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Uma charge publicada em janeiro de 2015 abordava o problema da redação nos exames do ENEM:


A afirmação INADEQUADA sobre os componentes linguísticos e visuais dessa charge é:
  • A: a pergunta do aluno pode ser considerada uma pergunta retórica, já que a resposta é dispensável, pois se encontra implícita na imagem.
  • B: a escrita da fala do aluno apresenta um erro de pontuação e um erro de ortografia.
  • C: elementos visuais do aluno, como os fones no ouvido, o celular na mão, o chiclete, o uso do boné ao contrário e o skate o distanciam da imagem do bom aluno.
  • D: a resposta do professor deve ser vista como irônica.
  • E: os problemas indicados pelo professor retratam a influência do “internetês" sobre a norma culta.

Observe a charge abaixo:


Sobre as frases que aparecem na charge, a única afirmativa INADEQUADA é:
  • A: Na primeira fala está presente uma marca da linguagem coloquial, que é o emprego do verbo TER por HAVER.
  • B: A grafia de “senão" está equivocada, pois, nesse contexto, deveria estar grafado “se não"
  • C: Na segunda fala há uma marca de oralidade, na forma reduzida “tá".
  • D: Na segunda fala, o emprego de “gente" exemplifica uma marca de coloquialidade.
  • E: Na segunda fala, há um erro de concordância nominal em “uma dessas bala perdida".



TEXTO

SUPOSTOS E SUSPEITOS NA ORDEM DO DIA
Deonísio da Silva, O Globo, 2/2/2014
Vários profissionais estão desconcertados com o português de boa parte da mídia, mas não apenas com erros de ortografia, mais leves; ou de sintaxe, mais graves, por ferirem a lógica e confundirem os leitores. Sua perplexidade é com ataques absurdos como o seguinte: o bandido é flagrado com arma na mão, confessa o crime diante de câmeras e microfones, sem nenhum tipo de coação, e, às vezes, reconhece, orgulhosamente, que o sujeito filmado pelos sistemas de vigilância de lojas ou residências é ele, sim, o meliante. E ainda assim boa parte da mídia o denomina “suposto assaltante”, “suspeito de crime” e outras delicadezas.
Escrever bem começa pelo seguinte: dar às coisas o nome que as coisas têm. E não é só em relação a assaltantes e gatunos, não. São assustadoras as indulgências concedidas a esses políticos corruptos. Elas são mais perigosas do que aquelas dadas aos bandidos comuns. Quando vão parar nos presídios, irrompe na cena a cara de pau adicional de simular esmolas recebidas para lhes custear as multas aplicadas pela autoridade competente. Esmolas de meio milhão de reais! O Brasil acaba de criar o mendigo de elite, que é o bandido político.
Gozam dos benefícios dos eufemismos citados também políticos de outros países. “Suposto” e “suspeito” vêm sendo palavras curingas e têm servido para tudo, principalmente para substituir o que significa outra coisa.
Suposto quer dizer admitido por hipótese. Deixamos a palavra ali embaixo de “posto”, aguardando que a palavra seja apurada. Suspeito tem o significado de alguém do qual desconfiamos, que tenha feito algo que ele até pode negar. Porém, quando supostos e suspeitos admitem ou confessam, sem coação nenhuma, que foram os autores do que lhes é atribuído, eles não são mais suspeitos nem supostos.
Podemos fazer pouco, mas podemos ao menos contar ao distinto público as coisas como as coisas são. E para isso as palavras são outras, a sintaxe é outra, a lógica é outra.


“Vários profissionais estão desconcertados com o português de boa parte da mídia, mas não apenas com erros de ortografia, mais leves; ou de sintaxe, mais graves, por ferirem a lógica e confundirem os leitores”.

Nesse segmento do texto, as formas verbais sublinhadas se referem a:
  • A: erros de ortografia ou de sintaxe.
  • B: apenas a erros de ortografia.
  • C: apenas a erros de sintaxe.
  • D: vários profissionais.

Corrupção, empulhação são vocábulos corretamente grafados; o vocábulo abaixo que apresenta erro de grafia é:
  • A: cassação
  • B: decretação
  • C: ascenção
  • D: sedução
  • E: provocação

Na escrita da fala, a charge mostra ser de outra época, quando se empregava grafia diferente. Indique a alternativa em que NÃO há uma diferença gráfica em relação à atualidade:
  • A: “Eu continuo a affirmar”.
  • B: “A população esteve presa de grande panico”.
  • C: “Eu na minha clínica tive cincoenta casos fataes”.
  • D: “Tristes echos”.
  • E: “mas todos benignos”.

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