso), a sociedade em geral não deveria ser corresponsável pela mitigação de tal impacto.



Internet: (com adaptações)

Com base no texto CG1A1-II, é correto afirmar que
  • A: as consequências desastrosas das mudanças climáticas atingem, na mesma proporção, as diferentes populações mundiais.
  • B: os maiores responsáveis pela emissão de GEE são os mais diretamente afetados pelas mudanças climáticas.
  • C: só resta mitigar os efeitos da mudança climática, visto que não há medidas preventivas que possam contribuir para refreá-la.
  • D: os efeitos da mudança climática podem ser abrandados com o emprego de técnicas para captura de carbono.
  • E: o aumento da ocorrência de intempéries foi o principal fator responsável pela taxa de mortalidade nos países mais suscetíveis às mudanças climáticas, entre os anos de 2010 e 2020.

Texto CG1A1-II



Segundo o relatório-síntese do Sexto Ciclo de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), a taxa de mortalidade decorrente de tempestades, inundações e secas, entre 2010 e 2020, foi quinze vezes mais alta nos países mais suscetíveis às mudanças climáticas. As populações mais vulneráveis são as que historicamente menos contribuíram para o aquecimento global.

Nesse contexto, a conceituação de justiça climática vem do fato de que os impactos desse aquecimento atingem de maneira desigual os diferentes grupos sociais. Segundo o IPCC, a justiça climática pode permitir ações de mitigação ambiciosas e o desenvolvimento resiliente ao clima, com resultados de adaptação fundamentados nas áreas e nas pessoas com maior vulnerabilidade aos riscos climáticos. Apesar do crescimento dos níveis de emissão per capita de gases de efeito estufa (GEE) nos países do Sul global, ainda há grandes disparidades econômicas, históricas e sociais que distinguem tanto a contribuição para as mudanças climáticas quanto as respectivas estratégias de mitigação e adaptação adotadas.

A implantação dessas estratégias implica práticas de prevenção e mitigação que vêm sendo conduzidas local e globalmente e que visam reduzir emissões de GEE e suas consequentes alterações climáticas. Em relação à prevenção, podem ser citados, por exemplo, o aumento da eficiência energética, o uso de combustíveis de baixo carbono e a implantação de energia renovável; já as práticas de mitigação podem ser soluções baseadas na captura e no armazenamento de CO2, na captura e utilização do CO2 e na carbonatação mineral.

As técnicas para a captura de carbono são especialmente importantes para fontes estacionárias de emissão de GEE, tais como indústrias com queima de combustíveis fósseis. Isso porque, se limitarmos a emissão pontualmente, impedimos que os gases sejam disseminados na atmosfera. Em se tratando de justiça climática, isso pode ser ainda mais relevante: se os empreendedores possuem responsabilidades, recursos financeiros e técnicas disponíveis para o gerenciamento dos resíduos gerados por seus empreendimentos (nesse caso, o resíduo gasoso), a sociedade em geral não deveria ser corresponsável pela mitigação de tal impacto.



Internet: (com adaptações)

No texto CG1A1-II, a palavra “implantação” (primeiro período do terceiro parágrafo) tem sentido equivalente ao de
  • A: estabelecimento.
  • B: seleção.
  • C: obrigatoriedade.
  • D: mecanismo.
  • E: retomada.

Texto CG1A1-II



Segundo o relatório-síntese do Sexto Ciclo de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), a taxa de mortalidade decorrente de tempestades, inundações e secas, entre 2010 e 2020, foi quinze vezes mais alta nos países mais suscetíveis às mudanças climáticas. As populações mais vulneráveis são as que historicamente menos contribuíram para o aquecimento global.

Nesse contexto, a conceituação de justiça climática vem do fato de que os impactos desse aquecimento atingem de maneira desigual os diferentes grupos sociais. Segundo o IPCC, a justiça climática pode permitir ações de mitigação ambiciosas e o desenvolvimento resiliente ao clima, com resultados de adaptação fundamentados nas áreas e nas pessoas com maior vulnerabilidade aos riscos climáticos. Apesar do crescimento dos níveis de emissão per capita de gases de efeito estufa (GEE) nos países do Sul global, ainda há grandes disparidades econômicas, históricas e sociais que distinguem tanto a contribuição para as mudanças climáticas quanto as respectivas estratégias de mitigação e adaptação adotadas.

A implantação dessas estratégias implica práticas de prevenção e mitigação que vêm sendo conduzidas local e globalmente e que visam reduzir emissões de GEE e suas consequentes alterações climáticas. Em relação à prevenção, podem ser citados, por exemplo, o aumento da eficiência energética, o uso de combustíveis de baixo carbono e a implantação de energia renovável; já as práticas de mitigação podem ser soluções baseadas na captura e no armazenamento de CO2, na captura e utilização do CO2 e na carbonatação mineral.

As técnicas para a captura de carbono são especialmente importantes para fontes estacionárias de emissão de GEE, tais como indústrias com queima de combustíveis fósseis. Isso porque, se limitarmos a emissão pontualmente, impedimos que os gases sejam disseminados na atmosfera. Em se tratando de justiça climática, isso pode ser ainda mais relevante: se os empreendedores possuem responsabilidades, recursos financeiros e técnicas disponíveis para o gerenciamento dos resíduos gerados por seus empreendimentos (nesse caso, o resíduo gasoso), a sociedade em geral não deveria ser corresponsável pela mitigação de tal impacto.



Internet: (com adaptações)

No que se refere à pontuação e ao emprego de letra inicial maiúscula e minúscula, estaria mantida a correção do último período do texto CG1A1-II caso
  • A: a vírgula imediatamente após a palavra “climática” fosse eliminada.
  • B: o vocábulo “se” seguinte aos dois-pontos fosse grafado com letra inicial maiúscula.
  • C: a vírgula logo após o segmento entre parênteses fosse suprimida.
  • D: o sinal de dois-pontos fosse substituído por vírgula.
  • E: o sinal de dois-pontos fosse substituído por ponto final e o vocábulo “se” subsequente fosse grafado com letra inicial maiúscula.

Texto CG2A1-I

O local da entrevista deve propiciar ao repórter e ao entrevistado a tranquilidade necessária para a realização do trabalho. Evite locais ruidosos e desarrumados e deixe instruções para não ser interrompido. A interrupção atrasa o trabalho do repórter e demonstra pouco respeito com o profissional. Outra desvantagem das interrupções é a fragmentação das explicações, o que propicia erros na compreensão do tema em pauta.

Em entrevistas coletivas ou individuais, é recomendável preparar material informativo com resumo do tema, dados e ilustrações. Isso permite que o repórter tenha informações básicas sobre o assunto e aproveite seu tempo abordando novas questões. A organização de dados também contribui para otimizar entrevistas sobre temas especializados. Nesse caso, recomenda-se que estes sejam tratados de forma sucinta e didática.

Apesar de a regra geral no jornalismo ser a de seguir as normas gramaticais da modalidade padrão da língua portuguesa, existe uma linguagem própria da redação jornalística, estabelecida nos chamados manuais de redação adotados por grandes e importantes jornais, como forma de aproximar a linguagem do texto à de quem o lê. Por isso, não se escreve em textos jornalísticos a palavra “Doutor” para denominar os profissionais do direito. Os nomes de cargos públicos são escritos com letra inicial minúscula. Isso não deve ser visto como ofensa ou desrespeito. Nos jornais, isso quer dizer ao leitor que a ação do agente público é mais importante do que o cargo que ocupa.

Ministério Público do Estado de Rondônia. Manual de relacionamento com a mídia. Internet: (com adaptações).

O texto CG2A1-I caracteriza-se predominantemente como
  • A: A argumentativo e descritivo.
  • B: argumentativo e narrativo.
  • C: descritivo e expositivo.
  • D: instrucional e narrativo.
  • E: expositivo e instrucional.

Texto CG2A1-I

O local da entrevista deve propiciar ao repórter e ao entrevistado a tranquilidade necessária para a realização do trabalho. Evite locais ruidosos e desarrumados e deixe instruções para não ser interrompido. A interrupção atrasa o trabalho do repórter e demonstra pouco respeito com o profissional. Outra desvantagem das interrupções é a fragmentação das explicações, o que propicia erros na compreensão do tema em pauta.

Em entrevistas coletivas ou individuais, é recomendável preparar material informativo com resumo do tema, dados e ilustrações. Isso permite que o repórter tenha informações básicas sobre o assunto e aproveite seu tempo abordando novas questões. A organização de dados também contribui para otimizar entrevistas sobre temas especializados. Nesse caso, recomenda-se que estes sejam tratados de forma sucinta e didática.

Apesar de a regra geral no jornalismo ser a de seguir as normas gramaticais da modalidade padrão da língua portuguesa, existe uma linguagem própria da redação jornalística, estabelecida nos chamados manuais de redação adotados por grandes e importantes jornais, como forma de aproximar a linguagem do texto à de quem o lê. Por isso, não se escreve em textos jornalísticos a palavra “Doutor” para denominar os profissionais do direito. Os nomes de cargos públicos são escritos com letra inicial minúscula. Isso não deve ser visto como ofensa ou desrespeito. Nos jornais, isso quer dizer ao leitor que a ação do agente público é mais importante do que o cargo que ocupa.

Ministério Público do Estado de Rondônia. Manual de relacionamento com a mídia. Internet: (com adaptações).

De acordo com o texto CG2A1-I, é correto afirmar que
  • A: os manuais de redação têm a finalidade de flexibilizar as normas gramaticais da língua portuguesa, criando uma linguagem própria a cada redação jornalística particular.
  • B: a apresentação de material informativo detalhado, em entrevistas coletivas ou individuais, ajuda o repórter a obter informações inéditas ou altamente técnicas.
  • C: o emprego de letra inicial minúscula, nos textos jornalísticos, para designar os nomes de cargos públicos transmite a ideia de que a ação do agente público é mais importante que o seu cargo.
  • D: as interrupções em uma entrevista contribuem para erros de compreensão dos assuntos em pauta, erros que, por sua vez, causam fragmentação na apresentação desses assuntos.
  • E: a preparação para a entrevista, a organização das informações e o cuidado com a linguagem garantem que o assunto da entrevista seja entendido tanto pelo jornalista quanto pelos leitores ou telespectadores.

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