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A alteração da pontuação modifica o sentido da frase em:
  • A: Resumindo: se aparecesse uma luz nos olhos do perguntador, significava que o cara do outro lado da cidade tinha respondido “sim” para a sua pergunta.
    Resumindo: se aparecesse uma luz nos olhos do perguntador, significava que o cara do outro lado da cidade tinha respondido, sim, para a sua pergunta.
  • B: A experiência funcionou assim: os voluntários foram divididos em duas categorias: os “respondedores” e os “perguntadores”.
    A experiência funcionou assim - os voluntários foram divididos em duas cate-gorias - os “respondedores” e os “perguntadores”.
  • C: Olhar para a da direita queria dizer “sim”. Olhar para a da esquerda era o mesmo que responder “não”.
    Olhar para a da direita queria dizer “sim”; olhar para a da esquerda era o mesmo que responder “não”.
  • D: É aí que a mágica da ciência aconteceu. As luzes tinham frequências diferentes.
    É aí que a mágica da ciência aconteceu: as luzes tinham frequências diferentes.

Analise as seguintes afirmativas, identificando-as com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas:

( ) Os sonhos se esvaneceram, juntamente com os valores e alicerces da vida: a “estética”, a “ética” e a “ciência”, e as repercussões que isso provocou na produção cultural: literatura, arte, filosofia, arquitetura, economia, moral etc. → Aspas destacando itens de forma irônica.

( ) O mundo está sem ordem e valores, como disse Dostoievski: “Se Deus não existe, tudo é permitido”. → Aspas indicando citação textual.

( ) É o que Campbell chama do sonho que gera o “signo-mercadoria”, que nos remete ao antigo sonho do Romantismo, da realização dos ideais. → Aspas destacando uso de estrangeirismo.

( ) Na sua esteira de satanização social, o capitalismo engendra, então, a sociedade de consumo, para levar o cidadão ao ópio do consumo (esquecer-se das desilusões) nas “estações orbitais” dos shoppings, ou templos das compras... → Aspas deixam entrever ênfase ou menção irônica ao termo destacado.

( ) A cultura moderna, ou pós-modernista, não tem uma razão para produzir sua autocrítica, mas muitas razões, devido à sua prolongada irracionalidade do “modo de vida global”, segundo Jameson. → Aspas indicando expressão citada de outra fonte.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é: (A)
  • A: V – V – V – F – F
  • B: V – F – F – V – F
  • C: F – V – F – V – V
  • D: F – F – V – F – V

Medos à beira do abismo

       "De que a senhora tem medo?", foi a pergunta bastante original numa dessas entrevistas recentes.

         Pensei e disse: morro de medo de muita coisa, mas acho que, com o tempo, passei a ser mais corajosa (e achei, eu mesma, graça do que dizia). Principalmente, medo de qualquer mal que possa acontecer a pessoas que eu amo. Acidente, assalto, doença. Sei o que é sentir-se impotente quando algo gravíssimo acontece com alguma delas. No fundo mais fundo da mente, vem a indagação insensata e tola, mas pungente: como não pude proteger meu filho adulto de uma morte súbita no mar que ele amava?

           Disfarçamos nossos tantos medos. Fingimos ser superiores, batendo grandes papos sobre dinheiro, futebol, sacanagem, política, ninguém levando porrada – como diria Fernando, o Pessoa. Empregamos palavras grandiosas, até solenes, que usamos como tapa-olhos ou máscaras para que a verdade não nos cuspa na cara, e nos defendemos do rumor que nos ameaça botando fones de ouvido enquanto caminhamos na esteira, para ficarmos em forma.

          Mas, individualmente, temos medo e solidão; como país, presenciamos escândalos nunca antes vistos. A violência é cotidiana, o narcotráfico nos ameaça, mais pessoas foram assassinadas por aqui do que nas guerras ao redor do mundo nos últimos anos. Andamos encolhidos dentro de casa. Estão cada vez mais altos os muros do medo e do silêncio.

        A gente se lamenta, dá palpites e entrevistas, organiza seminários. Resultado? Parece que nenhum. Eleições? Melhor não saber. Mas sou da tribo (não tão pequena) dos que não se conformam. Não acredito em revolução a não ser pessoal. Em algumas coisas, sou antipaticamente individualista. Quando reuniões, comissões, projetos e planos não resolvem – é o mais comum –, pode-se tentar o mais simples. Às vezes, ser simples é original: começar pela gente mesmo. Em casa. Com as drogas, por exemplo, por que não?

        Cada vez que, seja por trágica dependência, seja por aquilo que minha velha mãe chamava "fazer-se de interessante", um de nós consome uma droga qualquer (mesmo o cigarrinho de maconha dividido com a turma), está botando no cano de uma arma a bala – perdida ou não – que vai matar uma criança, uma mãe de família, um trabalhador. Nosso filho, quem sabe.

          Disfarçamos nossos tantos medos. Fingimos ser superiores, batendo grandes papos sobre dinheiro, futebol, sacanagem, política.

          Há quem me deteste por essas afirmações, dizendo que sou moralista, radical. Não sou. Apenas observo, acompanho, muito drama desnecessário, talvez evitável – mas a gente preferia ignorar o abismo. Há muitos anos, visitei várias vezes uma famosa clínica de reabilitação em São Paulo. Alguém muito querido de amigos meus estava lá internado, e voltava com frequência. O que vi, senti, me disseram e eu mesma presenciei nunca vai me deixar.

        Num jantar, há muitos anos, um conhecido desabafou com grande culpa que costumava fazer-se de pai amigão fumando maconha com os filhos adolescentes, para estar mais próximo deles. Um dos meninos sofreu gravíssimos problemas de adicção pelo resto da vida, morreu de overdose e nem todo o amor dos pais, dos irmãos, ajudou em nada.

        Sim, a vida pode ser muito cruel. Nas tragédias familiares, só há vítimas, embora alguns devam ser mais responsáveis do que outros. Não tem graça nenhuma brincar na beira do abismo.



 Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/lya-luft/noticia/2018/09/medos-abeira-
do-abismo-cjmmrnsma00w301pilpj8qa05.html
Acesso em 11 nov. 2018

Em: "De que a senhora tem medo?" , as aspas indicam
  • A: a citação de um discurso.
  • B: a fala de uma outra pessoa.
  • C: a representação de um diálogo tradicional.
  • D: a simulação de um diálogo

Sobre os recursos linguísticos que constroem a textualidade, analise as afirmativas.

I- Em Desde 1993, o sistema educacional da Dinamarca inclui aulas obrigatórias de empatia, o elemento coesivo em destaque estabelece uma relação temporal para a sentença.
II- No trecho os alunos dispõem de tempo para falar sobre seus problemas, que podem ser tanto pessoais quanto relacionados à escola, o conectivo destacado assume valor semântico causal.
III- Em Esse momento é bastante significativo, pois se aprende sobre o respeito e a tolerância, a vírgula é utilizada para separar duas orações.
IV- No trecho E cerca de 60% das tarefas escolares já realizam essa função, o termo destacado é um exemplo de locução adverbial.

Está correto o que se afirma em
  • A: I, II, III e IV, apenas.
  • B: I, III e IV, apenas.
  • C: II e III, apenas.
  • D: I, II, III e IV.

A respeito do texto, analise as afirmativas.

I- Entre as mudanças sociais que ocorrerão, encontra-se o envelhecimento da população mundial, processo que não é bem compreendido no Brasil.
II- Denominar a velhice como “melhor idade” ou último trecho das vidas de quem tem a benção de existir por mais tempo constitui sinestesia, recurso estilístico para enfatizar o sentido das expressões.
III- Os travessões no primeiro parágrafo foram utilizados para isolar conteúdo da frase que tem o objetivo de explicitar o que foi dito anteriormente.
IV- As aspas empregadas em “estável” e “descarte” têm a função de destacar que esses vocábulos constituem termos arcaicos, em desuso na língua.

Estão corretas as afirmativas
  • A: I e IV, apenas.
  • B: II, III e IV, apenas.
  • C: I e III, apenas.
  • D: I, II, III e IV.

Exibindo de 31 até 35 de 35 questões.