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Foram encontradas 26 questões.
Assinale o item correto, quanto aos comentários sintáticos.
  • A: Em "via até a ponta das barbas brancas de Deus." (l. 3-4), o emprego da preposição destacada constitui caso de regência.
  • B: Nas passagens "...que pareciam confetes e lantejoulas," (l. 6) e "se os países poluentes continuarem sua obra sufocante." (l. 10-11), os verbos apresentam a mesma predicação.
  • C: Em "...onde nos esturricaremos todos..." (l. 9), a colocação do pronome oblíquo justifica-se pela exigência do pronome relativo.
  • D: Em "que ainda existiam naqueles tempos," (l. 17), substituindo- se o verbo existir pela locução verbal dever haver, tem-se deviam haver.
  • E: Nas passagens "...só havia vento..." (l. 21) e "os pescadores haviam aprendido..." (l. 30-31), os termos destacados exercem a mesma função sintática.

Assinale a frase em que a concordância verbal está INCORRETA.
  • A: Felizmente, a supervisora colhe as informações.
  • B: Todas as pessoas aprovadas começam a trabalhar.
  • C: O grupo de recenseadores recebe instruções.
  • D: O candidato a recenseador faz as provas.
  • E: Os funcionários do grupo aprende a entrevistar.

Quando o recenseador __________, trate-o bem para que ele _________ as informações de que __________ .

As formas verbais que completam a frase corretamente são:
  • A: vier – colha – precisa.
  • B: vier – colher – precisava.
  • C: vem – colhe – precisa.
  • D: vim – colha – precise.
  • E: veio – colhera – precisava.

Assinale a opção cuja estrutura apresenta o verbo na voz ativa.
  • A: "ativam-se as memórias visual, auditiva, verbal e lingüística." (l. 4-5)
  • B: "com quem se podem trocar idéias e experiências." (l. 15-16)
  • C: "...quando se lê um e-mail..." (l. 26)
  • D: "...enquanto se conversa ao telefone..." (l. 26-27)
  • E: "...quando se encontra a solução de um problema." (l. 37-38)

O texto apresentado constrói-se de forma impessoal. Em que passagem o(s) verbo(s) NÃO se apresenta(m) de forma impessoal?
  • A: "Treinar a memória equivale a treinar os músculos do corpo ? " (l. 1-2)
  • B: "Há duas boas maneiras para fazer isso:" (l. 2-3)
  • C: "porque gostar do assunto gera interesse'," (l. 6-7)
  • D: "o desinteresse, ao contrário, é uma espécie de 'sedativo'," (l. 12-13)
  • E: "Não dá para esperar o mesmo nível de retenção de informação..." (l. 25-26)

Complete o período com a oração que apresenta o verbo conjugado de acordo com a norma culta.

Fica mais difícil brigar, se você...
  • A: ver a pessoa na sua frente.
  • B: compor uma mensagem gentil.
  • C: dar um sorriso amigavelmente.
  • D: se dispor a pedir desculpas.
  • E: crer no poder da amizade.

Dos verbos apresentados a seguir, o que pode ser conjugado em todas as pessoas do presente do indicativo é:
  • A: abolir.
  • B: explodir.
  • C: magoar.
  • D: falir.
  • E: reaver.

Se o homem cuidasse da natureza teria mais saúde.
Se o homem cuidar da natureza _______ mais saúde.

A forma verbal que completa corretamente a lacuna é:
  • A: teve.
  • B: tivera.
  • C: têm.
  • D: tinha.
  • E: terá.


Indique a opção em que a palavra destacada tem a mesma classe do vocábulo em sua ocorrência na frase "...maior número de seres vivos descobrir." (l. 3).
  • A: "Os mares parecem guardar a resposta..." (l. 3-4)
  • B: "E um inventário recém-concluído mostrará..." (l. 13-14)
  • C: "Uma das descobertas mais surpreendentes..." (l. 22)
  • D: "Com a baleia-bicuda-de-True encontrada em São Sebastião," (l. 24-25)
  • E: "Desconhecemos até o que existe na costa." (l. 29-30)





O QUE É... DECISÃO

No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido
como "processo decisório", que são aqueles insondáveis
critérios adotados pela alta direção da empresa
para chegar a decisões que o funcionário não consegue
entender. Tudo começa com a própria origem da palavra
"decisão", que se formou a partir do verbo latino caedere
(cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra
assume um significado diferente: "incisão" é cortar para
dentro, "rescisão" é cortar de novo, "concisão" é o que já
foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde
veio "decisão", significa "cortar fora". Decidir é, portanto,
extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e
ficar só com o que interessa.
E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter
ouvido a célebre história do não menos célebre rei
Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando
os acontecimentos para uma empresa moderna. Então,
está um dia o rei Salomão em seu palácio, quando duas
mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros
e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade
de uma criança recém-nascida. Ambas possuem
argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente,
depoimentos das parteiras, certidões de nascimento.
Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia
perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara
o filho da outra. Como os testes de DNA só seriam
inventados dali a milênios, nenhuma das autoridades
imperiais consultadas pelas litigantes havia conseguido
dar uma solução satisfatória ao impasse.
Então Salomão, em sua sabedoria, chama um
guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade
para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe
iminente, a verdadeira mãe suplica: "Não! Se for assim, ó
meu Senhor, dê a criança inteira e viva à outra!", enquanto
a falsa mãe faz aquela cara de "tudo bem, corta aí". Pronto.
Salomão manda entregar o bebê à mãe em pânico, e a
história se encerra com essa salomônica demonstração
de conhecimento da natureza humana.
Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje,
com certeza as duas mulheres optariam pela primeira
alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada
de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios
dos salomões corporativos. Um gerente salomão
perguntaria à mãe putativa A: "Se eu lhe der esse menino,
ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria:
"Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar
com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade".
E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de
pronto responderia: "Que o menino cresça forte e obediente
e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória
de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem
piscar, o gerente salomão ordenaria que o bebê fosse
entregue à mãe putativa B.
Por quê? Porque na salomônica lógica das
empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário
que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais
justo ou mais humano. A balança sempre pende para os
putativos que trazem mais benefício para o sistema.

GEHRINGER, Max. Revista Você S/A, jan. 2002.



Assinale a opção em que a alteração, assinalada em negrito, feita em relação à forma original está correta.
  • A: “Dependendo do prefixo que se utiliza,” (l. 7) | Dependendo do prefixo de que se utiliza...
  • B: mas permitam-me recontá-la,” (l. 16) | ...mas me permitam recontá-la,
  • C: “autoridades imperiais consultadas pelas litigantes” (l. 27-28) | ...autoridades imperiais consultadas pelos litigantes
  • D: "Um gerente salomão perguntaria à mãe putativa A" (l. 43-44) | “A um gerente salomão perguntaria a mãe putativa A”
  • E: "catástrofe iminente" (l. 32-33) | ...catástrofe eminente...

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