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TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA

Rosely Sayão
Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.
Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.
[....]
O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)




Na estruturação do texto 1, o segundo parágrafo, em relação ao primeiro, estabelece uma relação de:

  • A: explicação;
  • B: consequência;
  • C: oposição;
  • D: exemplificação;
  • E: causa.

               Qualidade na educação: o DNA das escolas

Segredo de uma rede de qualidade não é padronizar, mas atender fatores distintos – pois algumas escolas têm mais problemas e desafios do que outras

João Batista Araujo e Oliveira

[...] A exemplo do que ocorre no Brasil, na maioria dos países desenvolvidos os pais matriculam seus filhos na escola púbica mais próxima de sua casa. A grande diferença é que, na maior parte das nações, as escolas de diferentes bairros são semelhantes: elas se parecem muito entre si, no que fazem e nos resultados. No Brasil as escolas se parecem mais com os bairros onde estão localizadas. Elas têm, portanto, a cara do bairro.

Sabemos como fazer uma escola de qualidade, uma escola boa. Há inclusive escolas públicas assim no Brasil, algumas centenas delas, ou talvez poucos milhares. São escolas de prestígio, de alto padrão, onde o ensino é de qualidade, os alunos estudam e aprendem e os resultados são elevados. São escolas militares, colégios de aplicação e unidades estaduais ou municipais aqui e ali que possuem as mesmas características. Mas essas escolas são poucas – uma pequena fração entre as mais de 120.000 unidades urbanas de ensino fundamental.

Nunca aprendemos a fazer aquilo que os países desenvolvidos sempre fizeram: manter um padrão. E quando o nível cai, há mecanismos para trazer a escola de volta. Resultado: embora sejam obrigados a matricular seus filhos na escola do bairro, os pais sabem que o ensino oferecido ali é semelhante ao proporcionado por unidades de outros bairros. E sabem que se seus filhos se esforçarem também obterão bons resultados.

As estatísticas produzidas pela OCDE ilustram esse fenômeno de maneira muito clara. Nos países desenvolvidos, a diferença da média das notas das escolas é relativamente pequena – raramente ultrapassa os 30%. Essa diferença é enorme no Brasil.

Manter uma rede de escolas de padrão não significa que todas as unidades são idênticas, que recebem os mesmos recursos, que são 100% padronizadas. Ao contrário, para ter resultados semelhantes, as escolas precisam de recursos distintos – pois algumas têm mais problemas e desafios do que outras. Para promover a igualdade é necessário tratar desigualmente os desiguais. Escolas que caem no desempenho recebem ajuda extra; escolas com maior número de alunos com dificuldade de aprendizado recebem mais e melhores recursos, e assim por diante.

A exemplo do fator que nos faz semelhantes como seres humanos, há uma DNA a tornar parecido o desempenho das escolas. O segredo de uma rede de qualidade está na maneira como se forma o DNA da escola, os fatores que asseguram que todas as unidades da rede possam funcionar e atingir níveis de desempenho semelhantes.

O que torna uma rede de escolas boa não é muito diferente do que torna uma escola boa. Mas criar uma rede boa é muito diferente de criar uma escola boa.

Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/qualidade-na-educacao-o-dna-das-escolas 




Considerando a norma padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma.





  • A: Em “Elas têm, portanto, a cara do bairro.”, o termo destacado pode ser substituído por “tem” sem que ocorra prejuízo gramatical.
  • B: Em “...os fatores que asseguram que todas as unidades da rede possam funcionar...”, o termo destacado deve ser substituído por “possa” para que haja concordância com o termo rede.
  • C: Em “No Brasil as escolas se parecem mais com os bairros...”, é necessário emprego de vírgula após “No Brasil”.
  • D: Em “Elas têm, portanto, a cara do bairro.”, as vírgulas utilizadas podem ser retiradas sem que haja prejuízo gramatical.
  • E: Em “Essa diferença é enorme no Brasil.”, é obrigatório o emprego de vírgula antes da expressão “no Brasil”.


  Qualidade na educação: o DNA das escolas.
               Segredo de uma rede de qualidade não é padronizar, mas atender fatores distintos – pois algumas escolas têm mais problemas e desafios do que outras.
                                                                                 João Batista Araujo e Oliveira
      [...] A exemplo do que ocorre no Brasil, na maioria dos países desenvolvidos os pais matriculam seus filhos na escola púbica mais próxima de sua casa. A grande diferença é que, na maior parte das nações, as escolas de diferentes bairros são semelhantes: elas se parecem muito entre si, no que fazem e nos resultados. No Brasil as escolas se parecem mais com os bairros onde estão localizadas. Elas têm, portanto, a cara do bairro.

Sabemos como fazer uma escola de qualidade, uma escola boa. Há inclusive escolas públicas assim no Brasil, algumas centenas delas, ou talvez poucos milhares. São escolas de prestígio, de alto padrão, onde o ensino é de qualidade, os alunos estudam e aprendem e os resultados são elevados. São escolas militares, colégios de aplicação e unidades estaduais ou municipais aqui e ali que possuem as mesmas características. Mas essas escolas são poucas – uma pequena fração entre as mais de 120.000 unidades urbanas de ensino fundamental.

Nunca aprendemos a fazer aquilo que os países desenvolvidos sempre fizeram: manter um padrão. E quando o nível cai, há mecanismos para trazer a escola de volta. Resultado: embora sejam obrigados a matricular seus filhos na escola do bairro, os pais sabem que o ensino oferecido ali é semelhante ao proporcionado por unidades de outros bairros. E sabem que se seus filhos se esforçarem também obterão bons resultados.

As estatísticas produzidas pela OCDE ilustram esse fenômeno de maneira muito clara. Nos países desenvolvidos, a diferença da média das notas das escolas é relativamente pequena – raramente ultrapassa os 30%. Essa diferença é enorme no Brasil.

Manter uma rede de escolas de padrão não significa que todas as unidades são idênticas, que recebem os mesmos recursos, que são 100% padronizadas. Ao contrário, para ter resultados semelhantes, as escolas precisam de recursos distintos – pois algumas têm mais problemas e desafios do que outras. Para promover a igualdade é necessário tratar desigualmente os desiguais. Escolas que caem no desempenho recebem ajuda extra; escolas com maior número de alunos com dificuldade de aprendizado recebem mais e melhores recursos, e assim por diante.

A exemplo do fator que nos faz semelhantes como seres humanos, há uma DNA a tornar parecido o desempenho das escolas. O segredo de uma rede de qualidade está na maneira como se forma o DNA da escola, os fatores que asseguram que todas as unidades da rede possam funcionar e atingir níveis de desempenho semelhantes.

O que torna uma rede de escolas boa não é muito diferente do que torna uma escola boa. Mas criar uma rede boa é muito diferente de criar uma escola boa.

Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/qualidade-na-educacao-o-dna-das-escolas 




Em “Mas essas escolas são poucas...”, a expressão destacada refere-se, EXCETO

  • A: a escola com ensino de qualidade.
  • B: inclusive a escolas públicas.
  • C: a escolas de prestígio.
  • D: a escolas de alto padrão.
  • E: a todas as escolas dos bairros.


  O que acontece quando se divide a casa com quem não cumpre suas tarefas domésticas
                                                                                      Ana Carolina Prado
     Quem mora ou já morou em república sabe que, ainda que você e seus companheiros de casa se gostem, a coisa não é sempre uma maravilha. Na verdade, pode ser meio infernal às vezes. E isso se deve, em grande parte, a diferenças na forma como cada um encara o trabalho doméstico. Quer ver uma receita infalível para brigas? Você, neurótico por limpeza, resolve morar com alguém que costuma deixar um rastro de farelos por onde passa e largar pratos e embalagens sujos em cima da pia por dias.

Essa diferença de limites do que é aceitável ou não na convivência diária foi objeto de estudo dos pesquisadores Sarah Riforgiate, da Universidade Estadual do Kansas, e Jess Alberts e Paul Mongeau, da Universidade Estadual do Arizona. Diferente do que se possa imaginar, não foi nenhuma experiência pessoal que os inspirou: tudo começou depois de Alberts ler um estudo dizendo que abelhas e formigas têm diferentes níveis de tolerância para as tarefas não concluídas. Sim, até elas. Se abelhas com níveis muito díspares são colocadas juntas, a mais perturbada com o baixo nível de mel produzido acaba trabalhando mais – muitas vezes, até a morte. Isso fez com que se perguntassem se os humanos apresentam um comportamento parecido (claro, nada que chegue perto de precisar esfregar o chão do banheiro até morrer, esperamos).

Então, os pesquisadores analisaram pares de pessoas do mesmo sexo com idades entre 19 e 20 anos que dividiam apartamentos ou quartos. A conclusão foi que, de fato, essas diferenças realmente são prejudiciais para os relacionamentos e resultam em menor satisfação na amizade e maior propensão a conflitos. Nenhuma surpresa até aí. Mas olha só as outras implicações:

“Diferentes limites impactam negativamente a ideia de gratidão”, diz Riforgiate. Segundo ela, tanto no caso de um casal que mora junto ou no de companheiros de moradia, a pessoa com o menor nível de tolerância à bagunça muitas vezes sente-se incomodada e acaba fazendo todo o trabalho. A repetição desse comportamento pode fazer com que o companheiro deixe de considerar tais tarefas como problema seu e os deixe sempre para a outra pessoa. “Assim, acabamos achando que não precisamos mais ser gratos pelo trabalho do nosso parceiro nem tentar compensá-lo, pois passamos a pensar que ele não fez nada além de sua obrigação”, completa. E aí entramos na mesma questão daquele estudo sobre casais fazerem pequenos sacrifícios diários: um dos lados trabalha e se cansa mais e o outro nem percebe o que foi feito. Frustração na certa.

O que fazer para evitar problemas, então? Segundo os autores, conversar muito – especialmente antes de se mudar – para identificar possíveis diferenças na forma de encarar as responsabilidades e estabelecer uma divisão de tarefas.

Além disso, Riforgiate destaca que uma falha em completar uma tarefa específica nem sempre é pura preguiça ou falta de consideração. Pode ser que ela apenas não tenha percebido ainda que isso é um problema para o outro. “Nós realmente damos atributos negativos para as pessoas com quem vivemos – sejam companheiros de quarto ou parceiros românticos – que não são úteis para a nossa relação e que podem, na verdade, não ter nada a ver com a realidade”, diz Riforgiate.

O próximo passo do grupo de pesquisadores é estudar duplas mistas de roommates e achar uma forma de usar os resultados das pesquisas para ajudar as pessoas a escolherem bem seus companheiros de casa, além de desenvolver estratégias de comunicação para melhorar os relacionamentos entre eles.

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/ page/2/




Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO retoma algo citado anteriormente no texto





  • A: “...essas diferenças realmente são prejudiciais.”
  • B: “a coisa não é sempre uma maravilha”
  • C: “A repetição desse comportamento pode fazer com que o companheiro...”
  • D: “não precisamos mais ser gratos pelo trabalho do nosso parceiro...”
  • E: “Mas olha só as outras implicações...”


 Qualidade na educação: o DNA das escolas
               Segredo de uma rede de qualidade não é padronizar, mas
               atender fatores distintos – pois algumas escolas têm mais
                             problemas e desafios do que outras
                                                                                 João Batista Araujo e Oliveira
      [...] A exemplo do que ocorre no Brasil, na maioria dos países desenvolvidos os pais matriculam seus filhos na escola púbica mais próxima de sua casa. A grande diferença é que, na maior parte das nações, as escolas de diferentes bairros são semelhantes: elas se parecem muito entre si, no que fazem e nos resultados. No Brasil as escolas se parecem mais com os bairros onde estão localizadas. Elas têm, portanto, a cara do bairro.

Sabemos como fazer uma escola de qualidade, uma escola boa. Há inclusive escolas públicas assim no Brasil, algumas centenas delas, ou talvez poucos milhares. São escolas de prestígio, de alto padrão, onde o ensino é de qualidade, os alunos estudam e aprendem e os resultados são elevados. São escolas militares, colégios de aplicação e unidades estaduais ou municipais aqui e ali que possuem as mesmas características. Mas essas escolas são poucas – uma pequena fração entre as mais de 120.000 unidades urbanas de ensino fundamental.

Nunca aprendemos a fazer aquilo que os países desenvolvidos sempre fizeram: manter um padrão. E quando o nível cai, há mecanismos para trazer a escola de volta. Resultado: embora sejam obrigados a matricular seus filhos na escola do bairro, os pais sabem que o ensino oferecido ali é semelhante ao proporcionado por unidades de outros bairros. E sabem que se seus filhos se esforçarem também obterão bons resultados.

As estatísticas produzidas pela OCDE ilustram esse fenômeno de maneira muito clara. Nos países desenvolvidos, a diferença da média das notas das escolas é relativamente pequena – raramente ultrapassa os 30%. Essa diferença é enorme no Brasil.

Manter uma rede de escolas de padrão não significa que todas as unidades são idênticas, que recebem os mesmos recursos, que são 100% padronizadas. Ao contrário, para ter resultados semelhantes, as escolas precisam de recursos distintos – pois algumas têm mais problemas e desafios do que outras. Para promover a igualdade é necessário tratar desigualmente os desiguais. Escolas que caem no desempenho recebem ajuda extra; escolas com maior número de alunos com dificuldade de aprendizado recebem mais e melhores recursos, e assim por diante.

A exemplo do fator que nos faz semelhantes como seres humanos, há uma DNA a tornar parecido o desempenho das escolas. O segredo de uma rede de qualidade está na maneira como se forma o DNA da escola, os fatores que asseguram que todas as unidades da rede possam funcionar e atingir níveis de desempenho semelhantes.

O que torna uma rede de escolas boa não é muito diferente do que torna uma escola boa. Mas criar uma rede boa é muito diferente de criar uma escola boa.

Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/qualidade-na-educacao-o-dna-das-escolas




Considerando a norma padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma.





  • A: Em “Elas têm, portanto, a cara do bairro.”, o termo destacado pode ser substituído por “tem” sem que ocorra prejuízo gramatical.
  • B: Em “...os fatores que asseguram que todas as unidades da rede possam funcionar...”, o termo destacado deve ser substituído por “possa” para que haja concordância com o termo rede.
  • C: Em “No Brasil as escolas se parecem mais com os bairros...”, é necessário emprego de vírgula após “No Brasil”.
  • D: Em “Elas têm, portanto, a cara do bairro.”, as vírgulas utilizadas podem ser retiradas sem que haja prejuízo gramatical.
  • E: Em “Essa diferença é enorme no Brasil.”, é obrigatório o emprego de vírgula antes da expressão “no Brasil”.


Considerando a norma padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma.





  • A: Em “Elas têm, portanto, a cara do bairro.”, o termo destacado pode ser substituído por “tem” sem que ocorra prejuízo gramatical.
  • B: Em “...os fatores que asseguram que todas as unidades da rede possam funcionar...”, o termo destacado deve ser substituído por “possa” para que haja concordância com o termo rede.
  • C: Em “No Brasil as escolas se parecem mais com os bairros...”, é necessário emprego de vírgula após “No Brasil”.
  • D: Em “Elas têm, portanto, a cara do bairro.”, as vírgulas utilizadas podem ser retiradas sem que haja prejuízo gramatical.
  • E: Em “Essa diferença é enorme no Brasil.”, é obrigatório o emprego de vírgula antes da expressão “no Brasil”.

Em “...a pessoa com o menor nível de tolerância à bagunça...”, o sinal indicativo de crase ocorreu
  • A: para atender à regência do nome tolerância.
  • B: para atender à regência do nome nível.
  • C: para atender à regência do verbo morar, citado anteriormente.
  • D: por tratar-se de locução conjuntiva de base feminina.
  • E: para atender à regência do verbo sentir, citado posteriormente.

Considerando a norma padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma.
  • A: Em “Elas têm, portanto, a cara do bairro.”, o termo destacado pode ser substituído por “tem” sem que ocorra prejuízo gramatical.
  • B: Em “...os fatores que asseguram que todas as unidades da rede possam funcionar...”, o termo destacado deve ser substituído por “possa” para que haja concordância com o termo rede.
  • C: Em “No Brasil as escolas se parecem mais com os bairros...”, é necessário emprego de vírgula após “No Brasil”.
  • D: Em “Elas têm, portanto, a cara do bairro.”, as vírgulas utilizadas podem ser retiradas sem que haja prejuízo gramatical.
  • E: Em “Essa diferença é enorme no Brasil.”, é obrigatório o emprego de vírgula antes da expressão “no Brasil”.

Assinale a alternativa correta em relação à acentuação dos pares.
  • A: Impacto – impactânte.
  • B: Possíveis – possibilidádes.
  • C: Tolerânte – tolerância.
  • D: Problema – problemático.
  • E: Neurótico – neuróse.

A palavra que é acentuada pela mesma regra de “específica” é
  • A: níveis
  • B: tolerância.
  • C: experiência.
  • D: alguém.
  • E: república.

Exibindo de 41 até 50 de 52 questões.