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Texto 1
Machado de Assis, em Diálogos e reflexões de um relojoeiro , alude ao Carnaval na seguinte frase: “Carnaval à porta. Já lhe ouço os guisos e tambores. Aí vem o carro das ideias... felizes ideias que durante três dias andais de carro! O resto do ano ides a pé, ao sol ou à chuva, ou ficais no tinteiro, que é ainda o melhor dos abrigos”.

Esse trecho do texto 1 pode ser dividido em dois segmentos, divisão marcada pelas reticências; o segundo segmento mostra a seguinte mudança em relação ao primeiro:
  • A: do passado para o presente;
  • B: da linguagem lógica para a figurada;
  • C: do texto descritivo para o narrativo;
  • D: da visão geral para a individual;
  • E: do otimismo para o pessimismo.

No livro Contos Fluminenses, Machado de Assis faz a seguinte observação sobre a briga de galos: “A briga de galos é o Jockey Club dos pobres”.
Dessa afirmação, pode-se inferir que:
  • A: a briga de galos servia de diversão e de local de apostas;
  • B: o Jockey Club era local frequentado por todas as classes;
  • C: a briga de galos era proibida, assim como hoje;
  • D: locais de jogos a dinheiro não eram bem-vistos;
  • E: a metáfora da frase se apoia nas ações semelhantes entre galos e cavalos.

Numa das crônicas de A Semana, Machado de Assis declara: “Duas coisas contrárias podem ser verdadeiras e até legítimas, conforme a zona. Eu, por exemplo, execro o mate chimarrão; os nossos irmãos do Rio Grande do Sul acham que não há bebida mais saborosa neste mundo”.

Todos os pensamentos abaixo mostram oposições; a frase do mesmo Machado que comprova o pensamento de que “Duas coisas contrárias podem ser verdadeiras e até legítimas...” é:
  • A: “Os maus, no fim de conta, são dignos de lástima, por serem tão fracos que não possam ser bons”;
  • B: “Todas as carreiras são boas, exceto a do pecado”;
  • C: “O louvor, a censura fazem-se em poucas palavras”;
  • D: “O chá é o único parceiro digno do café”;
  • E: “O carvão é a riqueza; o diamante é o supérfluo”.

A frase abaixo que poderia ser vista como uma definição de coerência textual é:
  • A: “A palavra foi dada ao homem para disfarçar o próprio pensamento”;
  • B: “As ideias acendem umas às outras como centelhas elétricas”;
  • C: “Uma vez fixadas nas palavras, as imagens de memória se apagam”;
  • D: “Uma ideia não executada é um sonho”;
  • E: “O estilo é um modo muito simples de dizer coisas complicadas”.

Em todas as frases abaixo há inadequações gramaticais; a única frase inteiramente correta é:
  • A: “A natureza e os livros pertencem aos olhos de quem as veem”;
  • B: “As milhares de obras escritas são o bendito clorofórmio da mente”;
  • C: “É preciso escrever o máximo possível como se fala e não falar demais como se escreve”;
  • D: “A situação dos imigrantes venezuelanos no Norte se afastam muito das condições dignas de vida”;
  • E: “O governador disse que avisou a polícia para os distúrbios provocados pela manifestação”.

“Ganha-se mais na compra que na venda”.
O vocábulo SE aparece com a mesma função em:
  • A: “Negócios se baseiam no segredo, mas o sucesso tem base na cooperação”;
  • B: “Não se preocupe com quem é o pai da ideia; escolha as melhores e vá em frente”;
  • C: “A melhor época para se comprar é quando o sangue está correndo pelas ruas”;
  • D: “Com dinheiro na frente, todos os caminhos se abrem”;
  • E: “Se você acertou, pare de tentar”.

Em todas as frases abaixo há a repetição de um vocábulo; a frase em que esse vocábulo repetido mostra significados diferentes é:
  • A: “O que tiveres de fazer, faze-o depressa”;
  • B: “O ideal é não esperar pelo momento ideal”;
  • C: “Não existem executivos bem-sucedidos. Há executados bem-sucedidos”;
  • D: “A arte de agradar é a arte de enganar”;
  • E: “Há pessoas que têm dinheiro e pessoas que são ricas”.

O escritor Victor Hugo disse certa vez: “Há pessoas que têm uma biblioteca como os eunucos têm um harém”.
Essa mesma ideia sobre os livros se repete em:
  • A: “Um livro é uma janela por onde escapamos”;
  • B: “Enquanto houver livros, não existirá o passado”;
  • C: “Livro raro é aquele devolvido depois de emprestado”;
  • D: “Livros são apenas árvores repletas de rabiscos”;
  • E: “Um livro se resume a uma lombada dourada de couro”.

A ambiguidade pode ser um problema textual, mas muitas vezes ela é intencionalmente produzida para que a expressão se torne mais efetiva, pela junção de dois sentidos.
A frase publicitária abaixo que NÃO apela para uma ambiguidade é:
  • A: Nesta padaria todos metemos a mão na massa!
  • B: Nossos doces são ótimos. Qualidade que se prova!
  • C: CBN: a rádio que toca a notícia!
  • D: Conosco, suas ações vão lhe trazer lucro!
  • E: Só fala e escreve bem quem pensa!

“Deus existe. Não podemos nem queremos provar-nos isso; tentar tal coisa nos pareceria blasfêmia, assim como negar sua existência seria loucura. Deus existe porque existimos. Deus vive na nossa consciência, na consciência da humanidade, no universo que nos circunda.”
Alguns textos apresentam um conjunto de vocábulos pertencentes a um determinado campo do conhecimento.
No texto acima, do político italiano G. Mazzini, os vocábulos pertencentes ao campo da religião são:
  • A: Deus / existência / consciência;
  • B: Deus / blasfêmia / loucura / universo;
  • C: Deus / existência / universo;
  • D: Deus / existência / consciência / humanidade / universo;
  • E: Deus / blasfêmia.

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