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A correção gramatical e os sentidos do texto CB1A1AAA seriam preservados caso se isolasse por vírgulas
  • A: o trecho “avançar na elucidação desse fenômeno” (ℓ.25).
  • B: o trecho “que assumiu a discussão sobre direitos” (ℓ. 23 e 24).
  • C: a expressão “repetidas vezes” (ℓ.4).
  • D: a palavra “sustentada” (ℓ.16).

 



No texto CB1A1AAA, a palavra “sustentada” (linha 16) foi empregada com o sentido de
  • A: prudente, cautelosa
  • B: amparada, auxiliada.
  • C: sólida, duradoura.
  • D: financiada, custeada.



Sem prejuízo para a correção e os sentidos do texto CB1A1AAA, a expressão “e não” (linhas 28 e 29) poderia ser substituída por
  • A: não só.
  • B: e nem.
  • C: senão.
  • D: mas não.

Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:
  • A: Do século XIX até hoje, houveram muitas mudanças, as mulheres conquistaram o direito de votar, conheceram a pílula e passaram a concorrer, com os homens por postos de trabalho.
  • B: A vida das mulheres no Brasil Colônia diferenciavam-se das de hoje, haja vista que viviam exclusivamente sobre a tutela dos pais e, depois, passavam a ser propriedade de seus maridos.
  • C: Referência nos estudos acerca das mulheres no Brasil, Mary Del Priore registra histórias da vida privada brasileira em uma linguagem clara e acessível no livro Histórias e conversas de mulher.
  • D: Com a vinda da família real portuguesa, o processo de independência, o crescimento da economia cafeeira e a ampliação das cidades, as mulheres adiquiriam maior vizibilidade.
  • E: Durante muitos séculos, não se permitiam que as mulheres aprendessem à ler, elas deveriam se dedicar ao aprendizado de bordado e costura afim de se cuidarem das prendas domésticas.

 



De acordo com o primeiro parágrafo do texto CB1A1BBB, o pai do narrador assumiu o cargo de juiz substituto porque
  • A: era ambicioso e pertencia a uma família de senhores de engenho.
  • B: não tinha escrúpulos e porque sentia-se apto a julgar.
  • C: o chefe político local o considerava confiável.
  • D: possuía conhecimentos gerais acerca da justiça.

Durante o século XIX, as moças viviam reclusas sob o poder dos pais até o momento de passar, ainda adolescentes, às mãos do marido. Aos olhos dos estrangeiros, elas se interessavam prematuramente pelo sexo oposto: “antes de cumprir dez anos, uma menina conhece perfeitamente bem o valor dos homens e o que é o flerte”, diria a inglesa May Frances em 1890. Não havia liberdade para escolher de acordo com o coração, e os arranjos promovidos pela família prevaleciam: “Minha filha, este é o teu futuro esposo”, sublinhava o missionário norte-americano Daniel Kidder, que, em 1837, via os pais entregarem as filhas aos amigos. Por muito tempo, o casamento foi um “negócio”, não só porque envolvia duas pessoas, mas porque se tratava de um mecanismo presidido pelos pais.
(Adaptado de: DEL PRIORE, Mary. Histórias e conversas de mulher. São Paulo, Planeta, 2013, p. 44-45)
“antes de cumprir dez anos, uma menina conhece perfeitamente bem o valor dos homens e o que é o flerte”, diria a inglesa May Frances em 1890.

Essa passagem está corretamente reescrita com o emprego do discurso indireto em:
  • A: A inglesa May Frances em 1890 diria: − Antes de cumprir dez anos, uma menina conhecerá perfeitamente bem o valor dos homens e o que é o flerte.
  • B: A inglesa May Frances em 1890, diria que antes de cumprir dez anos, uma menina conheceu perfeitamente bem o valor dos homens e o que foi o flerte.
  • C: A inglesa May Frances, em 1890, diria que, antes de cumprir dez anos, uma menina conhecia perfeitamente bem o valor dos homens e o que era o flerte.
  • D: A inglesa May Frances, em 1890 diria: antes de cumprir dez anos uma menina conheceria perfeitamente bem o valor dos homens e o que seria o flerte.
  • E: A inglesa May Frances, em 1890, diria que antes de cumprir dez anos, uma menina conhece perfeitamente bem o valor dos homens e o que é o flerte.


Assinale a opção que apresenta uma proposta de reescrita que preserva o sentido original e a correção gramatical do seguinte período do texto CB1A1BBB: “Era necessário absolver amigos, condenar inimigos, sem o que a máquina eleitoral emperraria.” (linhas 9 e 10).
  • A: Sem aquilo que a máquina eleitoral emperraria, faziam-se necessários: absolver amigos e condenar inimigos.
  • B: Emperraria-se a máquina eleitoral sem amigos absolvidos, nem inimigos condenados.
  • C: Eram necessários, com o objetivo de não atrapalhar o andamento da máquina eleitoral, a absolvição de amigos e a condenação de inimigos.
  • D: Para que a máquina eleitoral se mantivesse em funcionamento, era preciso absolver amigos bem como condenar inimigos.

Durante o século XIX, as moças viviam reclusas sob o poder dos pais até o momento de passar, ainda adolescentes, às mãos do marido. Aos olhos dos estrangeiros, elas se interessavam prematuramente pelo sexo oposto: “antes de cumprir dez anos, uma menina conhece perfeitamente bem o valor dos homens e o que é o flerte”, diria a inglesa May Frances em 1890. Não havia liberdade para escolher de acordo com o coração, e os arranjos promovidos pela família prevaleciam: “Minha filha, este é o teu futuro esposo”, sublinhava o missionário norte-americano Daniel Kidder, que, em 1837, via os pais entregarem as filhas aos amigos. Por muito tempo, o casamento foi um “negócio”, não só porque envolvia duas pessoas, mas porque se tratava de um mecanismo presidido pelos pais.
(Adaptado de: DEL PRIORE, Mary. Histórias e conversas de mulher. São Paulo, Planeta, 2013, p. 44-45)
A autora descreve o casamento no século XIX como um “negócio”, chamando a atenção para
  • A: os arranjos matrimoniais que privilegiavam os pretendentes estrangeiros.
  • B: o modo como os estrangeiros davam preferência às moças mais novas.
  • C: o fato de as moças se casarem antes mesmo de ter interesse pelo sexo oposto.
  • D: os conflitos que ocorriam quando a mulher se casava sem ter afeto pelo marido.
  • E: a falta de autonomia das moças quanto à escolha de seus maridos.



Conforme o texto CB1A1BBB, os “magistrados de anel e carta” (linha 11)
  • A: demonstravam má vontade em atuar na comarca, provocando conflitos armados entre os bacharéis e os chefes políticos locais.
  • B: eram intransigentes e condicionavam sua atuação ao recebimento de favores e presentes, sem os quais se recusavam a interferir em rixas políticas.
  • C: acomodavam-se na função, fingindo não perceber negócios ilícitos e assinando despachos indevidamente.
  • D: tentavam se adaptar ao jogo político local, mas, por vezes, contrariavam os poderes estabelecidos.

É um pássaro? É um avião? Não, é uma borboleta
Há 30 anos, Brasília se tornava Patrimônio Cultural da Humanidade. Primeira (e ainda única) cidade moderna com tal honraria, a capital do país foi inscrita na lista de Patrimônio da Unesco em 7 de dezembro de 1987.
O Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco reconheceu a capital obra-prima do gênio criativo humano e exemplo eminente de conjunto arquitetural que representava período significativo da história. Para o comitê, Brasília era um marco do movimento moderno. Mas, para ganhar o título de patrimônio mundial, precisava de leis para protegê-la de alterações e deturpações fatais. A cidade construída em 1.296 dias, a partir de 1956, não contava com essa cobertura. Não havia nada que a livrava dos males da especulação imobiliária e de outras ameaças.
Ao tomar conhecimento desse entrave, o então governador de Brasília, José Aparecido de Oliveira, publicou o decreto, em outubro de 1987, regulamentando a Lei no 3.751, de 13 de abril de 1960, de preservação da concepção urbanística de Brasília. Em síntese, a lei manda respeitar as quatro escalas que definem os traços essenciais da capital, ou seja, as quatro dimensões dos quatro modos de viver na cidade.
Criadas por Lucio Costa para organizar o sítio urbano que havia apresentado no concurso público aberto pelo Governo Federal para escolher o projeto da nova capital brasileira, as escalas são definidas como monumental (a do poder), residencial (das superquadras), gregária (dos setores de serviços e diversão) e bucólica (das áreas verdes entremeadas nas demais, incluindo a vegetação nativa). Com elas, o urbanista deixou claras as funções de cada espaço da cidade, definindo os setores de trabalho, moradia, serviços e lazer, em harmonia com a natureza.
Era justamente esse conceito o grande trunfo de Brasília, que trazia um desenho único de cidade. Diferentemente do que muitos pensam, seria tombado o projeto urbanístico de Lucio Costa e não os prédios modernistas de Oscar Niemeyer. Esses viriam a ser protegidos por meio de outras leis. Mas as obras de Niemeyer contribuíram para a conquista do título da Unesco. Os representantes da organização ressaltaram que cada elemento − da arquitetura das áreas residenciais e administrativas à simetria dos edifícios − dos traços de Niemeyer estavam em harmonia com o desenho geral da cidade. Assim como o plano de Lucio, a Unesco considerou os prédios inovadores e criativos.
Para muitos, o Plano Piloto lembra um avião. Mas Lucio Costa o comparava a uma borboleta. O arquiteto Leon Pressouyre, o relator da candidatura de Brasília ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco, viu “um pássaro gigante voando em direção ao sudeste”. O certo é que o tombamento protegeu uma ideia de liberdade.
(Adaptado de: ALVES, Renato. http://blogs.correiobraziliense.com.br)
Observe as seguintes passagens do texto:
I. Para o comitê, Brasília era um marco do movimento moderno. (2º parágrafo)
II. Mas, para ganhar o título de patrimônio mundial, precisava de leis... (2º parágrafo)
III. Criadas por Lucio Costa para organizar o sítio urbano... (4º parágrafo)
IV. Para muitos, o Plano Piloto lembra um avião. (6º parágrafo)
Considerando-se o contexto, o vocábulo para exprime ideia de finalidade em
  • A: I e III, apenas.
  • B: I, II e IV, apenas.
  • C: III e IV, apenas.
  • D: II e III, apenas.
  • E: I, II, III e IV.

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