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Foram encontradas 24771 questões.
(André Dahmer@malvados)

Leia a tira, para responder à questão.


É correto deduzir que a última fala da tira – Vou lhe enviar um link provando que gera uma fada. –
  • A: contesta a afirmação da personagem acerca da verdade, expressa no 2º quadrinho.
  • B: expressa a intenção de enganar o interlocutor, respondendo categoricamente às perguntas dele.
  • C: reafirma a ideia de que existe manipulação da informação, ratificando seus efeitos.
  • D: responde ao interlocutor de forma contundente, confirmando a afirmação deste.
  • E: evita a polêmica contida na pergunta que lhe é dirigida, respondendo a ela de modo evasivo.

(André Dahmer@malvados)

Leia a tira, para responder à questão.

Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta acerca de elementos extraídos do texto.
  • A: O pronome “isso”, no primeiro quadrinho, faz referência a um elemento extratextual, no caso, uma informação à qual o leitor da tira não tem acesso.
  • B: Os termos “mais” e “apenas” expressam, nos respectivos contextos, as noções contrárias de acréscimo e redução, respectivamente.
  • C: No 3º quadrinho, o pronome “isso” antecipa a informação da personagem que afirma que enviará um link.
  • D: A substituição da frase – “Não existe mais verdade.” – por – “Não deverá existir mais informações verdadeiras.”– está de acordo com a norma-padrão de concordância.
  • E: O trecho – “Vou lhe enviar um link” – está reescrito de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação do pronome átono em – “Quanto ao link, se eu pudesse, encaminharia-lhe até você.”

Leia o texto para responder à questão.

Morte de uma baleia

Em minutos espalhara-se a notícia: uma baleia no Leme e outra no Leblon haviam surgido na arrebentação de onde tinham tentado sair sem, no entanto, poder voltar. Eram descomunais apesar de apenas filhotes. Todos foram ver. Eu não fui: sobre a mais próxima de mim, corria o boato de que ela agonizava já há oito horas e que até atirar nela haviam atirado mas ela continuava agonizando e sem morrer.

Senti um horror diante do que contavam e que talvez não fossem estritamente os fatos reais, mas a lenda já estava formada em torno do extraordinário que enfim, enfim! acontecia, pois, por pura sede de vida melhor, estamos sempre à espera do extraordinário que talvez nos salve de uma vida contida. Se fosse um homem que estivesse agonizando na praia durante oito horas, nós o santificaríamos, tanto precisamos de crer no que é impossível. Não.
Não fui vê-la: detesto a morte.

(LISPECTOR, Clarice. Crônicas para jovens: do Rio de Janeiro e seus personagens. Rio de Janeiro: Rocco jovens leitores, 2011. Excerto adaptado)

Conforme a autora,
  • A: a decisão de não ir até onde estaria a baleia se deve primordialmente à sua descrença em boatos disseminados pelo povo.
  • B: o horror que lhe causava a história da morte da baleia tem em sua origem o mistério que rodeia a vida desses animais.
  • C: o episódio da baleia agonizante se agarrando à vida remete à forma como a vida é desprovida de sentido para a humanidade.
  • D: a atenção dada ao acontecido com a baleia se deve à nossa receptividade a eventos que nos tirem da vida comum.
  • E: a reação popular à morte da baleia espelha o descaso com que agimos em situações parecidas envolvendo pessoas.

Leia o texto para responder à questão.

Morte de uma baleia

Em minutos espalhara-se a notícia: uma baleia no Leme e outra no Leblon haviam surgido na arrebentação de onde tinham tentado sair sem, no entanto, poder voltar. Eram descomunais apesar de apenas filhotes. Todos foram ver. Eu não fui: sobre a mais próxima de mim, corria o boato de que ela agonizava já há oito horas e que até atirar nela haviam atirado mas ela continuava agonizando e sem morrer.

Senti um horror diante do que contavam e que talvez não fossem estritamente os fatos reais, mas a lenda já estava formada em torno do extraordinário que enfim, enfim! acontecia, pois, por pura sede de vida melhor, estamos sempre à espera do extraordinário que talvez nos salve de uma vida contida. Se fosse um homem que estivesse agonizando na praia durante oito horas, nós o santificaríamos, tanto precisamos de crer no que é impossível. Não.
Não fui vê-la: detesto a morte.

(LISPECTOR, Clarice. Crônicas para jovens: do Rio de Janeiro e seus personagens. Rio de Janeiro: Rocco jovens leitores, 2011. Excerto adaptado)

A palavra em destaque na frase “Eram descomunais apesar de apenas filhotes.” expressa a ideia de que, para a autora, as baleias se destacavam
  • A: pelas raras aparições.
  • B: pela resistência física.
  • C: pelo tamanho colossal.
  • D: pela extraordinária beleza.
  • E: pelo comportamento violento.

Leia o texto para responder à questão.

Morte de uma baleia

Em minutos espalhara-se a notícia: uma baleia no Leme e outra no Leblon haviam surgido na arrebentação de onde tinham tentado sair sem, no entanto, poder voltar. Eram descomunais apesar de apenas filhotes. Todos foram ver. Eu não fui: sobre a mais próxima de mim, corria o boato de que ela agonizava já há oito horas e que até atirar nela haviam atirado mas ela continuava agonizando e sem morrer.

Senti um horror diante do que contavam e que talvez não fossem estritamente os fatos reais, mas a lenda já estava formada em torno do extraordinário que enfim, enfim! acontecia, pois, por pura sede de vida melhor, estamos sempre à espera do extraordinário que talvez nos salve de uma vida contida. Se fosse um homem que estivesse agonizando na praia durante oito horas, nós o santificaríamos, tanto precisamos de crer no que é impossível. Não.
Não fui vê-la: detesto a morte.

(LISPECTOR, Clarice. Crônicas para jovens: do Rio de Janeiro e seus personagens. Rio de Janeiro: Rocco jovens leitores, 2011. Excerto adaptado)

Assinale a alternativa em que a reescrita da passagem do primeiro parágrafo está em conformidade com a norma-padrão de emprego da vírgula e de regência nominal.
  • A: Em minutos espalhara-se a notícia que uma baleia no Leme e outra no Leblon haviam, surgido na arrebentação…
  • B: Em minutos espalhara-se a notícia em que uma baleia no Leme e outra no Leblon, haviam surgido na arrebentação…
  • C: Em minutos espalhara-se a notícia com que, uma baleia no Leme e outra no Leblon haviam surgido na arrebentação…
  • D: Em minutos espalhara-se, a notícia por que uma baleia no Leme e outra no Leblon haviam surgido na arrebentação…
  • E: Em minutos, espalhara-se a notícia de que uma baleia no Leme e outra no Leblon haviam surgido na arrebentação…

Leia o texto para responder à questão.

Máscara no chão

A oscilação do arco narrativo russo acerca de sua campanha militar contra a Ucrânia segue fielmente o desempenho de suas tropas, no solo do vizinho desde 24 de fevereiro.

Assim que os primeiros mísseis caíram, Vladimir Putin declarou o objetivo de desmilitarizar o rival, além de evitar sua entrada em estruturas ocidentais como a Otan, a aliança militar liderada pelos EUA, e garantir a autonomia dos separatistas russófonos no leste ucraniano.

Pode-se argumentar que a Ucrânia esteja se militarizando mais rapidamente, apesar de a enxurrada de armas ocidentais parecer distante de deter os russos. O sucesso de Putin é maior, contudo, na inviabilização do Estado ucraniano.


A União Europeia pode até prometer uma vaga a Kiev, mas isso é ilusão: mesmo sem o conflito o país não reunia condições para ser aceito no bloco. Quanto a chegar à Otan, o caminho é ainda mais bloqueado por temores de ampliação da guerra.

Putin optou pelo cinismo. Agiu para derrubar o governo de Volodimir Zelenski numa tacada única, mas, ao fracassar militarmente por soberba tática, negou buscar isso. Descartou querer ganhos territoriais, apesar de ter anexado a Crimeia em 2014 e fomentado a guerra civil no Donbass, que incubou a tragédia ora em curso.

Agora, a máscara caiu. Em duas falas, o chanceler russo entregou o jogo. Segundo Serguei Lavrov, um dos decanos da diplomacia mundial, a Rússia não se contentará com o Donbass. Quer o sul ucraniano, a saber se o território que já ocupa ou toda a costa até o enclave que mantém na Moldova, e tem por meta livrar os ucranianos do “fardo desse regime absolutamente inaceitável”. Ou seja, destruir a soberania do país.

No campo de batalha, ganhos lentos, mas firmes, sugerem a consolidação da posição militar russa, mais sóbria agora. Reveses poderão fazer Putin buscar remendar as fantasias rasgadas, o que será inócuo tanto para adversários céticos como para aliados que já não se importam com o estado delas.

(Editorial. Folha de S.Paulo. São Paulo, 26 jul. 2022. Disponível em: . Adaptado)

Conforme aponta o Editorial,
  • A: a Rússia demonstra confiar cada vez menos na possibilidade de sucesso militar na guerra para a qual arrastou a Ucrânia.
  • B: o discurso russo sobre as intenções militares na Ucrânia tem mudado, ajustando-se aos resultados do campo de batalha.
  • C: a defesa dos separatistas do leste ucraniano provou-se até aqui ser o principal objetivo militar russo no país vizinho.
  • D: a decisão do presidente ucraniano de não se abrir ao diálogo confirma-se como o real motivo para o conflito com a Rússia.
  • E: a anuência, ainda que disfarçada, da União Europeia à iniciativa russa enfraquece ainda mais a Ucrânia militarmente.

Leia o texto para responder à questão.

Máscara no chão

A oscilação do arco narrativo russo acerca de sua campanha militar contra a Ucrânia segue fielmente o desempenho de suas tropas, no solo do vizinho desde 24 de fevereiro.

Assim que os primeiros mísseis caíram, Vladimir Putin declarou o objetivo de desmilitarizar o rival, além de evitar sua entrada em estruturas ocidentais como a Otan, a aliança militar liderada pelos EUA, e garantir a autonomia dos separatistas russófonos no leste ucraniano.

Pode-se argumentar que a Ucrânia esteja se militarizando mais rapidamente, apesar de a enxurrada de armas ocidentais parecer distante de deter os russos. O sucesso de Putin é maior, contudo, na inviabilização do Estado ucraniano.


A União Europeia pode até prometer uma vaga a Kiev, mas isso é ilusão: mesmo sem o conflito o país não reunia condições para ser aceito no bloco. Quanto a chegar à Otan, o caminho é ainda mais bloqueado por temores de ampliação da guerra.

Putin optou pelo cinismo. Agiu para derrubar o governo de Volodimir Zelenski numa tacada única, mas, ao fracassar militarmente por soberba tática, negou buscar isso. Descartou querer ganhos territoriais, apesar de ter anexado a Crimeia em 2014 e fomentado a guerra civil no Donbass, que incubou a tragédia ora em curso.

Agora, a máscara caiu. Em duas falas, o chanceler russo entregou o jogo. Segundo Serguei Lavrov, um dos decanos da diplomacia mundial, a Rússia não se contentará com o Donbass. Quer o sul ucraniano, a saber se o território que já ocupa ou toda a costa até o enclave que mantém na Moldova, e tem por meta livrar os ucranianos do “fardo desse regime absolutamente inaceitável”. Ou seja, destruir a soberania do país.

No campo de batalha, ganhos lentos, mas firmes, sugerem a consolidação da posição militar russa, mais sóbria agora. Reveses poderão fazer Putin buscar remendar as fantasias rasgadas, o que será inócuo tanto para adversários céticos como para aliados que já não se importam com o estado delas.

(Editorial. Folha de S.Paulo. São Paulo, 26 jul. 2022. Disponível em: . Adaptado)

O título “Máscara no chão” antecipa a ideia defendida no Editorial segundo a qual a
  • A: aliança militar liderada pelos Estados Unidos assumiu não ter intenção de admitir a Ucrânia na organização.
  • B: Ucrânia foi tragada para a guerra porque seu atual governo mostrava firme disposição em se perpetuar no poder.
  • C: ação de potências estrangeiras, e não do exército ucraniano, foi responsável por coibir as forças russas na Ucrânia.
  • D: Ucrânia sabia da superioridade militar russa e ainda assim desencadeou uma disputa por territórios do país vizinho.
  • E: Rússia finalmente revela claramente seu objetivo de impedir a Ucrânia de continuar sendo um Estado soberano.

Leia o texto para responder à questão.

Máscara no chão

A oscilação do arco narrativo russo acerca de sua campanha militar contra a Ucrânia segue fielmente o desempenho de suas tropas, no solo do vizinho desde 24 de fevereiro.

Assim que os primeiros mísseis caíram, Vladimir Putin declarou o objetivo de desmilitarizar o rival, além de evitar sua entrada em estruturas ocidentais como a Otan, a aliança militar liderada pelos EUA, e garantir a autonomia dos separatistas russófonos no leste ucraniano.

Pode-se argumentar que a Ucrânia esteja se militarizando mais rapidamente, apesar de a enxurrada de armas ocidentais parecer distante de deter os russos. O sucesso de Putin é maior, contudo, na inviabilização do Estado ucraniano.


A União Europeia pode até prometer uma vaga a Kiev, mas isso é ilusão: mesmo sem o conflito o país não reunia condições para ser aceito no bloco. Quanto a chegar à Otan, o caminho é ainda mais bloqueado por temores de ampliação da guerra.

Putin optou pelo cinismo. Agiu para derrubar o governo de Volodimir Zelenski numa tacada única, mas, ao fracassar militarmente por soberba tática, negou buscar isso. Descartou querer ganhos territoriais, apesar de ter anexado a Crimeia em 2014 e fomentado a guerra civil no Donbass, que incubou a tragédia ora em curso.

Agora, a máscara caiu. Em duas falas, o chanceler russo entregou o jogo. Segundo Serguei Lavrov, um dos decanos da diplomacia mundial, a Rússia não se contentará com o Donbass. Quer o sul ucraniano, a saber se o território que já ocupa ou toda a costa até o enclave que mantém na Moldova, e tem por meta livrar os ucranianos do “fardo desse regime absolutamente inaceitável”. Ou seja, destruir a soberania do país.

No campo de batalha, ganhos lentos, mas firmes, sugerem a consolidação da posição militar russa, mais sóbria agora. Reveses poderão fazer Putin buscar remendar as fantasias rasgadas, o que será inócuo tanto para adversários céticos como para aliados que já não se importam com o estado delas.

(Editorial. Folha de S.Paulo. São Paulo, 26 jul. 2022. Disponível em: . Adaptado)
Para responder à questão, considere a passagem do terceiro parágrafo:
•  Pode-se argumentar que a Ucrânia esteja se militarizando mais rapidamente, apesar de a enxurrada de armas ocidentais parecer distante de deter os russos.


A oração iniciada pela expressão em destaque está corretamente reescrita, preservando a relação estabelecida no texto original, em:
  • A:ainda que a enxurrada de armas ocidentais pareça distante de deter os russos.
  • B:visto que a enxurrada de armas ocidentais parece distante de deter os russos.
  • C:a fim de que a enxurrada de armas ocidentais pareça distante de deter os russos.
  • D:contanto que a enxurrada de armas ocidentais pareça distante de deter os russos.
  • E:de modo que a enxurrada de armas ocidentais parece distante de deter os russos.

Leia o texto para responder à questão.

Máscara no chão

A oscilação do arco narrativo russo acerca de sua campanha militar contra a Ucrânia segue fielmente o desempenho de suas tropas, no solo do vizinho desde 24 de fevereiro.

Assim que os primeiros mísseis caíram, Vladimir Putin declarou o objetivo de desmilitarizar o rival, além de evitar sua entrada em estruturas ocidentais como a Otan, a aliança militar liderada pelos EUA, e garantir a autonomia dos separatistas russófonos no leste ucraniano.

Pode-se argumentar que a Ucrânia esteja se militarizando mais rapidamente, apesar de a enxurrada de armas ocidentais parecer distante de deter os russos. O sucesso de Putin é maior, contudo, na inviabilização do Estado ucraniano.


A União Europeia pode até prometer uma vaga a Kiev, mas isso é ilusão: mesmo sem o conflito o país não reunia condições para ser aceito no bloco. Quanto a chegar à Otan, o caminho é ainda mais bloqueado por temores de ampliação da guerra.

Putin optou pelo cinismo. Agiu para derrubar o governo de Volodimir Zelenski numa tacada única, mas, ao fracassar militarmente por soberba tática, negou buscar isso. Descartou querer ganhos territoriais, apesar de ter anexado a Crimeia em 2014 e fomentado a guerra civil no Donbass, que incubou a tragédia ora em curso.

Agora, a máscara caiu. Em duas falas, o chanceler russo entregou o jogo. Segundo Serguei Lavrov, um dos decanos da diplomacia mundial, a Rússia não se contentará com o Donbass. Quer o sul ucraniano, a saber se o território que já ocupa ou toda a costa até o enclave que mantém na Moldova, e tem por meta livrar os ucranianos do “fardo desse regime absolutamente inaceitável”. Ou seja, destruir a soberania do país.

No campo de batalha, ganhos lentos, mas firmes, sugerem a consolidação da posição militar russa, mais sóbria agora. Reveses poderão fazer Putin buscar remendar as fantasias rasgadas, o que será inócuo tanto para adversários céticos como para aliados que já não se importam com o estado delas.

(Editorial. Folha de S.Paulo. São Paulo, 26 jul. 2022. Disponível em: . Adaptado)
Para responder à questão, considere a passagem do terceiro parágrafo:



•  Pode-se argumentar que a Ucrânia esteja se militarizando mais rapidamente, apesar de a enxurrada de armas ocidentais parecer distante de deter os russos.



No contexto, está empregada em sentido figurado a palavra:
  • A: argumentar.
  • B: militarizando.
  • C: rapidamente.
  • D: enxurrada.
  • E: deter.

Assinale a alternativa em que, na redação que completa o enunciado a seguir, o uso do sinal indicativo da crase está em conformidade com a norma-padrão da língua.

A oscilação da narrativa russa sobre a guerra…
  • A: repercute às decisões militares equivocadas.
  • B: evidencia à falta de estratégia militar do país.
  • C: aumenta à revelia dos resultados da campanha.
  • D: tende à ampliar-se conforme o conflito se estende.
  • E: se deve à mudanças ocorridas no campo de batalha.

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