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A crônica em sua função

A palavra crônica é conhecida e designa um gênero de texto. Vem por vezes acompanhada de adjetivo: política, esportiva, social, policial etc. Se vier desacompanhada de qualquer qualificativo, é porque ela serve a um cronista não especializado, um escritor de linguagem cativante que pode falar de qualquer coisa que desperte o interesse do leitor. Não há jornal ou revista que dispense esse tipo de cronista. Que função terá essa modalidade de crônica, livre que está para abordar não importa o que seja?
Quando, ao ler um jornal, nos detemos nela, é porque sabemos que a mão do escritor, com leveza de estilo, com algum humor, com um mínimo de sabedoria e perspicácia, nos conduzirá por um texto que nos poupa da gravidade dos grandes assuntos da política ou da economia e chamará nossa atenção para algum assunto que, não sendo manchete, diz respeito à nossa vida pequenina, ao nosso cotidiano, aos nossos hábitos, aos nossos valores mais íntimos. Uma crônica pode falar de uma dor de dente, de um incidente na praia, de um caso de amor, de uma viagem, de um momento de tédio ou até mesmo da falta de assunto. O importante é que o cronista faça de seu texto um objeto hipnótico, do qual não se consegue tirar os olhos. Para isso, há que haver talento.
Entre nós, pontifica até hoje o nome do cronista Rubem Braga (1913-1990). É uma unanimidade: todos o consideram o maior de todos, o mestre do gênero. De fato, Rubem Braga cumpriu com excelência o alcance de um cronista: deu-nos poesia, reflexão, análise, lucidez, ironia, humor − tudo numa linguagem de exemplar clareza e densidade subjetiva. A crônica de Rubem Braga cumpriu à perfeição o papel fundamental desse gênero literário pouco homenageado. Nas palavras do crítico Antonio Candido, uma crônica “pega o miúdo da vida e mostra nele uma grandeza, uma beleza ou uma singularidade insuspeitadas. Isto acontece porque ela não tem a pretensão de durar, uma vez que é filha do jornal e da era da máquina, onde tudo acaba tão depressa”. O crítico não tem dúvida em considerar que as boas crônicas, “por serem leves e acessíveis talvez comuniquem, mais do que poderia fazer um estudo intencional, a visão humana do homem na sua vida de todo dia”. Não é pouca coisa. Vida longa aos bons cronistas.
(Jeremias Salustiano, inédito)

No primeiro parágrafo do texto, informa-se que a crônica
  • A: deve atender a uma função específica e especializada para ser reconhecida como um gênero literário.
  • B: caracteriza-se pela liberdade que tem de explorar todo e qualquer assunto, rejeitando qualquer particularização.
  • C: passa a interessar o leitor na medida em que seu gênero se determine por um dos qualificativos citados.
  • D: pode se constituir como um gênero textual com liberdade para falar sobre assunto que cative a atenção do leitor.
  • E: requer um escritor sem qualificação especial, de vez que deverá focalizar-se em assuntos indeterminados.

A comunicação nas organizações quando bem executada contribui no envolvimento da equipe, na confiança dos clientes e do mercado, ou seja, no alcance dos resultados pretendidos. Contudo, quando há erros, os problemas são inevitáveis. Veja a charge a seguir e responda: qual é o tipo de erro cometido nesse tipo de comunicação?

(Tirinha de Alexandre Beck)
  • A: Barbarismo.
  • B: Incoerência.
  • C: Solecismo.
  • D: Redundância.
  • E: Ambiguidade.

A pontuação está de acordo com a norma-padrão em:
  • A: A rainha agradeceu àqueles que, produzem o que deve ir para a mesa das famílias.
  • B: A rainha em momentos excepcionais fala, para dar direção à Grã-Bretanha.
  • C: A crise, que atinge a todos, deve ser enfrentada para que venha, depois, o encontro.
  • D: A rainha, fez um discurso curto; muitos líderes, deveriam fazer o mesmo.
  • E: Itália, Espanha e EUA são países, que sofrem com a difícil situação de pandemia.

Assinale a alternativa em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão.
  • A: Não só o profissional da saúde como também aquele que garante o bem-estar das famílias foi lembrado no discurso da rainha.
  • B: As palavras da rainha, no momento de crise e consternação, estimulou e animou o povo para que permaneça unido.
  • C: Existe discursos, como os proferido pela rainha Elizabeth 2ª, que são ouvidos com bastante atenção pelo público.
  • D: Nenhum aspecto político ou ideológico foram mencionado pela rainha Elizabeth 2ª em seu último discurso.
  • E: A força e a segurança que caracterizam a personalidade da rainha compõem seu perfil de mulher discreta e respeitada.

Na passagem do 4º parágrafo – Como alento, ressaltou que estão enfrentando a doença juntos… – os termos destacados significam, correta e respectivamente:
  • A: expressão dos fatos; enfatizou.
  • B: prova da realidade; informou.
  • C: forma de animar; ironizou.
  • D: palavra de entusiasmo; destacou.
  • E: gesto de amor; confirmou.

Rainha Elizabeth 2a mostra como deve se
comportar um verdadeiro líder

A rainha Elizabeth 2ª fez emocionante discurso e deu ótimo exemplo de como deve se comportar um verdadeiro líder em momentos de crise. É mulher discreta e respeitada pela sua personalidade forte e segura. Não seria exagero afirmar que quase todos os britânicos sentem orgulho de serem súditos do seu reinado.
Com 93 anos de idade, usou poucas vezes a palavra em público. A rainha fala em momentos excepcionais, quando sua palavra se torna importante para dar direção à Grã-Bretanha. Por isso, seus discursos são ouvidos com bastante atenção, e ela não decepciona. Sem mencionar nenhum aspecto político ou ideológico, fala na hora certa e na medida adequada o que as pessoas precisam ouvir. É a mensagem definitiva, que corresponde bem ao ensinamento que se perpetuou – depois do rei, ninguém fala mais.
Neste discurso, ela demonstrou ter consciência da gravidade do problema que todos estão enfrentando. Teve especial cuidado para falar a respeito da dedicação dos profissionais de saúde. Agradeceu principalmente aos que atuam de maneira invisível, trabalhando para que a vida continue. Ela se referia também àqueles que, por força de suas atividades, precisam fazer entregas, produzir o que deve ir para a mesa das famílias, atender às necessidades emergenciais. Estimulou e animou a população para que permaneça unida e, assim, enfrente e supere esta crise.
Como alento, ressaltou que estão enfrentando a doença juntos, e que depois poderão se encontrar novamente. Com certeza, todos se sentiram incluídos, respeitados e encorajados por suas palavras. Foi um discurso curto. Não sobraram nem faltaram palavras. Todas as informações que precisavam ser mencionadas, com mais ou menos destaque, foram incluídas em sua mensagem. Este discurso ultrapassou as fronteiras da Grã-Bretanha e, certamente, tocou o coração dos povos que habitam todos os cantos do mundo.
Que as suas palavras possam reverberar sempre, em todos os momentos em que precisarmos enfrentar situações difíceis como esta que estamos vivenciando. Em circunstâncias semelhantes não há ideologia, fronteira ou preferências nacionalistas. São seres humanos que sofrem com o que presenciam na Itália, na Espanha, nos Estados Unidos, no nosso próprio país.


(Reinaldo Polito, “Rainha Elizabeth 2ª mostra como deve se comportar um verdadeiro líder”. Em: https://economia.uol.com.br. 06.04.2020. Adaptado)

Há termo empregado em sentido figurado na passagem:
  • A: Em circunstâncias semelhantes não há ideologia, fronteira ou preferências nacionalistas. (5º parágrafo)
  • B: Neste discurso, ela demonstrou ter consciência da gravidade do problema que todos estão enfrentando. (3º parágrafo)
  • C: Este discurso […], certamente, tocou o coração dos povos que habitam todos os cantos do mundo. (4º parágrafo)
  • D: A rainha Elizabeth 2ª […] deu ótimo exemplo de como deve se comportar um verdadeiro líder em momentos de crise. (1º parágrafo)
  • E: Por isso, seus discursos são ouvidos com bastante atenção, e ela não decepciona. (2º parágrafo)

Rainha Elizabeth 2a mostra como deve se
comportar um verdadeiro líder

A rainha Elizabeth 2ª fez emocionante discurso e deu ótimo exemplo de como deve se comportar um verdadeiro líder em momentos de crise. É mulher discreta e respeitada pela sua personalidade forte e segura. Não seria exagero afirmar que quase todos os britânicos sentem orgulho de serem súditos do seu reinado.
Com 93 anos de idade, usou poucas vezes a palavra em público. A rainha fala em momentos excepcionais, quando sua palavra se torna importante para dar direção à Grã-Bretanha. Por isso, seus discursos são ouvidos com bastante atenção, e ela não decepciona. Sem mencionar nenhum aspecto político ou ideológico, fala na hora certa e na medida adequada o que as pessoas precisam ouvir. É a mensagem definitiva, que corresponde bem ao ensinamento que se perpetuou – depois do rei, ninguém fala mais.
Neste discurso, ela demonstrou ter consciência da gravidade do problema que todos estão enfrentando. Teve especial cuidado para falar a respeito da dedicação dos profissionais de saúde. Agradeceu principalmente aos que atuam de maneira invisível, trabalhando para que a vida continue. Ela se referia também àqueles que, por força de suas atividades, precisam fazer entregas, produzir o que deve ir para a mesa das famílias, atender às necessidades emergenciais. Estimulou e animou a população para que permaneça unida e, assim, enfrente e supere esta crise.
Como alento, ressaltou que estão enfrentando a doença juntos, e que depois poderão se encontrar novamente. Com certeza, todos se sentiram incluídos, respeitados e encorajados por suas palavras. Foi um discurso curto. Não sobraram nem faltaram palavras. Todas as informações que precisavam ser mencionadas, com mais ou menos destaque, foram incluídas em sua mensagem. Este discurso ultrapassou as fronteiras da Grã-Bretanha e, certamente, tocou o coração dos povos que habitam todos os cantos do mundo.
Que as suas palavras possam reverberar sempre, em todos os momentos em que precisarmos enfrentar situações difíceis como esta que estamos vivenciando. Em circunstâncias semelhantes não há ideologia, fronteira ou preferências nacionalistas. São seres humanos que sofrem com o que presenciam na Itália, na Espanha, nos Estados Unidos, no nosso próprio país.


(Reinaldo Polito, “Rainha Elizabeth 2ª mostra como deve se comportar um verdadeiro líder”. Em: https://economia.uol.com.br. 06.04.2020. Adaptado)

No último parágrafo do texto, o autor expressa
  • A: desejo de que as palavras da rainha ecoem por entre as nações do mundo, inclusive o Brasil.
  • B: certeza de que as palavras contundentes da rainha marcam a relação história com os Estados Unidos.
  • C: tristeza pelo fato de as sábias palavras da rainha desconsiderarem o drama da Itália e da Espanha.
  • D: compreensão de que as auspiciosas palavras da rainha estão limitadas aos países europeus.
  • E: lamento de que as palavras da rainha, tão inspiradoras, pouco sensibilizarão os países do mundo.

Rainha Elizabeth 2a mostra como deve se
comportar um verdadeiro líder

A rainha Elizabeth 2ª fez emocionante discurso e deu ótimo exemplo de como deve se comportar um verdadeiro líder em momentos de crise. É mulher discreta e respeitada pela sua personalidade forte e segura. Não seria exagero afirmar que quase todos os britânicos sentem orgulho de serem súditos do seu reinado.
Com 93 anos de idade, usou poucas vezes a palavra em público. A rainha fala em momentos excepcionais, quando sua palavra se torna importante para dar direção à Grã-Bretanha. Por isso, seus discursos são ouvidos com bastante atenção, e ela não decepciona. Sem mencionar nenhum aspecto político ou ideológico, fala na hora certa e na medida adequada o que as pessoas precisam ouvir. É a mensagem definitiva, que corresponde bem ao ensinamento que se perpetuou – depois do rei, ninguém fala mais.
Neste discurso, ela demonstrou ter consciência da gravidade do problema que todos estão enfrentando. Teve especial cuidado para falar a respeito da dedicação dos profissionais de saúde. Agradeceu principalmente aos que atuam de maneira invisível, trabalhando para que a vida continue. Ela se referia também àqueles que, por força de suas atividades, precisam fazer entregas, produzir o que deve ir para a mesa das famílias, atender às necessidades emergenciais. Estimulou e animou a população para que permaneça unida e, assim, enfrente e supere esta crise.
Como alento, ressaltou que estão enfrentando a doença juntos, e que depois poderão se encontrar novamente. Com certeza, todos se sentiram incluídos, respeitados e encorajados por suas palavras. Foi um discurso curto. Não sobraram nem faltaram palavras. Todas as informações que precisavam ser mencionadas, com mais ou menos destaque, foram incluídas em sua mensagem. Este discurso ultrapassou as fronteiras da Grã-Bretanha e, certamente, tocou o coração dos povos que habitam todos os cantos do mundo.
Que as suas palavras possam reverberar sempre, em todos os momentos em que precisarmos enfrentar situações difíceis como esta que estamos vivenciando. Em circunstâncias semelhantes não há ideologia, fronteira ou preferências nacionalistas. São seres humanos que sofrem com o que presenciam na Itália, na Espanha, nos Estados Unidos, no nosso próprio país.

(Reinaldo Polito, “Rainha Elizabeth 2ª mostra como deve se comportar um verdadeiro líder”. Em: https://economia.uol.com.br. 06.04.2020. Adaptado)

Com a frase do 4º parágrafo – Foi um discurso curto. Não sobraram nem faltaram palavras. –, entende-se que a fala da rainha se marcou pela
  • A: imprecisão.
  • B: concisão.
  • C: opulência.
  • D: prolixidade.
  • E: ambiguidade

Rainha Elizabeth 2a mostra como deve se
comportar um verdadeiro líder

A rainha Elizabeth 2ª fez emocionante discurso e deu ótimo exemplo de como deve se comportar um verdadeiro líder em momentos de crise. É mulher discreta e respeitada pela sua personalidade forte e segura. Não seria exagero afirmar que quase todos os britânicos sentem orgulho de serem súditos do seu reinado.
Com 93 anos de idade, usou poucas vezes a palavra em público. A rainha fala em momentos excepcionais, quando sua palavra se torna importante para dar direção à Grã-Bretanha. Por isso, seus discursos são ouvidos com bastante atenção, e ela não decepciona. Sem mencionar nenhum aspecto político ou ideológico, fala na hora certa e na medida adequada o que as pessoas precisam ouvir. É a mensagem definitiva, que corresponde bem ao ensinamento que se perpetuou – depois do rei, ninguém fala mais.
Neste discurso, ela demonstrou ter consciência da gravidade do problema que todos estão enfrentando. Teve especial cuidado para falar a respeito da dedicação dos profissionais de saúde. Agradeceu principalmente aos que atuam de maneira invisível, trabalhando para que a vida continue. Ela se referia também àqueles que, por força de suas atividades, precisam fazer entregas, produzir o que deve ir para a mesa das famílias, atender às necessidades emergenciais. Estimulou e animou a população para que permaneça unida e, assim, enfrente e supere esta crise.
Como alento, ressaltou que estão enfrentando a doença juntos, e que depois poderão se encontrar novamente. Com certeza, todos se sentiram incluídos, respeitados e encorajados por suas palavras. Foi um discurso curto. Não sobraram nem faltaram palavras. Todas as informações que precisavam ser mencionadas, com mais ou menos destaque, foram incluídas em sua mensagem. Este discurso ultrapassou as fronteiras da Grã-Bretanha e, certamente, tocou o coração dos povos que habitam todos os cantos do mundo.
Que as suas palavras possam reverberar sempre, em todos os momentos em que precisarmos enfrentar situações difíceis como esta que estamos vivenciando. Em circunstâncias semelhantes não há ideologia, fronteira ou preferências nacionalistas. São seres humanos que sofrem com o que presenciam na Itália, na Espanha, nos Estados Unidos, no nosso próprio país.

(Reinaldo Polito, “Rainha Elizabeth 2ª mostra como deve se comportar um verdadeiro líder”. Em: https://economia.uol.com.br. 06.04.2020. Adaptado)

De acordo com o autor, a rainha Elizabeth 2ª
  • A: encontrou o momento certo para dirigir-se ao povo que nega a legitimidade do seu reinado em razão do grave problema de saúde nacional.
  • B: teve um comportamento tímido frente à grandeza do problema que a nação vive, mas ainda assim é admirada pela maioria de seus súditos.
  • C: falou à nação em um momento de excepcionalidade, exortando os esforços da população para o enfrentamento da crise na saúde.
  • D: aproveitou-se de um momento de fragilidade da maioria da população britânica para fazer um discurso exagerado sobre a saúde nacional.
  • E: fez um discurso político, tratando com superficialidade o problema de saúde que a nação enfrenta, mas encorajando os profissionais da saúde.

(Adão Iturrusgarai, “A vida como ela yeah”. Folha de S.Paulo, 19.03.2020)

As informações verbais e não verbais da charge permitem concluir que o personagem
  • A: é pouco afeito às tarefas.
  • B: optou por trabalhar em casa.
  • C: sofre com o ócio cotidiano.
  • D: enaltece a intelectualidade.
  • E: leva uma vida conturbada.

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