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Foram encontradas 16 questões.
Leia a tira para responder à questão.

Em sua fala, a personagem emprega a conjunção “mas” para
  • A: concluir um pensamento.
  • B: comparar duas informações.
  • C: resumir as informações anteriores.
  • D: opor uma informação a outra.
  • E: explicar o sentido de uma expressão.

Planos da natureza
Gabam-se os homens de serem hábeis planejadores. E somos. Mas não queiramos exclusividade absoluta. A natureza é a rainha dos planejamentos. Aprendemos com ela a identificar para cada necessidade seu melhor atendimento. Mas fomos além: chegamos a criar carências só pelo prazer de atendê-las.
Exemplo? Ouve-se a toda hora: não sei o que seria de mim sem meu celular. Foram necessários milhares dea nos para o homem finalmente descobrir o que lhe é vital: um smartphone. “Com ele planejo meu dia, me oriento, me situo na vida” - dirá um contemporâneo. De fato, o planejamento, como ferramenta da previsão e da organização do trabalho eficaz e necessário, muitas vezes revela-se indispensável. Mas quando quero me certificar da vantagem de um planejamento, observo a natureza, em algum plano que ela traçou para manter vivas suas leis essenciais. E alguém duvida de que ela tenha suas próprias razões de planejamento?
(Aristeu Villas-Boas, inédito)
E alguém duvida de que ela tenha suas próprias razões de planejamento?

Está clara e correta, guardando sentido equivalente ao da frase acima, esta nova redação:
  • A: Ela tem, com toda a propriedade, razões próprias para se deixar planejar.
  • B: Não se duvidem de que tenha suas razões apropriadas para seu julgamento.
  • C: Ninguém duvida que o planejamento dela se aproprie de suas razões.
  • D: É próprio dela não nos deixar duvidar de que hajam razões em seu planejamento.
  • E: Razões próprias de planejamento: duvidará alguém de que ela as tenha?

Planos da natureza
Gabam-se os homens de serem hábeis planejadores. E somos. Mas não queiramos exclusividade absoluta. A natureza é a rainha dos planejamentos. Aprendemos com ela a identificar para cada necessidade seu melhor atendimento. Mas fomos além: chegamos a criar carências só pelo prazer de atendê-las.
Exemplo? Ouve-se a toda hora: não sei o que seria de mim sem meu celular. Foram necessários milhares dea nos para o homem finalmente descobrir o que lhe é vital: um smartphone. “Com ele planejo meu dia, me oriento, me situo na vida” - dirá um contemporâneo. De fato, o planejamento, como ferramenta da previsão e da organização do trabalho eficaz e necessário, muitas vezes revela-se indispensável. Mas quando quero me certificar da vantagem de um planejamento, observo a natureza, em algum plano que ela traçou para manter vivas suas leis essenciais. E alguém duvida de que ela tenha suas próprias razões de planejamento?
(Aristeu Villas-Boas, inédito)
O emprego das formas pronominais e verbais se dá de modo plenamente adequado na frase:
  • A: Não há porque não planejar; reservam-se aos que planejam com eficiência o mérito de muitas conquistas.
  • B: Eles haviam resguardado-se de planejar, e os imprevistos da operação acabaram tragando-lhes.
  • C: O motivo por que se planeja prende-se aos objetivos finais de quem os tem claros e bem definidos
  • D: Os planejamentos em cujos estávamos envolvidos requiseram de nós muito empenho e dedicação.
  • E: Planejar porquê? - haverá de se perguntar, como costuma ocorrer, os que dão extremo valor aos improvisos.

Planos da natureza
Gabam-se os homens de serem hábeis planejadores. E somos. Mas não queiramos exclusividade absoluta. A natureza é a rainha dos planejamentos. Aprendemos com ela a identificar para cada necessidade seu melhor atendimento. Mas fomos além: chegamos a criar carências só pelo prazer de atendê-las.
Exemplo? Ouve-se a toda hora: não sei o que seria de mim sem meu celular. Foram necessários milhares dea nos para o homem finalmente descobrir o que lhe é vital: um smartphone. “Com ele planejo meu dia, me oriento, me situo na vida” - dirá um contemporâneo. De fato, o planejamento, como ferramenta da previsão e da organização do trabalho eficaz e necessário, muitas vezes revela-se indispensável. Mas quando quero me certificar da vantagem de um planejamento, observo a natureza, em algum plano que ela traçou para manter vivas suas leis essenciais. E alguém duvida de que ela tenha suas próprias razões de planejamento?
(Aristeu Villas-Boas, inédito)
A propósito da construção do texto, é correta a afirmação de que o autor
  • A: guarda uma crítica irônica em sua consideração sobre os celulares.
  • B: lança mão de uma oração sem sujeito no segmento Ouve-se a toda hora.
  • C: vale-se de uma construção na voz passiva na frase Gabam-se os homens de serem hábeis planejadores.
  • D: evitou representar-se a si mesmo no texto para salvaguardar inteiramente sua objetividade.
  • E: inicia um período por Mas quando para estabelecer entre este e o período anterior uma relação de causa e efeito.

Planos da natureza
Gabam-se os homens de serem hábeis planejadores. E somos. Mas não queiramos exclusividade absoluta. A natureza é a rainha dos planejamentos. Aprendemos com ela a identificar para cada necessidade seu melhor atendimento. Mas fomos além: chegamos a criar carências só pelo prazer de atendê-las.
Exemplo? Ouve-se a toda hora: não sei o que seria de mim sem meu celular. Foram necessários milhares dea nos para o homem finalmente descobrir o que lhe é vital: um smartphone. “Com ele planejo meu dia, me oriento, me situo na vida” - dirá um contemporâneo. De fato, o planejamento, como ferramenta da previsão e da organização do trabalho eficaz e necessário, muitas vezes revela-se indispensável. Mas quando quero me certificar da vantagem de um planejamento, observo a natureza, em algum plano que ela traçou para manter vivas suas leis essenciais. E alguém duvida de que ela tenha suas próprias razões de planejamento?
(Aristeu Villas-Boas, inédito)
Ao estabelecer no texto uma relação entre planejamento da natureza e planejamento humano, o autor considera que
  • A: ambos se contradizem, uma vez que o homem passou a planejar fora de qualquer controle da natureza.
  • B: a necessidade de planejar do homem espelha a qualificação da natureza em atender aos propósitos dela mesma.
  • C: a natureza tem toda a primazia em seus planejamentos, não sabendo o homem inovar ou afastar-se deles.
  • D: eles se complementam, já que cabe ao homem corrigir o que haja de impróprio nos planos da natureza.
  • E: o elemento comum entre ambos comprova-se na plena harmonia de seus respectivos objetivos.

Limites da propriedade
Direito à terra? Sim. O problema está em onde se colocam as cercas.
Tenho, numa árvore, um daqueles bebedouros para beija-flores. E um deles já tomou posse. Quando aparece qualquer intruso, lá vem ele, como uma flecha, defender sua água. É a própria vida que determina o círculo de espaço que lhe pertence, que lhe é próprio. Daí, propriedade: aquilo que não me é estranho, que é parte de mim mesmo, que não pode ser tocado sem que eu sinta. O espaço que é propriedade do meu corpo é um dos direitos que a vida tem. Os limites da minha terra são os limites do que necessito para viver.
Mas há aqueles que fincam cercas para além dos limites da necessidade do seu corpo. Quando a terra é, de fato, uma propriedade, algo que é próprio ao corpo, ela está sendo constantemente transformada em vida. Mas quando a terra é mais do que meu corpo necessita, ela deixa de ser vida e se transforma em lucro. Lucro é aquilo que não foi consumido pela vida.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. Tempus fugit. São Paulo: Paulus, 1990, p. 33-34)
Considere as seguintes orações:
O autor defende o direito à terra. O direito à terra tem limites. Os limites são nossas necessidades vitais.
Em nova redação, essas orações articulam-se com clareza, coerência e correção num período único em:
  • A: Ainda que defenda o direito à terra, o autor julga a necessidade dos limites vitais.
  • B: Para que não se transborde os limites da terra necessária, o autor defende-a nesse direito.
  • C: Como necessidades vitais, o autor aceita que se ponha limites ao direito à terra
  • D: Mesmo sendo elas nossos limites vitais, o autor vê nessas necessidades o direito à terra.
  • E: Os limites do direito à terra, defendido pelo autor, são dados por nossas necessidades vitais.

Limites da propriedade
Direito à terra? Sim. O problema está em onde se colocam as cercas.
Tenho, numa árvore, um daqueles bebedouros para beija-flores. E um deles já tomou posse. Quando aparece qualquer intruso, lá vem ele, como uma flecha, defender sua água. É a própria vida que determina o círculo de espaço que lhe pertence, que lhe é próprio. Daí, propriedade: aquilo que não me é estranho, que é parte de mim mesmo, que não pode ser tocado sem que eu sinta. O espaço que é propriedade do meu corpo é um dos direitos que a vida tem. Os limites da minha terra são os limites do que necessito para viver.
Mas há aqueles que fincam cercas para além dos limites da necessidade do seu corpo. Quando a terra é, de fato, uma propriedade, algo que é próprio ao corpo, ela está sendo constantemente transformada em vida. Mas quando a terra é mais do que meu corpo necessita, ela deixa de ser vida e se transforma em lucro. Lucro é aquilo que não foi consumido pela vida.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. Tempus fugit. São Paulo: Paulus, 1990, p. 33-34)
Indica-se adequada transposição da voz verbal de um segmento para outra voz verbal no seguinte caso:
  • A: onde se colocam as cercas = onde as cercas são colocadas.
  • B: um deles já tomou posse = um deles já possuiu.
  • C: que não pode ser tocado = que não deverá ser tocado.
  • D: não foi consumido pela vida = a vida não consumiu.
  • E: sendo [...] transformada em vida = a vida passa a ser transformada.

Limites da propriedade
Direito à terra? Sim. O problema está em onde se colocam as cercas.
Tenho, numa árvore, um daqueles bebedouros para beija-flores. E um deles já tomou posse. Quando aparece qualquer intruso, lá vem ele, como uma flecha, defender sua água. É a própria vida que determina o círculo de espaço que lhe pertence, que lhe é próprio. Daí, propriedade: aquilo que não me é estranho, que é parte de mim mesmo, que não pode ser tocado sem que eu sinta. O espaço que é propriedade do meu corpo é um dos direitos que a vida tem. Os limites da minha terra são os limites do que necessito para viver.
Mas há aqueles que fincam cercas para além dos limites da necessidade do seu corpo. Quando a terra é, de fato, uma propriedade, algo que é próprio ao corpo, ela está sendo constantemente transformada em vida. Mas quando a terra é mais do que meu corpo necessita, ela deixa de ser vida e se transforma em lucro. Lucro é aquilo que não foi consumido pela vida.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. Tempus fugit. São Paulo: Paulus, 1990, p. 33-34)
As formas verbais atendem às normas de concordância e estabelecem uma adequada correlação entre os tempos e os modos na frase:
  • A: Sempre terão havido aqueles ambiciosos para os quais não contarão os limites de propriedade a serem observados.
  • B: Os espaços que venham a ser propriedade do meu corpo deverão corresponder plenamente a necessidades minhas.
  • C: Poderão acorrer aos bebedouros qualquer pássaro, desde que não houvesse a tomada de posse por um deles.
  • D: Se couberem aos proprietários atender às necessidades do corpo, eles se regulariam por esse princípio de direito.
  • E: Uma vez que se infrinja os critérios da necessidade humana, o direito à propriedade poderia se mostrar abusivo.

Limites da propriedade
Direito à terra? Sim. O problema está em onde se colocam as cercas.
Tenho, numa árvore, um daqueles bebedouros para beija-flores. E um deles já tomou posse. Quando aparece qualquer intruso, lá vem ele, como uma flecha, defender sua água. É a própria vida que determina o círculo de espaço que lhe pertence, que lhe é próprio. Daí, propriedade: aquilo que não me é estranho, que é parte de mim mesmo, que não pode ser tocado sem que eu sinta. O espaço que é propriedade do meu corpo é um dos direitos que a vida tem. Os limites da minha terra são os limites do que necessito para viver.
Mas há aqueles que fincam cercas para além dos limites da necessidade do seu corpo. Quando a terra é, de fato, uma propriedade, algo que é próprio ao corpo, ela está sendo constantemente transformada em vida. Mas quando a terra é mais do que meu corpo necessita, ela deixa de ser vida e se transforma em lucro. Lucro é aquilo que não foi consumido pela vida.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. Tempus fugit. São Paulo: Paulus, 1990, p. 33-34)
O segmento em que se destaca a desconsideração de um princípio de justiça defendido ao longo do texto é
  • A: fincam cercas para além dos limites da necessidade...
  • B: ela está sendo constantemente transformada em vida.
  • C: É a própria vida que determina o círculo de espaço que lhe pertence...
  • D: O espaço que é propriedade do meu corpo é um dos direitos que a vida tem.
  • E: propriedade: aquilo que não me é estranho, que é parte de mim mesmo...

Limites da propriedade
Direito à terra? Sim. O problema está em onde se colocam as cercas.
Tenho, numa árvore, um daqueles bebedouros para beija-flores. E um deles já tomou posse. Quando aparece qualquer intruso, lá vem ele, como uma flecha, defender sua água. É a própria vida que determina o círculo de espaço que lhe pertence, que lhe é próprio. Daí, propriedade: aquilo que não me é estranho, que é parte de mim mesmo, que não pode ser tocado sem que eu sinta. O espaço que é propriedade do meu corpo é um dos direitos que a vida tem. Os limites da minha terra são os limites do que necessito para viver.
Mas há aqueles que fincam cercas para além dos limites da necessidade do seu corpo. Quando a terra é, de fato, uma propriedade, algo que é próprio ao corpo, ela está sendo constantemente transformada em vida. Mas quando a terra é mais do que meu corpo necessita, ela deixa de ser vida e se transforma em lucro. Lucro é aquilo que não foi consumido pela vida.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. Tempus fugit. São Paulo: Paulus, 1990, p. 33-34)
Mantendo, ao longo do texto, convicção quanto ao que sejam os limites da propriedade, o autor
  • A: restringe o direito à posse da terra aos que não desconhecem o valor econômico dos investimentos a que ela convida para se tornar cada vez mais valiosa.
  • B: defende com intransigência a propriedade da terra, desde que subordinada a princípios morais e éticos que a tradição cultural de um país deve especificar quais sejam.
  • C: subordina o direito à terra à condição de que ela deve servir para atender as necessidades essenciais que se apresentam na vida de cada um
  • D: equipara o direito à propriedade da terra aos direitos humanos, razão pela qual defende o máximo de clareza legislativa ao definir os limites de uma propriedade.
  • E: condiciona o estabelecimento dos limites de uma propriedade aos critérios que o proprietário mesmo deve bem definir para justificar as terras que possui e administra.

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